Igreja Universal alista fiéis na guerra da Record, SBT e RedeTV contra operadores de TV paga
A disputa entre as redes Record, SBT e RedeTV! e as operadoras de TV por assinatura virou religião. Lideranças da Igreja Universal do Reino de Deus, que é ligada à Record, estão mobilizando fiéis para pressionarem Net, Sky, Claro e Vivo a pagar pela exibição dos canais na TV paga. O blog Notícias da TV apurou que os féis da Igreja Universal estão reproduzindo um banner nas redes sociais que diz que as operadoras “querem tirar nosso direito como telespectadores”. “Pagamos por todos os canais quando assinamos, não seria quebra de contrato [cortar o sinal de Record, SBT e RedeTV!]?”, questiona o anúncio, que orienta: “Denuncie: Anatel – 1331 / Procon – 151”. A mobilização dos fiéis é uma estratégia que costuma dar resultados, como se viu nas bilheterias de “Os Dez Mandamentos – O Filme”. Além do trabalho visível nas redes sociais, também estaria havendo um trabalho invisível, via Whatsapp. O bispo Alfredo Paulo Filho, ex-integrante da Universal e que se dedica a denunciar os abusos da Igreja, compartilhou em seu Facebook uma mensagem do bispo Sergio Corrêa, conclamando obreiros e fiéis a ligarem para os call centers das operadoras e perguntarem se é verdade o que as emissoras estão anunciando, que deixarão de ser distribuídas por elas a partir de quarta. “Porque se for verdade [diga que] eu quero cancelar agora a minha assinatura”, orienta Corrêa. “Veja a que ponto chegou o poder de manipulação, querer usar os fiéis para defender interesses próprios”, protestou o religioso no post em que reproduziu o apelo. Veja abaixo. A mobilização dos fiéis é mais um capítulo na briga das três redes contra as operadoras. Unidas por uma joint venture, batizada de Simba, os canais estão anunciando na televisão que deixarão de ser exibidos na TV paga no mesmo dia em que o sinal analógico será desligado em São Paulo: na próxima quarta-feira, dia 29. Para ficar, exigem receber por seu sinal. A Simba estaria se espelha na Fox, que durante uma tensa negociação com a Sky chegou a cortar os sinais de seus canais da operadora. O assinante de TV paga se voltou contra a Sky e a Fox conseguiu o aumento que queria. Agora, as três redes abertas vão usar a mesma estratégia, com a ajuda dos fiéis da Universal. Vale observar que, se os canais realmente saírem dos pacotes, pela resolução da Anatel as operadoras teriam de substituí-los por similares, que não existem. A alternativa seria reduzir os preços dos pacotes para os assinantes, o que provaria o ponto das três redes, de que agregam valor. Publicado por Bispo Alfredo Paulo Filho em Domingo, 26 de março de 2017
SBT, Record e RedeTV anunciam saída da TV paga a partir de quarta-feira
As redes SBT, Record e a RedeTV anunciaram sua saída da TV paga. Conforme vinham ameaçando, a programação dos canais deixará de ser exibida nas operadoras Net, Claro, Embratel, Vivo, Oi e Sky no mesmo dia em que o sinal analógico será desligado em São Paulo: na próxima quarta-feira, dia 29. A notícia veio em comunicado exibido nos três canais na noite de sexta (24/3). Os sites das emissoras também já trazem o aviso. Os três canais, que se juntaram em uma joint-venture, a Simba, para negociar com as operadoras, não querem mais oferecer de graça o sinal digital, já que correspondem a quase 20% de toda a audiência da TV paga brasileira sem receber nada por isso. Para forçar a negociação, a Simba se espelha na Fox, que em uma tensa negociação com a Sky, chegou a cortar os sinais de seus canais da operadora. O assinante de TV paga se voltou contra a Sky e a Fox conseguiu o aumento que queria. Agora, as três redes abertas vão usar a mesma estratégia. Com a saída das redes dos pacotes, clientes da TV Paga só terão acesso aos canais através de antena de sinal digital ligada aos televisores. Se isso ocorrer, pela resolução da Anatel as operadoras teriam de substituir esses canais por similares, que não existem. A alternativa para a falta de conteúdo correspondente seria reduzir os preços dos pacotes para os assinantes, o que provaria o ponto das três redes, de que agregam valor. Para pressionar ainda mais as operadoras, a Simba abriu negociações com a Netflix para a venda do conteúdo dos três canais. Mas há também risco de perda de audiência para as redes sem o público da TV paga, no instante em que a TV analógica sofrerá um apagão. Aparentemente, as três emissoras minimizam o problema. Confira abaixo o vídeo do comunicado oficial transmitido pelas emissoras.
Record, SBT e RedeTV! vão à guerra contra operadoras de TV paga
A briga entre as redes Record, SBT e RedeTV! e as operadores de TV paga promete esquentar nos próximos dias, com o desligamento do sinal analógico na Grande São Paulo. Marcado para o dia 29, ele estaria sendo considerado decisivo pelos dois lados da disputa. As emissoras querem cobrar cerca de R$ 3,5 bilhões por ano pela distribuição de seus sinais em alta definição. Para isso, criaram no final do ano passado uma empresa, a Simba, uma joint venture para defender seus interesses que foi fortemente combatida por operadoras e programadoras de TV por assinatura durante a tramitação de processo no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Com a aprovação da Simba no CADE, as três redes agora pressionam conjuntamente as TVs por assinatura, alegando que respondem por quase 20% de toda a audiência da TV paga brasileira sem receber nada por isso. A Simba estima que os sinais dos três canais valem R$ 15 mensais por assinante, o que daria, no universo dos 19 milhões de consumidores de TV paga no país, quase R$ 3,5 bilhões brutos por ano. Segundo Daniel Castro, do blog Notícias na TV, os canais já começaram a pressionar nas redes sociais e pretendem levar anúncios em seus intervalos comerciais para sensibilizar seus telespectadores, demonstrando que reivindicam apenas o que consideram legal e justo. Além disso, lembrarão que a Globo já cobra por seu sinal na TV paga, o que é sujeito a debates. Para forçar a negociação, a Simba se espelha na Fox, que em uma tensa negociação com a Sky, chegou a cortar os sinais de seus canais da operadora. O assinante de TV paga se voltou contra a Sky e a Fox conseguiu o aumento que queria. Agora, as três redes abertas devem usar a mesma estratégia. Se isso ocorrer, pela resolução da Anatel as operadoras teriam de substituir esses canais por similares, que não existem. A alternativa para a falta de conteúdo correspondente seria reduzir os preços dos pacotes para os assinantes, o que provaria o ponto das três redes, de que agregam valor. Para pressionar ainda mais as operadoras, a Simba abriu negociações com a Netflix para a venda do conteúdo dos três canais. A disputa é entre pesos-pesados, mas a queda de braços não se resume à ameça de cortes de sinais. Ela também está chegando nos telejornais e no Congresso. Ainda segundo Castro, Record, SBT e RedeTV! estão prontas para denunciar um projeto de lei complementar, identificado como PLC 79, que está em tramitação no Senado Federal, visando alterar a Lei Geral de Telecomunicações, que presenteia as empresas de telecomunicações (donas das operadoras) com anistia de multas, transferência de infraestrutura e benefícios de R$ 100 bilhões, praticamente o faturamento de um ano de todo o setor. A Record estaria disposta a envolver até seus aliados da bancada evangélica para votar contra os interesses das teles.
House of Cards chega na TV paga brasileira
Pela primeira vez, uma série da Netflix será exibida pela TV paga brasileira. “House of Cards”, a segunda produção original do serviço de streaming, vai estrear no canal pago Paramount nesta terça (14/3), às 22h. É uma chance para quem não é assinante da Netflix descobrir do que se trata a produção premiada, cujo sucesso e reconhecimento foram responsáveis por mudar a percepção do que significa uma boa série, ao mostrar que o gênero não depende mais da televisão para existir e até mesmo evoluir. A exibição será semanal e começará com a 1ª temporada. Na estreia, o canal transmitirá os dois primeiros episódios, que foram dirigidos pelo cineasta David Fincher (“Garota Exemplar”), vencedor do Emmy 2013 pelo trabalho. A série retrata os bastidores da política norte-americana numa trama sobre a ambição de um político inescrupuloso, o já icônico Frank Underwood (vivido por Kevin Spacey), capaz até de matar para se tornar presidente dos EUA. Assista abaixo o promo que divulga a versão televisiva da atração, que aparentemente será dublada – evidenciando, novamente, a vantagem da Netflix sobre a TV com horários e vícios marcados.
SBT, Record e RedeTV ameaçam tirar seus canais dos pacotes de HD da TV paga
Três das maiores redes da TV aberta brasileira, SBT, Record e RedeTV, se juntaram em uma parceria para forçar a TV paga a negociar uma compensação pela veiculação gratuita de seus sinais. A joint venture foi batizada de Simba e o primeiro ato dessa empresa foi cobrar as operadoras pelo uso de seus conteúdos em HD. Quando as operadoras vendem pacotes de TV, elas incluem as emissoras abertas, inclusive com sinal HD. Pois a Simba quer receber por isso e alega que as operadoras já pagam à Globo. As operadoras rebatem dizendo que as redes são concessões públicas gratuitas para o público e, se tiverem que pagar, o grande prejudicado será o consumidor, via aumento dos preços das assinaturas. Pois a Simba não quer saber como vai receber, desde que receba. E, se não receber, vai imitar a Fox em sua negociação com a Sky, cortando o sinal dos três canais em HD nos pacotes das operadoras. Se isso ocorrer, pela resolução da Anatel, as operadoras teriam de substituir esses canais por similares, que não existem. A alternativa para a falta de conteúdo correspondente é reduzir os preços dos pacotes para os assinantes. Para pressionar ainda mais as operadoras, a Simba abriu negociações com a Netflix para a venda do conteúdo dos três canais. O prazo dado para as operadoras se manifestaram vai até abril. A partir daí, caso não haja acordo, SBT, Record e RedeTV cortarão seus sinais nos pacotes HD da TV paga. Segundo levantamento do IBOPE, o público dos três canais nos serviços de assinatura equivale a 20% da audiência total da TV paga brasileira.
Fox e Sky entram em acordo e canais voltam ao ar
Durou uma semana o desligamento dos canais do grupo Fox na operadora Sky. A Fox comunicou ter fechado acordo com a Sky Brasil e a transmissão dos canais Fox foi restabelecida. Eis o que diz o comunicado: “A FOX Networks Group Latin America agradece a lealdade e a paixão de seus fãs por seus conteúdos e informa que chegou a um acordo com a Sky Brasil que permite restabelecer a transmissão dos sinais dos nossos canais conforme o plano contratado. Desta forma, os assinantes retornam a desfrutar de seus programas favoritos e consagrados como ‘The Walking Dead’, ‘Os Simpsons’, ‘Homeland’, ‘Modern Family’, ‘Mozart in the Jungle’, ‘A História de Deus’, ‘American Crime Story’, ‘Scream Queens’, ‘Bones’, ‘The Americans’, os filmes mais premiados, o conteúdo esportivo preferido como a Copa Conmebol Libertadores Bridgestone e as novas séries como ‘Legion’, ’24: Legacy’, ‘Genius’ e ‘Origins’, entre muitas outras. A Fox Networks Group Latin America agradece a confiança da Sky Brasil que proporcionou chegar a um acordo que beneficie os nossos fãs”. A justificativa dada para a retirada temporária dos canais do ar foram as dificuldades de alcançar os valores pretendidos pelo serviço. “As condições comerciais e de distribuição oferecidas pela Sky estão abaixo dos valores de mercado e do valor e relevância do conteúdo que o público elege e desfruta”, tinha dito a Fox, em nota anterior. Mas alguns sites apuraram que a Fox também pretendia incluir seus canais premium (Fox1 e Fox Action) na grade da operadora, como um pacote cobrado separadamente tal como acontece com o Telecine e HBO. A Sky, no entanto, não achou vantajosa a oferta da Fox e isso precipitou o impasse. O sinal foi retirado do ar gerando uma insatisfação entre 5,2 milhões assinantes. O detalhe é que a mesma novela já tinha passado antes, com o mesmo final. Há exatamente um ano, em fevereiro de 2016, a Fox tirou seus canais da operadora Oi, afetando mais de 1 milhão de assinantes. Na ocasião, o sinal também voltou após uma semana. Mais recentemente, houve ainda uma disputa em torno de valores e dos canais premium com a Net e a Claro, que somam 10 milhões de clientes, mas o acordo foi feito antes da situação levar a uma atitude drástica.
Assinantes da Sky precisarão ser compensados pela saída da Fox da operadora
Com a saída do Grupo Fox da Sky, oficializada no fim de semana, sete canais foram retirados dos pacotes de assinatura da operadora. O colunista do UOL Ricardo Feltrin foi apurar junto a Anatel como fica a situação dos assinantes que perderam os canais Fox, FX, Fox Life, Nat Geo, Nat Geo Wild, Fox Sports e Fox Sports 2. E a resposta é que eles precisarão ser compensados, seja com a oferta de outros sete canais similares (que em tese não existem), com a redução do valor das assinaturas de forma proporcional à diminuição da oferta ou, ainda, com a possibilidade de cancelamento da assinatura, devido à mudança unilateral, sem qualquer tipo de multa. Segundo a Anatel, em caso de descumprimento destas medidas, a operadora estaria sujeita a um processo administrativo, no qual terá amplo direito de defesa, mas que pode acarretar numa multa, cujo teto é de R$ 50 milhões. A coluna apurou que o impasse ocorreu porque o Grupo Fox exigiu, para a renovação do contato, que a Sky passasse a remunerar seus canais pelo mesmo valor com que é remunerada por outras operadoras como Net e Oi. Ou seja, o Grupo Fox queria “isonomia” de remuneração. A Sky recusou. A operadora informou, por meio de sua assessoria, que ainda não tem um posicionamento oficial a respeito das medidas que serão tomadas com os assinantes.
Fox comunica oficialmente sua saída da operadora Sky
A Fox Networks Group (FNG) Latin America divulgou um comunicado no domingo (5/2) informando o desfecho de sua negociação com a Sky, após o fim do prazo dado. E aconteceu o que os assinantes temiam: a saída da operadora de TV paga. Com isso, 5,2 milhões de assinantes da Sky perderam o sinal dos canais da Fox. O comunicado diz que a empresa, “após vários meses de negociação para manter a distribuição de seus atuais canais Fox, FX, National Geographic, Nat Geo Wild, Fox Life, Fox Sports e Fox Sports 2 na plataforma da Sky, não conseguiu, infelizmente, chegar a um acordo”. A justificativa dada foram os valores baixos oferecidos. “As condições comerciais e de distribuição oferecidas pela Sky estão abaixo dos valores de mercado e do valor e relevância do conteúdo que o público elege e desfruta”, explica a nota. A empresa acrescenta um pedido de “desculpas aos seus fãs” por esta situação e afirma que sempre “estará aberta ao diálogo e fará o máximo para garantir que os fãs tenham acesso aos seus shows favoritos”. E lista “The Walking Dead”, “Os Simpsons”, “Homeland”, “Prison Break”, “The Americans”, “Scream Queens”, “American Crime Story”, “American Horror Story”, “Modern Family” e até os inéditos “Legion”, “24: Legacy” e “Genius”. “Estes e centenas de horas de entretenimento seguirão a disposição do público no Brasil através de todos os demais sistemas de TV por Assinatura”, conclui o texto. Além de não conseguir chegar a um acordo em torno dos valores para a renovação da distribuição dos canais, a coluna de Mauricio Stycer no UOL também apontou como razão da saída da Fox as dificuldades para incluir o pacote premium da empresa (com os canais Fox Action e Fox1) na Sky. O impasse nas negociações, por sinal, não é um fenômeno exclusivamente brasileiro e estaria acontecendo entre os dois grupos no âmbito da América Latina. O detalhe é que a Sky não foi a primeira operadora a perder o sinal do grupo Fox. Há exatamente um ano, em fevereiro de 2016, a programadora tirou seus canais da Oi, afetando mais de 1 milhão de assinantes. Na ocasião, o sinal voltou após uma semana. Mais recentemente, também houve uma disputa em torno de valores e dos canais premium com a Net e a Claro, que somam 10 milhões de clientes, mas o acordo foi feito antes da situação levar a uma atitude drástica. Vale lembrar que a série “The Walking Dead”, exibida pela Fox, possui a maior audiência da TV paga no Brasil. Além desta atração, o canal prepara o lançamento de atrações bastante aguardadas para os próximos meses, como “24: Legacy”, “Legion” e o retorno de “Prison Break”.
Impasse entre Fox e Sky não é exclusivo do Brasil
O impasse nas negociações entre a Fox e a Sky não é um fenômeno exclusivamente brasileiro. Segundo o blog de Maurício Stycer, a discussão, na verdade, ocorre entre os dois grupos no âmbito da América Latina. A data-limite para a chegar a um acordo, 3 de fevereiro, é a mesma que envolve as negociações do grupo Fox América Latina com a Directv nos principais países do continente, incluindo México, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Venezuela. A Directv pertence ao grupo americano AT&T e tem várias subsidiárias. No Brasil, é Sky. A discussão se dá em relação à remuneração que a Fox recebe da Sky. Além disso, no Brasil a empresa também estaria tendo dificuldades para incluir o seu pacote Premium, com dois novos canais, nos pacotes da operadora. Ao mesmo tempo em que a Fox divulgou nota dizendo que estava “fazendo todos os esforços para chegar a um acordo”, a Directv também comunicou a seu clientes na América Latina uma mensagem no mesmo sentido: “Estamos trabalhando para garantir que esses canais permaneçam disponíveis para os nossos clientes. Agradecemos a paciência à medida em que trabalhamos para resolver este problema de forma rápida e razoável”. A conclusão do suspense está marcada para esta sexta (3/2).
Fox mantém negociações com a Sky até sexta
Em comunicado sucinto, a Fox informou que manterá negociações com a Sky até sexta (3/2), visando um acordo para continuar oferecendo seus canais aos assinantes da operadora de TV paga. “A Fox Networks Group Latin America informa aos fãs que, visando chegar a um acordo com a Sky, as negociações se estenderão até sexta, dia 3 de fevereiro”, diz o texto divulgado pela assessoria de imprensa. A notícia chega no último dia do prazo dado pela Fox para permanecer na Sky. Na semana passada, a empresa anunciou que seus canais sairiam da programação da Sky Brasil, a segunda maior operadora de TV paga do país, a partir desta terça (31/1), deixando os assinantes do serviço sem acesso aos canais do grupo Fox – o que inclui, além do próprio Fox, os canais Fox Life, FX, Fox1, Fox Action, Fox Sports, Fox Sports 2, Nat Geo e Nat Geo Wild. Segundo a declaração original, as duas empresas não conseguiram chegar a um acordo sobre a renovação da distribuição dos seus canais, por não alcançar as condições necessárias para o serviço. A coluna de Mauricio Stycer no UOL também aponta como razão dificuldades para incluir o pacote premium da Fox na Sky. Vale lembrar que a série “The Walking Dead”, exibida pela Fox, possui a maior audiência da TV paga no Brasil. Além desta atração, o canal prepara o lançamento de atrações bastante aguardadas para os próximos meses, como “24: Legacy”, “Legion” e o retorno de “Prison Break”.
Redes de TV brasileiras negociam disponibilizar conteúdo na Netflix
A briga entre a Netflix e as operadoras de TV por assinatura ganhou um desdobramento inusitado. Segundo a coluna do jornalista Ricardo Feltrin, a Simba, empresa formada por SBT, Record e RedeTV negocia com a Netflix a distribuição de seus conteúdos originais na plataforma de streaming. O acordo seria desdobramento de outro conflito de interesses. Desta vez entre as redes e as empresas que comandam o mercado de TV paga no Brasil. As emissoras de TV aberta que formam a Simba estão insatisfeitas com o fato de as operadoras não pagarem para transmitir seu sinal HD, mesmo que eles estejam inclusos em pacotes pagos. Assim, o acordo com a Netflix surge como uma alternativa para valorizar seus conteúdos. A empresa americana tornou-se altamente popular com o público brasileiro nos últimos tempos com seu serviço de streaming de filmes e seriados. O acordo com a Simba traria mais programação brasileira para a plataforma, incluindo novelas, séries, humorísticos, reality shows e programas jornalísticos. Aliando-se à Netflix, as redes também cutucam as empresas de TV por assinatura duplamente, já que, em geral, elas são vinculadas a grandes empresas de telefonia e internet. Há tempos estas companhias pressionam o governo por uma forma de tributar a Netflix, que oferece seus serviços ocupando grandes quantidades de banda sem pagar por isso, apoiando-se justamente na infraestrutura das empresas de telefonia para competir com as empresas de TV paga. A Simba também estaria planejando negociar a distribuição do conteúdo das redes com a rival americana da Netflix, a Amazon, que recentemente também começou a operar no Brasil.
Fox anuncia saída da operadora Sky Brasil
O grupo Fox anunciou em um comunicado enviado à imprensa que não permanecerá na programação da Sky Brasil, a segunda maior operadora de TV paga do país. A saída acontecerá já na próxima semana. A partir de quarta (1/2), os assinantes da SKY Brasil não terão mais acesso aos canais do grupo Fox – o que inclui, além do próprio canal Fox, os canais Fox Life, FX, Fox1, Fox Action, Fox Sports, Fox Sports 2, Nat Geo e Nat Geo Wild. Segundo a declaração oficial, as duas empresas não conseguiram chegar a um acordo sobre a renovação da distribuição dos seus canais, por não alcançar as condições necessárias para o serviço. A coluna de Mauricio Stycer no UOL também aponta como razão dificuldades para incluir o pacote premium da Fox na Sky. O comunicado, porém, afirma que a Fox continuará negociações para retornar no futuro para a operadora. Vale lembrar que a série “The Walking Dead”, exibida pela Fox, possui a maior audiência da TV paga no Brasil. Além desta atração, o canal prepara o lançamento de atrações bastante aguardadas para os próximos meses, como “24: Legacy”, “Legion” e o retorno de “Prison Break”.




