Amor Estranho Amor: Filme polêmico de Xuxa será exibido na TV
O filme “Amor Estranho Amor”, protagonizado por Xuxa Meneghel em 1982, vai passar na TV paga neste domingo (23/7). Após voltar a ser assunto com o lançamento de “Xuxa – O Documentário” pela Globoplay, o famoso drama de Walter Hugo Khouri, que chegou a ser tirado de circulação por Xuxa, será transmitido às às 23h30 pelo Canal Brasil. Controvérsias e censura “Amor Estranho Amor” contém toques de erotismo e tem sido objeto de controvérsia desde o seu lançamento. Na trama, Xuxa interpreta Tamara, uma garota de 15 anos que foi vendida para um prostíbulo. Além de mostrar cenas de nudez de Xuxa, o filme também mostra a apresentadora simulando sexo com um garoto de 12 anos, interpretado por Marcelo Ribeiro. Xuxa, que tinha 17 anos na época das filmagens, relembrou o filme durante o lançamento de seu documentário. Ela revelou que até hoje algumas pessoas a chamam de pedófila por ter protagonizado a cena erótica com um menor de idade. “As pessoas não querem saber que é uma ficção, não olham a história sobre exploração infantil”, explicou a apresentadora. Ex-ator mirim defende filme O ex-ator mirim, que hoje é empresário, participou do documentário do Globoplay e defendeu o longa. “Na verdade, o filme nunca foi polêmico, polemizaram ele”, avaliou Marcelo. O problema com o longa só aconteceu porque depois Xuxa começou a apresentar programas infantis na TV. Segundo ela, locadoras apelavam para vender as fitas: “Diziam: ‘Venha ver o que a Xuxa faz com seus baixinhos’. Isso foi pesado, não tinha nada a ver”. Xuxa acabou se arrependendo de ter participado da produção. Tentando proteger sua reputação, ela conseguiu tirar o filme de circulação na justiça – o que acabou prejudicando a carreira de Marcelo. “Infelizmente, aconteceu toda essa polemização, que me tirou do circuito. A minha imagem iria associar negativamente ao seu nome. Eu sofri isso. Me abafaram, me colocaram num caldeirão e acabou.” A volta de “Amor Estranho Amor” Depois de vetar a exibição do filme de 1991 a 2018, pagando em torno de R$ 345 mil por ano pelos direitos da obra, Xuxa acabou desistindo do bloqueio. Assim, “Amor Estranho Amor” pôde receber um relançamento e voltar à mídia. O próprio Canal Brasil já havia exibido o filme em 2021. A nova exibição do longa na televisão marca mais um capítulo na história de “Amor Estranho Amor”, que continua a gerar debates e controvérsias quatro décadas após seu lançamento. Em seu documentário, a Rainha dos Baixinhos pediu que as pessoas assistam ao filme para tirarem suas próprias conclusões e enterrem de vez a ilusão de que se trata de uma produção pornô. Na verdade, a história fala dos bastidores da política do Brasil e faz uma denuncia sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Amor Estranho Amor: Exibição na TV foi presente para cinéfilos
Na época que se dispôs a fazer “Amor Estranho Amor”, Xuxa não sabia que se tornaria apresentadora de programa infantil. Ela era namorada do Pelé, que por sua vez era amigo do produtor Aníbal Massaini Neto, e, como Walter Hugo Khouri era um cineasta que valorizava muito as atrizes que eram elevadas a um posto de sucesso sempre que apareciam em seus filmes, a chance de trabalhar com o cineasta parecia uma oportunidade de ouro. Mesmo sendo um filme que deu uma dor de cabeça para a futura apresentadora, que pagou US$ 60 mil anuais à Cinearte Produções, durante os anos de 1991 a 2018, para sua interdição, não dá para negar que trata-se da obra cinematográfica mais importante e bonita que ela já fez. Mas na filmografia de Khouri, o filme era considerado uma obra menor. Equipará-lo a outras obras do diretor é uma tarefa ingrata, pois estamos falando de alguém que fez grandes filmes através de cinco décadas. Entretanto, “Amor Estranho Amor” cresce na revisão permitida pelo resgate histórico no Canal Brasil, como uma obra-solo, por mais que seja difícil não fazer referência a outros tantos títulos do realizador, especialmente os que apresentam o alter-ego Marcelo. Aqui o nome do protagonista não é Marcelo; é Hugo, representado pelo menino Marcelo Ribeiro e pelo idoso Walter Forster, que comparece como uma espécie de fantasma vindo do futuro para relembrar o seu breve período numa mansão que funcionava como um prostíbulo de luxo, onde sua mãe trabalhava e morava. A mãe, vivida por Vera Fischer, chama-se Ana, nome frequentemente usado por Khouri em seus filmes estrelados pelo mulherengo Marcelo. Vera Fischer aparece com uma beleza tão extraordinária neste filme que parece saída de alguma pintura clássica. Não à toa, a cena em que ela se relaciona intimamente com o filho é explicitamente inspirada na Pietà de Michelangelo. O modo como Khouri vê os corpos femininos tem essa relação da apreciação artística. Embora o desejo esteja também presente, o sentido de busca da beleza clássica comparece de maneira forte. E há os close-ups dos olhares, todos poderosos. Principalmente quando vemos Ana, mas também o personagem de Tarcísio Meira, que interpreta um rico político paulista que exige exclusividade de Ana naquele bordel, e tem a intenção de ajudar a liderar a oposição a Getúlio Vargas momentos antes de o presidente instituir o Estado Novo. Uma das coisas que mais chama atenção no filme é seu início, quando o menino Hugo chega no prostíbulo sem saber que ambiente era aquele. Sua intenção é encontrar a mãe, que fica numa situação complicada. Afinal, como explicar a presença de uma criança em um lugar destinado a adultos? E enquanto o garoto espera e é também olhado e assediado pelas outras jovens mulheres do bordel, ouvimos canções clássicas do cancioneiro brasileiro na voz de cantores como Francisco Alves e Orlando Silva. Inclusive, no final do filme, ainda ouvimos mais uma linda do Francisco Alves, chamada “Misterioso Amor”, que brinca com o título do filme e sua temática edipiana. Ainda que vejamos em outros filmes do realizador personagens que atravessam a infância e a adolescência tendo que lidar com o desejo, como em “Eros – O Deus do Amor” (1981) e “As Feras” (1995), em nenhum outro filme de Khouri o complexo de Édipo é tão bem explorado quanto em “Amor Estranho Amor”. Quando o garoto vai para seu quarto e sabe que a mãe está transado com um homem, ele chora copiosamente. O filme ganha uma dimensão onírica quando o desejo inconsciente (ou talvez nem tão inconsciente assim naquele momento) se materializa na cena entre mãe e filho. Eis um filme que oferece pano para manga para uma série de estudos e discussões, que vão muito além da polêmica pobre que se instalou em torno dele nesses anos todos. Além do mais, junto à direção cheia de classe do realizador, há ainda a música sempre brilhante de Rogério Duprat, a Traditional Jazz Band (a banda tem cenas numa festa), a direção de fotografia do mestre Antonio Meliande, um elenco de apoio de primeira linha – Mauro Mendonça e Otávio Augusto, as jovens Vanessa Alves, Sandra Graffi e principalmente Matilde Mastrangi, rainha do cinema erótico brasileiro, que comparece em uma cena pra lá de inspirada. Por tudo isso, a exibição do filme no Canal Brasil com um upgrade na imagem e no som na última quinta-feira (11/2) foi um presente para os cinéfilos e para os apreciadores da obra do diretor.
Filme proibido de Xuxa vai passar pela primeira vez na TV
O filme “proibido” de Xuxa vai passar pela primeira vez na televisão. O Canal Brasil programou para a próxima quinta-feira (11/2), à 0h30, a exibição de “Amor, Estranho Amor”, de 1982, em que Xuxa Meneghel, então com 18 anos, aparece nua. Na trama com toques de erotismo – como praticamente toda a produção do cinema nacional da época – , a futura apresentadora do “Xou da Xuxa” – então modelo, aspirante a atriz e namorada do jogador Pelé – interpreta uma garota de programa menor de idade, que seria dada de presente para um político poderoso da região de Santa Catarina, 30 anos mais velho que ela. O detalhe é que, além de aparecer em cenas de nudez, a história também mostrava Xuxa simulando sexo com um garoto de 12 anos. Ela acabou se arrependendo de ter participado da produção após passar a apresentar programas infantis, dando início a uma disputa legal com os produtores para impedir que o filme voltasse a circular. Por muito tempo, ela conseguiu barrar a exibição do longa. Sua última vitória para impedir o relançamento foi em 2013, mas, segundo sua assessoria, ela desistiu do bloqueio em 2018. Desde então, Xuxa tem falado abertamente sobre o filme em entrevistas. Ao aparecer no “Fantástico”, em novembro passado, até incentivou seus fãs a assistirem. “Quem não viu, por favor, veja. Fala de uma coisa atual, exploração infantil, realidade de muita gente. Essa é uma ficção, mas a realidade existe com o nome de exploração infantil”. Xuxa não é a única famosa do filme. O elenco conta com nomes de peso, como Tarcísio Meira, Vera Fischer e Mauro Mendonça. Vera Fischer, inclusive, era produtora de “Amor, Estranho Amor” e disse ter tomado prejuízo por Xuxa embarreirar projetos de relançamento, distribuição em vídeo e até mesmo exibição na TV, o que só está acontecendo agora, 39 anos após a estreia original da obra de Walter Hugo Khouri (1929-2003). O fato de ser “proibido” acabou transformando a obra numa sombra eterna para Xuxa. Vira e mexe, fotos da produção surgem na internet como forma de atacar a apresentadora, repercutindo insinuações de que ela filmou uma produção pornográfica, o que não é verdade. Quem se empolgar com a perspectiva da exibição, deve considerar que o diretor Walter Hugo Khouri era adepto do “cinema de arte”, inspirando-se nos filmes mais lentos de Bergman e Antonioni, apesar das doses generosas de nudez tropical para atrair o público. Muitos podem considerar a experiência mais entediante que excitante. De todo modo, não deixa de ser muito curioso que a produção estreie na TV paga num canal que pertence ao grupo Globo, onde Xuxa foi coroada Rainha dos Baixinhos.
Vera Fischer diz que Xuxa lhe deu prejuízo ao censurar Amor, Estranho Amor
A atriz Vera Fischer se manifestou sobre a briga judicial que envolve o filme “Amor Estranho Amor”, longa que Xuxa conseguiu manter fora de circulação por anos, numa censura judicial, devido às cenas polêmicas em que ela aparece em situações sexuais impróprias ao lado de um menino de 12 anos. A estrela de “Laços de Família”, “Mandala” e “O Clone” também foi coprodutora do longa, ao lado de Anibal Massaini Neto, e disse ter tomado prejuízo com a polêmica. Em entrevista ao “Cinejornal”, da TV Brasil, ela lamentou a curta carreira cinematográfica do filme de 1982, dirigido por Walter Hugo Khouri (1929-2003). “Tinha um elenco enorme… Pena que o público só viu por um tempo. Ele entrou em cartaz nos cinemas, fez ótimo público, mas saiu de circulação. Eu senti muito, até porque era coprodutora do filme. O produtor principal era o Anibal Massaíni e nós sentimos no bolso”. De fato, “Amor Estranho Amor” era repleto de grandes atores e atrizes, como Tarcísio Meira, Íris Bruzzi, Mauro Mendonça e Otavio Augusto. O papel de Xuxa, na verdade, era bem pequeno. Mas tomou dimensões desproporcionais. Na trama com toques de erotismo – como praticamente toda a produção do cinema nacional da época – , a futura Rainha dos Baixinhos – então modelo, aspirante a atriz e namorada do jogador Pelé – interpretava uma garota de programa menor de idade, que seria dada de presente para o personagem de Mauro Mendonça, um político poderoso da região de Santa Catarina, 30 anos mais velho que a adolescente. Mas além de aparecer em cenas de nudez, Xuxa também se envolve com um garoto de 12 anos. Elas acabou se arrependendo de ter participado da produção após passar a apresentar programas infantis, dando início a uma disputa legal com os produtores para impedir que o filme voltasse aos cinemas. Sua última vitória para impedir o relançamento foi em 2013, mas, segundo sua assessoria, ela desistiu do bloqueio em 2018 e o lançamento está liberado. Vera também comentou a decisão de Xuxa. “Eu acho que ela (Xuxa) tinha uma equipe muito poderosa. E acho que eles a obrigaram a tirar o filme de circulação. Seminua com um garoto de 12 anos… Eu acho que a situação foi essa”. Mas agora Xuxa parece ter mudado de ideia. Em entrevista recente ao “Fantástico” – e já longe de seus dias de apresentadora infantil – , Xuxa até incentivou seus fãs a assistirem. “Quem não viu, por favor, veja. Fala de uma coisa atual, exploração infantil, realidade de muita gente. Essa é uma ficção, mas a realidade existe com o nome de exploração infantil”. Diante disso, Vera Fischer acredita que finalmente poderá começar a ganhar dinheiro com o longa. “Eu acho que vão querer lançar novamente nos cinemas ou nas plataformas. E vai ser um ganho… a própria Xuxa disse outro dia que o filme é bom e tem que ser visto. Vai ser bom para a gente”, comentou.
Xuxa muda de opinião sobre Amor, Estranho Amor: “Quem não viu o filme, veja”
Após 30 anos impedindo sua exibição, Xuxa disse no “Fantástico” de domingo (1/11) que as pessoas deveriam ver o filme “Amor, Estranho Amor”, do qual participou em 1982, aos 18 anos de idade. O longa ganhou a fama de pornográfico (apesar de classificado para maiores de 14 anos) por trazer Xuxa seduzindo um menino de 12 anos. Dirigido por Walter Hugo Khouri (1929-2003) em 1982, o drama com toques de erotismo – como praticamente toda a produção do cinema nacional da época – trazia a futura Rainha dos Baixinhos – então modelo, aspirante a atriz e namorada do jogador Pelé – como uma garota de programa, que também seria menor de idade. Além de cenas de nudez, Xuxa simulava sexo com o garoto. Xuxa se arrependeu do papel após passar a apresentar programas infantis, primeiro na TV Manchete e depois na Globo, e deu início a uma disputa legal com os produtores para impedir que o filme voltasse aos cinemas. Sua última vitória para impedir o relançamento foi em 2013, mas, segundo sua assessoria, ela desistiu do bloqueio em 2018 e o lançamento está liberado. “Quem não viu o filme, por favor, veja”, recomendou Xuxa, agora com 57 anos, em entrevista à repórter Renata Ceribelli. “Porque esse filme fala de uma coisa muito atual, que é a exploração infantil, isso é a realidade de muita gente. Não é minha realidade, mas é a realidade de muita gente. Então, antes das pessoas me criticarem, as pessoas deveriam saber que isso existe, diariamente, nesse país e no mundo todo, mas, principalmente, nesse país. Muitos meninos e meninas são vendidas, vendidos e vendidas para políticos, para pessoas que se dizem que têm poder, então, isso é muito importante as pessoas falaram, sim, desse filme.” Ela também abordou a má fama conquistada pelo papel que desempenhou na produção. “Cada vez que eu falo sobre isso as pessoas levantam essa bandeira, dizendo: mas você transou com um garoto de 12 anos num filme. Então, vamos lá: eu não transei, aquilo é ficção, é ficção, senão, o Arnold Schwarzenegger deveria estar preso, porque matou um monte de gente nos filmes dele”, disse Xuxa. A mudança de opinião pode estar relacionada com a derrota judicial de Xuxa no processo em que tentou impedir que o Google indexasse o filme. Em maio de 2017, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro rejeitou por unanimidade um recurso da apresentadora, sob o argumento que isso poderia caracterizar censura prévia. Após a decisão, os advogados de Xuxa recorreram ao Supremo e o ministro Celso de Mello negou seguimento do recurso. Além disso, a vida de Xuxa vai virar filme em breve, e será impossível contar sua história sem lembrar de “Amor, Estranho Amor”. No “Fantástico”, a apresentadora também falou sobre diversidade, expressando sua vontade de que tivesse havido paquitas não-louras, e comentou abertamente sua sexualidade, após se dedicar a escrever um livro infantil LGBTQIA+: “Maya: Bebê Arco-Íris”, sobre um anjinho que escolhe vir à Terra como filha de um casal de lésbicas. Perguntada se já havia se apaixonado por uma mulher, Xuxa foi direta: “Não, mas se eu me apaixonasse, com certeza, todo mundo iria saber.” Sobre o lançamento infantil, Xuxa ainda disse: “A Maya veio pra mostrar que Deus é amor, que não tem preconceito, que não tem discriminação. Preconceito e discriminação vêm do homem, não de Deus. Dois homens podem se amar, um homem e uma mulher, duas mulheres, eu acho que a gente não tem que botar um rótulo nisso daí. Amor é amor, não importa o sexo.”
Xuxa perde processo em que tentava fazer Amor, Estranho Amor sumir do Google
Xuxa Meneghel teve mais um recurso negado na longeva ação que ela promove contra o Google. Desde 2010, a apresentadora pede que o site de buscas retire de seus resultados fotos em que aparece nua no filme “Amor, Estranho Amor” (1982) e frases que a relacionem à prática de pedofilia. O filme trazia Xuxa, então com 18 anos, em uma cena quente com um garoto de 12 anos. O processo, atualmente em segunda instância, foi negado pela 19ª Câmara Cível do Rio de Janeiro. “Por unanimidade, depois de rejeitadas as preliminares, no mérito, negou-se provimento ao recurso, nos termos do voto da desembargadora relatora Valeria Dacheux Nascimento”, diz o texto da decisão promulgada na terça-feira (2/5). Curiosamente, Xuxa venceu na Justiça de primeira instância no Rio de Janeiro, mas a decisão foi reformada pelo Tribunal de Justiça do Estado em 2015. Os desembargadores do TJ-RJ decidiram restringir apenas algumas imagens apresentadas pela defesa da artista. O caso chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que cassou a decisão, entendendo que os sites de busca não podem “ser obrigados a eliminar do seu sistema resultados derivados da busca de determinado termo ou expressão, tampouco os resultados que apontem para uma foto ou texto específico”. Após a decisão, os advogados de Xuxa recorreram ao Supremo e o ministro Celso de Mello negou seguimento do recurso. De acordo com o ministro do Supremo, não foi verificada, na decisão do STJ, “a existência de qualquer juízo, ostensivo ou disfarçado, de inconstitucionalidade das normas legais”. Ele considerou a reclamação da artista “inacolhível”. Em 2013, a apresentadora venceu um processo que impediu a Cinearte Produções, distribuidora do filme, de relançar o longa. Dirigido por Walter Hugo Khouri (1929-2003) em 1982, o drama com toques de erotismo – como praticamente toda a produção do cinema nacional da época – trazia a futura Rainha dos Baixinhos – então modelo, aspirante a atriz e namorada do jogador Pelé – como uma garota de programa que seduzia um menor de idade. Além de cenas de nudez, Xuxa simulava sexo com o garoto. O menino em questão não persistiu na carreira – a menos que se conte os filmes pornográficos explícitos que protagonizou, rodados em 2008 pela produtora Brasileirinhas. Ela, por outro lado, alavancou-se como uma sensação nacional e tornou-se referência no nicho das louras infantilizadas.


