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Dois cineastas integram a lista Forbes dos bilionários mais ricos do Brasil
A revista Forbes divulgou a lista dos maiores bilionários brasileiros, que surpreendeu a incluir dois cineastas, os irmãos João e Walter Salles, que aparecem no Top 10, ocupando a 8ª e a 9ª posição. O patrimônio conjunto estimado em R$ 22,1 bilhões advém principalmente da tradicional família de banqueiros à qual pertencem, bem mais que por suas respectivas carreiras no cinema. O dinheiro no banco Filhos de Walther Moreira Salles, fundador do Unibanco e ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, os irmãos Moreira Salles estão envolvidos em diversos setores da economia brasileira. Em 2008, o Unibanco fundiu-se ao Itaú, tornando-se o Itaú Unibanco, o maior banco da América Latina. Os irmãos também têm participação na mineradora CBMM, líder global na exploração de nióbio. João Moreira Salles também é uma figura proeminente no cinema documental brasileiro e fundador da revista piauí. Entre seus documentários mais notáveis, encontram-se “Nelson Freire”, “Entreatos” e “No Intenso Agora”. Seu trabalho mais recente é o livro de não ficção “Arrabalde: Em Busca da Amazônia”, publicado pela Companhia das Letras. Walter Salles, por sua vez, dedica-se ao cinema de ficção e tem mais de 20 filmes em seu currículo. Seu trabalho mais aclamado, “Central do Brasil” (1999), rendeu-lhe o Urso de Ouro no Festival de Berlim e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Ele também foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Depois disso, ele estreou em Hollywood com “Água Negra” (2005) e “Na Estrada” (2012), mas seu último longa foi lançado em 2014 e era um documentário, “Jia Zhangke, um Homem de Fenyang”. Os dois também estão envolvidos com o Instituto Moreira Salles e com a produtora Videofilmes. Em levantamento anterior, a Forbes já tinha destacado que Walter Salles era o cineasta de ficção mais rico do mundo. Os bilionários A lista da Forbes destacou outra novidade em seu ranking. Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, encabeça a relação deste ano com uma fortuna estimada em R$ 87,8 bilhões. A Forbes mudou seu critério para considerar o patrimônio da família como um todo, o que também resultou em sua ascensão ao topo, deixando o antigo líder Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, em 2º lugar com R$ 83,5 bilhões. O pódio se completa com Jorge Paulo Lemann. Mesmo com a crise das Lojas Americanas, ele aumentou sua fortuna em R$ 3 bilhões desde o ano passado, atingindo o valor estimado de R$ 74,9 bilhões. O ranking de 2023 observa ainda um aumento na representação feminina. Agora, as mulheres compõem 22% do total, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Entre elas, 60 são empreendedoras ou herdeiras.
Walter Salles é o cineasta mais rico do mundo, segundo a revista Forbes
O cineasta de ficção mais rico do mundo é brasileiro. De acordo com o levantamento anual da revista Forbes, Walter Salles (de “Central do Brasil”) superou George Lucas, que era o diretor de cinema mais rico do mundo desde 2014, após a venda da Lucasfilm para a Disney. Filho do fundador do Unibanco, Walter Moreira Salles, Walter Júnior e seus três irmãos se tornaram grandes acionistas do banco após a morte do pai em 2001. Eles mantiveram uma parcela significativa no Unibanco após sua fusão com o Itaú em 2009, resultando no maior conglomerado financeiro do hemisfério sul, o Itaú Unibanco, também controlado pelas famílias Setúbal e Villela. Os irmãos Moreira Salles ainda herdaram do pai a CBMM, líder global na produção de nióbio. O faturamento da empresa no último ano fiscal foi de R$ 11,4 bilhões, com um lucro de R$ 4,5 bilhões, significando uma margem líquida de quase 40%. Eles também administram mais de R$ 50 bilhões em ativos através da Brasil Warrant, o family office que gerencia parte do império familiar, incluindo a Alpargatas, proprietária da marca Havaianas. Em 2022, Walter e o irmão documentarista João negociaram suas ações do Itaú Unibanco com os irmãos Pedro e Fernando Roberto, que ficaram à frente dos negócios familiares. Em troca, receberam ações da XP, listada na NASDAQ. A transação mostrou-se lucrativa, já que as ações da XP valorizaram mais que as do Itaú Unibanco. Graças a esse acordo e à flutuação do mercado de capitais, Walter possuiu agora uma fortuna individual de US$ 5,5 bilhões. Juntando as fortunas dos irmãos, o valor total supera os US$ 21 bilhões e faz deles a família mais rica do Brasil. Walter, cuja fortuna individual ultrapassou em US$ 200 milhões a de George Lucas, tornou-se também a celebridade mais rica do mundo.
Fernanda Montenegro e Fernanda Torres farão filme do diretor de “Central do Brasil”
Fernanda Montenegro e Fernanda Torres vão estrelar o novo filme do diretor Walter Salles, que quase rendeu um Oscar para Fernandona no aclamado “Central do Brasil” (1998). De acordo com a colunista Patrícia Kogut, mãe e filha na vida real estão no elenco de “Ainda Estou Aqui”, adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva e publicado em 2015. A história apresenta a comovente história da mãe do escritor, Eunice Paiva. Ao lado de seu marido, o deputado Rubens Paiva, Eunice enfrentou os desafios impostos pela ditadura militar dos anos 1960. Com a prisão e posterior morte de seu esposo, torturado por agentes do regime, Eunice precisou assumir a difícil tarefa de criar seus cinco filhos sozinha. Em meio à dor avassaladora, ela encontrou forças para se reinventar, retomando seus estudos e se tornando uma advogada dedicada à defesa dos direitos indígenas. A obra ainda aborda a batalha enfrentada por Eunice contra o Alzheimer. A última vez em que Fernanda Montenegro e Fernanda Torres contracenaram juntas foi no especial televisivo “Amor e Sorte” em 2020, na Rede Globo. Nos cinemas, a dupla de mãe e filha também estrelou o drama “Casa de Areia” (2005), dirigido por Andrucha Waddington (“Chacrinha: O Velho Guerreiro”). O novo longa marcará o primeiro trabalho de Fernanda Montenegro com Salles desde “Central do Brasil” (1998), que levou Montenegro a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz, num marco importante para o cinema brasileiro. “Ainda Estou Aqui” será lançado no Globoplay e ainda não tem previsão de estreia.
Fernanda Montenegro não renova com a Globo e vai se concentrar em filmes
A atriz Fernanda Montenegro decidiu não renovar o seu longevo contrato com a Globo. Ela estava escalada para um papel em “Terra Vermelha”, próxima novela das nove, que estreia em abril. Mas aos 93 anos não pretende mais encarar o ritmo intenso de uma produção do gênero. Longe de pensar em aposentadoria, ela vai se concentrar em filmes, como o recém-encerrado “Dona Vitória”, em que foi dirigida pelo genro Andrucha Waddington. Em 2023, já tem marcado o novo filme de Walter Salles, que a dirigiu no famoso “Central do Brasil” (1998). O longa é uma adaptação de “Ainda Estou Aqui”, romance autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre a prisão e desaparecimento de seu pai durante a ditadura militar. Fernanda completaria 50 anos de sua primeira aparição na Globo em 2023. Ela estreou na emissora – após passagens por diversas novelas da Record e Excelsior – numa adaptação da tragédia grega “Medeia” exibida como “Caso Especial” em 1973. A contratação para valer, porém, só veio nos anos 1980, a partir de “Baila Comigo” (1981), e lhe rendeu inúmeros papéis memoráveis, como a Charlô de “Guerra dos Sexos” (1983), a Naná de “Cambalacho” (1986), a Jacutinga de “Renascer” (1993) e a Picucha do especial e da série “Doce de Mãe” (2012-2014), que lhe rendeu o Emmy Internacional de Melhor Atriz de TV do mundo. Com isso, sua última produção na Globo foi um episódio da antologia “Amor e Sorte”, de 2020, passada durante a pandemia, em que contracenou com a filha Fernanda Torres e foi dirigida pelo genro Andrucha Waddington.
Globoplay vai produzir e exibir novo filme de Walter Salles
A Globoplay anunciou nesta terça (6/7) que será uma das produtoras do filme “Ainda Estou Aqui”, adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. O filme será dirigido por Walter Salles, de “Central do Brasil”, que foi o último longa brasileiro indicado na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar em 1999. O acordo garante à plataforma de streaming os direitos de exibição do título no país. No exterior, a distribuição está a cargo do estúdio francês Wild Bunch. “Estamos muito felizes com a parceria. E, em breve, teremos mais alguns projetos de longas 100% Globoplay”, disse Ana Carolina Lima, head de conteúdo do Globoplay, em comunicado. A história do livro de Marcelo Rubens Paiva é sobre a luta de sua mãe, Eunice Silva, contra a ditadura militar que matou e sumiu com seu pai. O papel principal será interpretado pela atriz Mariana Lima (“Onde Está Meu Coração”). Eunice era uma dona de casa que se viu forçada a se tornar ativista política quando o marido, o deputado Rubens Paiva, foi preso e se tornou um dos muitos desaparecidos do Brasil durante o regime militar. Na época, Marcelo tinha 11 anos e Salles, amigo da família, observou toda a dor dos Paiva de perto. Essa proximidade também serviu de inspiração para o desenvolvimento do projeto. “A maioria dos meus projetos pessoais exigia processos de desenvolvimento muito longos, ‘Central do Brasil’, que foi de cinco anos, e ‘Diários de Motocicletas’, quatro”, disse Salles ao site Deadline, que revelou o projeto na semana passada. “Nenhum levou tanto tempo quanto esse que eu, em parte, era testemunha quando tinha 13 anos”. O roteiro da adaptação está a cargo de Murilo Hauser (“A Vida Invisível”) e as filmagens devem começar no início de 2022.









