Sérgio Mallandro filma comédia sobre sua vida
O humorista Sérgio Mallandro começou a filmar o longa “Mallandro: O Errado que Deu Certo”, uma comédia que satiriza sua vida. A produção teve início na semana passada, no Rio de Janeiro, e nesta segunda (29/8) Mallandro publicou um vídeo dos bastidores em seu Instagram, revelando a participação de Xuxa na produção. O filme vai encontrar Mallandro numa fase de completo ostracismo profissional. Sem dinheiro, ele decide trabalhar como motorista de aplicativo, mas não consegue ser levado a sério, porque, mesmo disfarçado, sempre acaba sendo reconhecido pelos passageiros, que se recusam a fazer a viagem achando que se trata de uma pegadinha. A piada é boa, mas é só o ponto de partida da história, que via mostrar Mallandro tendo uma nova oportunidade de voltar à televisão, apresentando um programa de auditório numa emissora pequena. Só que o projeto fica comprometido quando o humorista acaba perdendo seus “poderes”: não consegue mais dizer nenhum de seus famosos bordões. Com isso, precisará se reinventar para conseguir uma última chance na carreira artística. Além de Xuxa, o filme vai contar com participações especiais de Zico, Lucio Mauro Filho, Fernando Caruso, Zéu Brito e Nanny People, além de reunir André Mattos, Marianna Alexandre, Gui Garcia e Léo Castro no elenco central. “Mallandro: O Errado que Deu Certo” tem direção de Marco Antônio Carvalho (assistente de “Cinderela Pop” e “Diários de Intercâmbio”) e sua estreia está prevista para 2023, com distribuição da Downtown Filmes. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por 𝗦ᗴ́ᖇᘜIO ᗰᗩᒪᒪᗩᑎᗪᖇO (@serginhomallandro)
Disney+ revela primeiras fotos da série com Xuxa e Angélica
A Disney+ divulgou nas redes sociais as primeiras fotos oficiais de “Tarã”, série que volta a juntar Xuxa e Angélica 13 anos após “Xuxa em O Mistério de Feiurinha”. As duas compartilham uma das fotos, indicando que suas personagens serão próximas. Em seu retorno à atuação, após uma pausa de quase uma década, Xuxa viverá uma farmacêutica que trabalha na indústria de remédios fitoterápicos, além de ser a mãe da protagonista, uma menina de 14 anos descendente do povo originário da Amazônia, que recebe um chamado do seu povo para retornar à tribo e encontrar um portal dentro de um lugar sagrado na Amazônia. É a partir daí que a história se desenrola. O papel de Angélica não tem maiores detalhes além do nome: Niara. O elenco também conta com a jovem Ywyzar Guajajara como protagonista, Bruno Garcia (“Sob Pressão”) como fazendeiro vilão, Gleici Damasceno (do “BBB 19”) como guerreira e até a cantora Fafá de Belém, entre outros. Apesar de muitos elementos de fantasia, “Tarã” também tratará de queimadas, devastação das florestas e invasão de terras indígenas. Os roteiros são de Anna Lee (“Ilha de Ferro”) e a direção dos oito episódios será compartilhada por dois especialistas em terror, Marco Dutra e Juliana Rojas (parceiros em “Trabalhar Cansa” e “As Boas Maneiras”). As gravações começaram em julho no Acre e a expectativa de lançamento é para o segundo semestre de 2023. Começaram as gravações de #Tarã, uma Série Original de ficção do #DisneyPlus com uma história emocionante. Confira as primeiras imagens e prepare-se para embarcar nessa aventura em 2023. 🌛⛅ (2/2) pic.twitter.com/fx142pSHB6 — Disney+ Brasil (@DisneyPlusBR) August 18, 2022
Ao gravar série, Xuxa assume que não sabe atuar: “Eu brinco”
Xuxa teve um ataque de sinceridade ao assumir que não sabe atuar. A declaração foi feita à coluna de Patricia Kogut, no jornal O Globo, ao comentar sua volta à atuação na série “Tarã”, produção infantil da Disney+. Estrela de filmes que fizeram muito sucesso com as crianças, como “Super Xuxa contra o Baixo Astral” (1988) e “Lua de Cristal” (1990), Xuxa assumiu que não sentiu dificuldades para retomar a carreira de atriz após 13 anos, porque nunca atuou de verdade. “Eu não interpreto nada. Eu brinco”, disse, entre risos. “Sou a única pessoa que não canta nos próprios discos, não atua nos filmes e bateu os recordes que todo mundo já sabe”, assumiu. Ao mesmo tempo, ela sabe que o trabalho em ficção é uma forma de usar sua fama para ampliar o alcance de uma mensagem que considera importante: a preservação do meio ambiente. “Acho que com essa série eu vou chegar a lugares que, se eu não atuasse, não chegaria: falando da natureza, do cuidado com o ambiente. A plataforma tem me dado oportunidade de apresentar uma mensagem bacana, de falar sobre tudo o que tem em volta da gente. Se eu falasse, se fizesse um livro, acho que não chegaria ao público da mesma forma que com essa série”, considerou. A ex-apresentadora também deu detalhes de sua personagem na produção. “Na história, eu sou uma personagem que faz parte de uma tribo antiga. A Clã das Nuvens é inspirada em povos que viveram no Peru, havia pessoas brancas (loiras e ruivas). No roteiro, também tem a tribo das Nove Luas. Eu e um indígena dessa tribo nos apaixonamos. E minha personagem terá uma filha. Ela será importante para esses clãs, que antes brigavam. Tem amor de adolescente, muitas cenas na natureza… E por mais que eles tenham buscado referências reais, que tratem do desmatamento da Amazônia, frisam que é uma ficção. Vão ser temas sérios tratados de forma lúdica”, explicou. Apesar de muitos elementos de fantasia, “Tarã” também tratará de queimadas, devastação das florestas e invasão de terras indígenas. Os roteiros são de Anna Lee (“Ilha de Ferro”) e a direção dos oito episódios será compartilhada por dois especialistas em terror, Marco Dutra e Juliana Rojas (parceiros em “Trabalhar Cansa” e “As Boas Maneiras”). Após dez dias de gravação no Acre, Xuxa fará a partir desta semana cenas em estúdios e numa fazenda em São Paulo. Além de “Tarã”, ela tem diversos outros projetos acertados com plataformas de streaming, entre eles da série de ficção que o Globoplay desenvolve sobre sua vida. A idealização é dela, em parceria com Patrícia Corso e Clara Peltier (ambas de “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou”), e com direção a cargo de Daniela De Carlo (“Qualquer Gato Vira-Lata”). “Eu tenho lido as coisas que elas me mandam. Dani, a diretora, é argentina e mora em Los Angeles, nos Estados Unidos. As outras são de São Paulo. O próximo passo é ver quem vai fazer os papéis A, B, C e D… Mas acho que (a série) deve sair só em 2024”, contou.
Xuxa e Angélica vão gravar série juntas
A apresentadora Xuxa Meneghel revelou novidades de sua carreira durante participação na Bienal do Livro de São Paulo, no último domingo (10/7). Respondendo perguntas do público, durante a sessão de autógrafos do seu novo livro infantil, “Mimi – A Vaquinha que Não Queria Virar Comida”, ela comentou seus próximos projetos e confessou que não pretende mais voltar para a TV aberta. “Eu acho que está bem legal assim. Pela primeira vez, estou podendo fazer um monte de coisas em um monte de lugares sem precisar de permissão”, contou. Entre as novidades de sua carreira, está sua primeira série de ficção: “Tarã”, uma fantasia sobre meio ambiente desenvolvida para a Disney+. Ela revelou que vai trabalhar na produção ao lado da amiga Angélica, e que Eliana também foi convidada, mas não conseguirá participar. “Seríamos eu, Angélica e Eliana, mas infelizmente a Eliana não pôde. Seremos eu e Angélica em ‘Tarã’, que significa terra. Vamos gravar a série juntas”, anunciou Xuxa. Eliana foi cortada por questões contratuais. Além de trabalhar no SBT, ela está à frente do reality show “Ideias à Venda”, da Netflix. “Dia 16, irei para o Acre, onde ficarei por 10 dias e, depois, continuarei as gravações em São Paulo”, acrescentou. Em seu retorno à atuação, após uma pausa de quase uma década, Xuxa viverá uma farmacêutica que trabalha na indústria de remédios fitoterápicos, além de ser a mãe da protagonista, uma menina de 14 anos descendente do povo originário da Amazônia, que recebe um chamado do seu povo para retornar à tribo, na fronteira com o Peru. É a partir daí que a história se desenrola. O papel de Angélica ainda não foi revelado. Apesar de muitos elementos de fantasia, “Tarã” também tratará de queimadas, devastação das florestas e invasão de terras indígenas. Os roteiros são de Anna Lee (“Ilha de Ferro”) e a direção dos oito episódios será compartilhada por dois especialistas em terror, Marco Dutra e Juliana Rojas (parceiros em “Trabalhar Cansa” e “As Boas Maneiras”). Além da série da Disney+, Xuxa também desenvolve uma obra ficcional sobre sua vida e um documentário para o Globoplay. E na Bienal revelou que fechou participação num filme da escritora Thalita Rebouças. “Se entrasse um contrato de TV aberta, eu não poderia fazer nada disso”, ela explicou. “A minha ideia é fazer cada vez mais. Tem o documentário do Globoplay que vai sair, tem o filme ‘Rainha’ que também vai ser do Globoplay. São muitas coisas para sair. Se eu assino um contrato, não posso mais”, esclareceu.
Marilu Bueno (1940-2022)
A atriz Marilu Bueno, conhecida por diversas novelas da Globo, morreu nesta quarta-feira (22) no Rio de Janeiro, aos 82 anos. Ela estava internada no Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul carioca, desde o início de junho. Na semana passada, a atriz passou por uma cirurgia no abdômen e estava em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do local. A causa da morte não foi divulgada pela família. Com vários papéis no teatro, ao longo de mais de 60 anos de carreira, ela apareceu nas telas pela primeira vez em 1960, no longa-metragem “O Cupim”, dirigido por Carlos Manga. A estreia em novelas foi em 1972, com “O Bofe”, e desde então foi presença constante na Globo. Em “Guerra dos Sexos”, de 1983, teve papel tão marcante como a divertida empregada Olívia que acabou escalada também para o remake exibido em 2012, revivendo a mesma personagem. Suas participações geralmente representavam o destaque de humor das tramas. Foi assim com a Mariinha de “Estúpido Cupido” (1976), a Tetê de “A Gata Comeu” (1986) e principalmente com a fada Margarida, da novelinha matinal “Caça Talentos”, estrelada por Angélica em 1996. Mas nem sempre seus trabalhos foram marcados por alegria. Em “De Corpo e Alma”, de 1992, interpretou a mãe da jovem Yasmin, papel de Daniela Perez, que foi assassinada em meio à produção. Entre seus papéis mais recentes estão os de Narcisa em “Êta Mundo Bom!” (2016), de Walcyr Carrasco, e Dulce Sampaio em “Salve-se quem Puder” (2020), de Daniel Ortiz. Ela também participou de séries como “Escolinha do Professor Raimundo”, “Sítio do Picapau Amarelo” e “A Grande Família”. E filmou os clássicos “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues, “Lua de Cristal” (1990), de Tizuka Yamasaki, e “O Homem do Ano” (2003), de José Henrique Fonseca. Por atuar ao lado de Xuxa (“Lua de Cristal”) e Angélica (“Caça Talentos”) no auge do sucesso das duas apresentadoras, e ainda ter encarnado a Dona Carochinha do “Sítio do Picapau Amarelo”, Marilu Bueno é especialmente lembrada pelo sorriso largo que marcou a infância de milhões de brasileiros.
Xuxa será mãe da protagonista de nova série da Disney+
A atriz e apresentadora Xuxa Meneghel teve detalhes de seu papel na série “Tarã” revelados pelo jornal O Globo. Desta vez, ela não será rainha, princesa ou fada. Em seu retorno à atuação, após uma pausa de quase uma década, ela viverá uma farmacêutica que trabalha na indústria de remédios fitoterápicos. Sua personagem também é a mãe da protagonista, uma menina de 14 anos descendente do povo originário da Amazônia. Na produção da Disney+, a personagem de Xuxa foi à Amazônia fazer uma pesquisa profissional e acabou se envolvendo com um morador local, mas, após engravidar, decidiu voltar para o Rio de Janeiro e criar a filha sozinha. Só que, quando a garota menstrua pela primeira vez, recebe um chamado do seu povo para retornar à tribo, que fica na fronteira com o Peru. É a partir daí que a história se desenrola. Apesar de muitos elementos de fantasia, “Tarã” tratará de temas relevantes, como queimadas, devastação das florestas e invasão de terras indígenas. Os roteiros são de Anna Lee (“Ilha de Ferro”) e a direção dos oito episódios será compartilhada por dois especialistas em terror, Marco Dutra e Juliana Rojas (parceiros em “Trabalhar Cansa” e “As Boas Maneiras”). O resto do elenco ainda está sendo escalado para dar início à produção em julho, em locações no Rio e no Acre.
Xuxa vai participar de nova série infantil da Disney+
A apresentadora Xuxa Meneghel vai retomar a carreira de atriz com uma participação na série infantil “Tarã”, atualmente em desenvolvimento para a Disney+. A atração tem tema ecológico e faz um alerta sobre a destruição da natureza. O último trabalho de Xuxa como atriz foi em 2013, quando fez uma breve participação no último capítulo do remake da novela “Guerra dos Sexos’, na TV Globo. Ela vai gravar sua participação na nova série depois que finalizar os trabalhos do reality “Caravana das Drags”, atualmente em produção para a plataforma Prime Video da Amazon. Além disso, Xuxa também terá ainda uma série documental na Globoplay. Para este projeto, ela já gravou um reencontro com sua ex-empresária, Marlene Mattos, e também se reuniu com Marcelo Ribeiro, com quem contracenou no polêmico filme “Amor, Estranho Amor”. A Globoplay também desenvolve “Rainha”, uma minissérie dramática baseada na vida de Xuxa, prevista para 2024.
Vida de Xuxa vai virar série
A Globoplay oficializou a produção de uma série biográfica sobre Xuxa Meneghel. Intitulada “Rainha”, a atração foi revelada durante o Rio2C, evento de “criatividade e inovação”, em que a plataforma anunciou planos de investir 500% mais em atrações exclusivas para o streaming, em comparação ao período anterior à pandemia. “Rainha” irá revelar a trajetória de Xuxa, de menina do interior do Rio Grande do Sul a rainha dos baixinhos, “acompanhando a intimidade, os bastidores e muito mais sobre a pop star mais icônica da América Latina”, afirmou um comunicado oficial da empresa. Ainda não foi divulgado quem interpretará a apresentadora nas telas. A atração foi criada por Daniela De Carlo (“Qualquer Gato Vira-Lata”) e terá oito episódios, com estreia prevista para 2024.
Xuxa e Ikaro Kadoshi farão “Caravana das Drags” na Amazon
Xuxa vai mesmo apresentar um programa com drag queens. Os boatos de que o reality de competição “RuPaul’s Drag Race” ganharia uma versão nacional em 2022, que seria apresentada pela rainha dos baixinhos, provaram-se falsos, mas não muito. O programa não é “Drag Race Brasil”, mas uma atração inédita, “Caravana das Drags”, criada por Tatiana Issa e Guto Barra para a Amazon Prime Video. Os dois produtores também são responsáveis pela série documental sobre o assassinato de Daniela Perez, que atualmente está em desenvolvimento na HBO Max. Ao estilo de “Priscilla, a Rainha do Deserto” (1994), a atração acompanhará a competição entre artistas drag em uma viagem pelo Brasil em um ônibus extravagantemente decorado. Durante a tour, os concorrentes enfrentarão desafios inspirados nas tradições culturais de cada local. O show terá um grupo de jurados composto pelas apresentadoras e convidados especiais que representarão a cultura de cada cidade visitada. Ao final de todos os episódios, uma drag será eliminada, até que restem as finalistas. A apresentação estará a cargo de Xuxa e Ikaro Kadoshi, uma das drag queens mais respeitadas do meio. A Amazon divulgou nesta quarta (6/10) as primeiras fotos que juntam a dupla, ao oficializar a atração. O formato de apresentação compartilhada revela que a polêmica gerada pelo boato inicial teve alguma repercussão. As redes sociais alimentaram muitas discussões a favor e contra Xuxa apresentar um reality de drags, e o principal argumento contrário era que ela tirava a possibilidade de uma apresentadora que fosse drag de verdade. Não mais. “Caravana das Drags” será o primeiro programa que Xuxa apresentará desde que deixou a Record, no ano passado. Ela também aparecerá em breve como convidada do “Jornada Astral”, comandado por Angélica na HBO Max. E estará no Prêmio Multishow, em dezembro. Na ocasião, fará um número especial num cenário que terá uma reprodução da famosa nave do clássico “Xou da Xuxa”.
Xuxa como apresentadora do “Drag Race Brasil” polariza o Twitter
Xuxa Meneghel foi parar nos tópicos mais comentados do Twitter nesta quarta (25/8) após a imprensa dedicar artigos aos boatos de que o reality de competição de drag queens “RuPaul’s Drag Race” deve ganhar uma versão nacional em 2022, que seria apresentada pela rainha dos baixinhos. Entre os comentários, não faltaram questionamentos sobre a escolha de uma apresentadora heterossexual para um programa essencialmente LGBTQIAP+. “Drag Race Brasil abandonou a representatividade em busca de audiência. Deixou de ser um dos poucos lugares onde LGBTs tinham protagonismo para ser mais do mesmo, outro programa comandado por gente branca e hetero. Nada contra a Xuxa mas essa escolha é lamentável”, postou o YouTuber e apresentador da MTV Spartakus. “Mas não tinha nenhuma das MIL drag queens que existem no Brasil para apresentar ‘RuPaul’s Drag Race Brasil’, meu deus do céu?”, lamentou Thiago Amparo, colunista da Folha. Mas houve quem aprovasse a opção Xuxa, que sempre se fantasiou para aparecer na TV. Além disso, seu carisma e influência atraem patrocinadores. Nesse caso, os produtores deveriam caprichar na escolha dos jurados. Sugestões passaram por Nany People, Gloria Groove, Silvetty Montilla, Alexia Twister e Pabllo Vittar. A drag queen Bianca Dellafancy deu até o email de contato. “Entendo escolherem a Xuxa como uma estratégia: para além do talento dela, o programa precisa de patrocínio. Quantas marcas vocês acham que apoiaram o projeto se a apresentadora fosse Silvetty, Nany, Lorelay, Rita, Bianca ou qualquer outra drag queen?”, disse Bianca, ao mesmo tempo em que pediu mais visibilidade para as pessoas LGBTQIAP+. “Isso escancara a falta de artistas LGBT+ fazendo sucesso no mainstream por falta de oportunidade, por falta de investimento na nossa arte, e é uma pena. Espero que seja um sucesso, e que convidem para o júri artistas que fazem de fato parte da comunidade. Meu e-mail tá na biografia”, afirmou. A também drag queen Ashley Granaj aprovou “ter uma pessoa do calibre da Xuxa”, porque “vai trazer muito mais visibilidade para o programa e consequentemente para as participantes”, além de “abrir muito mais portas para a arte drag, pois, pessoas fora do meio vão ter oportunidade de conhecer essa arte”. Ela acrescentou: “As pessoas com raiva dessa notícia, não deveriam ficar com raiva pela escolha da Xuxa, deveriam ficar com raiva da indústria que não valoriza drag queens a ponto de ter uma drag queen com influência o bastante pra comandar esse programa”. O projeto de uma “Drag Race Brasil” estaria em desenvolvimento na Globo. Procurada pela imprensa, a assessoria de Xuxa não desmentiu a informação, limitando-se a dizer que ela tem alguns projetos em vista, mas ainda sob sigilo. O programa original americano é apresentado por Ru Paul, uma conhecida drag queen americana, que não é hetero nem branca. Drag Race Brasil abandonou a representatividade em busca de audiência. Deixou de ser um dos poucos lugares onde LGBTs tinham protagonismo e se tornou mais do mesmo, outro programa comandando por gente branca e hetero. Nada contra a Xuxa mas essa escolha é lamentável — spartakus (@spartakus) August 25, 2021 P.S.: Nada contra a Xuxa participar como jurada, inclusive chamaria a audiência para o programa. Mas seria legal ter na liderança uma das várias drag queens brilhando hoje no Brasil. — Thiago Amparo (@thiamparo) August 25, 2021 Isso escancara a falta de artistas lgbt+ fazendo sucesso no mainstream por falta de oportunidade, por falta de investimento$ na nossa arte, e é uma pena. Espero que seja um sucesso, e que convidem pro júri artistas que fazem de fato parte da comunidade. Meu e-mail tá na bio 🥰✌🏽 — bianca 🏳️🌈 (@DELLAFANCY) August 25, 2021 Em um dos seus programas Xuxa foi nomeada pela própria comunidade como rainha dos gays;ela está pronta para apresentar o rupaul drag race Brasil #xuxa #rupaulsdragracebrasil pic.twitter.com/jL5ht9ltvZ — João Paulo Melo B (@joaopaulomelob) August 25, 2021 Eu sempre achei que a Xuxa fosse uma drag queen. Que ela saía de uma nave rosa em formato de beijo para abençoar todas as crianças queer. Que o Planeta Xuxa era o lugar onde ela pintou o arco-íris de energia pic.twitter.com/djQ59BaQjE — Chris – Diversidade Nerd (@chrisgonzatti) August 25, 2021 a xuxa apresentando o Drag Race Brasil pic.twitter.com/ahUFtNpTIh — CENTRAL UNNA MANAUS ⛓ (@gustavoosill) August 25, 2021 Como eu venho dizendo, Xuxa sempre foi uma drag Queen https://t.co/zQqXqGPjAW — deozinho (@deomota) August 25, 2021 A Xuxa é a minha maior inspiração enquanto drag eu comecei a me montar com base nas referências e looks que ela usava, sei que ela não é uma drag queen o que seria mais ideal para a apresentação do prog, mas ela sempre disse que era um sonho apresentar o Drag Race BR+ https://t.co/DDX1wvO027 — Baby X 🤍 (@baby_xis) August 25, 2021 NAO SABIA QUE A XUXA ERA DRAG QUEEN… — She-ra Prateada (@sheraprateada) August 26, 2021 Xuxa é uma excelente apresentadora mas faria muito mais sentido uma pessoa importante pra cultura drag brasileira apresentar um reality sobre ~drag queens~https://t.co/bIBSnMm4Hw — Alexandre Santana (@Iexandre) August 25, 2021 Eu adoro a Xuxa, mas eu como fã de Rupaul’s Drag Race penso que uma Drag Queen deve apresentar o programa!! — Mahmoud Baydoun 🔥 (@MahmoudOficial_) August 25, 2021 Não que à Xuxa não possa apresentar, ela tem muito talento! Porém tem teaaaaanta Drag queen talentosa tbm, muitas Drags maravilhosa. https://t.co/Ac24WUhamo — GuihPaes🦋 (@guihpaess) August 25, 2021 Minha opinião que ninguém pediu: Xuxa não é do meio drag, não fez carreira com isso. Quem tá defendendo está olhando pelo lado emocional por gostar dela. Mas está cagando pra cultura drag nacional que ainda é marginalizada por aqui. — draglicious.com.br (@dragliciouz) August 25, 2021 Acho que a Globo soltou que a possível apresentadora do RuPaul no Brasil pode ser a Xuxa pra sentir, e olha… não faz sentido, seria muito importante repensar isso #rupaulsdragrace #Xuxa #multishow — Lucas Mattar (@lucasmattou) August 26, 2021 Eu amo a #xuxa de verdade mas queria uma drag apresentando o programa drag race Brasil…. Essa é uma oportunidade pra revelar uma apresentadora drag, dar espaço pra ela…. enfim … #lgbt #lgbtqia #dragracebrasil #DragRaceBR — LionHeart (@_roohmelo) August 25, 2021 Pra mim As pessoas com raiva dessa notícia, não deveriam ficar com raiva pela escolha da Xuxa, deveriam ficar com raiva da indústria que não valoriza drag queens a ponto de ter uma drag queen com influência o bastante pra comandar esse programa — Ashley Granaj (@AGranaj) August 26, 2021 eu tô passada que a xuxa é uma drag queen enganou todos e todas — saint v (@vivianoia) August 25, 2021 pq a internet ta falando de xuxa e drag queen? vou voltar a dormir — biank (@biihku) August 25, 2021
Datena é condenado a pagar indenização para Xuxa
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou José Luiz Datena a pagar indenização de R$ 50 mil à apresentadora Xuxa Meneghel, por chamá-la de “garota de programa” e “imbecil” em 2017. Os xingamentos foram feitos num vídeo após Xuxa criticar Joel Datena, filho do jornalista. Na ocasião, Joel comandava o programa “Brasil Urgente”, na Band. Durante uma reportagem sobre uma criança de 10 anos que havia dirigido o carro da mãe, ele disse que, se fosse o seu filho, o puniria fisicamente. Xuxa ficou indignada com o comentário e usou as redes sociais para criticar Joel. “Como uma pessoa que deveria passar informação é tão desinformada? Uma criança não deve ser corrigida com porrada, é fato, é lei”, escreveu. José Luiz Datena tomou as dores do filho e gravou o vídeo atacando Xuxa. “Olha, pra dizer a verdade, uma das poucas vezes em que eu quis dar umas palmadas no meu filho Joel (e foram bem poucas), é quando ele assistia aquela garota de programa, infantil, que cresceu e continua infantil. E, além disso, imbecil”. Datena disse em sua defesa no processo que o vídeo não cita Xuxa nominalmente e que usou a expressão “garota de programa infantil” para dizer que se referia a uma apresentadora de programa para crianças. O adjetivo “imbecil”, segundo ele, foi utilizado para demonstrar a falta de maturidade dela. “Não houve ofensa”, afirmou à Justiça. O desembargador Enéas Costa Garcia, relator do processo, não aceitou a argumentação. “José Luiz Datena é um jornalista experiente, tem pleno conhecimento do significado das palavras e de sua repercussão na mídia”, afirmou. “O dano moral está caracterizado.” Mas embora tenha mantido a condenação de primeira instância, o TJ reduziu a indenização que havia sido estabelecida em R$ 75 mil para R$ 50 mil. Datena ainda pode recorrer da decisão.
Amor Estranho Amor: Exibição na TV foi presente para cinéfilos
Na época que se dispôs a fazer “Amor Estranho Amor”, Xuxa não sabia que se tornaria apresentadora de programa infantil. Ela era namorada do Pelé, que por sua vez era amigo do produtor Aníbal Massaini Neto, e, como Walter Hugo Khouri era um cineasta que valorizava muito as atrizes que eram elevadas a um posto de sucesso sempre que apareciam em seus filmes, a chance de trabalhar com o cineasta parecia uma oportunidade de ouro. Mesmo sendo um filme que deu uma dor de cabeça para a futura apresentadora, que pagou US$ 60 mil anuais à Cinearte Produções, durante os anos de 1991 a 2018, para sua interdição, não dá para negar que trata-se da obra cinematográfica mais importante e bonita que ela já fez. Mas na filmografia de Khouri, o filme era considerado uma obra menor. Equipará-lo a outras obras do diretor é uma tarefa ingrata, pois estamos falando de alguém que fez grandes filmes através de cinco décadas. Entretanto, “Amor Estranho Amor” cresce na revisão permitida pelo resgate histórico no Canal Brasil, como uma obra-solo, por mais que seja difícil não fazer referência a outros tantos títulos do realizador, especialmente os que apresentam o alter-ego Marcelo. Aqui o nome do protagonista não é Marcelo; é Hugo, representado pelo menino Marcelo Ribeiro e pelo idoso Walter Forster, que comparece como uma espécie de fantasma vindo do futuro para relembrar o seu breve período numa mansão que funcionava como um prostíbulo de luxo, onde sua mãe trabalhava e morava. A mãe, vivida por Vera Fischer, chama-se Ana, nome frequentemente usado por Khouri em seus filmes estrelados pelo mulherengo Marcelo. Vera Fischer aparece com uma beleza tão extraordinária neste filme que parece saída de alguma pintura clássica. Não à toa, a cena em que ela se relaciona intimamente com o filho é explicitamente inspirada na Pietà de Michelangelo. O modo como Khouri vê os corpos femininos tem essa relação da apreciação artística. Embora o desejo esteja também presente, o sentido de busca da beleza clássica comparece de maneira forte. E há os close-ups dos olhares, todos poderosos. Principalmente quando vemos Ana, mas também o personagem de Tarcísio Meira, que interpreta um rico político paulista que exige exclusividade de Ana naquele bordel, e tem a intenção de ajudar a liderar a oposição a Getúlio Vargas momentos antes de o presidente instituir o Estado Novo. Uma das coisas que mais chama atenção no filme é seu início, quando o menino Hugo chega no prostíbulo sem saber que ambiente era aquele. Sua intenção é encontrar a mãe, que fica numa situação complicada. Afinal, como explicar a presença de uma criança em um lugar destinado a adultos? E enquanto o garoto espera e é também olhado e assediado pelas outras jovens mulheres do bordel, ouvimos canções clássicas do cancioneiro brasileiro na voz de cantores como Francisco Alves e Orlando Silva. Inclusive, no final do filme, ainda ouvimos mais uma linda do Francisco Alves, chamada “Misterioso Amor”, que brinca com o título do filme e sua temática edipiana. Ainda que vejamos em outros filmes do realizador personagens que atravessam a infância e a adolescência tendo que lidar com o desejo, como em “Eros – O Deus do Amor” (1981) e “As Feras” (1995), em nenhum outro filme de Khouri o complexo de Édipo é tão bem explorado quanto em “Amor Estranho Amor”. Quando o garoto vai para seu quarto e sabe que a mãe está transado com um homem, ele chora copiosamente. O filme ganha uma dimensão onírica quando o desejo inconsciente (ou talvez nem tão inconsciente assim naquele momento) se materializa na cena entre mãe e filho. Eis um filme que oferece pano para manga para uma série de estudos e discussões, que vão muito além da polêmica pobre que se instalou em torno dele nesses anos todos. Além do mais, junto à direção cheia de classe do realizador, há ainda a música sempre brilhante de Rogério Duprat, a Traditional Jazz Band (a banda tem cenas numa festa), a direção de fotografia do mestre Antonio Meliande, um elenco de apoio de primeira linha – Mauro Mendonça e Otávio Augusto, as jovens Vanessa Alves, Sandra Graffi e principalmente Matilde Mastrangi, rainha do cinema erótico brasileiro, que comparece em uma cena pra lá de inspirada. Por tudo isso, a exibição do filme no Canal Brasil com um upgrade na imagem e no som na última quinta-feira (11/2) foi um presente para os cinéfilos e para os apreciadores da obra do diretor.









