Leandro Hassum vai diminuir de tamanho ao estrelar seu terceiro remake consecutivo
Após perder 65 Kg de peso, Leandro Hassum também vai diminuir de tamanho. Ele terá sua altura reduzida para 1,38m, via efeitos especiais, para seu próximo filme “Coração de Leão”, no qual voltará a contracenar com Juliana Paes – parceria já vista em “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. O personagem do ator é Ricardo Leão, um médico que teria tudo para ser o homem perfeito, não fosse por seus 1,38m de altura. Quando se apaixona pela bela e alta advogada Ivana Tavares (Juliana), eles passam a enfrentar todo tipo de preconceito. O filme começou a ser rodado esta semana, sob comando de Alexandre Machado, criador das séries da Globo “Vade Retro” e “Filhos da Pátria”, Mas se o público achar que já viu a premissa “Coração de Leão” antes da estreia é porque realmente já viu. A produção faz parte da nova dieta de Leandro Hassum. Será seu terceiro remake consecutivo, após as novas versões de “Dona Flor e seus Dois Maridos” e “Não Se Aceitam Devoluções” – refilmagem brasileira da comédia mexicana “Não Se Aceitam Devoluções” “Coração de Leão” é remake de outro grande sucesso em espanhol, desta vez argentino. “Coração de Leão – O Amor Não Tem Tamanho” foi exibido em 2014 nos cinemas brasileiros. Não só isso. Assim como aconteceu com “Não Se Aceitam Devoluções”, essa história ganhou ganhou diversas versões internacionais, até chinesa. Na França, a adaptação foi protagonizado por Jean Dujardin, vencedor do Oscar de Melhor Ator pelo filme “O Artista” (2011). E este versão também já passou no Brasil, com o título “Um Amor à Altura”, em 2016. O filme estrelado por Leandro Hassum e Juliana Paes vai contar a mesma piada pela terceira vez e provavelmente para o mesmo público.
Esquadrão Suicida estreia em número recorde de salas no Brasil
O lançamento de “Esquadrão Suicida” vai ocupar o maior número de salas de um lançamento no Brasil neste ano. O longa, que teve uma “pré-estreia” paga em mais de 800 salas na quarta (3/8), entra agora em seu circuito completo: 1.405 salas, incluindo um total de 912 telas 3D e todas as 12 de IMAX no país. O recorde pertence a “Star Wars: O Despertar da Força”, lançado em dezembro passado em 1.504 salas. Vale lembrar que quando “Jogos Vorazes: Em Chamas” foi lançado em 1310 salas em 2014, o impacto no circuito gerou reuniões, deliberações e ameaças da Ancine, que renderam um compromisso nunca levado a sério para impedir que isso voltasse a se repetir. Neste ano, “Batman vs. Superman”, também da Warner, já tinha sido lançado em 1331 salas. A tática da Warner é a mesma do filme anterior: tentar conquistar a maior bilheteria possível na arrancada, de preferência com algum recorde, já que a crítica odiou o filme. Apesar da antecipação alimentada por alguns dos melhores trailers do ano, “Esquadrão Suicida”, infelizmente, é uma grande decepção, que só atingiu 31% de aprovação no site Rotten Tomatoes (22% se considerar apenas as publicações relevantes, isto é, sem a opinião dos blogueiros geeks). Com os desastres se acumulando, não será surpresa se vier uma intervenção pesada nas produções de super-heróis do estúdio. Com quase 50% das salas do país inteiro ocupadas por um único filme, o segundo maior lançamento da semana chegará em apenas 85 telas. Trata-se de “Negócio das Arábias”, novo drama estrelado por Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”). Com 70% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme segue um empresário à beira da falência, que viaja até a Arábia Saudita em busca de um último negócio que pode salvar sua carreira. Outro filme americano escanteado, a comédia “A Intrometida” traz Susan Sarandon em 20 salas, como uma mãe inconveniente que quer voltar a conviver com a filha (Rose Byrne, de “Os Vizinhos”), fazendo de tudo para encontrar-lhe um marido e sufocando-a com amor maternal. Os críticos americanos adoraram, com 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. O circuito limitado também espreme três produções nacionais. Em 29 salas, “Vidas Partidas” aborda a violência doméstica em estilo televisivo, na estreia do diretor Marcos Schechtman. 11 salas passam “Fome”, de Cristiano Burlan (“Mataram Meu Irmão”), que acompanha um sem-teto (o cineasta Jean-Claude Bernardet) pelas ruas de São Paulo. E 5 mostram “A Loucura Entre Nós”, documentário que explora as fronteiras entre a sanidade e a loucura. A programação inclui ainda duas produções europeias. A comédia francesa “Um Amor à Altura”, do especialista no gênero Laurent Tirard (“As Férias do Pequeno Nicolau”), mostra em 25 salas como o baixinho Jean DuJardin (“O Artista”) se apaixona por uma mulher alta. Já o filme belga “Os Cavaleiros Brancos” dramatiza um caso real polêmico, ao acompanhar um grupo de “salvadores” brancos que contrabandeia ilegalmente crianças órfãs africanas para lares adotivos da França. Segundo melhor filme da semana, rendeu o prêmio de Melhor Direção para Joachim Lafosse (“Perder a Razão”) no Festival de San Sebastian e será exibido apenas em duas salas de São Paulo. Por fim, o melhor filme da semana é uma produção mexicana, que chega em sete salas (pulverizado entre São Paulo, Rio, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte). “O Monstro de Mil Cabeças” rendeu diversos prêmios ao diretor Rodrigo Plá (“Zona do Crime”) e à atriz Jana Raluy (“Despedida de Amor”), em festivais como Varsóvia, Havana e Biaritz, além de ter vencido o troféu Ariel (o Oscar mexicano) de Melhor Roteiro de 2016. A trama gira em torno de uma mulher (Raluy), que tenta garantir o melhor tratamento ao marido doente, em estado terminal. Quando a companhia de seguros dificulta o atendimento, ela resolve confrontá-los violentamente. Com 89% de aprovação no Rotten Tomatoes, este é o verdadeiro filme de supervilões da semana, mostrando médicos, farmaceutas e burocratas estimulados a rejeitar pacientes para que os planos de saúde rendam lucro, em vez de tratamentos. O pior crime, cometido por verdadeiros monstros contra os mais fracos e inocentes.

