Arnold Schwarzenegger foi quase barrado ao tentar entrar no Brasil sem visto
O ator Arnold Schwarzenegger chegou a São Paulo nesta sexta-feira (12/4) para a edição de 2019 do evento Arnold Sports Festival South America, mas acabou tendo problemas na alfândega do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Segundo a assessoria de imprensa da Policia Federal, o ator desembarcou com um passaporte novo, sem o visto brasileiro. Ele teria sido impedido de entrar no país por 2 horas e meia. “A PF avisou o consulado e o Ministério das Relações Exteriores e o desembarque aconteceu logo em seguida. Foi concedido prazo de permanência de oito dias, como de praxe em casos como esse”, informou a assessoria de imprensa da Policia Federal. Schwarzenegger tem compromissos apenas até domingo no país, quando se encerra o evento. Vale lembrar que o presidente Jair Bolsonaro liberou os turistas americanos da necessidade de visto para entrar no Brasil. A medida foi publicada há menos de um mês, no dia 18 de março. Apesar de nascido na Áustria, Schwarzenegger tem cidadania americana e já foi até governador da Califórnia.
Ator mexicano de Roma consegue visto após insistir pela quarta vez para ir ao Oscar 2019
Após ter seu visto recusado três vezes pelas autoridades imigratórias americanas, o ator mexicano Jorge Antonio Guerrero, que interpreta Fermín no filme “Roma”, conseguiu o documento necessário para entrar nos Estados Unidos e poder participar da cerimônia do Oscar 2019. Faltando nove dias para a cerimônia, Guerrero compartilhou a boa notícia em seu Instagram. “É uma alegria compartilhar com vocês que depois dos trâmites correspondentes, tenho o visto americano em mãos”, ele comemorou na rede social. “Quero expressar minha mais profunda gratidão à Secretaria de Relações Exteriores por ser um vínculo fundamental para essa conquista, à embaixada dos EUA e seus diplomatas que tiveram a gentileza de se aproximarem de mim, aos meus companheiros por seu apoio inestimável, à minha equipe por caminhar comigo a cada passo, aos novos amigos e associações que amavelmente estenderam sua mão para ajudar, à Netflix por seu apoio durante o processo”, acrescentou. Em janeiro, o ator relatou sua dificuldade para poder participar da divulgação no filme nos Estados Unidos, tendo sido impedido de viajar para a première de “Roma” no ano passado e dos eventos de premiação no começo do ano. Além de ter o principal papel masculino de “Roma”, Jorge Antonio Guerrero também participou de “Narcos: México” e da série sobre o cantor mexicano Luis Miguel, que obteve grande sucesso internacional. O problema do ator mexicano foi reprise das confusões dos dois anos passados. Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, integrantes de equipes de filmes estrangeiros vêm tendo seus vistos recusados. Em 2017, a proibição de Donald Trump a viajantes de sete países de maioria muçulmana impediram que duas pessoas envolvidas no documentário britânico “Os Capacetes Brancos”, indicado para Melhor Curta Documentário, pudessem comparecer à cerimônia, simplesmente porque eram sírios, e esse país estava na lista de Trump. O filme venceu o Oscar. A proibição também resultou na ausência do diretor Asghar Farhadi, que desistiu de obter um visto especial após ser barrado por ser iraniano, quando seu filme “O Apartamento” venceu o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A atriz do filme, Taraneh Alidoosti, desabafou no Twitter ao afirmar que “a proibição de visto de Trump para os iranianos é racista”. Atualmente, o projeto político de Trump está voltado a construir um muro na fronteira com o México para barrar imigrantes latinos. Com este objetivo, campanhas televisivas recentes do governo federal americano têm descrito esses imigrantes como assassinos, ladrões, traficantes e estupradores. Visualizar esta foto no Instagram. @USEmbassyMEX Uma publicação compartilhada por Jorge A Guerrero (@jorgeaguerrero_) em 13 de Fev, 2019 às 8:46 PST
Governo americano impede ator de Roma de ir ao Oscar 2019
O governo dos Estados Unidos negou visto de entrada no país ao ator mexicano Jorge Antonio Guerrero, que interpreta o personagem Fermín no longa-metragem “Roma”. Assim, ele não poderá comparecer à cerimonia do Oscar, onde o filme disputa 10 prêmios. As autoridades de migração americanas negaram o visto a Guerrero apesar de o ator ter um convite da Netflix, produtora de “Roma”, para participar do evento da Academia. Segundo revelou o ator em entrevista para a revista mexicana Quién, os funcionários da embaixada dos EUA no México não quiseram nem ler a carta da Netflix e proibiram sua viagem. Esta não é a primeira vez que Guerrero tem problemas para viajar aos EUA. No início de 2018, o ator tentou e não conseguiu tirar um visto de turista. Ele passou pelo mesmo problema durante a época da première de “Roma” nos cinemas, quando foi impedido de frequentar os tapetes vermelhos americanos, e nem tentou ir ao Globo de Ouro. Além de ter o principal papel masculino de “Roma”, Jorge Antonio Guerrero também participou de “Narcos: México” e da série sobre o cantor mexicano Luis Miguel, que obteve grande sucesso internacional. O problema do ator mexicano é reprise das confusões dos dois anos passados. Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, integrantes de equipes de filmes estrangeiros vêm tendo seus vistos recusados. Em 2017, a proibição de Donald Trump a viajantes de sete países de maioria muçulmana impediram que duas pessoas envolvidas no documentário britânico “Os Capacetes Brancos”, indicado para Melhor Curta Documentário, pudessem comparecer à cerimônia, simplesmente porque eram sírios, e esse país estava na lista de Trump. O filme venceu o Oscar. A proibição também resultou na ausência do diretor Asghar Farhadi, que desistiu de obter um visto especial após ser barrado por ser iraniano, quando seu filme “O Apartamento” venceu o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A atriz do filme, Taraneh Alidoosti, desabafou no Twitter ao afirmar que “a proibição de visto de Trump para os iranianos é racista”. Atualmente, o projeto político de Trump está voltado a construir um muro na fronteira com o México para barrar imigrantes latinos. Com este objetivo, campanhas televisivas recentes do governo federal americano têm descrito esses imigrantes como assassinos, ladrões, traficantes e estupradores.
EUA negam visto a ator mirim do filme Lion, forte candidato ao Oscar 2017
Os Estados Unidos negaram visto de entrada ao ator mirim indiano Sunny Pawar. Segundo o site da revista Variety, menino de 8 anos iria ao país para promover o filme “Lion”, forte candidato ao Oscar, em que ele contracena com Nicole Kidman, Rooney Mara e Dev Patel. Pawar voaria nesta semana para Los Angeles acompanhado de seu pai para participar de exibições promocionais do filme, seguindo depois para um evento em Nova York. Mas a alfândega americana proibiu sua entrada no país. Uma das produções mais elogiadas do ano, vencedor do Festival de Chicago e 2º lugar no Festival de Toronto, “Lion” conta a história de um menino perdido nas ruas de Calcutá, que acaba adotado por um casal de australianos. Anos depois, ele volta para a Índia para encontrar seus pais biológicos. Sunny Pawar interpreta o personagem central do filme, durante as cenas de sua infância. O consulado americano em Mumbai, na Índia, não revelou porque negou o visto de entrada ao menino. O estúdio responsável pelo filme, The Weinstein Company, tenta resolver a situação, já que pretendia promover o menino como candidato a concorrer ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. “‘Lion’ é uma história de amor, inclusão e benevolência independente de raça, religião ou etnia. O governando barrando a entrada de um garoto de 8 anos, que é a estrela do filme, no nosso país só mostra o quanto nós precisamos ser lembrados sobre os valores da nossa nação”, declarou um representante do estúdio em nota. Em sua campanha, o presidente eleito dos EUA Donald Trump prometeu que fecharia as fronteiras americanas para imigrantes, especialmente muçulmanos. “Donald Trump pede a suspensão total e completa da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos até que os legisladores do nosso país compreendam o que está ocorrendo”, escreveu a equipe de campanha do candidato em um comunicado intitulado “Comunicado de Donald Trump para impedir a imigração muçulmana”. “Até que sejamos capazes de determinar e entender esse problema e o perigo que ele representa, nosso país não pode ser vítima desses ataques horrendos de pessoas que acreditam apenas na jihad, e que não tem nenhum senso de razão ou respeito pela vida humana”, diz o comunicado. O coordenador da campanha de Trump, Corey Lewandowski, afirmou que a proposta se aplicaria a “todo mundo”, considerando tanto muçulmanos que requisitam vistos de imigrantes quanto os que buscam entrar no país como turistas.

