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“Marighella” vence o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
O filme “Marighella” saiu consagrado da cerimônia do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, conquistando oito prêmios na noite de quarta (10/8) no Rio de Janeiro. Vencedor do principal troféu da noite, como Melhor Filme do ano, o longa também rendeu a Wagner Moura o prêmio de Melhor Primeira Direção e Roteiro Adaptado (dividido com Felipe Braga), e a Seu Jorge, intérprete de Marighella, o troféu de Melhor Ator. Os demais troféus da produção foram técnicos: Fotografia, Direção de Arte, Figurino e Som. Realizada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, a entrega de prêmios teve apresentação de Silvero Pereira e Camila Pitanga em clima de festa, com direito a números musicais, torcida política e vários famosos em seu tapete vermelho. O bom astral refletiu o retorno do evento ao formato presencial, após amargar versão virtual durante a pandemia. Não por acaso, a consagração de “Marighella” fez justiça ao filme responsável pela nova retomada do cinema brasileiro, no ciclo pós-pandemia, que atraiu o público de volta às salas de exibição em novembro do ano passado. Foi um resultado importante também para consagrar um filme que estreou sob ataque de integrantes das áreas culturais do governo federal, numa resposta ao aparelhamento ideológico das estruturas de incentivo à Cultura no país. O prêmio de Melhor Direção em geral ficou com Daniel Filho por “O Silêncio da Chuva”. Já os demais intérpretes premiados foram Dira Paes (Melhor Atriz por “Veneza”), Rodrigo Santoro (Melhor Ator Coadjuvante por “7 Prisioneiros”) e Zezé Motta (Melhor Atriz Coadjuvante por “Doutor Gama”). Entre as premiações por gênero, “Depois a Louca Sou Eu” foi eleita a Melhor Comédia, “Turma da Mônica – Lições” foi o Melhor Longa Infantil, “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente” a Melhor Animação e “A Última Floresta” venceu como Melhor Documentário. O evento da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais também premiou séries, com “Dom” e “Sob Pressão” entre os destaques. A cerimônia foi transmitida ao vivo pelo Canal Brasil, Globoplay e pelo canal da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais no YouTube. O vídeo integral pode ser visto abaixo, seguido pela lista completa dos vencedores. Melhor Longa-Metragem de Ficção “Marighella”, de Wagner Moura Melhor Longa-Metragem de Comédia “Depois a Louca Sou Eu”, de Julia Rezende Melhor Longa-Metragem Infantil “Turma da Mônica – Lições”, de Daniel Rezende Menção Honrosa – Longa-Metragem Animação “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”, de Cesar Cabral Melhor Longa-Metragem de Documentário “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi Melhor Direção Daniel Filho (“O Silêncio da Chuva”) Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem Wagner Moura (“Marighella”) Melhor Atriz Dira Paes (“Veneza”) Melhor Ator Seu Jorge (“Marighella”) Melhor Atriz Coadjuvante Zezé Motta (“Doutor Gama”) Melhor Ator Coadjuvante Rodrigo Santoro (“7 Prisioneiros”) Melhor Roteiro Original Henrique Dos Santos e Aly Muritiba (“Deserto Particular”) Melhor Roteiro Adaptado Felipe Braga e Wagner Moura (“Marighella”) Melhor Direção de Fotografia Adrian Teijido (“Marighella”) Melhor Direção de Arte Frederico Pinto (“Marighella”) Melhor Figurino Verônica Julian (“Marighella”) Melhor Maquiagem Martín Macías Trujillo (“Veneza”) Melhor Som George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato (“Marighella”) Melhor Trilha Sonora André Abujamra e Márcio Nigro (“Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”) Melhor Efeito Visual Pedro de Lima Marques (“Contos do Amanhã”) Melhor Montagem de Ficção Karen Harley (“Piedade”) Melhor Montagem de Documentário Ricardo Farias (“A Última Floresta”) Melhor Série Brasileira de Animação com Produção Independente “Angeli The Killer” – 2ª Temporada (Canal Brasil) Melhor Série Brasileira de Documentário com Produção Independente “Transamazônica – Uma Estrada para o Passado” – 1ª Temporada (HBO E HBO Max) Melhor Série Brasileira de Ficção com Produção Independente “Dom” – 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Melhor Série Brasileira de Ficção na TV Aberta “Sob Pressão” – 4ª Temporada (Globo) Melhor Curta-Metragem de Animação “Mitos Indígenas Em Travessia”, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues Melhor Curta-Metragem de Documentário “Yaõkwa, Imagem e Memória”, de Rita Carelli e Vincent Carelli Melhor Curta-Metragem de Ficção “Ato”, de Bárbara Paz Melhor Filme Ibero-Americano “Ema”, de Pablo Larraín (Chile) Melhor Filme Internacional “Nomadland”, de Chloe Zhao (EUA)
“Marighella” lidera indicações do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
A Academia Brasileira de Cinema (ABC) divulgou nesta terça (14/6) a lista dos indicados ao 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande destaque da relação é “Marighella”, líder em indicações, que concorre a 17 troféus, incluindo Filme de Ficção, Melhor Estreia na Direção (Wagner Moura) e Melhor Ator (Seu Jorge e Bruno Gagliasso, protagonista e coadjuvante jogados na mesma categoria). O segundo filme mais nomeado é “O Silêncio da Chuva”, de Daniel Filho, que disputa 11 prêmios, incluindo Melhor Direção e Melhor Atriz Coadjuvante (Cláudia Abreu). “7 Prisioneiros” e “Veneza” tiveram nove indicações, e aparecem empatados em terceiro lugar. As maiores curiosidades da lista encontram-se na disputa de filmes infantis, restrita a dois títulos, e na vitória antecipada de “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”, o único indicado na categoria de Melhor Animação – citado como “menção honrosa”. Ao todo, a lista contempla 200 profissionais, 17 longas-metragens brasileiros e 10 longas estrangeiros, além de curtas, produções ibero-americanas e séries. A cerimônia de premiação acontece na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, em 10 de agosto, com transmissão ao vivo pelo Canal Brasil, YouTube e Instagram. Confira abaixo todos os indicados. Melhor Longa-Metragem de Ficção 7 Prisioneiros Depois a Louca Sou Eu Deserto Particular Homem Onça Marighella Melhor Longa-Metragem de Comédia A Sogra Perfeita Depois a Louca Sou Eu O Auto da Boa Mentira Quem Vai Ficar com Mário? Um Casal Inseparável Melhor Longa-Metragem Infantil Turma da Mônica – Lições Um Tio Quase Perfeito 2 Menção Honrosa – Longa-Metragem Animação Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente Melhor Longa-Metragem de Documentário 8 Presidentes 1 Juramento – A História De Um Tempo Presente A Última Floresta Alvorada Chacrinha Cine Marrocos Melhor Direção Alexandre Morato (7 Prisioneiros) Aly Muritiba (Deserto Particular) Anna Muylaert e Lô Politi (Alvorada) Daniel Filho (O Silêncio da Chuva) Daniel Rezende (Turma da Mônica – Lições) Luiz Bolognesi (A Última Floresta) Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem Camila Freitas (Chão) Cesar Cabral (Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente) Déo Cardoso (Cabeça de Nêgo) Iuli Gerbase (A Nuvem Rosa) Madiano Marcheti (Madalena) Wagner Moura (Marighella) Melhor Atriz Adriana Esteves (Marighella) Andreia Horta (Mariana) Débora Falabella (Depois a Louca Sou Eu) Dira Paes (Veneza) Marieta Severo (Noites de Alface) Melhor Ator Antonio Saboia (Deserto Particular) Bruno Gagliasso (Marighella) Chico Diaz (Homem Onça) Irandhir Santos (Piedade) Seu Jorge (Marighella) Melhor Atriz Coadjuvante Bárbara Paz (Por Que Você Não Chora?) Bella Camero (Marighella) Carol Castro (Veneza) Claudia Abreu (O Silêncio da Chuva) Zezé Motta (Doutor Gama) Melhor Ator Coadjuvante André Abujamra (7 Prisioneiros) Augusto Madeira (Acqua Movie) Danton Mello (Um Tio Quase Perfeito 2) Emilio De Mello (Homem Onça) Humberto Carrão (Marighella) Luiz Carlos Vasconcelos (Marighella) Rodrigo Santoro (7 Prisioneiros) Melhor Direção De Fotografia Adrian Teijido (Marighella) Azul Serra (Turma Da Mônica – Lições) Cristiano Conceição (Doutor Gama) Felipe Reinheimer (O Silêncio Da Chuva) Gustavo Hadba (Acqua Movie) Gustavo Hadba (Veneza) Luis Armando Arteaga (Deserto Particular) Melhor Roteiro Original Anna Muylaert e Lô Politi (Alvorada) Davi Kopenawa Yanomami e Luiz Bolognesi (A Última Floresta) Henrique Dos Santos e Aly Muritiba (Deserto Particular) Hilton Lacerda, Anna Carolina Francisco e Dillner Gomes (Piedade) Thayná Mantesso e Alexandre Moratto (7 Prisioneiros) Melhor Roteiro Adaptado Felipe Braga e Wagner Moura (Marighella) Lucia Murat e Tatiana Salem Levy (Ana. Sem Título) Lusa Silvestre (O Silêncio da Chuva) Mariana Zatz e Thiago Dottori (Turma Da Mônica – Lições) Miguel Falabella (Veneza) Melhor Direção de Arte Claudio Amaral Peixoto (4×100 – Correndo Por Um Sonho) Fabíola Bonofiglio e Marcos Pedroso (Deserto Particular) Frederico Pinto (Marighella) Mário Monteiro (O Silêncio da Chuva) Tulé Peake (Veneza) William Valduga (7 Prisioneiros) Melhor Figurino Aline Canella (7 Prisioneiros) Bia Salgado (Veneza) Kika Lopes (O Silêncio da Chuva) Rô Nascimento (Doutor Gama) Verônica Julian (Marighella) Melhor Maquiagem Adriano Manques (O Silêncio da Chuva) Britney Federline (Deserto Particular) Gabi Britzki (Turma Da Mônica – Lições) Martín Macías Trujillo (Marighella) Martín Macías Trujillo (Veneza) Melhor Efeito Visual Eduardo Schaal, Guilherme Ramalho e Hugo Gurgel (Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente) Emerson Bonadias (O Silêncio da Chuva) Luiz Adriano (Veneza) Marco Prado (Turma Da Mônica – Lições) Pedro de Lima Marques (Contos do Amanhã) Saulo Silva (Marighella) Melhor Montagem de Ficção Diana Vasconcellos (O Silêncio da Chuva) Diana Vasconcellos (Veneza) Germano de Oliveira (7 Prisioneiros) Karen Harley (Piedade) Lucas Gonzaga (Marighella) Melhor Montagem de Documentário Eva Randolph e Yan Motta (Boa Noite) Idê Lacreta (Zimba) Joana Ventura (8 Presidentes 1 Juramento – A História De Um Tempo Presente) Jordana Berg (Cine Marrocos) Ricardo Farias (A Última Floresta) Vania Debs (Alvorada) Melhor Som George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato (Marighella) Jorge Rezende, Miriam Biderman, Ricardo Reis, e Toco Cerqueira (Turma Da Mônica – Lições) Lia Camargo e Tom Myers (7 Prisioneiros) Marcel Costa, Simone Petrillo e Paulo Gama (O Silêncio Da Chuva) Valéria Ferro, Tiago Bittencourt, Daniel Turini, Fernando Henna e Sérgio Abdalla (Acqua Movie) Melhor Trilha Sonora André Abujamra e Márcio Nigro (Bob Cuspe – Nós Não Gostamos De Gente) Antonio Pinto (Acqua Movie) Antonio Pinto (Marighella) Berna Ceppas (O Silêncio da Chuva) Cristovão Bastos (Pixinguinha, Um Homem Carinhoso) Felipe Ayres (Deserto Particular) Melhor Série Brasileira de Animação com Produção Independente Angeli The Killer – 2ª Temporada (Canal Brasil) Aventuras De Amí – 1ª Temporada (Globoplay) Os Under-Undergrounds – 2ª Temporada (Nickelodeon) Planeta Palavra – 1ª Temporada (Discovery+) Melhor Série Brasileira de Documentário com Produção Independente Abre Alas – 1ª Temporada (Youtube Originals) Sociedade Do Cansaço – 1ª Temporada (GNT) Som Da Rua – 3ª Temporada (Canal Curta). Transamazônica – Uma Estrada Para O Passado – 1ª Temporada (HBO E HBO Max) Tu Casa Es Mi Casa – 1ª Temporada (HBO Mundi e HBO Max) D Melhor Série Brasileira de Ficção com Produção Independente Chão De Estrelas – 1ª Temporada (Canal Brasil) Colônia – 1ª Temporada (Canal Brasil) Detetives Do Prédio Azul – 15ª Temporada (Gloob e Globoplay) Dom – 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Manhãs De Setembro – 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Sintonia – 2ª Temporada (Netflix) Melhor Série Brasileira de Ficção na TV Aberta Exterminadores Do Além – 1ª Temporada (SBT) Laboratório Aloprado Tá On – 1ª Temporada (TVE-RS) Sob Pressão – 4ª Temporada (Globo) Melhor Curta-Metragem de Animação Aurora – A Rua Que Queria Ser Um Rio, de Radhi Meron Batchan, de Ester Harumi Kawai Cenas Da Infância, de Kimberly Palermo Mitos Indígenas Em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues Solitude, de Tami Martins Melhor Curta-Metragem de Documentário A Fome De Lázaro, de Diego Benevides Fogo Baixo Alto Astral, de Helena Ignez Foi Um Tempo De Poesia, de Petrus Cariry Mãe Solo, de Camila de Moraes Yaõkwa, Imagem E Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli Melhor Curta-Metragem de Ficção A Máquina Infernal, de Francis Vogner Dos Reis Ato, de Bárbara Paz Céu De Agosto, de Jasmin Tenucci Chão De Fábrica, de Nina Kopko Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet Melhor Filme Ibero-Americano A Noite do Fogo (México) Aranha (Argentina, Brasil e Chile) Coração Errante (Brasil, Argentina, Chile, Espanha e Holanda) Ema (Chile) Um Crime em Comum (Argentina) Melhor Filme Internacional Druk – Mais Uma Rodada (Dinamarca) Duna (EUA) Meu Pai (Reino Unido, França, EUA) Nomadland (EUA) Summer Of Soul (…Ou, Quando A Revolução Não Pôde Ser Televisionada) (EUA)
Estreias de cinema destacam terror, musical e cinema brasileiro
Os cinemas recebem seis lançamentos nesta quinta (17/6). “Espiral – O Legado de Jogos Mortais”, continuação da franquia “Jogos Mortais”, é o mais popular. O filme é o segundo desde o suposto “Final” da franquia e tem como curiosidade o fato de ser estrelado e produzido pelo comediante Chris Rock (“Lá Vêm os Pais”). Na trama, um serial killer sádico inspira-se em Jigsaw para levar adiante novos assassinatos brutais. O detalhe é que, desta vez, seus alvos são policiais. Já o melhor filme é “Em um Bairro de Nova York”, adaptação do espetáculo da Broadway “In the Heights” (título original), de Lin-Manuel Miranda (autor do fenômeno “Hamilton”). Trata-se de uma história romântica, que explora a experiência latina nos EUA sem uma cena sequer de violência – ao contrário de “Amor, Sublime Amor”, por exemplo. Focada no tema dos sonhos dos imigrantes, a trama otimista é contagiante e inspira cenas de tirar o fôlego. Mas seu apelo é menor do que acredita a Warner, porque traz cantoria do começo ao fim, o que exige um tipo especifico de público, acostumado com o teatro musical. A programação também coloca em cartaz dois dramas brasileiros. Vencedor de dois troféus em Gramado, “Veneza” tem direção de Miguel Falabella (“Polaróides Urbanas”) e Hsu Chien Hsin (“Quem Vai Ficar com Mário”) e conta a história de Gringa, uma cafetina que, na velhice, sonha reencontrar o único homem que amou. O título se refere à cidade italiana que seria o destino desse amor de juventude. A célebre atriz espanhola Carmen Maura (“Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”) vive a versão idosa de Gringa, enquanto Macarena García (“Branca de Neve”) interpreta a Gringa jovem. O filme ainda tem uma história de transfobia que contrasta com seu clima sonhador. Já “Helen” marca a estreia do diretor Andre Meirelles Collazzo e, apesar do título nomear uma menina que quer presentear a avó (a grande Marcelia Cartaxo), seu grande personagem é o bairro do Bixiga, em São Paulo. A lista se completa com o drama britânico “Algum Lugar Especial”, premiado no Festival de Varsóvia e feito para partir corações com sua história sobre um pai terminal (James Norton) que quer dar um futuro para o filho pequeno, e a comédia francesa “A Boa Esposa” em que Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) interpreta uma viúva antiquada, professora de prendas domésticas, que precisa virar uma mulher moderna para sobreviver. Em um Bairro de Nova York | EUA | Musical Espiral – O Legado de Jogos Mortais | EUA | Terror Veneza | Brasil | Drama Algum Lugar Especial | Reino Unido | Drama A Boa Esposa | França | Comédia Helen | Brasil | Drama
Veneza: Carmen Maura vive cafetina sonhadora em fotos e trailer de filme de Miguel Falabella
A Imagem Filmes divulgou 25 fotos, o pôster e o trailer de “Veneza”, dirigido por Miguel Falabella (“Polaróides Urbanas”). A prévia mostra a história de Gringa, uma cafetina que, na velhice, sonha reencontrar o único homem que amou. O título se refere à cidade italiana que seria o destino desse amor de juventude. A trama se altera entre flashbacks do romance da jovem Gringa e os planos atuais das prostitutas de seu bordel para realizar o sonho da viagem da velha senhora, que inclusive já perdeu a visão. Para isso, elas decidem se juntar a uma trupe de circo para levá-la até Veneza. A atriz espanhola Carmen Maura (“Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”) vive a versão idosa de Gringa, enquanto Macarena García (“Branca de Neve”) interpreta a Gringa jovem. O elenco nacional inclui Dira Paes (“Divino Amor”), Danielle Winits (“Até que a Sorte nos Separe”), Carol Castro (“Um Suburbano Sortudo”) e Eduardo Moscovis (“O Doutrinador”), entre outros. O longa é um dos destaques da mostra competitiva do 47º Festival de Gramado, que acontece até o fim de semana, e tem estreia marcada para 12 de dezembro nos cinemas brasileiros.
Veneza: Michael Fassbender e Alicia Vikander vivem romance dentro e fora das telas
Os atores Michael Fassbender (“Steve Jobs”) e Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”) vivem um casal dentro e fora das telas, e foram a Veneza divulgar o filme que iniciou seu romance, “A Luz Entre Oceanos”. Trata-se de um melodrama que arranca lágrimas do público, mas foi recebido com cinismo pela crítica. A imprensa presente no festival, porém, estava pouco se importando com a ficção, já que a melhor história de amor do filme aconteceu fora das câmeras. Apesar da diferença de idade, Fassbender, de 39 anos, admitiu que se sentiu intimidado quando conheceu Vikander, de 27 anos, vencedora do Oscar 2016 de Melhor Atriz Coadjuvante por “A Garota Dinamarquesa”. “Fiquei com medo quando Alicia chegou, ela era tão feroz e ávida. Lembrei de como eu era quando estava começando. Eu realmente senti que tinha que fazer melhor minha parte, ser tão presente quanto ela”, ele contou, sobre sua primeira impressão da “garota”, que na verdade é sueca. Vikander retribuiu o elogio, confidenciando que ficou muito nervosa quando soube que atuaria junto a um “ator tão brilhante”, demonstrando que a lua de mel continua. O romance entre os dois nasceu por sugestão do diretor. Indiretamente, é verdade, mas o processo os aproximou. Para captar o espírito de seus personagens, que moram sozinhos num farol distante, o diretor Derek Cianfrance (“O Lugar Onde Tudo Termina”) propôs que Vikander e Fassbender se isolassem em uma ilha deserta para que se conhecessem melhor. No fim do período, veio a notícia de que eles estavam namorando. A ternura nascida do relacionamento transparece na sinceridade com que os atores interpretam seus papeis no filme. Mas isso não torna o enredo menos manipulativo. Baseado no best-seller homônimo de M.L. Stedman, o filme acompanha um casal traumatizado, que sofre com a perda do filho recém-nascido, quando um bebê surge num barco à deriva. Mas depois de cuidar da criança por vários anos, os dois descobrem o sofrimento da verdadeira mãe (Rachel Weisz, de “Oz, Mágico e Poderoso”), que acredita ter pedido a filha no mar. O trailer ainda explora o embate entre Fassbender, que se sente moralmente compelido a contar a verdade, e Vikander, para quem a criança é sua filha de verdade. “Este filme é uma batalha entre a verdade e o amor”, definiu o diretor Derek Cianfrance, que disse ter assumido a missão de “contar histórias familiares, os segredos em nossas casas”. Por isso, ele afirma que o livro do escritor australiano M.L. Stedman “parecia um filme que eu nasci para fazer”. “Mais que uma história de amor, ‘A Luz entre Oceanos’ quer ser uma lição de vida na qual o perdão e a compreensão ajudam a seguir adiante”, completou Fassbender.





