Vaza o áudio do final da temporada de The Walking Dead
O fórum The Spoiling Dead Fans, dedicado a discutir “The Walking Dead”, vazou o áudio de 10 minutos de duração da cena final da 6ª temporada. Trata-se do discurso de introdução Negan, vivido por Jeffrey Dean Morgan, que culmina na morte de um personagem. O fato é que o canal pago AMC, que exibe a série nos EUA, iniciou uma ofensiva contra o site, conseguindo bloquear sua página no Facebook. O canal também lançou uma blitz para apagar todas as cópias dos áudios que se propagaram pela internet. Portanto, nem adianta procurar mais. Detalhe: era real. Intitulado “Last Day on Earth”, o final da temporada vai ao ar no próximo domingo (3/4), com 1h30 de duração e transmissão simultânea no Brasil pelo canal pago Fox.
Série bíblica Of Kings and Prophets dá vexame e é cancelada após dois episódios
A série bíblica “Of Kings and Prophets” afugentou o público da TV americana. O vexame fez a rede ABC tirá-la do ar após a exibição de seu segundo episódio, no cancelamento mais rápido dos últimos anos. Segundo o site TVLine, a atração registou apenas 3,3 milhões de telespectadores em sua estreia e caiu para 2,4 milhões em sua segunda noite de terça-feira. Como exibiu cenas de violência e nudez, não agradou nem sequer o público considerado seu alvo. Organizações religiosas protestaram contra o conteúdo, por ser uma produção derivada da Bíblia. Criada por Adam Cooper e Bill Collage (roteiristas de “Êxodo: Deuses e Reis”), “Of Kings and Prophets” buscava ser uma mescla da grandiosidade de “Game of Thrones” e a religiosidade de “A Bíblia” (The Bible), ao contar a história do Rei Davi. A série era estrelada por Ray Winstone (“O Franco-Atirador”) como o rei judeu Saul e Oliver Rix (série “The Musketeers”) como o pastor e futuro rei Davi. O elenco ainda incluía Elodie Yung (a Elektra da série “Demolidor”), Maisie Richardson-Sellers (série “The Originals”), Mohammad Bakri (série “Tyrant”), Mark Ivanir (série “Royal Pains”) e Simone Kessell (série “Wonderland”). O piloto foi dirigido pelo cineasta Jeffrey Nachmanoff (“O Traidor”). Ao todo, foram produzidos 11 episódios. Os capítulos remanescentes poderão ser disponibilizados em plataformas online, mas a rede ABC informou que não pretende transmiti-los no futuro.
Boa Noite, Mamãe faz terror com mistério, violência e clima de pesadelo
O terror parece viver um momento de renovação, com produções independentes e de países diferentes que fogem dos estereótipos mais tradicionais do gênero. O austríaco “Boa Noite, Mamãe” (2014) tem cativado a crítica, mas dividido o público, algo que também tem sido uma característica da safra atual. Alguns espectadores, por exemplo, percebem logo de cara um dos segredos do filme. E isso até pode ser considerado um problema, já que supostamente seria a surpresa do final. De todo modo, o que conta mesmo é a atmosfera densa, criada na relação entre dois meninos gêmeos de nove anos de idade e a mulher que pode ou não ser a mãe deles, que, após uma cirurgia plástica, volta para casa com o rosto enfaixado. Como ela se comporta de maneira diferente e também um tanto cruel, os meninos começam a suspeitar de que se trata de outra pessoa. Um dos problemas do longa de estreia da dupla Severin Fiala e Veronika Franz é o andamento arrastado e repetitivo da primeira metade da narrativa, quando as crianças são mostradas como vítimas. A partir do momento da virada, porém, “Boa Noite, Mamãe” ganha contornos mais interessantes. A obra explode em sangue e tensão, com uma exibição de violência e tortura que aproxima o filme do subgênero torture porn. Por outro lado, há, também, vários elementos de mistério na trama, tanto que o final deixa sem resposta certas situações, como o túmulo cheio de ossos humanos em que os meninos encontraram um gato, e mesmo os detalhes do acidente da mãe – mas provavelmente nada disso seja importante. De fato, é até bom que certas coisas permaneçam sem explicação, como a obsessão dos gêmeos por baratas, que alimenta repulsa e gera bons momentos, ou a tendência mais sombria de um deles, em comparação com o outro. Por ser climático, é um filme que cresce à medida que pensamos nele. Se é um dos melhores exemplares do gênero dos últimos anos? Talvez não seja para tanto. Afinal, o quanto é bom lembrar de um pesadelo?
Supermax: Veja o trailer violento e assustador da série de terror da rede Globo
A rede Globo divulgou um novo trailer de “Supermax”, produção que vai juntar terror e reality show. A prévia é violentíssima. Sem explicar a trama, mostra mortes, muito sangue e demônios criados com efeitos visuais bem convincentes. A trama gira em torno de um reality show, que reúne concorrentes de passado duvidoso numa prisão desativada em plena Amazônia. Em pouco tempo, porém, o confinamento vira terror, como demonstra o vídeo abaixo. “Supermax” foi criada pelo escritor Marçal Aquino (“Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”), o roteirista Fernando Bonassi (“Lula, o Filho do Brasil”) e o diretor José Alvarenga Jr. (“Cilada.com”), e a direção dos episódios está a cargo de Alvarenga, do cineasta José Eduardo Belmonte (“Alemão”) e de Rafael Miranda (diretor assistente da minissérie “O Caçador”). O elenco inclui Mariana Ximenes (“Os Penetras”), Erom Cordeiro (“Paraísos Artificiais”), Maria Clara Spinelli (“Quanto Dura o Amor?”), Rui Ricardo Diaz (“Lula, o Filho do Brasil”), Cleo Pires (“Qualquer Gato Vira-Lata”), Ravel Andrade (“Não Pare na Pista: A Melhor História de Paulo Coelho”) e participação de Pedro Bial (“Big Brother Brasil”) como apresentador do reality show. Por sinal, a série foi gravada com apoio de técnicos e equipamento do “Big Brother Brasil”, mas também incorporando muita computação gráfica nos cenários, o que faz com que seu cronograma de pós-produção se estendesse bastante. Por conta disso, a Globo ainda não marcou a data de estreia.
Amy Adams denuncia David O. Russell por fazê-la chorar durante as filmagens de Trapaça
Jennifer Lawrence pode adorar filmar com o diretor David O. Russell, com quem já fez três filmes, mas muitos atores contam histórias de arrepiar sobre o cineasta, jurando jamais voltar a filmar com ele após a primeira experiência. É o caso de Amy Adams. Na matéria de capa da revista britânica GQ de abril, ela abre o jogo, relatando dificuldades de relacionamento com o diretor, a ponto de declarar ter chorado durante as filmagens de “Trapaça”, pelo qual obteve uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz em 2014. “Ele (David O. Russell) me fez chorar. Eu ficava completamente devastada no set de filmagem. Não chegava a ser todos os dias, mas acontecia na maioria das vezes”, disse a atriz, afirmando não possuir a mesma capacidade da colega de elenco, Jennifer Lawrence, em passar incólume pelo clima de terror imposto pelo cineasta. “Não gosto de ver outras pessoas sendo tratadas de maneira ruim. Para mim, não é certo. A vida é mais importante que os filmes. É muito duro para mim separar casa do trabalho. Não posso levar esse tipo de experiência para casa com a minha filha”, ela declarou. Emails vazados na época do ataque hacker à Sony já apontavam para um clima de pânico nos bastidores de “Trapaça”. O jornalista Jonathan Alter questionou o cunhado Michael Lynton, CEO da Sony Entertainment, sobre possíveis abusos de Russell durante as filmagens, querendo saber como o estúdio estava tratando o problema. “Ele pegou um cara pela gola da camisa, repetidamente xingou pessoas na frente dos outros e abusou tanto da Amy Adams que o Christian Bale o enfrentou, cara a cara, dizendo para que parasse de agir como um babaca”, dizia o email hackeado. Mas os relatos de violência, tanto psicológica quanto física, não se resumem apenas à “Trapaça”. Vêm de longa data. Durante a produção “Três Reis” (1999), por exemplo, o diretor teria saído no tapa com George Clooney após uma reclamação mais enérgica contra um membro da produção. E nem tudo é boataria sem fundamento. Há provas de seu comportamento abusivo, graças a um vídeo que registrou os bastidores de “Huckbees – A Vida é uma Comédia” (2004), no qual Russell dá um piti tão grande que chega a destruir o cenário, num ataque visceral contra a atriz Lily Tomlin. Confira abaixo.
Beyoncé arrasa em música e clipe lançados de surpresa, mais politizada que nunca
A rainha das surpresas Beyoncé lançou um novo single, acompanhando por um novo clipe, pegando a internet desprevenida. A façanha não é tão impressionante quando a vez, em 2013, em que ela gravou um disco inteiro na surdina. Mas o vídeo explodiu feito bomba nas redes sociais. Não só pela falta de divulgação antecipada, mas pelas imagens. “Formation” é uma das músicas mais politizadas da cantora, algo vagamente aludido no discurso feminista de hits como “Flawless” e “Pretty Hurts”, mas que agora surge escancarado, com direito a imagens ilustrativas. Ela canta sobre o orgulho de sua negritude, entrando no clipe sentada sobre o capô de uma viatura da polícia de Nova Orleans, que afunda numa inundação das águas do Mississippi. O vídeo também mostra um garotinho dançando diante de uma formação da SWAT, e quando Beyoncé prega respeito às raízes negras, surge um jornal com a foto de Martin Luther King Jr. e imagens captadas em VHS, remontando danças de rua dos anos 1990, época em que o vídeo do espancamento de um negro chamado Rodney King pela polícia de Los Angeles gerou o maior levante racial já visto no país. Em uma das cenas, policias levam as mãos ao alto, em frente a um muro onde está escrito “parem de atirar em nós”. Beyoncé chama atenção para tudo isso sem perder sua pose ostentação, evocando os paparazzi que a perseguem e seu vestido Givenchy. Ela se descreve como uma negra poderosa e orgulhosa, que adora seu nariz, suas raízes sulistas e o cabelo afro da filhinha Blue Ivy – que, por sinal, participa do vídeo. E ela “arrasa”, como diz o refrão, sobre um arranjo minimalista de hip-hop, que privilegia a batida eletrônica e sua voz sobre os demais elementos da canção, favorecendo contorcionismos coreográficos bastante criativos. Já o vídeo, dirigido por Melina Matsoukas (a mesma diretora de “Pretty Hurts”), inclui cenas do documentário em curta-metragem “That B.E.A.T.”, sobre o hip-hop de New Orleans, o que pegou os diretores da obra de surpresa e ameaçou virar uma mini-polêmica no Twitter, até os produtores reconhecerem terem cedido as imagens para a cantora. Os cineastas, por sinal, são creditados na produção do vídeo.
Deadpool ganha classificação etária para 16 anos no Brasil
O filme “Deadpool”, que estreia no próximo dia 11 de fevereiro, recebeu classificação indicativa de 16 anos no Brasil. É o primeiro lançamento de um super-herói da Marvel com “censura” tão elevada no país. Nos Estados Unidos, a restrição foi ainda maior. O longa recebeu classificação “R”, que só permite menores de 17 anos acompanhados por pais ou adulto responsável. Entretanto, esta não é a classificação mais elevada que uma adaptação de quadrinhos de super-heróis já recebeu no Brasil. Também lançado como “R” nos EUA, “Kick-Ass” (2010) foi exibido para maiores de 18 anos no país. Curiosamente, ambos os filmes trazem o mesmo tipo de abordagem, voltada ao humor negro, com muita violência. No caso de “Deadpool” são citados ainda nudez e cenas de sexo como motivos para a classificação. Estrelado por Ryan Reynolds, que já viveu o personagem em “X-Men Origens: Wolverine” (censura 14 anos), o filme ainda inclui o X-Men Colossus em sua trama. O roteiro é da dupla Rhett Reese e Paul Wernick (“Zumbilândia”) e direção ficou a cargo do estreante Tim Miller.
Deadpool é proibido na China
O filme “Deadpool” foi proibido na China. Segundo o site The Hollywood Reporter, a produção da 20th Century Fox foi reprovada pelo órgão de censura chinês por ter “excesso de violência, nudez e linguagem imprópria”. O estúdio ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas pode efetuar novos cortes e submeter o longa para uma nova avaliação. A decisão pode atingir em cheio a expectativa de bilheterias para o filme, já que a China representa o segundo maior mercado cinematográfico. Nos Estados Unidos, o filme ganhou a classificação de “R-Rated”, ou seja, menores de 17 anos precisam entrar acompanhados dos pais ou de algum adulto responsável. No Brasil, “Deadpool” ganhou censura 18 anos. Embora os fãs do personagem estivessem torcendo por um filme mais violento que o esperado entre as produções de super-heróis, compromisso assumido pelo ator Ryan Reynolds ao ser escalado no papel principal, começa a surgir um movimento entre os leitores mais jovens de quadrinhos a favor de cortes para buscar uma classificação mais branda. Uma petição criada pela Youtubber Grace Randolph pede que o filme, inclusive, fique acessível para adolescentes de 13 anos. O roteiro foi escrito por Rhett Reese e Paul Wernick (ambos de “G.I. Joe: Retaliação” e “Zumbilândia”) e a direção está a cargo de Tim Miller, técnico de efeitos especiais que faz a sua estreia na direção, após convencer a 20th Century Fox com um vídeo teste. A estreia acontece em 11 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
GloboNews vai exibir o impactante documentário India’s Daughter, proibido na Índia
O contundente documentário “India’s Daughter”, sobre o estupro coletivo e morte violenta de uma estudante de Medicina num ônibus de Deli em 2012, terá sua estreia nacional pelo canal pago GloboNews, em fevereiro. Realizado pela BBC, o filme reconstitui o crime que gerou uma onda de protestos na Índia e chamou atenção mundial para a quantidade de casos similares que acontecem no país. Escrito e dirigido pela cineasta israelense Leslee Udwin, “India’s Daughter” venceu o Festival de San Diego do ano passado e conquistou vários prêmios com sua estética chocante. Além de reconstituir a brutalidade, narrada em detalhes por um dos criminosos, a diretora entrevistou policiais, advogados, parentes dos envolvidos e registrou um dos estupradores, que, diante da câmera, culpou a jovem de 23 anos por seu próprio estupro. Ele é ecoado por outras vozes captadas pelo documentário, que afirmam que uma mulher decente não andaria nas ruas depois das 21 horas. Jyoti Singh havia ido ao cinema com um amigo. A obra é tão impactante que foi proibida na Índia e o governo do país tentou evitar que fosse disponibilizado no YouTube. Confira o trailer abaixo.
Chi-Raq: Trailer da nova comédia de Spike Lee enfrenta a violência com greve de sexo
A Roadside Atractions divulgou dois pôsteres e o primeiro trailer de “Chi-Raq”, novo filme de Spike Lee (“Faça a Coisa Certa”), que volta a lidar com problemas da comunidade afro-americana – marca de seu começo promissor, antes de lotar sua filmografia de thrillers comerciais genéricos. O título é uma referência à estatística de mortes por armas de fogo na cidade de Chicago, onde morrem mais americanos que entre as tropas enviadas para combater no Iraque. O tema, porém, é tratado de forma leve na prévia, que volta a reunir o diretor com Samuel L. Jackson e Wesley Snipes, astros de alguns de seus melhores filmes dos anos 1990, numa encenação quase teatral. É que a trama, na verdade, é uma adaptação de “Lisístrata”, comédia grega escrita por Aristófanes em 411 a.C., na qual as mulheres de Atenas e Esparta se unem para impedir a guerra entre seus homens por meio de uma greve de sexo. O elenco também inclui Teyonah Parris (série “Mad Men”), Angela Bassett (série “American Horror Story”), Felicia Pearson (série “A Escuta/The Wire”), La La Anthony (série “Power”), Jennifer Hudson (série “Empire”), Nick Cannon (série “Brookyn Nine-Nine”), John Cusack (“O Mordomo da Casa Branca”), Steve Harris (série “Legends”), D.B. Sweeney (“Busca Implacável 2”) e Harry Lennix (série “The Blacklist”) A estreia está marcada para 4 de dezembro nos EUA e não há previsão para seu lançamento no Brasil








