Parceria entre Green Day e Billie Eilish marca concerto beneficente FireAid
Evento reuniu grandes nomes da música americana para ajudar vítimas dos incêndios em Los Angeles
Joe Biden concede Medalha da Liberdade a Denzel Washington, Michael J. Fox e Bono
Homenagens e presenças marcantes O presidente Joe Biden realizou uma cerimônia na Casa Branca nesta sexta-feira (5/1) para entregar a Medalha da Liberdade, maior honraria civil dos Estados Unidos, a 18 personalidades, incluindo Denzel Washington, Hillary Clinton, Bono, Jane Goodall e Michael J. Fox. A cerimônia, realizada na Sala Leste, contou com a presença de familiares e amigos dos homenageados, além de membros da família Kennedy, devido à entrega de uma medalha póstuma a Robert F. Kennedy, assassinado em 1968. Hillary Clinton foi ovacionada ao receber sua medalha, enquanto seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, assistia à homenagem ao lado da primeira-dama Jill Biden. Momentos de descontração e solidariedade Magic Johnson, ex-jogador da NBA, ajoelhou-se para facilitar a colocação da medalha em seu pescoço devido à sua altura em relação a Biden. Denzel Washington, ao receber a honraria, deu um abraço no presidente em sinal de agradecimento. Michael J. Fox foi homenageado não apenas por sua carreira como ator, mas também por seu ativismo na pesquisa sobre Parkinson. Após receber a medalha e retornar ao seu assento exibindo sinais avançados da doença, Bono, vocalista do U2 e também homenageado, apertou seu ombro em um gesto de apoio. Outros homenageados Entre os agraciados também estavam o fundador do American Film Institute, George Stevens Jr., o estilista Ralph Lauren e a editora da Vogue, Anna Wintour, reconhecida por seu trabalho filantrópico e apoio ao Partido Democrata. Ausências notáveis Lionel Messi, listado entre os agraciados, não participou da cerimônia devido a questões de agenda, conforme informado por representantes da Casa Branca. George Soros, um dos principais doadores do Partido Democrata e alvo frequente de teorias conspiratórias antissemitas, também não esteve presente. Seu filho, Alex Soros, recebeu a medalha em seu nome. A escolha de Soros entre os homenageados segue uma tradição que inclui aliados políticos e doadores de campanhas presidenciais. Durante o governo de Donald Trump, por exemplo, a honraria foi concedida ao radialista conservador Rush Limbaugh e à filantropa Miriam Adelson.
Baterista do U2 revela diagnóstico de discalculia e dificuldades para tocar
Larry Mullen Jr. detalhou os impactos do transtorno em sua carreira e desafios para contar compassos musicais
Eduardo Paes sugere Beyoncé, U2, Lady Gaga ou Adele para show em Copacabana
Prefeito do Rio consulta seguidores no Twitter sobre próxima atração gratuita na praia
U2 lança reedição de “How to Dismantle an Atomic Bomb” com disco inteiro de “sobras”
A nova versão será parte da celebração de 20 anos do lançamento original
U2 altera letra de “Pride” em homenagem às vítimas do Universo Paralello
O U2 fez uma homenagem às vítimas do festival Universo Paralello nos ataques do Hamas a Israel. No show de domingo (8/10), a banda adicionou “Pride (In The Name of Love)” no setlist, alterou o primeiro verso e a dedicou às centenas de mortos. “Cante por nossos irmãos e irmãs, que eles próprios cantaram no festival Supernova Sukkot, em Israel. Nós cantamos por eles. Nosso povo, nosso tipo de gente, pessoas da música, pessoas brincalhonas e experimentais. Nosso tipo de gente. Nós cantamos para eles”, declarou o vocalista Bono. Em seguida, Bono liderou o refrão e continuou: “À luz do que aconteceu em Israel e em Gaza, uma canção sobre a não-violência parece um tanto ridícula, até mesmo risível, mas as nossas preces sempre foram pela paz e pela não-violência… Mas nossos corações e nossa raiva, você sabe onde estão direcionados. Então, cantem conosco… E com aquelas crianças lindas naquele festival de música”. Outra versão A banda U2 alterou o primeiro verso de “Pride” para se referir ao massacre em Israel, em vez de mencionar a morte de Martin Luther King Jr. “Na manhã cedo, 7 de outubro, o sol está nascendo no céu do deserto. / Estrelas de Davi, eles tiraram sua vida, mas não puderam tirar seu orgulho”, cantou Bono. O vocalista ainda repetiu três vezes a frase “Não puderam tirar seu orgulho” antes de liderar a banda no coro grandioso. Universo Paralello A equipe do Universo Paralello se pronunciou sobre a festa rave atingida pelos ataques em Israel. Em nota publicada no Instagram, a marca brasileira explicou não ter informações sobre os 260 mortos no evento que ocorria no último sábado (7/10). Ainda há pessoas desaparecidas. A produtora brasileira afirmou estar “profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel” e destaca que o local do evento é reconhecido por “grandes eventos de música eletrônica”. Contudo, esclareceu que não organizou a rave atacada pelo grupo extremista Hamas. Eles teriam recebido informações apenas “via imprensa ou publicações não-oficiais”. Eles se solidarizam com as famílias das vítimas mortas no evento: “A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”. In the light of what’s happened in Israel and Gaza, a song about non-violence seems somewhat ridiculous, even laughable, but our prayers have always been for peace and for non-violence… But our hearts and our anger, you know where that’s pointed. So sing with us… and those… pic.twitter.com/S1zfCMNtzz — U2 (@U2) October 9, 2023
Diretor de “A Baleia” vai lançar filme inédito no palco revolucionário do show do U2
O diretor Darren Aronofsky (de “A Baleia”) vai lançar seu próximo filme na Sphere, a casa de shows gigantesca com um revolucionário painel oval de leds, que serve de palco para a residência do U2 em Las Vegas. Chamado de “Sphere Experience Postcard from Earth”, a obra é um documentário sobre a vida selvagem e utilizará toda a amplitude dos recursos tecnológicos da Sphere para criar uma jornada narrativa multissensorial. Filmado na resolução inovadora de 18K, o filme será exibido na tela oval imersiva de 15 mil metros quadrados da Sphere e destacará a “magnífica beleza da vida na Terra”. “Eu vi que filmar a vida selvagem em imagens em 18K seria algo super empolgante e diferente”, disse Aronofsky ao Hollywood Reporter, durante a inauguração do local, no show de estreia do U2 em Las Vegas. “Tudo foi diferente — as câmeras, a edição e o armazenamento de dados tiveram que ser reinventados. O filme final tem meio petabyte.” O diretor também teve a oportunidade de conversar com o U2 antes da estreia para trocar ideias sobre a produção. “Tive algumas conversas com meus heróis. Falávamos sobre diferentes questões de som. Eles puderam ouvir o sistema de som antes de mim e, com os ouvidos que têm, me ajudaram com meu compositor”, disse ele. “Sphere Experience Postcard from Earth” estreia exclusivamente na Las Vegas Sphere na próxima sexta-feira (6/10). O trailer, projetado do lado de fora da Sphere, pode ser visto abaixo.
Estreia do U2 no Las Vegas Sphere é revolução na experiência de shows
A banda irlandesa U2 estreou o Las Vegas Sphere, uma arena em formato de cúpula com mais de um milhão de LEDs, com um show na noite de sexta-feira (29/9) que teve diversos trechos viralizados nas redes sociais. Público e crítica ficaram maravilhados com o visual do show, que marca o início de uma série de apresentações da banda no local até o fim de dezembro. Os ingressos ainda disponíveis custam a partir de US$ 400, aproximadamente R$ 2 mil. Revolução sensorial O Las Vegas Sphere tem 112 metros de altura e 156 metros de largura, e conta com uma projeção de 360 graus, nas paredes e teto oval, que coloca o público no meio do cenário da apresentação. Não por acaso, sua inauguração era um dos empreendimentos mais aguardados no setor de entretenimento deste ano. E a ideia de que ele revolucionaria a experiência de ir a shows foi totalmente correspondida. Com um investimento de US$ 2,3 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões), o The Sphere sinaliza mudanças significativas para o mercado de grandes eventos e festivais. A arena possui 18,6 mil assentos, 166 mil autofalantes e uma tela com definição de 16k estendida por quase 15 mil metros quadrados de leds, que revestem quase todo o seu interior. A Sphere Entertainment Company, liderada pelo empresário James Dolan, é a responsável pelo espaço, que também sediará jogos da NBA e lutas de UFC. Vídeos que circulam nas redes sociais destacam a performance arrojada da banda em meio a cenários realistas, definidos pelo jornal The New York Times como “gigantescos e alucinantes”. “Se você já foi um show e achou que testemunhou um espetáculo de grande produção, esqueça. Isto é diferente de tudo o que já vi e eu já vi muito”, escreveu uma usuária do X (antigo Twitter) presente no espetáculo. Algumas pessoas chegaram a relatar tontura, tamanho o bombardeio sensorial, mas Katy Perry, que foi ao concerto com Orlando Bloom, mostrou um encantamento de quem gostaria de fazer ali seu próximo show. Reações Confira abaixo mais detalhes da imersão causada pelo show. I wanna reach out and touch the sphere…#U2 #U2Sphere #u2lasvegas #AchtungBaby #U2UV #U2UVSphere@u2 @spherevegas pic.twitter.com/Hl6i7tPsL2 — U2tour (@U2tour) September 30, 2023 *Spoiler Alert* Scroll on if you plan to attend U2 at the Sphere and want to be surprised! If you’ve ever been to a concert and thought you’d witnessed a spectacle of great production, forget everything you’ve ever known. This is unlike anything I’ve seen, and I’ve been on a lot… pic.twitter.com/cHShbrka1P — Nina DiGregorio (@NinaMDiGregorio) September 30, 2023 The U2 concert inside the Sphere is amazing! 🤯pic.twitter.com/h04Y7Wf2Oj — Jack Cassidy (@RealJackCassidy) September 30, 2023 Inside the Las Vegas Sphere during the U2 concert. This view is insane pic.twitter.com/XlMTxqoCTx — X-Tok (@X_tik_tok) September 30, 2023 Visuals inside the new Sphere arena in Vegas which opened with a U2 concert. pic.twitter.com/lPeFqumKuP — Theviralthread (@thevirall) October 1, 2023 Impressive concert #U2pic.twitter.com/u2zyW1furk — Gideon Setyawan (@gideon_setyawan) September 30, 2023 Katy Perry and Orlando Bloom attended the grand opening of the Sphere Arena in Las Vegas last night, with a U2 concert. pic.twitter.com/MUQLLXbAOn — KATY PERRY NEWS (@katyperryinfos_) September 30, 2023
U2 retorna ao pós-punk com “Atomic City”
U2 lançou o clipe de “Atomic City”, filmado no centro de Las Vegas, horas antes de iniciar sua residência no MSG Sphere de Las Vegas. A canção faz referência à alcunha de Las Vegas durante os testes nucleares dos anos 1950, e seu vídeo foi gravado num show surpresa, em cima de um caminhão na Fremont Street, a mesma rua onde a banda registrou o clipe de “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” em 1987. O novo single marca o retorno da banda ao pós-punk de seus primeiros anos, com um gancho de guitarra que lembra o hit de 1983 “Sunday Bloody Sunday”, além de incluir um refrão muito similar à “Call Me”, da banda Blondie. Bono admitiu a referência, ao descrever a música como um “single de rock’n’roll na tradição do pós-punk dos anos 1970, Blondie, The Clash”. Produzido por Jacknife Lee e o veterano Steve Lillywhite, que trabalhou com U2 em seus primeiros álbuns dos anos 1980, “Atomic City” é a primeira faixa original da banda desde “Your Song Saved My Life”, lançada em 2021 para a trilha sonora de “Sing 2”. A ausência do baterista nos shows Embora Larry Mullen Jr. tenha participado da nova gravação e do clipe, o baterista não participará dos shows da residência devido a recentes cirurgias nas costas. Devido a lesões que Mullen descreveu como “danos ao longo da estrada”, o baterista deixou no ar a possiblidade de encerrar a carreira. Mas o vocalista Bono e o guitarrista The Edge revelaram à Apple Music que ele “deu tudo” ao gravar seu novo single, o que seria uma indicação de que poderá voltar a tocar ao vivo com o U2 no futuro, após a residência. A banda fará cerca de 20 shows no MSG Sphere de Las Vegas, começando neste fim de semana e se estendendo até dezembro.
Filha do cantor do U2 tenta aprender violão no trailer de musical da Apple TV+
A Apple TV+ divulgou o pôster e o trailer de “Flora e Filho – Música em Família”, novo drama musical do diretor John Carney, um dos maiores especialistas no gênero, responsável por “Apenas uma Vez” (2007), “Mesmo se Nada Der Certo” (2013) e “Sing Street” (2016). Desta vez, ele escalou ninguém menos que Eve Hewson (“Robin Hood: A Origem”), a filha do cantor Bono, do U2, como protagonista. Hewson vive a Flora do título, uma mãe solteira batalhadora da Irlanda, que tem problemas para se conectar com o filho rebelde adolescente (o estreante Orén Kinlan) e lidar com o ex-companheiro (Jack Reynor de “Periféricos”). Ao encontrar um velho violão, ela tenta formar uma conexão com o menino através da música, mas é desprezada. Como ele não se interessa pelo instrumento, ela mesma resolve ter aulas de violão por zoom com um músico decadente de Los Angeles, vivido por Joseph Gordon-Levitt (“Power”). E pouco a pouco a música começa a mudar a via de todos os envolvidos. Como é típico de John Carney, o filme é uma ode ao poder transformador da música, com toques de humor e sensibilidade. A combinação encantou o público do Festival de Sundance deste ano, onde o longa fez sua première sob aplausos calorosos e elogios rasgados da crítica, atingindo 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. O filme terá um lançamento limitado nos cinemas dos EUA a partir de 22 de setembro, antes de ser lançado globalmente pela Apple TV+ em 29 de setembro.
Robbie Robertson, líder da The Band e lenda do rock, morre aos 80 anos
O guitarrista lendário Robbie Robertson, compositor e líder da The Band, faleceu nesta quarta (9/8) após uma longa doença não especificada. O empresário de longa data de Robertson, Jared Levine, compartilhou a notícia informando que o músico estava cercado por sua família no momento de sua morte, incluindo sua esposa Janet, sua ex-esposa Dominique, seus três filhos e netos. Nascido em Toronto, Canadá, Robertson começou a tocar guitarra aos 10 anos e, aos 16, juntou-se ao baterista Levon Helm nos Hawks, a banda de apoio de Ronnie Hawkins. Os Hawks acompanharam Bob Dylan em suas turnês históricas “Going Electric” em 1965 e 1966, e gravaram as famosas “basement tapes” com o ícone antes de mudar o nome do grupo para The Band. Carreira com The Band The Band lançou seu álbum de estreia solo em 1968. Considerado um dos maiores clássicos do rock americano, “Music From Big Pink” incluiu o hit “The Weight”, escrito por Robertson, e credenciou o grupo a se apresentar no Festival de Woodstock poucos meses depois. Robertson também compôs outros sucesso da banda, como “Up on Cripple Creek”, “Rag Mama Rag” e “Time to Kill”. Ele também compôs o maior sucesso da carreira da cantora folk Joan Baez, “The Night They Drove Old Dixie Down”, que alcançou o 3º lugar em 1971. “Music From Big Pink”, bem como os álbuns subsequentes “The Band” (1969) e “Stage Fright” (1970), combinaram o rock com o folk americano e se tornaram sucessos comerciais e de crítica, influenciando as carreiras de contemporâneos como Eric Clapton e George Harrison, bem como várias gerações de artistas. Mas a consagração levou à disputas criativas entre os membros da banda, que acompanhadas por abusos de drogas e álcool, levaram à implosão do grupo. Após oito anos, Robertson decidiu encerrar The Band em 1976, culminando com um concerto histórico de despedida, batizado de “The Last Waltz”. Bob Dylan, Eric Clapton, Muddy Waters, Van Morrison, Neil Young e Joni Mitchell se juntaram ao grupo para a performance em São Francisco, que foi filmada e transformada num filme icônico por Martin Scorsese – batizado no Brasil de “O Último Concerto de Rock”. A trilha sonora de “The Last Waltz” foi lançada em 1978 e alcançou o 16º lugar na Billboard 200. Carreira solo Robertson fez sua estreia em álbum solo em 1987 com seu álbum batizado com seu nome, que contou com participações de Peter Gabriel e da banda U2. Em 1991, Robertson lançou “Storyville”, um álbum que explorou a rica herança musical de Nova Orleans. O título do álbum é uma homenagem ao famoso distrito de entretenimento da cidade, e a música reflete essa influência, misturando jazz, blues e R&B com duetos com Neil Young e The Meters. Sua discografia variada ainda inclui “Music for The Native Americans” (1994), álbum da trilha do documentário “The Native Americans”, em que Robertson explorou a música e a cultura indígena americana, e “Contact from the Underworld of Redboy” (1998), no qual o roqueiro veterano mergulhou na música eletrônica em colaboração com o DJ Howie B. Seu último álbum solo, “Sinematic” (2019), foi inspirado em sua carreira bem-sucedida como compositor de trilhas sonoras. Além disso, ele também contribuiu em gravações de Tom Petty, Ringo Starr, Neil Diamond e outros. Apesar de aclamado pela crítica, Robertson nunca ganhou um Grammy – teve cinco indicações ao longo dos anos – , mas venceu cinco Juno Awards em sua terra natal, Canadá, incluindo três em 1989 por seu primeiro disco solo. Contribuições ao Cinema A experiência cinematográfica de “The Last Waltz” animou Robertson a seguir uma nova carreira e mergulhar nas telas. Ele compôs a trilha, produziu e coestrelou o filme “O Circo da Morte” (1979), aparecendo no pôster do longa ao lado de Gary Busey e Jodie Foster. Mas essa primeira incursão foi um fracasso de bilheterias. Depois disso, ele só voltou a atuar em “Acerto Final” (1995), de Sean Penn. Entretanto, acabou se especializando em trilhas, firmando uma duradoura parceria com Martin Scorsese, iniciada com o clássica “Touro Indomável” (1980). Robertson produziu seleções musicais, compôs trilhas e foi parceiro criativo de Scorsese em alguns dos filmes mais famosos do diretor, como “O Rei da Comédia” (1983), “A Cor do Dinheiro” (1986), “Cassino” (1995), “Gangues de Nova York” (2002), “Os Infiltrados” (2006), “A Ilha do Medo” (2009), “O Lobo de Wall Street” (2013), “Silêncio” (2016) e “O Irlandês” (2019), além de ter contribuído como consultor do documentário “Chuck Berry – O Mito do Rock” e trabalhado no filme vencedor do Oscar “Beleza Americana” (1999), de Sam Mendes, entre outros. Antes de morrer, ele deixou pronta sua 14ª trilha e última parceria com Scorsese, feita para o filme “Assassinos da Lua das Flores”, que vai estrear em outubro nos cinemas. Reação de Martin Scorsese Martin Scorsese, cujas colaborações com o guitarrista abrangeram quase meio século, lamentou a perda. “Robbie Robertson foi um dos meus amigos mais próximos, uma constante em minha vida e em meu trabalho”, disse em comunicado. “Eu sempre poderia ir até ele como um confidente. Um colaborador. Um conselheiro. Eu tentei ser o mesmo para ele. “Muito antes de nos conhecermos, sua música desempenhou um papel central em minha vida – eu e milhões e milhões de outras pessoas em todo o mundo. A música da banda, e a própria música solo de Robbie, pareciam vir do lugar mais profundo do coração deste continente, suas tradições, tragédias e alegrias”, continuou. Nem é preciso dizer que ele era um gigante, que seu efeito na forma de arte foi profundo e duradouro. Nunca há tempo suficiente com quem você ama. E eu amava Robbie.”
Bateristas de Cure e Siouxsie and the Banshees formam supergrupo. Veja o clipe
O mundo da música foi surpreendido com o anúncio de um novo projeto que une Lol Tolhurst, ex-baterista do The Cure, e Budgie, baterista de Siouxsie And The Banshees, que se juntaram ao produtor e multi-instrumentista Jacknife Lee para lançar o álbum “Los Angeles”. O projeto original partiu de Tolhurst e Budgie, que se conhecem há décadas e têm trabalhado juntos desde 2021 em um podcast chamado “Curious Creatures”. A ideia deles, por sinal, era ainda mais interessante, já que planejavam um disco com três bateristas da geração gótica britânica dos anos 1980, incluindo David J do Bauhaus. No entanto, devido a conflitos de agenda, David J não conseguiu se juntar aos dois amigos. Assim, a dupla completou seu trio com o produtor Jacknife Lee (que já trabalhou com U2 e R.E.M.) para seguir em frente. O primeiro álbum, “Los Angeles”, será lançado no dia 3 de novembro. Primeira música traz cantor do LCD Soundsystem O supergrupo, que tem apenas o nome de seus integrantes como identificação (Lol Tolhurst x Budgie x Jacknife Lee), deu uma prévia de seu som com o lançamento da primeira música e clipe, a faixa-título “Los Angeles”, que conta com outro astro da música alternativa em participação especial. Ninguém menos que James Murphy, cantor e mentor do LCD Soundsystem, contribui com letra e vocais, fornecendo uma visão nova-iorquina sobre a metrópole californiana. O resultado é uma mistura de rock industrial e sonoridade gótica com o apelo pós-punk dançante do LCD Soundsystem. Impulsionado pelas batidas pesadas, Murphy aproveita para atacar a cidade do título. A letra é forte e direta: “Los Angeles come seus bebês! Los Angeles come seus jovens! Los Angeles, você não precisa de água! Los Angeles só precisa de armas!”. Apesar de Murphy emprestar sua voz para a música, ele não aparece no vídeo. O diretor John Liwag optou por imagens da cidade em preto e branco de alto contraste, captando skatistas e líderes de torcida, enquanto os bateristas batem tudo no estúdio e Jacknife Lee dubla a voz de Murphy. Um álbum repleto de participações especiais O líder do LCD Soundsystem participa de duas músicas do disco. E ele não é o único convidado famoso. O álbum “Los Angeles” conta com uma seleção de roqueiros amigos dos bateristas, incluindo The Edge (guitarrista do U2), Bobby Gillespie (cantor do Primal Scream), Isaac Brock (cantor e guitarrista do Modest Mouse), Mark Bowen (guitarrista do Idles) e os artistas solo Lonnie Holley (artista plástico e cantor) e Mary Lattimore (harpista).










