Quantidade de séries bate recorde com 455 atrações exibidas nos EUA em 2016
Um levantamento de final de ano sobre as séries da TV americana, divulgado pelo canal pago FX, confirmou que o atual momento é de pico de produção – “peak TV”, como os críticos dos EUA estão chamando. A quantidade de séries no ar – seja na TV ou em plataformas de streaming – é recorde. Foram produzidas nada menos que 455 temporadas de atrações diferentes em 2016. O total representa um aumento de 8% em relação a 2015, que já tinha sido definido como um ato histórico para as séries. Para se ter noção de como o investimento em séries cresceu, no começo da década o total de atrações produzidas mal passava de 200. A diferença fica por conta da chegada das empresas de streaming no negócio. A Netflix e seus concorrentes Amazon, Hulu e outras estão multiplicando a oferta de séries como nunca se viu antes. Ao todo, há atualmente 91 atrações diferentes oferecidas apenas via conexão de internet. E já no começo de 2017 vai ter o lançamento de uma nova plataforma nos EUA, a CBS All Access, que vai estrear com o lançamento de duas séries muito esperadas: “The Good Fight”, spin-off de “The Good Wife”, e “Star Trek: Discovery”, retorno do universo trekker à produção seriada. Além disso, canais que não produziam séries também entraram recentemente no segmento, como o History, o WGN America e o Epix, que lançou este ano as suas duas primeiras atrações, a comédia política “Graves” e o thriller de espionagem “Berlin Station”, por sinal já renovadas. A expectativa é de novo recorde no final do próximo ano. Confira abaixo, o gráfico de crescimento da produção de séries americanas divulgada pelo FX.
La La Land lidera lista de indicados ao Globo de Ouro 2017
A Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood divulgou a lista dos indicados a seu prêmio anual. E poucas horas após conquistar a “versão americana” dessa eleição, o Critics Choice Awards, o musical “La La Land” voltou a chamar atenção com o maior número de indicações ao Globo de Ouro 2017. O romance musical entre um pianista e uma aspirante a atriz concorre em sete categorias: Melhor Filme de Comédia ou Musical, Ator (Ryan Gosling), Atriz (Emma Stone), Direção e Roteiro Original (ambos de Damien Chazelle), Canção e Trilha Sonora. Mas como o Globo de Ouro divide suas premiações de cinema entre os gêneros de Drama e Comédia (ou Musical), o evento também consagra um segundo Melhor Filme. E neste lado do espectro cinematográfico, a vantagem é do drama indie “Moonlight”, indicado a seis troféus: Melhor filme de Drama, Ator Coadjuvante (Mahershala Ali), Atriz Coadjuvante (Naomie Harris), Direção e Roteiro Original (ambos de Barry Jenkins) e Trilha Sonora. Apenas as três últimas categorias são compartilhadas entre os gêneros, levando a um confronto entre “Moonlight” e “La La Land”. A lista cinematográfica ainda chama atenção pela inclusão do drama de guerra “Até o Último Homem”, que representa a volta do diretor Mel Gibson às cerimônias de premiação – o filme recebeu dois prêmios do Critics Choice! Entre os demais candidatos a Melhor Filme de Drama estão “Manchester à Beira-Mar”, de Kenneth Lonergan, “A Qualquer Custo”, de David Mackenzie, e “Lion”, de Garth Davis. Com isso, ficaram de fora “Sully – O Herói do Rio Hudson”, de Clint Eastwood, e “Silêncio”, de Martin Scorsese. Nenhum dos dois filmes apareceu em qualquer categoria. Não se sabe, porém, se “Silêncio” chegou a ser exibido em tempo hábil para a imprensa estrangeira de Hollywood. O Brasil também não emplacou indicação na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, que será disputada entre dois longas franceses, “Divines” e “Elle”, além de “Neruda” (Chile), “O Apartamento” (Irã) e “Toni Erdmann” (Alemanha). Na disputa televisiva, o domínio mais amplo é de “American Crime Story: O Povo contra O.J. Simpson” nas categorias de Minissérie ou Telefilme, com cinco indicações. Por sinal, este ano deixou bem claro que se não houver uma cisão entre Minisséries e Telefilmes, nenhum longa televisivo voltará a ser indicado à prêmios. Veja-se os candidatos atuais e os que disputaram o Critics Choice. Apesar dessa força da atração do canal FX e da programação do HBO como um todo, veja-se suas 14 indicações, a lista de concorrentes do Globo de Ouro não se concentra apenas na TV paga. Os membros da Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood também consomem bastante streaming. A ponto de produções da Amazon estarem tão bem representadas quanto as da Netflix. Há também destaque para produções da TV aberta, como as comédias do canal CW, a minissérie “American Crime” e o drama “This Is Us”. Como sempre, a principal tendência vista nas indicações é a busca incessante por novidades. Na disputa de Melhor Série de Drama, apenas “Game Of Thrones” é veterano. Todas os seus concorrentes estrearam esse ano: “The Crown”, “Stranger Things”, “This Is Us” e “Westworld”. A cerimônia da 74ª edição do Globo de Ouro acontece em Los Angeles, no dia 8 de janeiro, com transmissão no Brasil pelo canal pago TNT. Conheça outras opções de exibição neste link. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/filmes/veja-lista-completa-de-indicados-ao-globo-de-ouro-20631746#ixzz4SdTh675x © 1996 – 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. CINEMA Melhor Filme – Drama “Manchester à Beira-Mar “Moonlight “Lion – Uma Jornada para Casa” “A Qualquer Custo” “Até o Último Homem” Melhor Filme – Comédia/Musical “La La Land” “20th Century Women” “Sing Street” “Deadpool” “Florence – Quem é Essa Mulher?” Melhor Diretor Barry Jenkins, por “Moonlight” Damien Chazelle, por “La La Land” Kenneth Lonergan, por “Manchester à Beira-Mar” Mel Gibson, por “Até o Último Homem” Tom Ford, por “Animais Noturnos” Melhor Ator em Drama Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar” Viggo Mortensen, por “Capitão Fantástico” Denzel Washington, por “Fences” Andrew Garfield, por “Até o Último Homem” Joel Edgerton, por “Loving” Melhor Atriz em Drama Amy Adams, por “A Chegada” Isabelle Huppert, por “Elle” Natalie Portman, por “Jackie” Ruth Negga, por “Loving” Jessica Chastain, por “Miss Sloane” Melhor Ator em Comédia/Musical Ryan Gosling, por “La La Land” Hugh Grant, por “Florence – Quem é Essa Mulher?” Colin Farrell, por “The Lobster” Ryan Reynolds, por “Deadpool” Jonah Hill, por “Cães de Guerra” Melhor Atriz em Comédia/Musical Emma Stone, por “La La Land” Meryl Streep, por “Florence – Quem é Essa Mulher?” Lily Collins, por “Rules Don´t Apply” Annette Bening, por “20th Century Women” Haille Steinfield, por “Quase 18” Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali, por “Moonlight” Jeff Bridges, por “A Qualquer Preço” Dev Patel, por “Lion – Uma Jornada para Casa” Aaron Taylor Johnson, por “Animais Noturnos” Simon Helberg, por “Florence – Quem é Essa Mulher” Melhor Atriz Coadjuvante Viola Davis, por “Fences” Nicole Kidman, por “Lion – Uma Jornada para Casa” Michelle Williams, por “Manchester à Beira-Mar” Naomie Harris, por “Moonlight” Octavia Spencer, por “Estrelas Além do Tempo” Melhor Roteiro Kenneth Lonergan, por“Manchester à Beira-Mar” Damien Chazelle, por “La La Land” Barry Jenkins, por“Moonlight” Tom Ford, por“Animais Noturnos” Taylor Sheridan,, por“A Qualquer Custo” Melhor Animação “Kubo e as Cordas Mágicas” “Zootopia” “My Life as Zucchini” “Moana” “Sing” “Trolls” Melhor Filme Estrangeiro “Toni Erdmann” (Alemanha) “Elle” (França) “Neruda” (Chile) “O Apartamento” (Irã) “Divines” (França) Melhor Trilha Sonora Jóhan Jóhannsson, por “A Chegada” Volker Bertelmann e Dustin O’Halloran, por “Lion” Justin Hurwitz, por “La La Land” Nicholas Britell, por “Moonlight” Benjamin Wallfisch, Pharrell Williams e Hans Zimmer, por “Estrelas Além do Tempo” Melhor Canção “Can’t Stop the Feeling”, de “Trolls” “City of Stars”, de “La La Land” “Faith”, de “Sing” “Gold”, de “Gold” “How Far I’ll Go”, de “Moana” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “The Crown” “Game of Thrones” “Stranger Things” “This Is Us” “Westworld” Melhor Série de Comédia/Musical “Atlanta” “Black-ish” “Mozart in the jungle” “Transparent” “Veep” Melhor Minissérie ou Telefilme “American Crime” “The Dresser” “The Night Manager” “The Night Of” “The People vs. OJ Simpson” Melhor Atriz em Série de Drama Caitriona Balfe, por “Outlander” Claire Foy, por “The Crown” Keri Russell, por “The Americans” Winona Ryder, por “Stranger Things” Evan Rachel Wood, por “Westworld” Melhor Ator em Série de Drama Rami Malek, por “Mr. Robot” Bob Odenkirk, por “Better Call Saul” Matthew Reese, por “The Americans” Liev Schreiber, por “Ray Donovan” Billy Bob Thornton, por “Goliath” Melhor Ator em Série de Comédia Anthony Anderson, por “Black-ish” Gael Garcia Bernal, por “Mozart in the Jungle” Donald Glover, por “Atlanta” Nick Nolte, por “Graves” Jeffrey Tambor, por “Transparent” Melhor Atriz em Série de Comédia Rachel Bloom, por “Crazy Ex-Girlfriend” Julia Louis-Dreyfus, por “Veep” Sarah Jessica Parker, por “Divorce” Gina Rodriguez, por “Jane, The Virgin” Tracy Ellis Ross, por “Black-ish” Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme Riz Ahmed. por “The Night Of” Bryan Cranston, por “All the Way” John Turturro, por “The Night Of” Tom Hiddleston, por “Night Manager” Courtney B. Vance, por “People v. OJ Simpson” Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Felicity Huffman, por “American Crime” Riley Keough, por “The Girlfriend Experience” Sarah Paulson, por “People v. OJ Simpson: American crime story” Charlotte Rampling, por “The London Spy” Kerry Washington, por “Confirmation” Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme Olivia Colman, por “The Night Manager” Lena Headey, por “Game of Thrones” Mandy Moore, por “This Is Us” Chrissy Metz, por “This Is Us” Thandie Newton, por “Westworld” Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme Sterling K. Brown, por “People v. OJ Simpson: American crime story” Hugh Laurie, por “The Night Manager” John Lithgow, por “The Crown” Christian Slater, por “Mr. Robot” John Travolta, por “People v. OJ Simpson: American crime story”
La La Land vence o Critics Choice Awards 2016
Se alguém ainda tinha dúvidas, o filme favorito da crítica americana em 2016 é “La La Land”. O musical dominou a cerimônia do Critics’ Choice Awards, premiação dos críticos de cinema e TV dos EUA, vencendo nada menos que sete troféus, incluindo Melhor Filme, Direção e Roteiro para seu jovem diretor de 31 anos, Damien Chazelle – que já tinha encantado com sua estreia, “Whiplash”, em 2014. Além da consagração de “La La Land”, também se destacaram “Manchester à Beira-Mar”, que rendeu o troféu de Melhor Ator a Casey Affleck, e “Jackie”, que deu a Natalie Portman o prêmio de Melhor Atriz. As duas produções ainda conquistaram outras categorias, assim como “Moonlight”, que premiou o Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali. Já o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante para Viola Davis foi a única conquista de “Fences”. Se não deu para Isabelle Huppert vencer Natalie Portman como atriz, seu filme, o francês Elle, se sagrou o Melhor Filme Estrangeiro. Outros prêmios por gênero incluíram “Zootopia” como Melhor Animação, “A Chegada”, que também recebeu a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado, como Melhor Sci-Fi/Terror, a vitória curiosa de “Deadpool” como Melhor Comédia e a volta por cima de Mel Gibson com “Até o Último Homem”, o Melhor Filme de Ação. O ator Ryan Reynolds, intérprete de “Deadpool”, ainda recebeu uma homenagem como Artista do Ano, além de ter vencido o prêmio de Melhor Ator de Comédias. Nesta categoria, a Melhor Atriz foi Mery Streep por “Florence: Quem É Essa Mulher?”. Nas categorias televisivas, os prêmios foram divididos basicamente entre os canais pago HBO e FX, com pequenas sobras para o AMC e a Netflix. A HBO passou o rolo compressor nas categorias de séries, vencendo Melhor Série de Drama com “Game of Thrones” e Melhor Série de Comédia com “Silicon Valley”, além de ter conquistado dois prêmios de interpretação feminina para Thandie Newton e Evan Rachel Wood pela série “Westworld”, a produção estreante mais premiada. O destaque do FX foi a minissérie “The People vs. O.J. Simpson: American Crime Story”, que venceu quatro dos cinco prêmios disponíveis em sua categoria, inclusive o de Melhor Minissérie ou Telefilme, além de “Atlanta”, que rendeu o troféu de Melhor Ator de Série Cômica para Donald Glover, e “Baskets”, Melhor Ator Coadjuvante para Louie Anderson. O canal pago AMC conquistou reconhecimento por meio de “Better Call Saul”, que deu a Bob Odenkirk o troféu de Melhor Ator de Série Dramática, e até por “The Walking Dead”. Após sete anos no ar, a série de zumbis ganhou seu primeiro prêmio de interpretação: melhor Participação Especial para Jeffrey Dean Morgan como o carismático e sádico vilão Negan. Restou à plataforma de streaming Netflix a satisfação de produzir a Melhor Série Animada, “BoJack Horseman”, e render troféus de Atores Coadjuvantes a John Lithgow pelo drama “The Crown” e Jane Krakowski pela comédia “Unbreakable Kimmy Schmidt”. E não fosse a vitória de Regina King, Melhor Atriz Coadjuvante por “American Crime”, alguém poderia duvidar que os críticos americanos vêem a programação da TV aberta. A série de antologia, considerada minissérie, é exibida pela rede ABC. VENCEDORES DO CRITICS’ CHOICE AWARDS 2016 CINEMA Melhor Filme La La Land – Cantando Estações Melhor Ator Casey Affleck (Manchester à Beira-Mar) Melhor Atriz Natalie Portman (Jackie) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (Moonlight) Melhor Atriz Coadjuvante Viola Davis (Fences) Melhor Ator Jovem Lucas Hedges (Manchester à Beira-Mar) Melhor Elenco Moonlight Melhor Diretor Damien Chazelle (La La Land – Cantando Estações) Melhor Roteiro Original Damien Chazelle (La La Land – Cantando Estações) empatado com Kenneth Lonergan (Manchester à Beira-Mar) Melhor Roteiro Adaptado Eric Heisserer (A Chegada) Melhor Fotografia Linus Sandgren (La La Land – Cantando Estações) Melhor Direção de Arte David Wasco (La La Land – Cantando Estações) Melhor Edição Tom Cross (La La Land – Cantando Estações) Melhor Trilha Sonora Justin Hurwitz (La La Land – Cantando Estações) Melhor Canção “City of Stars” (La La Land – Cantando Estações) Melhor Figurino Jackie Melhor Maquiagem e Penteado Jackie Melhores Efeitos Visuais Mogli – O Menino Lobo Melhor Animação Zootopia – Essa Cidade É o Bicho Melhor Filme Estrangeiro Elle (França) Melhor de Ficção Científica ou Terror A Chegada Melhor Filme de Ação Até o Último Homem Melhor Ator em Filme de Ação Andrew Garfield (Até o Último Homem) Melhor Atriz em Filme de Ação Margot Robbie (Esquadrão Suicida) Melhor Comédia Deadpool Melhor Ator de Comédia Ryan Reynolds (Deadpool) Melhor Atriz de Comédia Meryl Streep (Florence: Quem É Essa Mulher?) TELEVISÃO Melhor Série Dramática Game of Thrones Melhor Ator em Série Dramática Bob Odenkirk (Better Call Saul) Melhor Atriz em Série Dramática Evan Rachel Wood (Westworld) Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática John Lithgow (The Crown) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática Thandie Newton (Westworld) Melhor Participação Especial em Série Dramática Jeffrey Dean Morgan (The Walking Dead) Melhor Série Cômica Silicon Valley Melhor Ator em Série Cômica Donald Glover (Atlanta) Melhor Atriz em Série Cômica Kate McKinnon (Saturday Night Live) Melhor Ator Coadjuvante em Série Cômica Louie Anderson (Baskets) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Cômica Jane Krakowski (Unbreakable Kimmy Schmidt) Melhor Participação Especial em Série Cômica Alec Baldwin (Saturday Night Live) Melhor Telefilme ou Minissérie The People v. O.J. Simpson: American Crime Story Melhor Ator em Telefilme ou Minissérie Courtney B. Vance (The People v. O.J Simpson) Melhor Atriz em Telefilme ou Minissérie Sarah Paulson (The People v. O.J. Simpson) Melhor Ator Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Sterling K. Brown (The People v. O.J. Simpson) Melhor Atriz Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Regina King (American Crime) Melhor Série Animada BoJack Horseman Melhor Talk Show The Late Late Show with James Corden Melhor Reality Show Estruturado Shark Tank Melhor Reality Show Não Estruturado Anthony Bourdain: Parts Unknown Melhor Reality Show de Competição The Voice Melhor Apresentador de Reality Show Anthony Bourdain: Parts Unknown
Critics Choice Awards será exibido no Brasil neste domingo
O canal pago brasileiro TNT vai exibir o Critics Choice Awards 2016 na noite deste domingo (11/12), abrindo sua programação de cerimônias de premiação, que se estende até a entrega do Oscar em fevereiro. Em sua 21ª edição, o prêmio concedido por duas associações de críticos dos EUA é uma espécie de “versão americana” do Globo de Ouro (que é uma premiação da crítica estrangeira de Hollywood), elegendo os melhores do cinema e da TV do ano. O musical “La La Land: Cantando Estações” lidera a lista de indicações de cinema, disputando 12 categorias, incluindo Melhor Filme, Ator (Ryan Gosling), Atriz (Emma Stone), Direção e Roteiro (ambos de Damien Chezelle). Logo em seguida, aparecem a sci-fi “A Chegada”, de Denis Villeneuve, e o drama indie “Moonlight”, de Barry Jenkins, cada um com dez indicações. Entre as séries dramáticas, a principal novidade foi o aumento de candidatos do gênero fantástico, com as estreantes “Westworld” e “Stranger Things” juntando-se a “Game of Thrones”, que continua favorita com cinco indicações. Na lista das comédias, “Unbreakable Kimmy Schmidt” também obteve cinco indicações. Mas a atração televisiva mais lembrada pela crítica foi uma minissérie dramática, “The People v. O.J. Simpson: American Crime Story”, indicada a seis prêmios. Nos EUA, a cerimônia é transmitida pelo canal pago A&E, que, inclusive, já chegou a passar o evento no Brasil, mas nunca ao vivo. A apresentação estará a cargo do comediante T.J. Miller (“Deadpool”), que na semana passada se envolveu numa confusão – foi detido após discutir com um motorista do Uber sobre a eleição de Donald Trump. Curiosamente, a própria organização do Critics Choice se envolveu numa polêmica recente de bastidores, precipitada quando seus organizadores decidiram adiantar a lista dos indicados para as revistas Entertainment Weekly e People. Em protesto pelo favorecimento às duas publicações, 15% dos membros abandonaram a associação responsável pelo prêmio, entre eles Michael Ausiello do site TV Line, Debra Birnbaum da revista Variety e Michael Schneider do site IndieWire. O Critics Choice Awards 2016 tem exibição marcada para as 23 horas no TNT. Confira abaixo a lista completa dos indicados: Indicados do Critics Choice Awards 2016 CINEMA Melhor Filme A Chegada Fences Até o Último Homem A Qualquer Custo La La Land – Cantando Estações Lion – Uma Jornada Para Casa Loving Manchester à Beira-Mar Moonlight Sully – O Herói do Rio Hudson Melhor Ator Casey Affleck (Manchester à Beira-Mar) Joel Edgerton (Loving) Andrew Garfield (Até o Último Homem) Ryan Gosling (La La Land – Cantando Estações) Tom Hanks (Sully – O Herói do Rio Hudson) Denzel Washington (Fences) Melhor Atriz Amy Adams (A Chegada) Annette Bening (20th Century Women) Isabelle Huppert (Elle) Ruth Negga (Loving) Natalie Portman (Jackie) Emma Stone (La La Land – Cantando Estações) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (Moonlight) Jeff Bridges (A Qualquer Custo) Ben Foster (A Qualquer Custo) Lucas Hedges (Manchester à Beira-Mar) Dev Patel (Lion – Uma Jornada Para Casa) Michael Shannon (Animais Noturnos) Melhor Atriz Coadjuvante Viola Davis (Fences) Greta Gerwig (20th Century Women) Naomie Harris (Moonlight) Nicole Kidman (Lion – Uma Jornada Para Casa) Janelle Monáe (Estrelas Além do Tempo) Michelle Williams (Manchester à Beira-Mar) Melhor Ator Jovem Lucas Hedges (Manchester à Beira-Mar) Alex R. Hibbert (Moonlight) Lewis MacDougall (Sete Minutos Depois da Meia-Noite) Madina Nalwanga (Rainha de Katwe) Sunny Pawar (Lion – Uma Jornada Para Casa) Hailee Steinfeld (The Edge of Seventeen) Melhor Elenco 20th Century Women Fences A Qualquer Custo Estrelas Além do Tempo Manchester à Beira-Mar Moonlight Melhor Diretor Damien Chazelle (La La Land – Cantando Estações) Mel Gibson (Até o Último Homem) Barry Jenkins (Moonlight) Kenneth Lonergan (Manchester à Beira-Mar) David Mackenzie (A Qualquer Custo) Denis Villeneuve (A Chegada) Denzel Washington (Fences) Melhor Roteiro Original Damien Chazelle (La La Land – Cantando Estações) Barry Jenkins (Moonlight) Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou (The Lobster) Kenneth Lonergan (Manchester à Beira-Mar) Jeff Nichols (Loving) Taylor Sheridan (A Qualquer Custo) Melhor Roteiro Adaptado Luke Davies (Lion – Uma Jornada Para Casa) Tom Ford (Animais Noturnos) Eric Heisserer (A Chegada) Todd Komarnicki (Sully – O Herói do Rio Hudson) Allison Schroeder e Theodore Melfi (Estrelas Além do Tempo) August Wilson (Fences) Melhor Fotografia Jackie Moonlight Animais Noturnos La La Land – Cantando Estações A Chegada Melhor Direção de Arte A Chegada Animais Fantásticos e Onde Habitam Jackie La La Land – Cantando Estações A Lei da Noite Melhor Edição La La Land – Cantando Estações Até o Último Homem Sully – O Herói do Rio Hudson Moonlight A Chegada Melhor Figurino Animais Fantásticos e Onde Habitam Florence: Quem É Essa Mulher? Jackie Aliados Amor & Amizade La La Land – Cantando Estações Melhor Maquiagem e Penteado Doutor Estranho Animais Fantásticos e Onde Habitam Até o Último Homem Jackie Star Trek: Sem Fronteiras Melhores Efeitos Visuais Sete Minutos Depois da Meia-Noite A Chegada Doutor Estranho Animais Fantásticos e Onde Habitam Mogli – O Menino Lobo Melhor Animação Procurando Dory Kubo e as Cordas Mágicas Moana – Um Mar de Aventuras A Tartaruga Vermelha Trolls Zootopia – Essa Cidade É o Bicho Melhor Filme de Ação Capitão América: Guerra Civil Deadpool Doutor Estranho Até o Último Homem Jason Bourne Melhor Ator em Filme de Ação Benedict Cumberbatch (Doutor Estranho) Matt Damon (Jason Bourne) Chris Evans (Capitão América: Guerra Civil) Andrew Garfield (Até o Último Homem) Ryan Reynolds (Deadpool) Melhor Atriz em Filme de Ação Gal Gadot (Batman Vs Superman – A Origem da Justiça) Scarlett Johansson (Capitão América: Guerra Civil) Margot Robbie (Esquadrão Suicida) Tilda Swinton (Doutor Estranho) Melhor Comédia Um Espião e Meio Deadpool Don’t Think Twice The Edge of Seventeen Ave, Cesar! Dois Caras Legais Melhor Ator de Comédia Ryan Gosling (Dois Caras Legais) Hugh Grant (Florence: Quem É Essa Mulher?) Dwayne Johnson (Um Espião e Meio) Viggo Mortensen (Capitão Fantástico) Ryan Reynolds (Deadpool) Melhor Atriz de Comédia Kate Beckinsale (Amor & Amizade) Sally Field (Hello, My Name Is Doris) Kate McKinnon (Caça-Fantasmas) Hailee Steinfeld (The Edge of Seventeen) Meryl Streep (Florence: Quem É Essa Mulher?) Melhor de Ficção Científica ou Terror Rua Cloverfield, 10 A Chegada Doutor Estranho O Homem nas Trevas Star Trek: Sem Fronteiras A Bruxa Melhor Filme Estrangeiro Elle (França) A Criada (Coreia do Sul) Julieta (Espanha) Neruda (Chile) O Apartamento (Irã) Toni Erdmann (Alemanha) Melhor Trilha Sonora Moonlight A Chegada La La Land – Cantando Estações Jackie Lion – Uma Jornada Para Casa Melhor Canção “Audition (The Fools Who Dream)” (La La Land – Cantando Estações) “Can’t Stop the Feeling” (Trolls) “City of Stars” (La La Land – Cantando Estações) “Drive It Like You Stole It” (Sing Street) “How Far I’ll Go” (Moana – Um Mar de Aventuras) “The Rules Don’t Apply” (Rules Don’t Apply) TELEVISÃO Melhor Série Dramática Better Call Saul Game of Thrones Mr. Robot Stranger Things The Crown This Is Us Westworld Melhor Ator em Série Dramática Sam Heughan (Outlander) Rami Malek (Mr. Robot) Bob Odenkirk (Better Call Saul) Matthew Rhys (The Americans) Liev Schreiber (Ray Donovan) Kevin Spacey (House of Cards) Melhor Atriz em Série Dramática Caitriona Balfe (Outlander) Viola Davis (How to Get Away With Murder) Tatiana Maslany (Orphan Black) Keri Russell (The Americans) Evan Rachel Wood (Westworld) Robin Wright (House of Cards) Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática Peter Dinklage (Game of Thrones) Kit Harington (Game of Thrones) John Lithgow (The Crown) Mandy Patinkin (Homeland) Christian Slater (Mr. Robot) Jon Voight (Ray Donovan) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática Christine Baranski (The Good Wife) Emilia Clarke (Game of Thrones) Lena Headey (Game of Thrones) Thandie Newton (Westworld) Maura Tierney (The Affair) Constance Zimmer (UnREAL) Melhor Participação Especial em Série Dramática Mahershala Ali (House of Cards) Lisa Bonet (Ray Donovan) Ellen Burstyn (House of Cards) Michael J. Fox (The Good Wife) Jared Harris (The Crown) Jeffrey Dean Morgan (The Walking Dead) Melhor Série Cômica Atlanta Black-ish Fleabag Modern Family Silicon Valley Unbreakable Kimmy Schmidt Veep Melhor Ator em Série Cômica Anthony Anderson (Black-ish) Will Forte (The Last Man on Earth) Donald Glover (Atlanta) Bill Hader (Documentary Now) Patrick Stewart (Blunt Talk) Jeffrey Tambor (Transparent) Melhor Atriz em Série Cômica Ellie Kemper (Unbreakable Kimmy Schmidt) Julia Louis-Dreyfus (Veep) Kate McKinnon (Saturday Night Live) Tracee Ellis Ross (Black-ish) Phoebe Waller-Bridge (Fleabag) Constance Wu (Fresh Off the Boat) Melhor Ator Coadjuvante em Série Cômica Louie Anderson (Baskets) Andre Braugher (Brooklyn Nine-Nine) Tituss Burgess (Unbreakable Kimmy Schmidt) Ty Burrell (Modern Family) Tony Hale (Veep) T.J. Miller (Silicon Valley) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Cômica Julie Bowen (Modern Family) Anna Chlumsky (Veep) Allison Janney (Mom) Jane Krakowski (Unbreakable Kimmy Schmidt) Judith Light (Transparent) Allison Williams (Girls) Melhor Participação Especial em Série Cômica Alec Baldwin (Saturday Night Live) Christine Baranski (The Big Bang Theory) Larry David (Saturday Night Live) Lisa Kudrow (Unbreakable Kimmy Schmidt) Liam Neeson (Inside Amy Schumer) Melhor Telefilme ou Minissérie All the Way Confirmation Killing Reagan Roots The Night Manager The People v. O.J. Simpson: American Crime Story Melhor Ator em Telefilme ou Minissérie Bryan Cranston (All the Way) Benedict Cumberbatch (Sherlock: The Abominable Bride) Cuba Gooding Jr. (The People v. O.J. Simpson) Tom Hiddleston (The Night Manager) Tim Matheson (Killing Reagan) Courtney B. Vance (The People v. O.J Simpson) Melhor Atriz em Telefilme ou Minissérie Olivia Colman (The Night Manager) Felicity Huffman (American Crime) Cynthia Nixon (Killing Reagan) Sarah Paulson (The People v. O.J. Simpson) Lili Taylor (American Crime) Kerry Washington (Confirmation) Melhor Ator Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Sterling K. Brown (The People v. O.J. Simpson) Lane Garrison (Roots) Frank Langella (All the Way) Hugh Laurie (The Night Manager) John Travolta (The People v. O.J. Simpson) Forest Whitaker (Roots) Melhor Atriz Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Elizabeth Debicki (The Night Manager) Regina King (American Crime) Sarah Lancashire (The Dresser) Melissa Leo (All the Way) Anna Paquin (Roots) Emily Watson (The Dresser) Melhor Série Animada Archer Bob’s Burgers BoJack Horseman Son of Zorn South Park Os Simpsons Melhor Talk Show Full Frontal With Samantha Bee Jimmy Kimmel Live Last Week Tonight With John Oliver The Daily Show With Trevor Noah The Late Late Show with James Corden The Tonight Show Starring
Game of Thrones, Stranger Things e Westworld vão disputar o Critics Choice 2016
Foram divulgados os indicados nas categorias de TV do Critics Choice Awards, premiação que busca se tornar uma alternativa da crítica americana ao Globo de Ouro, marcada para o dia 11 de dezembro. O canal pago HBO lídera a disputa com 22 indicações, seguida pela plataforma de streaming Netflix e a rede ABC, empatadas com 14. Entre as séries dramáticas, a principal novidade foi o aumento de candidatos do gênero fantástico, com as estreantes “Westworld” e “Stranger Things” juntando-se na disputa pelos prêmios principais a “Game of Thrones”, que continua favorita com cinco indicações. Na lista das comédias, “Unbreakable Kimmy Schmidt” também obteve cinco indicações. Mas a atração mais lembrada pela crítica foi uma minissérie dramática, “The People v. O.J. Simpson: American Crime Story”, indicada a seis prêmios. Este ano, o Critics Choice se envolveu numa polêmica de bastidores, precipitada quando seus organizadores decidiram adiantar a lista dos indicados para as revistas Entertainment Weekly e People. Como resultado, 15% dos membros abandonaram a associação responsável pelo prêmio, entre eles Michael Ausiello do site TV Line, Debra Birnbaum da revista Variety e Michael Schneider do site IndieWire. Indicados de TV do Critics Choice Awards 2016 Melhor Série Dramática Better Call Saul Game of Thrones Mr. Robot Stranger Things The Crown This Is Us Westworld Melhor Ator em Série Dramática Sam Heughan (Outlander) Rami Malek (Mr. Robot) Bob Odenkirk (Better Call Saul) Matthew Rhys (The Americans) Liev Schreiber (Ray Donovan) Kevin Spacey (House of Cards) Melhor Atriz em Série Dramática Caitriona Balfe (Outlander) Viola Davis (How to Get Away With Murder) Tatiana Maslany (Orphan Black) Keri Russell (The Americans) Evan Rachel Wood (Westworld) Robin Wright (House of Cards) Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática Peter Dinklage (Game of Thrones) Kit Harington (Game of Thrones) John Lithgow (The Crown) Mandy Patinkin (Homeland) Christian Slater (Mr. Robot) Jon Voight (Ray Donovan) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática Christine Baranski (The Good Wife) Emilia Clarke (Game of Thrones) Lena Headey (Game of Thrones) Thandie Newton (Westworld) Maura Tierney (The Affair) Constance Zimmer (UnREAL) Melhor Participação Especial em Série Dramática Mahershala Ali (House of Cards) Lisa Bonet (Ray Donovan) Ellen Burstyn (House of Cards) Michael J. Fox (The Good Wife) Jared Harris (The Crown) Jeffrey Dean Morgan (The Walking Dead) Melhor Série Cômica Atlanta Black-ish Fleabag Modern Family Silicon Valley Unbreakable Kimmy Schmidt Veep Melhor Ator em Série Cômica Anthony Anderson (Black-ish) Will Forte (The Last Man on Earth) Donald Glover (Atlanta) Bill Hader (Documentary Now) Patrick Stewart (Blunt Talk) Jeffrey Tambor (Transparent) Melhor Atriz em Série Cômica Ellie Kemper (Unbreakable Kimmy Schmidt) Julia Louis-Dreyfus (Veep) Kate McKinnon (Saturday Night Live) Tracee Ellis Ross (Black-ish) Phoebe Waller-Bridge (Fleabag) Constance Wu (Fresh Off the Boat) Melhor Ator Coadjuvante em Série Cômica Louie Anderson (Baskets) Andre Braugher (Brooklyn Nine-Nine) Tituss Burgess (Unbreakable Kimmy Schmidt) Ty Burrell (Modern Family) Tony Hale (Veep) T.J. Miller (Silicon Valley) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Cômica Julie Bowen (Modern Family) Anna Chlumsky (Veep) Allison Janney (Mom) Jane Krakowski (Unbreakable Kimmy Schmidt) Judith Light (Transparent) Allison Williams (Girls) Melhor Participação Especial em Série Cômica Alec Baldwin (Saturday Night Live) Christine Baranski (The Big Bang Theory) Larry David (Saturday Night Live) Lisa Kudrow (Unbreakable Kimmy Schmidt) Liam Neeson (Inside Amy Schumer) Melhor Telefilme ou Minissérie All the Way Confirmation Killing Reagan Roots The Night Manager The People v. O.J. Simpson: American Crime Story Melhor Ator em Telefilme ou Minissérie Bryan Cranston (All the Way) Benedict Cumberbatch (Sherlock: The Abominable Bride) Cuba Gooding Jr. (The People v. O.J. Simpson) Tom Hiddleston (The Night Manager) Tim Matheson (Killing Reagan) Courtney B. Vance (The People v. O.J Simpson) Melhor Atriz em Telefilme ou Minissérie Olivia Colman (The Night Manager) Felicity Huffman (American Crime) Cynthia Nixon (Killing Reagan) Sarah Paulson (The People v. O.J. Simpson) Lili Taylor (American Crime) Kerry Washington (Confirmation) Melhor Ator Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Sterling K. Brown (The People v. O.J. Simpson) Lane Garrison (Roots) Frank Langella (All the Way) Hugh Laurie (The Night Manager) John Travolta (The People v. O.J. Simpson) Forest Whitaker (Roots) Melhor Atriz Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Elizabeth Debicki (The Night Manager) Regina King (American Crime) Sarah Lancashire (The Dresser) Melissa Leo (All the Way) Anna Paquin (Roots) Emily Watson (The Dresser) Melhor Série Animada Archer Bob’s Burgers BoJack Horseman Son of Zorn South Park Os Simpsons Melhor Talk Show Full Frontal With Samantha Bee Jimmy Kimmel Live Last Week Tonight With John Oliver The Daily Show With Trevor Noah The Late Late Show with James Corden The Tonight Show Starring Jimmy Fallon
Estudo revela exibição recorde de personagens LGBTQ na TV americana
Nunca houve tantas personagens LGBTQ (a nova nomenclatura que acrescenta Queer no que já foi GLS, LGBT e continua morfando como Power Rangers coloridos) nas séries das redes de televisão dos EUA. E, mesmo assim, são apenas 4,8% do total de personagens exibidos em horário nobre. O levantamento foi feito pela ONG GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), que também observou que a representação de lésbicas diminuiu, a de bissexuais aumentou, que há mais mulheres em papéis de protagonistas e maior diversidade racial. O relatório Where We Are on TV, divulgado pela organização norte-americana de defesa dos direitos das minorias sexuais mostra um avanço “encorajador”, segundo Sarah Kate Ellis, presidente da GLAAD, em comunicado. É um avanço que continua a colocar a televisão à frente do cinema americano, que em 2015 tinha apenas 17,5% de filmes de grande orçamento com personagens LGBTQ, mas a luta continua por “retratos mais diversificados e intrincados da comunidade LGBTQ”, defende Ellis. A GLAAD localizou 43 personagens regulares e 28 recorrentes (que aparecem em alguns episódios) identificadas como LGBTQ nas séries em exibição no horário nobre dos canais de televisão em sinal aberto nos EUA, dentro de um universo total de 895 personagens. Além desses, foram encontradas mais 92 personagens LGBTQ centrais e 50 recorrentes que integram séries de canais de televisão por assinatura. O total contrasta 71 personagens LGBTQ na televisão convencional e 142 em serviços pagos. O estudo também observou que as plataformas de streaming são mais liberais no tratamento da sexualidade, encontrando sucesso e prêmios com séries que tratam abertamente da sexualidade, como “Transparent” e “Orange Is the New Black”, lançados respectivamente pela Amazon e pela Netflix. Ainda assim, estas plataformas ainda pecam pela falta de outra diversidade: racial. “Os canais pagos e de streaming ainda têm de incluir personagens LGBTQ mais diversificadas em termos raciais, já que a maioria das personagens fixas e regulares nessas plataformas são brancas” (os números ultrapassam os 70%). As mulheres negras são menos representadas do que os homens, apesar de se ter atingido um “recorde” com 20% de personagens fixas nos canais abertos de raça negra. Pior só os personagens transgênero nas televisões: três na TV aberta, contra seis na TV paga e sete nos serviços de streaming. Além disso, a representação das lésbicas diminuiu “drasticamente” na TV aberta, representando apenas 17% do total de personagens LGBTQ, chegando a encolher ainda 2% na televisão paga. A situação causou certo alarde pela maneira como esta diminuição aconteceu, “com personagens atrás de personagens sendo mortas, numa danosa metáfora para ‘enterrar os gays’” que “transmite uma mensagem perigosa de que as pessoas LGBTQ são secundárias e descartáveis”, disse Ellis, sobre uma escolha narrativa considerada comum, em que a morte de uma personagem gay serve o propósito de fazer avançar a história de uma personagem heterossexual, por exemplo. Segundo o estudo, mais de 25 personagens femininas lésbicas ou bissexuais morreram na TV desde o início deste ano, geralmente de forma violenta. Para terminar numa nota positiva, o estudo destaca um aumento na presença de pessoas portadoras de deficiência nas séries norte-americanas, que chegaram a 1,7% do total das personagens da TV aberta.
The Walking Dead: Fotos revelam processo de maquiagem da morte brutal de Glenn
O produtor Greg Nicotero, que além de dirigir e produzir “The Walking Dead”, chefia o departamento de maquiagem da série, divulgou em seu perfil no Instagram algumas imagens do trabalho feito para deformar a cabeça de Steven Yeun na cena da morte de seu personagem, Glenn. É impressionante, como foi a materialização na série. Nicotero também foi responsável por dirigir o episódio e comentou seus bastidores num vídeo divulgado pelo canal pago americano AMC, que pode ser conferido logo abaixo. A violência das cenas impressionou grupos conservadores que ensaiaram um pedido de boicote, mas o resultado também liderou a audiência nos EUA e no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde o episódio de estreia da 7ª temporada, exibido no canal pago Fox, só foi menos visto que a programação da Globo.
The Walking Dead: Estreia da 7ª temporada só teve menos audiência que a Globo no Brasil
A estreia da 7ª temporada de “The Walking Dead” foi o programa mais visto da noite de domingo (23/10) na TV paga brasileira. Segundo o Kantar Ibope, a atração registrou média de 3,25 pontos em sua faixa horária, das 23h30 à 0h30. Os números superaram, inclusive, a programação da TV aberta. Na verdade, a exibição da série no canal pago Fox ficou com o 2º lugar geral na audiência de seu horário, perdendo apenas para a Globo. Vale observar que esta audiência impressionante foi conseguida apesar de o país ter sido apontado como líder da pirataria mundial da estreia da série. A série também garantiu números impressionantes nos EUA. Segundo o instituto Nielsen, o episódio de estreia da temporada foi visto por mais de 17 milhões de espectadores e marcou 8.4 pontos no índice demográfico (o público de 18 a 49 anos, alvo dos anunciantes).
The Walking Dead: Estreia da 7ª temporada esmaga recordes, vista por 17 milhões nos EUA
A estreia da 7ª temporada de “The Walking Dead” foi vista por 17 milhões de telespectadores ao vivo nos EUA, com uma marca impressionante de 8.4 pontos no índice demográfico prioritário (o público de 18 a 49 anos, alvo dos anunciantes). Foi a maior audiência ao vivo de uma série da TV paga em 2016. Mas o recorde que impacta é que se trata da maior audiência já registrada entre o público adulto (entre 25 e 54 anos) na história da televisão americana. Nesta faixa demográfica, a série atingiu 10,5 milhões de americanos e 8.7 pontos. Assim, fica difícil para os grupos conservadores exercerem pressão para boicote e censura da série. De forma significativa, o episódio intitulado “The Day Will Come When You Won’t Be” foi ainda o programa mais visto na TV americana no domingo (23/10), em pleno dia de futebol, seguido por “Talking Dead”, o talk show da série. E sabe qual foi o terceiro programa mais visto do dia? A reprise de “The Walking Dead”, exibida após o talk show. Para dar contexto, a série teve mais audiência na demo que as demais atrações de domingo tiveram na audiência completa. O episódio também foi mais visto que todos os capítulos da temporada passada. Entretanto, apesar dos números de cair o queixo, faltou um fôlego a mais para a série bater seu próprio recorde, obtido na estreia da 5ª temporada, com 17,29 milhões de público total e 8.7 na demo. Vale considerar que raramente uma série vê ganhos de audiência em sua 7ª temporada, ainda mais nestes dias em que o público prefere assistir séries por aplicativos e gravações digitais fora do horário da exibição televisiva. No entanto, com o cliffhanger do final da temporada anterior e a expectativa de pelo menos uma morte garantida – acabaram sendo duas – , a sintonia elevada não chegou a ser uma grande surpresa, pois o público preferiu assistir o episódio “ao vivo” para evitar os spoilers – que, de fato, inundaram a internet. Mas isto é só o começo. Analistas estão apostando que na sexta (28/10), quando surgirem as medições dos primeiros três dias (Live+3) das plataformas digitais, a audiência do episódio quebrará o recorde da série e da história da TV paga americana.
The Walking Dead: Estreia da temporada foi tão violenta que inspirou campanha por boicote e censura nos EUA
A estreia da 7ª temporada de “The Walking Dead” foi uma das horas mais brutais já vistas na TV americana, lembrando a todos que, apesar de produzida para a televisão, trata-se de uma trama de terror visceral. E não apenas por ter zumbis. Mas se os esfacelamentos de miolos, mostrados em detalhes sanguinolentos, satisfez o apetite dos fãs pelo clima de desesperança que caracteriza a produção, também disparou alarmes da organização mais atuante na vigília da programação televisiva dos EUA. O Parents Television Council (conselho televisivo de pais) criticou ferozmente o episódio e ameaçou com a sugestão de um boicote contra o canal pago AMC, e pedido de maior censura na televisão americana. “A estréia da temporada de ‘The Walking Dead’ foi um dos programas mais graficamente violentos que já vimos na televisão”, avaliou o presidente da PTC, Tim Winter, em comunicado. “Não é o suficiente ‘mudar de canal’, como algumas pessoas gostam de dizer, porque assinantes de TV paga – independentemente de se eles querem a AMC ou assistir à sua programação – ainda são forçados a subsidiar conteúdo violento. Este programa brutalmente explícito é uma poderosa demonstração de porque as famílias devem ter um maior controle sobre os canais que compram nos pacotes de seus provedores de cabo e satélite.” Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, Winder disse que o episódio inteiro, “do início ao fim”, “estabeleceu um novo limite” para a violência na TV paga básica, lembrando que o AMC não é premium nos EUA como a HBO, que nunca foi tão longe. Ele observou especialmente que, embora o episódio tenha sido exibido com avisos constantes de classificação “MA” (Mature Audiencies, ou seja, para público adulto), sua violência “levanta a questão se não deveria haver uma classificação acima de MA”, que ele passou a defender, como forma de censurar o conteúdo da série. “Programas com conteúdo violento já provaram ser prejudiciais, especialmente para as crianças, e a maioria dos pais concorda que ter um maior controle sobre o conteúdo violento que entra em suas casas é vital para proteger a sua família”, disse ele. “Quando um canal a cabo de pacote básico, como AMC, supera as redes premium em termos de conteúdo explícito, os consumidores devem pressionar por um maior controle sobre o que compram e o que não querem comprar”.
Christine: Drama que recria a tragédia mais chocante da história da TV ganha trailer
O estúdio The Orchard divulgou dois pôsteres e o trailer de “Christine”, drama indie que recria os minutos mais impactantes da história da televisão. A prévia mostra como a pressão para produzir notícias mais sensacionais leva uma repórter e apresentadora de telejornal a um colapso nervoso. As imagens terminam antes de mostrar “a chocante história real que mudou a face da televisão”, como descreve o letreiro do próprio vídeo. Mas não é spoiler lembrar que Christine Chubbuck tornou-se célebre como a primeira apresentadora de TV a se suicidar ao vivo, diante das câmeras de seu programa. A tragédia real já tinha inspirado um clássico do cinema, “Rede de Intrigas” (1976), que venceu quatro Oscars, dois anos após o suicídio de Christine. E o trailer apresenta uma recriação bastante fiel da época, quando o sensacionalismo era considerado uma virtude a ser perseguida pelos telejornais. A passagem do tempo fez com que o colapso de Christine fosse esquecido, mas, após 40 anos, o filme chega na época certa, dois anos após “O Abutre” (2014) demonstrar como o sensacionalismo ressurgiu nos telejornais – no Brasil, basta sintonizar na programação vespertina da TV aberta para verificar como as notícias são cada vez mais dramáticas. O elenco destaca Rebecca Hall, impressionante no papel principal, além de Michael C. Hall (série “Dexter”) como seu colega de bancada e Tracy Letts (série “Homeland”) como seu chefe. “Christine” é o terceiro longa-metragem do diretor Antonio Campos, todos muito elogiados pela crítica. Seu primeiro filme, “Afterschool” (2008), inclusive revelou o ator Ezra Miller (o Flash do cinema). O nome do cineasta chama atenção pela sonoridade brasileira. Nascido em Nova York, ele é mesmo filho de brasileiro – do jornalista Lucas Mendes, que apresenta o programa “Conexão Manhattan”, no canal pago Globo News. Mas puxou mais a mãe americana, Rose Ganguzza, que é produtora de filmes indies como “Margin Call” (2011), “As Palavras” (2012) e “Versos de Um Crime” (2013). Exibido no Festival de Sundance, “Christine” estreia em 14 de outubro nos EUA e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Emmy registra a pior audiência de sua história nos EUA
A transmissão do Emmy 2016 nos EUA registrou a pior audiência da história da premiação. A cerimônia. realizada domingo (18/9) em Los Angeles, foi vista por 11,3 milhão de telespectadores ao vivo pela rede ABC. O número é 600 mil menor do que a audiência da edição do ano passado, até então detentora do recorde negativo. Apesar de ter movimentado as redes sociais com algumas vitórias inesperadas, o programa comandado por Jimmy Kimmel enfrentou forte concorrência em seu horário de exibição, competindo com um jogo da NFL (liga de futebol americano), transmitido pela rival NBC, e com a cobertura dos canais de notícia sobre os atentados a bomba em Nova York. A maior audiência da história do Emmy foi registrada em sua edição de 1986: 36 milhões de telespectadores nos EUA. Na época, não havia internet nem a proliferação desenfreada da TV paga para concorrer com a programação da TV aberta.











