Estilista pede remoção de clipes de Anitta do YouTube
A designer Lucia Helena afirma que a cantora usou indevidamente suas peças de roupas
Paródia de clipe de Anitta vira novo fenômeno viral de MC Melody
Fenômeno viral que já dura três anos, a menina Melody (Gabriella Abreu Severino, anteriormente conhecida como MC Melody) emplacou outro sucesso. Seu clipe de “Vai Baranga”, paródia de “Vai Malandra”, de Anitta, está em 1º lugar no ranking dos vídeos mais acessados do Brasil no YouTube. Em menos de 24 horas, o clipe atingiu mais de 800 mil visualizações na rede de vídeos do Google e 1,5 milhões no Facebook. E mantém o vírus de Melody contagioso por mais tempo que o prognosticado. Pra quem não lembra, a filha do funkeiro MC Belinho virou fenômeno ao tentar imitar um falsete de Christina Aguilera, num vídeo que viralizou em 2015. Agora com 10 anos de idade, a criança continua fazendo graça com o funk e o pop, sem abandonar o viés de empoderamento infantil e seus infames “falsetes” guinchados, que parecem freiadas de carro. Enquanto Anitta celebrava os mototáxis e o bronze na laje das favelas cariocas, em sua paródia de periferia paulista, Melody destaca os aparelhos de ginástica das praças públicas. Pegando a deixa no close das celulites de Anitta, a menina conta uma história em que é “baranga” por inteiro. Mas, influenciada pela imagem de beleza projetada pelas celebridades, entra numa dieta que troca a comida trash por peixe e proteínas, e passa a se exercitar. Como não tem grana para frequentar academias, usa os aparelhos gratuitos das praças. E no final termina “chamando atenção até dos urubus”. Apesar da historinha dar margem à discussão da sexualização precoce, o clipe usa bonecas para reproduzir o visual de biquínis de fita isolante de Anitta, lembrando que se trata de uma brincadeira de criança, e embute uma mensagem de autoafirmação que é mais importante qualquer paranoia. O vídeo é engraçado, realista em seu contexto e, de quebra, ainda ensina a importância de uma alimentação correta e exercícios físicos! Basicamente, um novo clássico do estilo “Vila Sésamo” de educar e divertir visualmente.
Governo carioca pega carona no novo clipe de Anitta para fazer campanhas de trânsito e saúde
O governo do estado do Rio de Janeiro aproveitou a enorme popularidade do novo clipe de Anitta para chamar atenção para alguns detalhes que não renderam a mesma polarização das bundas nas redes sociais – com ou sem celulites. O Detran carioca elogiou Anitta por servir de bom exemplo. Após criticar o apresentador Luciano Huck por publicar vídeo na garupa de uma moto sem capacete, o Twitter do órgão de trânsito publicou um trecho do clipe “Vai Malandra” em que a cantora pega carona num moto-táxi e não se esquece do assessório de segurança. “Malandra que é malandra só vai de capacete”, elogiou o tuíte, que ainda usou a hashtag #SejaEssaPessoa. Já a Secretaria de Saúde chamou a atenção para a água parada sobre a laje onde o clipe foi gravado, ideal para a proliferação de mosquitos. “Tu tá louca?! Não dá mole pra dengue, zika e chikungunya!”, criticou o Twitter da Secretaria da Saúde. Em outro tuíte, ilustrado pela foto da cantora refletida no espelho d’água da lage no Morro do Vidigal, a Secretaria frisou: “Malandro mesmo é o aedes aegypti, que, enquanto você curte distraído o novo hit da Anitta, ele aproveita essa água parada para se reproduzir”. Veja abaixo como Anitta se tornou importante para salvar o Rio de Janeiro. Anitta para governador em 2018? Malandra que é malandra só vai de capacete. #VaiMalandra #SejaEssaPessoa pic.twitter.com/rWdOFDJFjL — Detran-RJ (@DetranRJ) 18 de dezembro de 2017 Malandro mesmo é o Aedes aegypti, q, enquanto vc curte distraído o novo hit da @Anitta, ele ta aproveita essa água parada pra se reproduzir. Se liga: combatendo o mosquito, você cuida da sua saúde! Bora manter a menor taxa de mortalidade por dengue no RJ desde 2005! #VaiMalandra pic.twitter.com/8tc5TBLyS9 — Conexão Saúde RJ (@SaudeGovRJ) December 19, 2017
Anitta requebra e provoca em clima de baile funk no clipe de Vai Malandra
Anitta lançou seu aguardado clipe de “Vai Malandra”, gravado na comunidade do Vidigal em agosto. O vídeo mostra a cantora requebrando o bumbum (como diz a letra) com celulite, sobre um moto-táxi e num biquíni de fita isolante, ao som de um funk eletrônico e pesadão. E funk é realmente o que ela faz melhor. “Tive a oportunidade de mostrar minhas origens neste clipe. Um pouco do que eu mesma curtia e onde eu morava. O bronze na laje, o baile funk, o mototaxi e a alegria, claro. O clipe é pra cima, cheio de vida. O funk mora em mim e faz parte de quem eu sou”, ela afirmou antes do lançamento. A música é resultado de uma parceria com o grupo de música eletrônica Tropkillaz, do Dj Yuri Martins e Mc Zaac, e inclui batidas de samba, que traduzem para turistas o sincretismo do pop brasileiro moderno. E com direito a visita de gringo, o rapper americano Maejor. O lançamento marca o fim do projeto ChequeMate em 2017, em que Anitta prometeu divulgou uma música e um clipe novos por mês. Este evento virtual foi uma brilhante ideia de marketing, que a deixou em evidência por meses a fio. Mas escorregou no detalhe final. O clipe repleto de bumbums é típico de seu diretor, o americano Terry Richardson, conhecido por despir suas modelos em clima provocante – foi ele quem gravou Miley Cyrus nua em “Wrecking Ball”. Mas entre as gravações e a estreia do clipe, Richardson foi envolvido nos escândalos sexuais que sacodem Hollywood. Acusado de abuso sexual e chamado de “o Harvey Weinstein da moda” pelo jornal britânico The Times, perdeu diversos contratos com grifes de luxo e foi banido das publicações de moda que utilizavam seus serviços como fotógrafo. “Vai Malandra” pode ter sido seu último trabalho.
Anitta se manifesta sobre diretor de seu próximo clipe, envolvido em escândalo sexual
Anitta se manifestou sobre a polêmica envolvendo o diretor de seu próximo clipe, “Vai Malandra”, o americano Terry Richardson. Ele é um dos nomes envolvidos nos escândalos sexuais que sacodem Hollywood nos últimos dois meses. Acusado de abuso sexual, perdeu diversos trabalhos e foi banido de publicações de moda que utilizavam seus serviços como fotógrafo. Em comunicado enviado à imprensa carioca, a cantora afirmou que repudia as atitudes de Richardson e revela ter pedido uma análise jurídica para saber o que poderia ser feito com o vídeo rodado no morro do Vidigal, no Rio de Janeiro. “Imediatamente após tomar conhecimento sobre as acusações de assédio que envolvem o diretor Terry Richardson, solicitei que minha equipe avaliasse o contrato para verificar o que juridicamente poderia ser feito. Estudamos todas as possibilidades, que foram além das questões jurídicas, passando também pelo envolvimento emocional, levando em consideração o imenso trabalho digno de todos os artistas e colaboradores que de alguma maneira fizeram este clipe acontecer. Esse não é um trabalho de uma pessoa só. Manterei minha promessa aos moradores do Vidigal e aos meus fãs lançando o clipe de ‘Vai Malandra’ em dezembro deste ano. Mostrando um pouco das minhas origens e mais sobre o funk carioca, do qual me orgulho muito de ser representante. Como mulher faço questão de reafirmar que repudio qualquer tipo de assédio e violência contra nós e espero que todos os casos dessa natureza sejam sempre investigados com a relevância e seriedade que merecem”, assinou Anitta. No clipe, gravado no dia 20 de agosto deste ano, há uma cena com um paredão de mulheres usando biquíni de fita-crepe, imitando o estilo fio dental. Uma das marcas do trabalho de Richardson são os cliques provocantes. Mas o jornal britânico The Times o definiu como o “Harvey Weinstein da moda”, citando uma ex-editora da revista i-D, Caryn Franklin, que diz que o comportamento do fotógrafo era um segredo de polichinelo: “As pessoas eram cautelosas… Todas conheceram alguém que conhecia alguma coisa”. Richardson tem como marca despir as mulheres que posam para seus ensaios, e foi acusado de constranger modelos e estagiárias durante a realização de seus trabalhos. Entre as denúncias feitas na reportagem do Times, mulheres afirmam que ele já exigiu que elas ficassem em posições “degradantes” durante os cliques, e, em alguns casos, pediu até que as modelos tocassem seu órgão sexual. A modelo Emma Appleton chegou a publicar, em 2014, uma mensagem identificada como sendo de Richardson em que ele diz: “Se eu puder transar com você, eu vou te colocar num editorial da Vogue”. A revista Newsweek apurou que as primeiras acusações sobre o comportamento do fotógrafo de 52 anos surgiram em 2010. E se muitas revistas e empresas continuaram a contratar Richardson, outras deixaram de fazê-lo como a Aldo, H&M e Target. No final de outubro, ele também passou a ser vetado na Vogue, Vanity Fair, e em campanhas de grifes com as quais costumava trabalhar, como Valentino, Bulgari e Diesel. Além de fotos de moda e de celebridades, geralmente envolvendo nudez, ele assinou clipes de Miley Cyrus (“Wrecking Ball”), Taylor Swift (“The Last Time”), Lady Gaga (“Cake”) e Beyoncé (“Xo”), entre outras estrelas da música pop. Miley chegou a comentar ter se arrependido de fazer “Wrecking Ball” nua, afirmando que estava chapada. Assessores de Richardson tentaram reverter a situação com um comunicado: “Terry é um artista conhecido por seu trabalho sexualmente explícito, tantas de suas interações profissionais com temas são de natureza sexual e explícita, mas todos os colaboradores de seu trabalho participaram consensualmente dos ensaios”.


