Army of the Dead: Pôsteres destacam personagens do filme de zumbis de Zack Snyder
A Netflix divulgou uma coleção de pôsteres de “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”, que destaca os personagens do filme que traz o diretor de Zack Snyder (de “Liga da Justiça”) de volta ao subgênero dos zumbis. Nunca é demais lembrar que Snyder foi um dos primeiros cineastas a filmar mortos-vivos velocistas em “Madrugada dos Mortos” (2004), remake do clássico “Despertar dos Mortos” (1978), que apesar de bem feitinho desagradou o diretor do filme original, o mestre George A. Romero, por alterar as características de seus famosos canibais lentos. Em “Army of the Dead”, um grupo de mercenários se reúne para realizar o maior assalto já tentado em Las Vegas. O detalhe é que, para chegar nos milhões, eles precisarão invadir uma zona de quarentena e se arriscar em meio a um surto de zumbis – a epidemia estaria supostamente restrita a Vegas. O elenco inclui Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Omari Hardwick (“Power”), Hiroyuki Sanada (“Mortal Kombat”), Raul Castillo (“Atypical”), Nora Arnezeder (“Zoo”), Matthias Schweighöfer (“Viagem Sem Volta”), Ella Purnell (“Sweetbitter”), Garrett Dillahunt (“Fear the Walking Dead”), Ana de la Reguera (“Goliath”), Theo Rossi (“Luke Cage”), a dublê Samantha Win (“Mulher-Maravilha”) e Tig Notaro (“Star Trek: Discovery”) – que substituiu Chris D’Elia (“Undateable”) em refilmagens, após o ator sofrer acusações de abuso sexual. A estreia está marcada para 21 de maio.
HBO Max chega a 44,2 milhões de assinantes antes de estrear no Brasil
A WarnerMedia revelou os números do desempenho do seu serviço de streaming no primeiro trimestre do ano. Entre janeiro e março, a HBO Max ganhou cerca de 2,7 milhões de novos assinantes, em grande parte devido ao impulso dos lançamentos da “Liga da Justiça de Zack Snyder” e de “Godzilla vs. Kong”. O crescimento é significativo porque, no mesmo período, a Netflix só conseguiu acrescentar mais 450 mil novos assinantes. A diferença é que a Netflix tem 207,6 milhões de assinantes globais, enquanto a HBO Max chegou agora a 44,2 milhões de assinantes, com base nos números medidos no final de março. Mas, por outro lado, a plataforma da Warner ainda não está presente em muitos países. O lançamento no Brasil, por exemplo, está marcado apenas para junho. Outro dado relevante foi o retorno financeiro da prioridade dada pela empresa ao streaming. O relatório preparado pela WarnerMedia para o mercado revelou que sua receita do primeiro trimestre cresceu 9,8% em relação ao ano passado, chegando a US$ 8,5 bilhões. As assinaturas da HBO Max foram consideradas forças motrizes na geração desse dinheiro, demonstrando que a empresa fez uma escolha inteligente com sua estratégia para 2021, ao decidir disponibilizar simultaneamente filmes no cinema e no streaming. Vale mencionar que os executivos da WarnerMedia acreditam que o sucesso da HBO Max se deve justamente a esta estratégia de lançamento, e em especial a “Godzilla vs. Kong”, minimizando os créditos da “Liga da Justiça de Zack Snyder” nessa estratégia.
Army of the Dead: Zumbis mutantes de Zack Snyder ganham trailer legendado
A Netflix divulgou novos pôsteres e o aguardado trailer legendado de “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”, filme de zumbis de Zack Snyder. A prévia revela que a volta do diretor de “Liga da Justiça” ao subgênero dos zumbis é mais “Resident Evil” que “The Walking Dead”. Isto porque os mortos-vivos parecem mutantes, demonstrando inteligência e supervelocidade. Além disso, não há como minimizar a presença de um tigre zumbificado. “Estão pegando pesado” é a reação do personagem de Garrett Dillahunt, ator com experiência com as criaturas, tendo estrelado “Fear the Walking Dead”. Nunca é demais lembrar que Snyder foi um dos primeiros cineastas a filmar mortos-vivos velocistas em “Madrugada dos Mortos” (2004), remake do clássico “Despertar dos Mortos” (1978), que apesar de bem feitinho desagradou o diretor do filme original, o mestre George A. Romero, por alterar as características de seus famosos canibais lentos. Em “Army of the Dead”, um grupo de mercenários se reúne para realizar o maior assalto já tentado em Las Vegas. O detalhe é que, para chegar nos milhões, eles precisarão invadir uma zona de quarentena e se arriscar em meio a um surto de zumbis – a epidemia estaria supostamente restrita a Vegas. O elenco inclui Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Omari Hardwick (“Power”), Hiroyuki Sanada (“Mortal Kombat”), Raul Castillo (“Atypical”), Nora Arnezeder (“Zoo”), Matthias Schweighöfer (“Viagem Sem Volta”), Ella Purnell (“Sweetbitter”), Garrett Dillahunt (“Fear the Walking Dead”), Ana de la Reguera (“Goliath”), Theo Rossi (“Luke Cage”), a dublê Samantha Win (“Mulher-Maravilha”) e Tig Notaro (“Star Trek: Discovery”) – que substituiu Chris D’Elia (“Undateable”) em refilmagens, após o ator sofrer acusações de abuso sexual. A estreia está marcada para 21 de maio.
Army of the Dead: Filme de zumbis de Zack Snyder ganha pôsteres
A Netflix divulgou dois pôsteres de “Army of the Dead”, filme de zumbis de Zack Snyder, que ganhou um subtítulo em português. O filme vai se chamar “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” por aqui. Os cartazes incorporam referências ao título mais longo por meio de um grafismo neon e a presença de elementos de cassinos, como cartas de baralho, num cofre que zumbis tentam invadir, e o detalhe de um caça-níquel gigante, que serve de base para os protagonistas exibirem seu arsenal. Na trama, um grupo de mercenários se reúne para realizar o maior assalto já tentado em Las Vegas. O detalhe é que, para chegar nos milhões, eles precisarão invadir uma zona de quarentena e se arriscar em meio a um surto de zumbis. O elenco inclui Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Omari Hardwick (“Power”), Hiroyuki Sanada (“Mortal Kombat”), Raul Castillo (“Atypical”), Nora Arnezeder (“Zoo”), Matthias Schweighöfer (“Viagem Sem Volta”), Ella Purnell (“Sweetbitter”), Garrett Dillahunt (“Fear the Walking Dead”), Ana de la Reguera (“Goliath”), Theo Rossi (“Luke Cage”), a dublê Samantha Win (“Mulher-Maravilha”) e Tig Notaro (“Star Trek: Discovery”) – que substituiu Chris D’Elia (“Undateable”) em refilmagens, após o ator sofrer acusações de abuso sexual. O filme que marca a volta do diretor de “Liga da Justiça de Zack Snyder” aos zumbis – ele começou sua carreira com “Madrugada dos Mortos”, em 2004 – tem estreia marcada para 21 de maio.
Zack Snyder revela cena estendida do Coringa em “Liga da Justiça”
O diretor Zack Snyder divulgou em suas redes sociais uma versão estendida da cena do Coringa, que serve de epílogo para sua versão de “Liga da Justiça”. Em preto e branco, a cena traz o diálogo travado entre Batman (Ben Affleck) e o Coringa (Jared Leto) sobre as mortes do Robin e da Arlequina e inclui o momento em que Palhaço do Crime diz que “vivemos em uma sociedade”, frase de um famoso meme da internet. Lançada digitalmente em 18 de março, “Liga da Justiça de Zack Snyder”, também conhecido como o “Snyder Cut” de “Liga da Justiça”, só ficará disponível nas plataformas de locação digital até a próxima quarta (7/3). O filme pode ser alugada na Apple TV, Claro, Google Play, Looke, Microsoft Store, NOW, Playstation, Sky Play, Vivo Play, WatchBr, YouTube Filmes, etc. por R$ 49,90. O lançamento foi uma reivindicação dos fãs, que pediram pela versão original do longa desde a estreia da versão refilmada e reeditada por Joss Whedon. A nova versão conta com quatro horas de duração. We live in a society… where you can watch #ZackSnydersJusticeLeague on @HBOMax. https://t.co/8l3CwvynZq #SnyderCut #UsUnited #AFSP #weliveinasociety pic.twitter.com/V8pmWFnVIf — Zack Snyder (@ZackSnyder) April 2, 2021
Fãs de “Liga da Justiça” atacam “Godzilla vs. Kong” na internet
O fandom negativo e abusivo voltou a se manifestar nos últimos dias com o lançamento de uma campanha de fãs de “Liga da Justiça” contra “Godzilla vs. Kong” na internet. A superprodução dos monstros gigantes, que estourou as bilheterias internacionais neste fim de semana, só estreia nos EUA na quarta-feira (31/3), mas já está recebendo várias avaliações negativas de fãs americanos do filme de Zack Snyder em fórums e plataformas de cinema abertas à participação do público. O IMDb, por exemplo, foi inundado por resenhas que não falam do filme, apenas lhe dão nota 1 (a mais baixa) e justificavam a classificação com menções à “Liga da Justiça”. “Eu nunca mais vou apoiar filmes da Warner até que eles restaurem o SnyderVerse”, diz uma crítica. “Nos dê o que queremos! Warner ouça seu público de uma vez e veja a satisfação em relação ao lucro”, reclama outro fã. “Por favor, Zack Snyder é um dos melhores diretores de todos os tempos … Zack SnyderCut é uma obra-prima”, exclamou um terceiro, sem mencionar o filme que estava resenhando. O detalhe é que o MonsterVerse, do qual “Godzilla vs. Kong” faz parte, também tem muitos fãs, que estão contra-atacando com diversas notas 10 (a máxima) no mesmo IMDb, o que está causando grande oscilação na avaliação do filme. A campanha de negativação de “Godzilla vs. Kong” vem acompanhada pela hashtag #RestoreTheSnyderVerse nas redes sociais. E também inclui a invasão de inúmeras páginas de propriedades da Warner, como “Vila Sésamo” e HBO, com o assunto “SnyderVerse”. Ironicamente, a ação negativa só acontece porque a Warner atendeu a uma campanha anterior dos fãs e lançou o “SnyderCut”, que oficialmente ganhou o título de “Liga da Justiça de Zack Snyder”. O filme de quatro horas, atualmente disponível nas plataformas de locação digital, veio à luz após um esforço coletivo que durou anos, desde o lançamento da versão cinematográfica de “Liga da Justiça” em 2017, com refilmagens e reedição de Joss Whedon com aval do estúdio. A “Liga da Justiça” cinematográfica foi execrada pelos fãs da visão sombria do diretor original, Zack Snyder, que não descansaram, incentivados por revelações do próprio cineasta sobre cenas cortadas, até que a Warner percebesse que poderia lucrar com essa dedicação fervorosa, lançando o “SnyderCut”. O problema é que “Liga da Justiça de Zack Snyder” não conclui sua história, que deveria ser continuada em novo filme – ou filmes. E como os presidentes da DC Films e da Warner declararam com todas as letras que a ressurreição da visão de Snyder se resumia à edição do diretor, os fãs ficaram inconformados, exigindo a continuação que o filme sugere e a Warner diz que não vai entregar. Ilustrando um velho ditado popular, a Warner deu a mão e agora os fãs querem o braço inteiro.
Warner não fará “Liga da Justiça 2” nem versão do diretor de “Esquadrão Suicida”
A CEO da WarnerMedia Studios, Ann Sarnoff, deu uma entrevista à revista Variety nesta segunda (22/3) sobre o futuro da DC Comics nas telas após o lançamento de “Liga da Justiça de Zack Snyder”. E, para enterrar a esperança dos fãs, ela confirmou que não há planos para continuar a história do filme de Snyder. “Queríamos dar a Zack a oportunidade de completar sua visão em um filme de quatro horas, o que seria impossível de fazer nos cinemas. Felizmente, temos a HBO Max para permitir que os fãs vejam todas as quatro horas da visão de Zack”, ela explicou. “Estamos muito felizes por ele ter conseguido trazer sua versão da ‘Liga da Justiça’ à vida, porque isso não estava nos planos até cerca de um ano atrás”, continuou. “Com isso, vem a conclusão de sua trilogia. Estamos muito felizes por termos feito isso, mas também estamos muito animados com os planos que temos para todos os personagens DC que estão sendo desenvolvidos agora”. Em linguagem corporativa, cheia de rodeios para evitar compromissos, isso significa que o “SnyderCut” foi uma experiência única, que não dará frutos, pois corresponde a um passado já ultrapassado pela nova visão da empresa sobre como abordar as adaptações da DC. Na época de “Liga da Justiça”, todas as adaptações dos quadrinhos estavam sendo guiadas por uma única visão, com supervisão de Zack Snyder. Agora, há uma multiplicidade de visões, com muitas abordagens diferentes e individuais, que não compartilham necessariamente o mesmo universo, mas se expandem para além dos cinemas, em spin-offs para a HBO Max. Esta abordagem significa que também não há planos para um “AyerCut” do “Esquadrão Suicida”, apesar da campanha do diretor para que isso acontecesse. “Não iremos desenvolver a versão de David Ayer de ‘Esquadrão Suicida’”, disse Sarnoff, desta vez de forma categórica. Questionada se isso significa que o estúdio não voltará a ouvir os fãs, como fez em relação ao lançamento do “SnyderCut”, ela ensaiou outra resposta corporativa, mas acabou deixando clara a visão da WarnerMedia para o futuro dos filmes e séries da DC. “Sempre ouviremos nossos fãs, mas estamos a serviço de uma base muito ampla de fãs e devemos a eles uma estratégia integrada e holística. Nós somos os pastores dessas franquias e, esperançosamente, quando os fãs virem o que temos planejado, eles saberão que a DC está em boas mãos em muitas plataformas diferentes, com muitos criadores diferentes”. “Queremos diversificar e permitir que os criadores interpretem partes do universo DC de maneiras únicas e especiais. Ta-Nehisi trabalhando em ‘Superman’ é incrivelmente empolgante, mal posso esperar para ver o que ele fará, e Andy Muschietti em ‘The Flash’ ou Patty Jenkins [com ‘Mulher-Maravilha]. Matt Reeves acabou de filmar ‘Batman’ em meio à pandemia de covid-19. Estamos muito empolgados para terminar esse filme e ver a reação das pessoas, porque a visão de Matt sobre o Batman é diferente das outras. Mesmo personagens familiares têm muitas possibilidades”, apontou. “Uma das razões pelas quais estou entusiasmada com a nossa estratégia daqui para frente é que ela é multidimensional. Não estamos apenas servindo à mesma base de fãs com a mesma visão criativa, estamos tentando expandi-la. Nem todo fã tem que amar cada parte do que estamos fazendo, mas estamos lançando mais tentáculos para poder alcançar pessoas com histórias diferentes em plataformas diferentes, para que não haja cansaço. Não é apenas manter a cadência. Vamos misturar as coisas. Teremos uma lista de filmes da DC, mas será mais rica e multidimensional, com uma gama mais ampla de personagens. Isso ajudará a reduzir o cansaço, porque você verá uma história inteira sobre o Flash e depois sequências como “Aquaman 2”, ou novas versões do Superman, ou “Shazam” que apela um público mais familiar. Haveria cansaço se fôssemos por um caminho mais singular, mas porque estamos nos diversificando, teremos muito mais potencial para aumentar nosso alcance em várias demos e vários tipos de fãs”, concluiu.
Liga da Justiça de Zack Snyder bate recorde de locação digital no Brasil
A estreia do filme “Liga da Justiça de Zack Snyder” chegou às plataformas digitais na última quinta-feira (18/3) e já se tornou um dos maiores sucessos de vendas na plataforma NOW, streaming da Claro. Segundo a empresa, “Liga da Justiça de Zack Snyder” teve uma performance 140% maior do que o último filme de sucesso da plataforma, “Mulher Maravilha 1984”. O longa, que tem 4 horas de duração, foi disponibilizado na sessão de “Super Lançamentos” da NOW, com valor de locação de R﹩49,90, acima da média de um ingresso inteiro de cinema. O título também está disponível como vídeo premium sob demanda (PVOD) para locação digital nas lojas online Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Sky Play, Vivo Play e outras. Um detalhe é que a nova versão de “Liga da Justiça” ficará disponível online no Brasil apenas por três semanas. Depois disso, ele sairá de todas as plataformas de streaming para voltar apenas no final do ano como um lançamento convencional (em vez de “super lançamento”) a preço de mercado (que é bem menor). O filme apresenta cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e edição de Joss Whedon em 2017. Para poder realizá-lo, Zack Snyder aceitou trabalhar de graça, num acordo com a WarnerMedia para recuperar o controle sobre a obra e conseguir o orçamento que precisava para finalizar efeitos visuais e realizar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte das cenas, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva de tudo o que estava pronto. Mas o resultado dessa intervenção foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas (40% no Rotten Tomatoes). Além disso, as refilmagens foram tumultuadas e geraram acusações de abusos que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que chamou atenção dos executivos do conglomerado, os fãs finalmente tem acesso ao que pediram, podendo comprovar aquilo que acreditavam ou se confrontar com nova frustração diante da edição alternativa de “Liga da Justiça”. Por enquanto, a curiosidade – e as críticas mais positivas – tem demonstrado que a decisão da WarnerMedia de bancar o projeto não foi a loucura que muitos acreditavam. Dependendo do tamanho de seu sucesso, “Liga da Justiça de Zack Snyder” pode influenciar novos lançamentos similares do estúdio – e David Ayer já está em campanha pelo “AyerCut” de “Esquadrão Suicida”.
Filmes online: Destaque da semana, Liga da Justiça renasce nas plataformas digitais
A edição de 4 horas de “Liga da Justiça”, que restaura a versão do filme feita pelo diretor Zack Snyder, é o grande destaque da semana, presente em todas as plataformas de locação digital no Brasil. O filme apresenta cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e edição de Joss Whedon em 2017. E para poder realizá-lo, Snyder aceitou trabalhar de graça, num acordo com a WarnerMedia para recuperar o controle sobre a obra e conseguir o orçamento que precisava para finalizar efeitos visuais e filmar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte do filme, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva de tudo o que estava pronto. Mas o resultado dessa intervenção foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas (40% no Rotten Tomatoes). Além disso, as refilmagens foram tumultuadas e geraram acusações de abusos que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que chamou atenção dos executivos do conglomerado, os fãs finalmente terão acesso ao que pediram, podendo comprovar aquilo que acreditavam ou se confrontar com nova frustração diante da edição alternativa de “Liga da Justiça”. Por um lado, o trabalho do diretor é melhor que o lançamento de 2017, com mais desenvolvimento de personagens, senso dramático e escala épica. Mas também é arrastado, repetitivo com excesso de cenas desconectadas (que parecem bônus de DVD) e o que é pior: termina com gancho para uma continuação que nunca será produzida. Mesmo com as atenções voltadas para este lançamento, que faz justiça ao termo longa-metragem, há várias outras opções excelentes para programar o fim de semana, incluindo um filme com os intérpretes dos pais de Superman: “Deixe-Me Partir”, um híbrido de western urbano e filme de vingança com Kevin Costner e Diane Lane, que atingiu 83% de aprovação no Rotten Tomatoes – mais que os 75% da nova “Liga da Justiça”. Entre as atrações não faladas em inglês, os destaques incluem a impactante distopia mexicana “Nuovo Orden”, de Michel Franco (“Depois de Lucia”), premiada no Festival de Veneza, e o drama adolescente canadense “A Colony”, da estreante em longas de ficção Geneviève Dulude-De Celles, que venceu a mostra Generation do Festival de Berlim. Confira abaixo a relação completa e os trailers dos 10 melhores filmes para ver em streaming e VOD neste fim de semana. Liga da Justiça de Zack Snyder | EUA | 2021 (Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Deixe-o Partir | EUA | 2021 (Apple TV, Vivo Play) The Banker | EUA | 2021 (Apple TV+) Nuovo Orden | México | 2020 (Apple TV, Vivo Play) A Colony | Canadá | 2018 (MUBI) Valan – Vale dos Anjos | Hungria | 2019 (Apple TV, Looke, Now, Vivo Play) Target Number One | Canadá | 2020 (Apple TV, Vivo Play) Casamento Australiano | Austrália | 2019 (Apple TV, Now, Vivo Play) O Jardim Secreto | Reino Unido | 2020 (Apple TV, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Cabras da Peste | Brasil | 2021 (Netflix)
Crítica internacional se divide sobre a nova Liga da Justiça
A crítica internacional já viu a versão de Zack Snyder da “Liga da Justiça” e, embora as opiniões sejam muito diferentes entre si, o longa, que chega em VOD no Brasil nesta quinta-feira (18/3), atingiu 75% de aprovação no Rotten Tomatoes. Trata-se de uma grande evolução em relação à versão de Joss Whedon. O filme exibido em 2017 teve apenas 40% de aprovação. Longe de revelar uma obra-prima, muitos críticos afirmaram que a trama continua rasa, cansativa pela longa duração e dispersiva pela inclusão de cada take filmado. Pior: nem mesmo as quatro horas de duração mudam a impressão de que “Liga da Justiça” não passa de preparação para uma sequência que nunca vai existir. O arco do Ciborgue, interpretado pelo ator Ray Fisher, foi o mais elogiado. Segundo Joshua Rivera, do Polygon, o personagem “às vezes, até parece o protagonista”. A performance do ator também foi aclamada. Um contraste com a versão de Whedon, que diminuiu consideravelmente o papel do Ciborgue no cinema. Após a estreia, Fisher denunciou Whedon por abusos nos bastidores da produção. A inclusão de inúmeras cenas paralelas, que servem basicamente apenas como easter eggs, teria deixado o filme com problemas de ritmo, coerência e causado até repetições, como dois acidentes de carros parecidos, além de reprisar desnecessariamente elementos de “O Homem de Aço”. Em compensação, o tom foi considerado consistente e uma grande evolução em relação ao desastre cinematográfico. Também não faltou reconhecimento à sacada de apresentar os super-heróis como deuses. Tom Jorgensen, do IGN, considerou que “ainda que nem todas as adições sejam totalmente necessárias e que alguns novos efeitos visuais se destacam por sua falta de polimento, é difícil exagerar o quanto esta versão de Liga da Justiça é mais agradável” em comparação à que foi para os cinemas em 2017. Já crítico da Entertainment Weekly, Darren Franlch, preferiu concluiu que “esta versão não é pior do que a anterior, mas certamente é mais longa.” A longa duração também foi abordada por Matt Singer, do Screen Crush: “O filme parece incluir cada pedacinho de cena gravado por Snyder, não importa o quão supérflua seja para a história. Isso vai deliciar os fãs mais hardcore de Snyder. Mas não sei como os espectadores mais casuais vão reagir a uma versão mais longa e mais sombria de um filme que eles já viram e não gostaram”. Matt Zoller, do RogerEbert.com, concordou que o filme “é um pouco exagerado” até para o padrão dos fãs de quadrinhos. E que ele “deve tanto a shows de rock, videogames e instalações multimídia quanto deve ao cinema narrativo comercial”. Alonso Duralde, do The Wrap, concluiu que isso representa “o estilo particular de Snyder de contar histórias. Seu design de som, edição e sensibilidade visual impregnam todo o filme.” “O filme é tanto uma ‘versão dos fãs’ quanto é uma ‘versão do diretor’, com toda a indulgência que essa noção presume”, acrescentou Rodrigo Perez, do site The Playlist. Salientando que “‘Liga da Justiça’ de Snyder é consistente em seu tom, enquanto o de Whedon não era”, Mae Abdulbaki, do Screen Rant considerou que “o filme se esforça para contar uma história coesa, e o esforço funciona.” “O filme de Snyder pode ser exaustivo, mas é cativante”, acredita Peter Bradshaw, do The Guardian Os críticos também se dividiram entre elogios à nova trilha sonora, que foi completamente trocada, e reclamações sobre a resolução 4:3. Pensada para as telas de formato IMAX, o formato quadrado acabou impactando a exibição em telas widescreen e evocando um vídeo do Instagram. Veja o trailer final da produção abaixo.
Liga da Justiça ganha trailer final com aparição de um Lanterna Verde
A HBO Max divulgou um novo trailer do relançamento de “Liga da Justiça”, que investe no clima épico e empilha participações de heróis e vilões. Desta vez, a maior novidade é a aparição de um Lanterna Verde. Mas não é um integrante terrestre da Tropa, como os fãs gostariam de ver. A prévia também reforça a importância de Darkseid na nova versão. Ausente no filme exibido nos cinemas em 2017, o supervilão se apresenta como a principal ameaça na edição do diretor Zack Snyder. Intitulada em inglês “Zack Snyder’s Justice League”, o filme retorna com quatro horas de duração, incluindo cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e com edição de Joss Whedon em 2017. Snyder teria aceitado refazer o filme de graça para recuperar o controle sobre a obra e conseguir maior orçamento para efeitos visuais, bem como autorização para filmar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte do filme, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva do trabalho desenvolvido até então. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que chamou atenção dos executivos da WarnerMedia, os fãs finalmente terão acesso ao que pediram, podendo comprovar que se trata de uma obra-prima quase perdida… ou apenas outro filme de Zack Snyder. O dia da verdade está cada vez mais próximo: “Zack Snyder’s Justice League” estreia na quinta (18/3), com lançamento em diversas plataformas de VOD no Brasil.
Deborah Snyder revela ter encaminhado denúncia contra Joss Whedon para a Warner
Em entrevista para o site Insider, Deborah Snyder, esposa do diretor Zack Snyder e produtora de “Liga da Justiça”, revelou ter relatado um incidente com Joss Whedon para a Warner em 2017, pouco antes do lançamento do filme nos cinemas. Snyder disse que o incidente não foi com ela, mas que foi procurada pela pessoa envolvida. “Houve um incidente que eu fiquei sabendo, e eu reportei para o estúdio pouco antes de o filme ser lançado. Eu fui até meus superiores depois que alguém me procurou, para falar sobre Joss. Acho que tudo foi resolvido de uma forma que deixou a pessoa satisfeita, e isso é realmente tudo o que posso dizer”. Ela não se aprofundou na denúncia, mas, segundo o site, a WarnerMedia confirmou ter recebido o relato de Snyder na época. A empresa não deu maiores informações. Deborah Snyder não produziu as refilmagens promovidas pelo diretor Joss Whedon, que geraram diversas denúncias sobre mau-comportamento no set de “Liga da Justiça”. Inicialmente feitas pelo ator Ray Fisher, o Ciborgue, as denúncias inspiraram atrizes da série clássica “Buffy – A Caça-Vampiros”, criada por Whedon, a se juntarem às acusações, revelando o lado negativo da atração.








