Conheça os fatos, feitos e recordes que marcam o Oscar 2024
Premiados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos podem entrar para a História do Cinema
Academia convida 819 novos membros para votar no Oscar, incluindo seis brasileiros
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA divulgou nesta terça-feira (30/6) uma lista com 819 novos membros que integrarão a entidade, responsável pela premiação do Oscar. Dando sequência a seu empenho de aumentar a diversidade, a lista tem integrantes de 68 nacionalidades, inclusive do Brasil. Os novos representantes nacionais são Mariana Oliva e Tiago Pavan, produtores do documentário “Democracia em Vertigem”, que foi indicado ao Oscar 2020. A diretora do filme, Petra Costa, já faz parte da Academia desde 2018. Outros representantes do cinema brasileiro que ganham direito a voto são o animador Otto Guerra (“A Cidade dos Piratas”), a montadora Cristina Amaral (“Um Filme de Verão”) e os documentaristas Julia Bacha (“Naila and the Uprising” e “Budrus”) e Vincent Carelli (“Martírio” e “Corumbiara”). Entre os 819 novos votantes, 49% vem do exterior dos EUA, 45% são mulheres e 36% não são brancos – ou, na definição da Academia, pertencem a “comunidades étnicas que eram pouco representadas”. Destaque da lista, toda a equipe principal do filme sul-coreano “Parasita”, grande vencedor do Oscar 2020, do elenco à produção, foi convidada para integrar a Academia. Além deles, a mexicana Yalitza Aparicio, que protagonizou “Roma”, a chinesa Zhao Tao (“Amor até as Cinzas”), o chinês Tzi Ma e suas colegas americanas Awkwafina e a diretora Lulu Wang, que brilharam juntos no filme “A Despedida” (The Farewell), a atriz de origem nigeriana Cynthia Erivo (“Harriet”), o sudanês Alexander Siddig (“Submersão”), a cubana Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Eva Longoria (“Dora e a Cidade Perdida”), James Saito (“Meu Eterno Talvez”), Constance Wu (“As Golpistas), John David Washington (“Infiltrado na Klan”), Brian Tyree Henry (“Brinquedo Assassino”), Rob Morgan (“Luta por Justiça”), Niecy Nash (“Pequena Grande Vida”), Teyonah Parris (“Se a Rua Beale Falasse”), Lakeith Stanfield (“Entre Facas e Segredos”), Zendaya (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) e Zazie Beetz (“Coringa”) são alguns dos atores representantes de minorias que passarão a eleger os melhores do cinema. Na relação de atores brancos, destacam-se a estrela e diretora Olivia Wilde (“Fora de Série”), Mackenzie Davis (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), Natasha Lyonne (“American Pie”), o australiano Ben Mendelsohn (“Capitã Marvel”), o inglês George MacKay (“1917”), a inglesa Florence Pugh (“Pequenas Mulheres”), a francesa Adèle Haenel (“Retrato de uma Jovem em Chamas”) e o alemão Udo Kier, visto mais recentemente no filme brasileiro “Bacurau”. Já a eclética listagem de diretores abrange nomes do novo terror, como Ari Aster (“Midsommar”) e Robert Eggers (“O Farol”), novatos franceses, como Ladj Ly (“Os Miseráveis”) e Mati Diop (“Atlantique”), e veteranos ingleses, como Terence Davies (“Vozes Distantes”) e Wash Westmoreland (“Colette”).
Estrela de Roma indicada ao Oscar sofre preconceito de atrizes e celebridades mexicanas
Yalitza Aparicio, que concorre ao Oscar 2019 de Melhor Atriz como protagonista do filme “Roma”, está sendo alvo de uma campanha de ódio e preconceito no México. E não é de trolls da internet, mas de celebridades da televisão do país – diretores, atrizes e apresentadores inconformados com seu sucesso. Na semana passada, veio à tona que um grupo de atores tentou evitar que Yalitza fosse indicada como Melhor Atriz no prêmio Ariel, entregue pela Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas – troféu equivalente ao Oscar no país. A tentativa de boicotar a nomeação da atriz de origem indígena foi divulgada no Twitter por Rossana Barro, coordenadora do Festival Internacional de Cinema Morelia. “Soube que há um grupo de atrizes mexicanas que está se organizado para pedir à Academia de Cinema que Yalitza Aparicio não seja considerada para a categoria de Melhor Atriz”, escreveu Rossana Barro, em 11 de fevereiro. “É a coisa mais medíocre, patética e vil que já escutei. Não direi mais nada”, acrescentou. Não se sabe quem fazia parte do grupo e há quem questione a sua existência. Mas a cineasta María José Cuevas, autora do documentário “Bellas de Noche”, disse que a tentativa de boicote, de fato, existiu. “Sim. Confirmado por vários lados”, disse a cineasta pelo Twitter, ao ser perguntada sobre se o “rumor” tinha bases na realidade. O ator mexicano Diego Luna foi um dos que aproveitou a polêmica para dizer que não precisava ver “Roma” para saber do “racismo e a estratificação social” do México. O boicote feito longe dos holofotes reflete a rejeição a Yalitza Aparicio em seu próprio país, especialmente após sua indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz. Ela é a segunda atriz mexicana a conseguir esse feito, depois de Salma Hayek em 2003, pela participação no filme “Frida”. Os críticos à sua indicação ao Oscar questionam o fato de Yalitza não ter carreira. Um dos comentários mais frequentes é o de que ela ficou famosa “por sorte” e que nunca se preparou para se tornar atriz. Por isso, enquanto a maioria dos atores mexicanos parabenizou Yalitza – muitos com entusiasmo – , alguns chegaram a protestar contra sua projeção internacional. A apresentadora de televisão Elsa Burgos manifestou sua indignação pelo Facebook. “Não estou desmerecendo o trabalho de ninguém. Cada um sabe como e quando vai chegar aonde quer. Mas, sinceramente, me digam: A atuação de Yalitza é espetacular para que seja nomeada ao Oscar?”, questionou. “Ela não atuou. Ela é assim. Fala assim, se comporta assim, como a Cleo [nome da personagem de Yalitza no filme]. O Oscar se dá a uma atuação que não tenha nada a ver com você.” A atriz e produtora de televisão mexicana Patricia Reyes também minimizou o talento de Yalitza. “Ela fez bem o seu papel, mas não acho que vá fazer uma carreira disso”, disse em entrevista à TV Azteca. “Não é a sua vocação, não é o que ela quer. Mas se [Alfonso] Cuarón [diretor de ‘Roma’] continuar a chamá-la para trabalhar, provavelmente será. Mas não sinto que seja sua vocação, é um momento, um flash”, acrescentou. A atriz Laura Zapata também criticou a aparência de Yalitza quando os jornalistas perguntaram sua opinião sobre o sucesso da jovem. “Que sorte, né? É a sorte das feias”, respondeu. Outra declaração que gerou polêmica foi da cantora Yuri (Yuridia Valenzuela Canseco), que durante uma entrevista se disse contente por ver que alguém “com aquele tipo físico” esteja concorrendo ao Oscar. “Acho muito bom. Como que uma pessoa com esse tipo (físico foi indicada)? Não importa o físico, é o talento”, disse. “Muita gente diz que se você está em Hollywood tem que ser muito mexicana, muito bonita e ter um corpaço. E ela é o contrário disso”, acrescentou. A polêmica mais recente foi do ator Sergio Goyri, num vídeo que viralizou, em que ele aparece reclamando que tinham “nomeado uma índia” ao Oscar. Ao saber dessas declarações, Yalitza disse: “Estou orgulhosa de ser uma indígena oaxaqueña e só lamento que haja pessoas que não sabem o significado correto das palavras.” Antes de participar de “Roma”, Yalitza era professora de uma pré-escola em Tlaxiaco, no estado de Oaxaca. A mudança foi drástica, ainda mais que ela nunca tinha visto uma mulher “desse tipo” ter alguma projeção no cinema mexicano, graças ao “azar” das minorias. “Eu não conhecia muito sobre cinema. Eu me afastei totalmente do cinema porque considerava que não me pertencia, que era um mundo de sonhos a que eu não podia aspirar, porque nenhuma mulher que eu via nas telas se parecia comigo”, afirmou a atriz em entrevista à imprensa. “Agora que comecei a pesquisar mais, já sei que há muitos atores incríveis que, sem ter estudado atuação, chegaram a ser grandes”, concluiu.
Filme de arte da era do streaming, Roma é um épico humanista
“Roma” é o que costumávamos chamar de filme de arte no século passado. Tem inspiração no neorrealismo italiano, não possui trilha sonora e foi rodado em preto e branco pelo cineasta Alfonso Cuarón (“Gravidade”), que relembra sua infância e, principalmente, das mulheres responsáveis por sua educação em Roma (não aquela da Itália, mas o bairro da Cidade do México). Mas é um filme de arte para se ver em streaming, concebido como um produto (Netflix) do século 21. E esta nem é a maior contradição da produção. Também responsável pela fotografia do filme, o diretor picota o longa em recortes quase sempre isolados do cotidiano, sem as costuras do storytelling tradicional. É como se fossem flashes de memórias do diretor jogados na tela, como um adulto se esforçando para se lembrar de passagens marcantes de sua época de criança. Todas eles contam de alguma forma com a presença da verdadeira protagonista da história, a jovem trabalhadora doméstica Cleo (a sensacional Yalitza Aparicio), que dita o ponto de vista único do filme. Como pano de fundo, o momento político, econômico e social conturbado dos anos 1970 no México. Mas os olhos de Cuarón estão voltados para Cleo, o coração de uma família em frangalhos. Ela percorre uma ladeira emocional com a patroa e os filhos dela. Mas, aos poucos, entende que é mais que a mulher que cuida da casa. É a que cuida de todos e é o alicerce mais poderoso dessa que é, no fim das contas, sua verdadeira família. E quando sua ficha cai na lindíssima cena da praia, quem não sentir um nó na garganta precisa urgentemente ir ao médico. Hoje em dia, um filme com esse roteiro costuma ser feito sem grande orçamento, com câmera tremendo, fotografia desleixada e se o cenário é o México, então, dá-lhe cores estouradas com preferência pelo amarelo do sol castigando tudo e todos. Mas Cuarón, além de apostar no preto e branco mais elegante que você viu nos últimos anos, não balança a câmera, busca enquadramentos não menos que perfeitos e tira beleza de qualquer momento do cotidiano, além de enquadrar momentos épicos como quem está acostumado a realizar superproduções. Aliás, Cuarón prefere mais imagens que palavras. Para você ter uma ideia, ele começa o filme com água e sabão abrindo uma janela no céu. Impossível ser mais evidente que isso para deixar clara sua intenção logo nos minutos iniciais. Cuarón quer abrir não somente a janela para suas memórias, mas também para o público. E de qualquer nacionalidade. Não importa a língua falada no filme, pois em pouquíssimo tempo, todos nós falamos o mesmo idioma, porque as lembranças de Cuarón se tornam nossas próprias lembranças, conectando-se por experiências similares. E para ajudar a moldar essa experiência, há uma relação muito profunda entre o que você vê em primeiro plano e o que está em segundo plano no frame. Às vezes exalando contradição, outras atuando como complemento. Mas dissecar aqui o que está em cada cena é atrapalhar o prazer para os sentidos que é descobrir e redescobrir “Roma”. Quantas vezes na vida você estava triste e alguém próximo estava feliz? Ou vice-versa. Quantas vezes num momento de angústia, você seria capaz de imaginar que acontecia algo ao redor ou existia uma pessoa capaz de mudar aquela sua sensação desoladora de uma hora para outra? Quantas vezes não enxergamos uma oportunidade debaixo de nossos narizes? É verdade que Cuarón poderia criticar muito mais a relação entre patrões e empregados ou discutir com mais contundência a tensão política no México, mas não era o filme que ele pretendeu fazer. É no fator humano e em sua sensibilidade engajadora e universal que reside o segredo da grandeza de “Roma”. É sobre mulheres. Isso não quer dizer que esses pontos não sirvam de apoio para mostrar a evolução de Cleo. Mesmo que fique em silêncio muitas vezes, Cleo não é tão passiva, estagnada e parada no tempo quanto aparenta (o avião que abre e fecha o filme não está lá por acaso, pois indica passagem de tempo). A relação entre chefes e seus subordinados não é tão simples assim e muitas vezes aceitamos coisas que vão contra nossos princípios. Mas note como a própria personagem é a mais equilibrada do filme (literalmente, como mostrado na cena daquele artista excêntrico colocando todo mundo num pé só). Em constante movimento evolutivo, Cleo ainda tem seu inesperado segundo de catarse no clímax de “Roma”. Em outras palavras, Cleo caminha para frente sim em sua jornada; ainda que ela demonstre humildade em um mundo injusto e entenda que seu lugar é ao lado daquela família. Existe algo mais épico que o sentimento humano? É por isso que, mando quando a grandiosidade contida ameaça estourar na tela ou quando Cuarón arrisca sequências sem cortes, o filme de streaming que venceu o Festival de Veneza 2018 se destaca por suas sutilezas. Pode até lembrar semelhanças com o cinema de Fellini, Visconti ou De Sica, mas esta “Roma” é de Cuarón mesmo.
Roma: Filme de Afonso Cuarón que venceu o Festival de Veneza ganha impactante trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster, quatro fotos e o segundo trailer legendado de “Roma”, filme vencedor do Festival de Veneza 2018. O título não diz respeito à cidade italiana, mas a um bairro de classe média da Cidade do México, onde trabalha a protagonista, uma empregada doméstica. A prévia impactante mostra uma evolução dramática de momentos intimistas para cenas épicas de revolta popular, ao acompanhar a doméstica Cleo (a estreante Yalitza Aparicio), que testemunha as mudanças sociais e políticas no México durante os anos 1970. A trama filmada em preto e branco é baseada nas lembranças de infância do diretor Alfonso Cuarón, em seu primeiro filme após vencer o Oscar por “Gravidade” (2013). A sinopse oficial define o longa como “uma homenagem de Cuarón às mulheres que o criaram” e como o seu “projeto mais pessoal até hoje”. Cuarón não fazia um filme situado no México há 17 anos, desde “E Sua Mãe Também” (2001). “Roma” terá uma estreia em circuito limitado de cinemas – regra para disputar o Oscar – antes de chegar no serviço de streaming em todo o mundo, no dia 14 de dezembro.
Gotham Awards: A Favorita e First Reformed lideram indicações ao primeiro grande prêmio de cinema do ano
A primeira grande premiação americana da temporada, o Gotham Awards 2018, anunciou seus indicados. O troféu, dedicado aos melhores do cinema independente, tradicionalmente abre a temporada de premiações da indústria cinematográfica americana e serve para apontar os primeiros favoritos aos prêmios mais cobiçados, entre eles o Oscar. Nos últimos anos, os vencedores do Gotham foram “Birdman” (2014), “Spotlight” (2015), “Moonlight” (2016) e “Me Chame pelo Seu Nome” (2017) – três deles também venceram o Oscar de Melhor Filme. A lista de indicados deste ano destaca “First Reformed”, inédito no Brasil, e “A Favorita”, exibido pela primeira vez no país na noite de quarta (17/10), durante a abertura da Mostra de São Paulo. Em “First Reformed”, do veterano Paul Schrader (roteirista de “Taxi Driver”), o ator Ethan Hawke interpreta um padre em crise com sua própria fé, enquanto “A Favorita”, do grego Yorgos Lanthimos (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”), acompanha a luta de duas confidentes (Emma Stone e Rachel Weisz) pela atenção de uma fragilizada Rainha Ana (Olivia Colman). Por sinal, a organização do Gotham Awards resolveu premiar as três atrizes desse filme com um troféu especial, em reconhecimento ao seu desempenho. Mas isso também as tirou da competição do prêmio de Melhor Atriz. Os dois títulos também disputam o prêmio de Melhor Filme com “If Beale Street Could Talk”, de Barry Jenkins (o diretor de “Moonlight”), “Madeline’s Madeline”, de Josephine Decker (diretora de dramas indies inéditos no Brasil) e “Domando o Destino” (The Rider), da chinesa Chloé Zhao, que curiosamente foi lançado em 2017, indicado ao Spirits Award do ano passado – a premiação rival do Gotham – e saiu direto em VOD no Brasil. Quem notou a ausência do badalado “Roma”, de Alfonso Cuarón, talvez não tenha reparado que o filme da Netflix é uma produção mexicana, falada em espanhol, e, portanto, não se qualifica para premiações de melhores filmes dos Estados Unidos. Mas sua intérprete, Yalitza Aparicio, foi lembrada na categoria de Revelação. Os responsáveis pela seleção do Gotham Awards são críticos de cinema, organizadores de festivais e curadores. Por isso, supostamente, não deveria haver muita relação entre o troféu e as consagrações seguintes, feitas por profissionais da indústria. Mas, como revela a coincidência de prêmios, os vencedores do primeiro grande prêmio da temporada acabam chamando atenção para si e passam a aparecer no radar das demais premiações. A entrega do Gotham Awards acontece em 26 de novembro, dando o pontapé inicial para a enxurrada de prêmios que fecha 2018 e abre 2019. Confira abaixo a lista completa de indicados. Melhor Filme “A Favorita” “First Reformed” “If Beale Street Could Talk” “Madeline’s Madeline” “Domando o Destino” Melhor Documentário “Bisbee ’17” “Hale County This Morning, This Evening” “Minding the Gap” “Shirkers” “Won’t You Be My Neighbor?” Melhor Ator Adam Driver, por “Infiltrado na Klan” Ben Foster, por “Leave No Trace” Richard E. Grant, por “Can You Ever Forgive Me?” Ethan Hawke, por “First Reformed” Lakeith Stanfield, por “Sorry to Bother You” Melhor Atriz Glenn Close, por “The Wife” Toni Collette, por “Hereditário” Kathryn Hahn, por “Mais Uma Chance” Regina Hall, por “Support the Girls” Michelle Pfeiffer, por “Where is Kyra?” Ator/Atriz Revelação Yalitza Aparicio, por “Roma” Elsie Fisher, por “Eighth Grade” (A24) Helena Howard, por “Madeline’s Madeline” KiKi Layne, por “If Beale Street Could Talk” Thomasin Harcourt McKenzie, por “Leave No Trace” Diretor Revelação Ari Aster, por “Hereditário” Bo Burnham, por “Eighth Grade” Jennifer Fox, por “O Conto” Crystal Moselle, por “Skate Kitchen” Boots Riley, por “Sorry to Bother You” Melhor Roteiro “A Favorita”, de Deborah Davis e Tony McNamara “First Reformed”, de Paul Schrader “Mais Uma Chance”, de Tamara Jenkins “Support the Girls”, de Andrew Bujalski “Thoroughbreds”, de Cory Finley Melhor Série Estreante “Alias Grace” (Netflix) “The End of the F***ing World” (Netflix) “Killing Eve” (BBC America) “Pose” (FX) “Sharp Objects” (HBO) Prêmio Especial de Melhor Elenco Olivia Colman, Emma Stone e Rachel Weisz, por “A Favorita”.
Roma: Trailer legendado do novo filme de Alfonso Cuarón vai de cenas épicas a tom intimista em preto e branco
A Netflix divulgou uma foto oficial de bastidores e o primeiro trailer legendado de “Roma”, novo filme do diretor mexicano Alfonso Cuarón – e o primeiro após vencer o Oscar por “Gravidade”. O título não diz respeito à cidade italiana, mas a um bairro classe média da Cidade do México, onde trabalha a protagonista. Rodada em preto e branco, a prévia altera momentos intimistas com cenas épicas de revolta popular, ao acompanhar Cleo (a estreante Yalitza Aparicio), empregada doméstica que testemunha as mudanças sociais e políticas no México durante os anos 1970. A sinopse oficial define o filme como “uma homenagem de Cuarón às mulheres que o criaram” e como o seu “projeto mais pessoal até hoje”. Cuarón não fazia um filme no México há 17 anos, desde “E Sua Mãe Também” (2001). “Roma” terá première mundial no Festival de Veneza, será exibido nos festivais de Toronto, Nova York e ainda deve estrear em circuito limitado de cinemas – regra para disputar o Oscar – , antes de chegar no serviço de streaming. A data do lançamento na Netflix ainda não foi definida.






