Em estado grave, Claudia Alencar vai passar por cirurgia
Claudia Alencar vai passar por uma cirurgia neste domingo (24/12), de acordo com sua assessoria de imprensa. A atriz de 73 anos está internada há uma semana em estado grave na Clínica São Vicente, na zona sul do Rio de Janeiro, diagnosticada com infecção bacteriana. Ela passou por uma cirurgia na coluna (na região da lombar) há cerca de um mês e meio, e agora fará uma “reabordagem de ferida operatória”. O objetivo dos médicos é rastrear outra possível bactéria que esteja comprometendo o organismo da atriz – uma já foi encontrada. No momento, Claudia recebe tratamento com antibióticos intravenosos, mas, segundo seu filho, a reação de seu metabolismo está muito lenta. Filho da atriz, Yann Hatchuel afirmou que o estado de sua mãe é grave. “Ela está internada no CTI (centro de terapia intensiva), com uma infecção bacteriana grave. O estado ainda está agudo (…) A resposta ainda está sendo muito lenta (…) Ela fez uma cirurgia na coluna, deve ter um mês e meio. E teve essa infecção”, ele informou ao jornal O Globo. “Às vezes acontece, depois de cirurgia, quando você abre espaço. Pode ter acontecido em alguma parte disso. Ela começou a sentir muita dor. Achava que era dor muscular ou outra coisa, não tinha certeza do que era. Foi para o hospital, porque realmente estava piorando”, explicou. A carreira de Claudia Alencar A atriz está afastada da televisão há seis anos, quando fez uma breve participação na novela “Rock Story”, da TV Globo. Mas já tinha retorno previsto em “Beleza Fatal”, primeira novela da plataforma de streaming HBO Max, atualmente em produção. Com uma beleza marcante, Claudia é lembrada por novelas clássicas como “Tieta” (1989) e “Fera Ferida” (1993). Em ambas, seus papeis começaram menores e foram ganhando grande relevância ao longo dos capítulos. Em “Tieta”, por exemplo, ela protagonizou uma das maiores revelações da trama, de que era a Mulher de Branco, figura misteriosa vestida de noiva e com o rosto coberto, que nas noites de lua cheia atacava sexualmente os homens nas ruas de Santana do Agreste. Antes de estourar na Globo, ela se destacou em novelas que marcaram época na Band, como “Um Homem Muito Especial” (1980), sobre o conde Drácula, e “Os Imigrantes” (1981-1982), um épico histórico com mais de 450 episódios escrito por Benedito Ruy Barbosa, o autor de “Pantanal”, “Renascer” e “O Rei do Gado”. Outros sucessos que contaram com sua participação foram a novelas “Roda de Fogo” (1986), “Porto dos Milagres” (1991) e “Kubanakan” (2003), e séries como “Hilda Furacão” (1998) e “Quinto dos Infernos” (2002), na Globo, além de “Os Mutantes” (2008) e “Vidas em Jogo” (2011), na Record TV. Claudia também trabalhou com Xuxa e Faustão na tela grande, em filmes como “O Inspetor Faustão e o Mallandro” (1991) e “Xuxa e os Duendes” (2001). Seus filmes mais recentes são “Um Suburbano Sortudo” (2016), “Talvez uma História de Amor” (2018) e “30 Anos Blues” (2019).
Claudia Alencar está internada em estado grave de saúde
Claudia Alencar encontra-se internada em estado grave desde domingo (17/12) num hospital do Rio de Janeiro. A condição de saúde da atriz de 71 anos só veio à tona neste sábado (23/12), quando o filho Yann Hatchuel revelou a internação ao jornal O Globo. De acordo com o rapaz, Cláudia foi diagnosticada com uma séria infecção bacteriana quadro de saúde é delicado, principalmente porque a atriz não tem reagido ao tratamento. “Ela está internada no CTI. Está com uma infecção bacteriana grave. O estado ainda está agudo. Estão fazendo exames. O tratamento é por antibiótico, tem que ser intravenoso. A resposta ainda está sendo muito lenta. Não está piorando, mas a resposta é lenta”, contou ele. A infecção seria consequência de uma cirurgia na coluna a que a atriz se submeteu há pouco mais de um mês. Durante a recuperação, ela começou a sentir fortes dores e precisou de atendimento médico. “Ela começou a sentir muita dor. Achava que era dor muscular ou outra coisa, não tinha certeza do que era”, explicou o filho, que mora em Los Angeles, e soube do estado da mãe por amigos. “O braço está muito inchado, ela está muito inchada. O estado não está legal. Eu estou vendo exames, a gravidade… […] Estou em contato com os amigos dela. Todo mundo se organizando para se revezar, para estar com ela, mas o estado está grave. Ela não está bem”, completou. A carreira de Claudia Alencar A atriz está afastada da televisão há seis anos, quando fez uma breve participação na novela “Rock Story”, da TV Globo. Mas já tinha retorno previsto em “Beleza Fatal”, primeira novela da plataforma de streaming HBO Max, atualmente em produção. Com uma beleza marcante, Claudia é lembrada por novelas clássicas como “Tieta” (1989) e “Fera Ferida” (1993). Em ambas, seus papeis começaram menores e foram ganhando grande relevância ao longo dos capítulos. Em “Tieta”, por exemplo, ela protagonizou uma das maiores revelações da trama, de que era a Mulher de Branco, figura misteriosa vestida de noiva e com o rosto coberto, que nas noites de lua cheia atacava sexualmente os homens nas ruas de Santana do Agreste. Antes de estourar na Globo, ela se destacou em novelas que marcaram época na Band, como “Um Homem Muito Especial” (1980), sobre o conde Drácula, e “Os Imigrantes” (1981-1982), um épico histórico com mais de 450 episódios escrito por Benedito Ruy Barbosa, o autor de “Pantanal”, “Renascer” e “O Rei do Gado”. Outros sucessos que contaram com sua participação foram a novelas “Roda de Fogo” (1986), “Porto dos Milagres” (1991) e “Kubanakan” (2003), e séries como “Hilda Furacão” (1998) e “Quinto dos Infernos” (2002), na Globo, além de “Os Mutantes” (2008) e “Vidas em Jogo” (2011), na Record TV. Claudia também trabalhou com Xuxa e Faustão na tela grande, em filmes como “O Inspetor Faustão e o Mallandro” (1991) e “Xuxa e os Duendes” (2001). Seus filmes mais recentes são “Um Suburbano Sortudo” (2016), “Talvez uma História de Amor” (2018) e “30 Anos Blues” (2019).
Gugu Liberato (1959 – 2019)
O apresentador de TV Gugu Liberato morreu nesta sexta-feira (22/11) aos 60 anos, após um acidente doméstico em sua casa, em Orlando, nos Estados Unidos, na última quarta-feira. Ele caiu de uma altura de quatro metros, enquanto tentava trocar o filtro do ar-condicionado em sua casa, e não resistiu aos ferimentos. No momento do acidente, estava acompanhado apenas de sua mulher, Rose Di Matteo. Filho de pais portugueses, Antônio Augusto Moraes Liberato, começou na televisão aos 14 anos como auxiliar de produção do Silvio Santos, à época na TV Globo. O jovem paulistano foi chamado por Silvio porque lhe escrevia cartas sugerindo programas. Sílvio Santos o transformou em apresentador ao assumir o controle de um canal de TV, a TVS, depois transformada na rede SBT, e Gugu mais que correspondeu, conquistando grandes audiências nas noites de sábados com seus programas “Viva a Noite” (1982-1992) e “Sabadão Sertanejo (1991-1996)”. Durante sua passagem pelo SBT, ele ajudou a promover a febre das boys band no Brasil, primeiro com o grupo porto-riquenho Menudos, depois com o similar nacional Dominó. Fez tanto sucesso que, no final dos anos 1980, recebeu uma oferta da Globo para assumir a programação dominical da emissora. Mas Silvio Santos interviu, oferecendo-lhe parte de seu horário de domingo, um grande aumento salarial e honorários de publicidade. Gugu passou a apresentar os quadros “Passa ou Repassa” e “Cidade contra Cidade” na faixa que até então era inteiramente comandada por Sílvio Santos, até assumir um programa próprio, “Domingo legal” (exibido até 2009) no SBT. Enquanto isso, Faustão foi contratado pela Globo e os programas dos dois protagonizaram uma das maiores guerras de audiência da década de 1990. Nos últimos anos, o apresentador tinha se mudado para a Record, onde estrelou “Gugu” (2015-2017) e atualmente comandava o reality “Power Couple Brasil” e o show de talentos “Canta Comigo”. Por conta de sua enorme popularidade com o público brasileiro, Gugu também acabou aparecendo em alguns filmes. E não foram poucos. Ele participou de sete longa-metragens, sempre de temática infantil. A estreia aconteceu em “Padre Pedro e a Revolta das Crianças” (1984) como coadjuvante de Pedro de Lara, jurado do “Show dos Calouros”, de Sílvio Santos. Mas, curiosamente, seus filmes seguintes foram todos com astros da Globo: três filmes dos Trapalhões (“Os Fantasmas Trapalhões”, “O Casamento dos Trapalhões”, “Os Trapalhões na Terra dos Monstros”), dois longas solo de Renato Aragão (“Uma Escola Atrapalhada” e “O Noviço Rebelde”) e uma produção da Xuxa (“Xuxa e os Duendes”), que foi seu último papel no cinema em 2001. O apresentador deixa três filhos, frutos do casamento com a médica Rose Miriam di Matteo: João Augusto, de 18 anos, e as filhas gêmeas, Marina e Sofia, de 15.
Guilherme Karam (1957 – 2016)
Morreu o ator Guilherme Karam, que ficou conhecido por papéis marcantes no humorístico “TV Pirata”, em novelas da rede Globo e nos filmes da Xuxa. Ele sofria da doença de Machado-Joseph, uma síndrome degenerativa que compromete a coordenação motora, e estava internado no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio, vindo a falecer na manhã desta quinta-feira (7/7), aos 58 anos de idade. Karam estreou no cinema em 1978, no filme “Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor, e se destacou como um travesti em “Luz del Fuego” (1982), de David Neves, antes de estrear na televisão em 1984, na novela “Partido Alto”, no papel de Políbio, um charlatão explorador. O personagem caiu nas graças do público e abriu-lhe as portas para demonstrar sua capacidade cômica, o que o levou a estrelar o clássico do teatro besteirol brasileiro “As Sereias da Zona Sul”, fazendo par com Miguel Falabella, e integrar o elenco do revolucionário “TV Pirata”, ambos em 1988. Com a proposta de renovar o formato dos humorísticos da Globo, “TV Pirata” reuniu atores jovens de novelas com experiência teatral, em vez dos velhos comediantes tradicionais, e focou sua sátira na própria TV – com “tipos” icônicos como o personagem Zeca Bordoada, apresentador da TV Macho (um contraponto à TV Mulher), que Karam eternizou. Ao lado de Débora Bloch, foi o único ator a fazer parte de todas as temporadas do programa, até 1992. Paralelamente ao “TV Pirata”, ele ainda estrelou seu papel mais popular nas novelas, como o mordomo Porfírio de “Meu Bem, Meu Mal” (1990). Fofoqueiro, Porfírio sempre se intrometia na vida dos patrões e era obcecado por Magda, a personagem vivida por Vera Zimmerman, a quem chamava de “divina Magda”. Depois desse sucesso, participou de “Perigosas Peruas” (1992), “Explode Coração” (1995), “Pecado Capital” (1998), “O Clone” (2001) e a minissérie “Hilda Furacão” (1998). Ele também se notabilizou por fazer parte do elenco dos filmes da apresentadora Xuxa Meneghel, consagrando-se como o vilão favorito das crianças: o Baixo Astral em “Super Xuxa contra Baixo Astral” (1988) e Gorgom em “Xuxa e os Duendes” (2001) e “Xuxa e os Duendes 2” (2002). Ao todo, o ator participou de 17 filmes, entre eles “O Homem da Capa Preta (1986), de Sergio Rezende, “Rock Estrela” (1986), de Lael Rodrigues, “Leila Diniz” (1987), de Luiz Carlos Lacerda, e “Bela Donna” (1998), de Fábio Barreto, no qual contracenou com a americana Natasha Henstridge (“A Experiência”). Afastado do público desde 2005, quando integrou a novela “América”, Karam passou os últimos anos lutando contra sua doença, herdada da mãe, que morreu devido à mesma anomalia genética. Além do ator, outros três irmãos também tiveram a doença, que é rara, incurável e fatal. Diversos amigos tentaram visitá-lo durante o tratamento, mas ele se recusou a ser visto. “Ele não quis nos receber, preferiu que a gente não visse como ele estava. Então, a lembrança que tenho dele é muito saudável, de muita alegria”, contou Claudia Raia ao jornal O Globo, citando também os demais integrantes do elenco do “TV Pirata”, que ele não deixou visitá-lo. Em 2015, a atriz Vera Zimmerman, a divina Magda, já lamentava não poder lhe prestar solidariedade, durante participação no programa “Domingo Show”, da Record. “Ninguém merece passar por isso. A minha vontade é de dar um abraço no Guilherme. Mas se [não receber visitas] é a vontade dele.” Dois de seus maiores sucessos televisivos estão atualmente no ar, em reprises do canal pago Viva: o humorístico “TV Pirata” e a novela “Meu Bem, Meu Mal”.


