Filme “O Auto da Boa Mentira” vai virar série com novo título
A Globo vai transformar o filme “O Auto da Boa Mentira” (2021) numa série. O detalhe é que, mesmo usando cenas exibidas no cinema, a emissora vai dar outro título para a produção. De acordo com a coluna de Patricia Kogut no jornal O Globo, a adaptação será chamada de “Histórias Quase Verdadeiras” na televisão. Apesar da mudança, a série vai exibir a maioria das cenas do filme do diretor José Eduardo Belmonte em seus capítulos. O lançamento original era uma antologia de “causos” do escritor Ariano Suassuna (“O Auto da Compadecida”) e a série vai aproveitar três dos quatro causos exibidos nos cinemas, trocando um deles por uma história inédita, estrelada por Giulia Gam, Cristina Mutarelli e Zezé Polessa. A estreia está marcada para o dia 2 de janeiro, após “Travessia”, com exibição completa ao longo da semana – na segunda, terça, quinta e sexta-feira. A série de quatro capítulos é uma produção da Cine Group com coprodução da Globo Filmes.
Zezé Polessa e Miguel Falabella pegam covid-19 em teatro
Os atores Zezé Polessa e Miguel Falabella pegaram covid-19 ao participarem da peça “A Mentira”, durante o Festival Cortinas Abertas, no último dia 13, em São Paulo. Polessa contou que estava recolhida desde março, mas voltou à atividade justamente para a peça. Ela sentiu os primeiros sintomas pouco tempo depois das apresentações e atualmente faz quarentena em sua casa, no Rio. A atriz gravou um vídeo em seu Instagram, reproduzindo o apelo de uma médica do Hospital das Clínicas, que chama atenção para o fato de os hospitais terem voltado a lotar em São Paulo. Ela reforça o pedido para que as pessoas usem máscaras, mantenham distanciamento e evitem aglomerações, saindo o menos possível. Curiosamente, Zezé não fez menção ao fato de que contraiu o coronavírus. Já Falabella abordou o teste positivo em vídeo também publicado no Instagram. Ele disse que se recupera bem, no apartamento que mantem em São Paulo, e se descreveu “assintomático”. “Tive um leve mal-estar”, relatou. “Estou bem, em quarentena e esperando essa onda passar, ansioso pelo retorno da vida [normal] como todos”. A equipe da peça, bastante compacta, usou máscaras enquanto se preparava e fez testes rápidos antes das apresentações, comprovando que não estavam contaminados na ocasião. Ninguém viajou no mesmo avião, o que, segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, levou à conclusão de que contraíram o vírus no Teatro Santander, que tem capacidade para 800 pessoas e tinha metade disso na plateia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Zeze Polessa (@zezepolessa)
O Amor no Divã: Trailer de novo besteirol volta a mostrar ricos em crise afetiva
Se não matar o cinema brasileiro, a overdose de besteiróis em produção pode deixar alguns produtores ricos. É a aposta do Tortuga Studios com “O Amor no Divã”. Embora não seja continuação de “Divã” (2009) e “Divã a 2” (2015), o terceiro “Divã” tenta fisgar o público pelas semelhanças, ao retratar brancos bem-sucedidos, que aparecem dirigindo carros de luxo, frequentando Academia e morando em casas amplas, enquanto atravessam a dura crise que é ter dinheiro para tratar de seus problemas afetivos com psicanalista. Como se vê, a cara do Brasil neste momento de recessão aguda. O filme tem direção do ator Alexandre Reinecke (novela “As Pupilas do Senhor Reitor”), que passou pelo teatro antes de fazer esta estreia no cinema. Mas o formato lembra uma sitcom, girando em torno de uma psicóloga (Zezé Polessa) especializada em terapias de casal, que trata de um casal em crise e até de seu marido, que costumava ser galã romântico e agora lida com a impotência (o tempo passa, Daniel Dantas). Já o casal é formado por Paulo Vilhena (ex-adolescente a caminho da calvice) e Fernanda Paes Leme, que curiosamente fez “Divã a 2”. Franquia! A estreia será no dia 8 de dezembro.


