Teaser da nova série da “Turma da Mônica” mostra encontro de gerações
Personagens vão aparecer idosos pela primeira vez, contando como se conheceram
Turma da Mônica vai ganhar nova série com elenco diferente
A plataforma Globoplay revelou nesta segunda (18/12) o elenco de uma nova série da Turma da Mônica. Batizada de “Turma da Mônica: Origens”, a produção reúne novos atores para mostrar como os famosos personagens dos quadrinhos de Mauricio de Sousa se conheceram. Por conta disso, os atores são ainda mais novos que os integrantes dos primeiros filmes. Giovanna Urbano, de 8 anos, será Mônica; Felipe Rosa, de 10 anos, interpretará o Cebolinha; Manu Colombo, de 8 anos, dará vida a Magali; Bernardo Faria, de 7 anos, representará o Cascão e Sabrina Souza, de 8 anos, foi escolhida para o papel de Milena. Além deles, o elenco também destaca Denise, a fofoqueira do bairro, interpretada por Mel Dutra, de 8 anos. Este é o terceiro elenco diferente da Turma da Mônica em quatro anos. Além dos filmes “Laços” (2018), “Lições” (2021) e “Turma da Mônica: A Série” (2022), a produtora de Mauricio de Sousa introduziu novos intérpretes para o próximo lançamento, “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo”, que estreia em 18 de janeiro. Na trama da nova série, antes de se tornarem amigos, as cinco crianças vão passar as férias com suas famílias no Limoeiro Palace Hotel. Uma chuva inesperada faz o hotel inventar uma disputada gincana, para o deleite de Denise, a fofoqueira mais amada do Limoeiro. Agora, só uma das crianças poderá vencer. Os episódios vão se passar numa semana cheia de diversão, intrigas, fofocas, investigações, sabotagens, medo de água, melancias e plano infalíveis, acompanhando as crianças na competição que pode definir a dona da rua e, claro, formar a turma mais amada do Brasil. A atração ainda não tem previsão de estreia.
“Turma da Mônica: A Série” terá 2ª temporada com novo elenco
A semana começou com uma notícia tensa para os fãs de “Turma da Mônica: A Série”. Acontece que a produção ganhará uma 2ª temporada com o elenco totalmente renovado, ainda sem um motivo esclarecido. As informações foram dadas nesta segunda-feira (27/11) pela coluna Play, do jornal o Globo. Segundo a publicação, a Maurício de Sousa Produções já teria iniciado os testes para encontrar seus novos atores e começar os trabalhos ainda neste ano. A atriz Giulia Benite, que interpretava a Mônica, confirmou que o elenco original não deverá participar da produção. “Não, mores, não é com o mesmo elenco, mas vocês vão gostar anyway. Afinal, Turma da Mônica é Turma da Mônica, né? E está em boas mãos”, ela escreveu no X (antigo Twitter). A artista participou da 1ª temporada da série e dos filmes “Laços” e “Lições”. A Série A 1ª temporada de “Turma da Mônica: A Série” apresentou uma investigação liderada por Denise (Becca Guerra), a personagem fofoqueira do Bairro do Limoneiro, que procura pelo responsável por atrapalhar uma festa de Carminha Fru Fru (Luiza Gattai). Mas os suspeitos são ninguém menos que a Mônica (Giulia Benite) e sua turminha. Os episódios estão disponíveis na plataforma do Globoplay. não mores não é com o mesmo elenco, mas vcs vão gostar anyway afinal turma da mônica é turma da mônica né (e está em boas mãos https://t.co/7bDuEdXlIf — Giulia Benite (@giuliabenite) November 27, 2023
Retrospectiva: As 10 melhores séries brasileiras de 2022
As séries brasileiras penderam aos tiros e violência no ano recém-encerrado, privilegiando as tramas policiais. De policial heroína à polícia bandida, passando pelo documentário de um crime que chocou o país e uma comédia de serial killer influenciadora, o tom dominante foi o vermelho sangue, que também jorrou na série médica que há cinco temporadas é uma das melhores do Brasil. Apesar disso, em meio às chacinas, duas produções voltadas à crianças e adolescentes trouxeram ao Top 10 do ano um frescor renovado, ao ampliar as narrativas de qualidade para outros vertentes. Confira abaixo as 10 melhores séries brasileiras de 2022. | AS SEGUIDORAS | PARAMOUNT+ A primeira série brasileira da Paramount+ é uma comédia sangrenta sobre o mundo das influencers com produção do Porta dos Fundos. Maria Bopp (a Bruna Surfistinha de “Me Chama de Bruna”) vive uma influenciadora digital que leva sua obsessão por ganhar seguidores às últimas consequências, transformando-se em uma serial killer. Só que entre suas “seguidoras” está uma podcaster de “true crime” (Gabz, de “Temporada de Verão”) que busca desmascará-la. Criada por Manuela Cantuária (“Escola de Gênios”), a atração ainda inclui no elenco Raissa Chaddad (“Chiquititas”), Victor Lamoglia (“Ninguém Tá Olhando”), Tatsu Carvalho (“Lov3”) e outros. | ARCANJO RENEGADO 2 | GLOBOPLAY Criada por José Junior (fundador do grupo cultural AfroReggae e autor também de “A Divisão”), “Arcanjo Renegado” gira em torno de policiais do Bope, batalhão carioca celebrizado no filme “Tropa de Elite”. Arcanjo é o nome da equipe tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão. Porém, um atentado ao vice-governador (Gutti Fraga) do Rio de Janeiro muda a vida de seu líder, o primeiro-sargento Mikhael (vivido por Marcello Melo Jr., que por sinal participou de “Tropa de Elite”). Na 2ª temporada, ele volta à cidade para provar sua inocência do assassinato de que é acusado, depois de passar dois anos e meio no exterior como mercenário. Quem também muda radicalmente de vida é Sarah Afonso (Erika Januza), irmã de Mikhael. O desejo por vingar a morte de seu marido, o policial Rafael (Alex Nader), e a luta diária para cuidar do filho, fazem com que ela decida entrar para a carreira policial. Os novos episódios também marcam a estreia da cantora Ludmilla na trama, como a policial Diana, que cria uma forte parceria com Sarah. O papel foi um convite da produção após a cantora comentar nas redes ter adorado a primeira leva de episódios. Além dela, as novidades incluem o funkeiro Tonzão Chagas, o músico e apresentador Jimmy London,o ator costa-riquenho Leynar Gómez (que contracenou com Wagner Moura em “Narcos”), o comediante Bruno Mazzeo e até duas policiais de verdade, que se juntam a Alamo Facó, Flávio Bauraqui e outros nomes do elenco da atração. | BOM DIA, VERÔNICA 2 | NETFLIX A 2ª temporada da atração da Netflix troca o tema da violência doméstica, que marcou os episódios iniciais, pela violência sexual, aprofundando o abuso psicológico de homens dominadores. O ponto de partida é uma narrativa que lembra os crimes denunciados contra João de Deus, que já foi um dos médiuns mais famosos do Brasil, antes de ser condenado à prisão. O vilão interpretado por Reynaldo Gianecchini abusa sexualmente de mulheres ao prometer a elas a cura para diferentes mazelas. Dentro de casa, ele também assedia sexualmente a própria filha, vivida por Klara Castanho. Quando Klara revelou em junho ter sido vítima de um estupro, depois de sofrer exposição de uma gravidez, houve muita preocupação com sua participação na trama. Mas as cenas de assédio à sua personagem não incluem agressões. Os novos episódios também revelam que o personagem de Gianecchini é quem está por trás da perigosa organização criminosa da série, responsável por infiltrar aliados em cargos importantes na polícia e no judiciário. Na trama, a Verônica vivida por Tainá Müller tentará tornar públicos os crimes do vilão e da organização criminosa que ele comanda. Produção da Zola Filmes, a série é baseada no romance policial de mesmo nome de Ilana Casoy e Raphael Montes (autores de “A Menina que Matou os Pais”), lançado originalmente sob o pseudônimo de Andrea Killmore. Os dois também escrevem e produzem a atração, concebida pelo próprio Raphael Montes. | DE VOLTA AOS 15 | NETFLIX Espécie de “De Repente 30” às avessas, a série gira em torno de Anita, que num momento de crise com a vida adulta deseja poder mudar várias decisões do passado para ter uma vida melhor e, de uma hora para outra, se vê de volta à época em que tinha 15 anos de idade. A protagonista é vivida por Camila Queiroz (“Verdades Secretas”) na fase adulta e por Maisa (“Pai em Dobro”) na adolescência. O detalhe é que Anita decide aproveitar esse “De Repente 15” para criar um “Efeito Borboleta”, tentando consertar a vida dos amigos. Só que cada mudança que ela faz no passado impacta o futuro de todos – e nem sempre para melhor. Desenvolvida por Janaina Tokitaka (“Spectros”), a 1ª temporada tem só seis episódios e um elenco que ainda inclui Klara Castanho (“Confissões de uma Garota Excluída”), Amanda Azevedo (“Call Com Cleo”), Pedro Vinícius (“Malhação”) e Caio Cabral (“Bom Sucesso”). | IRMANDADE 2 | NETFLIX A série sobre o submundo de uma facção criminosa é contada pelo ponto de vista de dois irmãos, que vivem em realidades muito diferentes e ao mesmo tempo bem próximas. A advogada Cristina (Naruna Costa, de “Rotas do Ódio”) é pressionada a se reaproximar do irmão Edson (Seu Jorge, de “Marighella”), líder encarcerado da Irmandade, para virar informante da polícia. Mas conforme se infiltra na facção, começa a questionar seus próprios valores sobre a lei e a justiça, e entra em contato com um lado sombrio de si mesma que não imaginava ter. Na 2ª temporada, ela passa a ter mais claro de qual lado está, invertendo seu papel inicial. A série tem produção da 02, foi criada pelo cineasta Pedro Morelli (“Zoom”), conta com Felipe Sant’Angelo (“Pedro e Bianca”) como roteirista-chefe e seu elenco também destaca Lee Taylor (“O Mecanismo”) e Hermila Guedes (“Segunda Chamada”). | PACTO BRUTAL: O ASSASSINATO DE DANIELLA PEREZ | HBO MAX A série documental de cinco episódios sobre o caso da atriz Daniella Perez, que foi assassinada em 1992, traz depoimentos doloridos da mãe da atriz, a autora Gloria Perez, do marido dela, Raul Gazolla, além de amigos – até Roberto Carlos! – e especialistas que estiveram envolvidos nas investigações. A morte brutal da estrela da Globo foi um dos crimes mais célebres do Brasil e em mais de um sentido, já que os envolvidos eram celebridades conhecidas. Maior estrela da telenovela “De Corpo e Alma”, escrita por sua mãe, Daniella foi assassinada por Guilherme de Pádua, ator com quem fazia par romântico na trama, e por Paula Thomaz, esposa de Guilherme na época. Seu corpo foi encontrado num matagal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, perfurado com dezoito golpes fatais de arma branca. Segundo o processo, a motivação do crime foi o fato de Guilherme acreditar que seu papel na novela estava diminuindo por culpa da atriz. Com direção de Tatiana Issa (“Dzi Croquettes”) e Guto Barra (“Yves Saint-Laurent: My Marrakesh”), que também assina o roteiro, o projeto foi idealizado por Issa, que começou a carreira como atriz e era próxima de Daniella. Em 1992, ano do assassinato, ela atuava na novela “Deus nos Acuda” com Gazolla. Graças a isso, conseguiu convencer Gloria a dar um longo depoimento. Foram mais de 20 horas de gravações, que serviram para amarrar a edição de imagens – e, segundo relatos, fizeram a equipe se emocionar nos bastidores. | ROTA 66 – A POLÍCIA QUE MATA | GLOBOPLAY A trama de “true crime” é baseada no livro homônimo do jornalista Caco Barcellos, que em 1992, muito antes do movimento “Vidas Negras Importam”, causou furor por apontar ações de extermínio da tropa de elite da PM paulista, a Rota, na periferia de São Paulo – cujos alvos eram vitimaram basicamente a população negra e pobre. Acompanhando a cobertura do jornalista ao longo de anos, a história mostra a evolução da indignação diante da impunidade e como ele arrisca a própria vida para denunciar o aparente genocídio. Na série, Barcellos é vivido por Humberto Carrão (“Marighella”) e o elenco também destaca Lara Tremouroux (“Medusa”) no papel de uma jornalista, Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) como um repórter experiente e mentor da dupla principal, além de Aílton Graça (“Carcereiros”), Ariclenes Barroso (“Segunda Chamada”) e Naruna Costa (“Colônia”). Coprodução da Boutique Filmes, a atração tem roteiro de Teodoro Poppovic, criador de “Ninguém Tá Olhando” na Netflix, e direção de Philippe Barcinski (“Entre Vales”) e Diego Martins (“Hard”). | SINTONIA 3 | NETFLIX A série brasileira mais vista da Netflix volta a acompanhar os destinos de três amigos que cresceram juntos na mesma favela, influenciados pelo fascínio do funk, do tráfico de drogas e da fé religiosa. Cada um deles transformou suas experiências em caminhos muito divergentes. Na 3ª temporada, MC Doni (Jottapê) está cada vez mais popular, Rita (Bruna Mascarenhas) se engaja na política e Nando (Christian Malheiros), foragido desde o desfecho da temporada passada, vê o cerco fechar a sua volta. A atração é produzida por Kondzilla, diretor de clipes de funk e dono do canal do YouTube mais visto do Brasil, e escrita por Guilherme Quintella (também roteirista de “Insânia”). | SOB PRESSÃO 5 | GLOBOPLAY O Dr. Evandro (Júlio Andrade) e a Dra. Carolina (Marjorie Estiano) precisam lidar com novos problemas, incluindo uma explosão numa refinaria, que vitima dois irmãos gêmeos e mobiliza a equipe do hospital Edith de Magalhães. Baseada no filme de mesmo nome de Andrucha Waddington, a atração desenvolvida por Lucas Paraizo é a série dramática mais popular da Globo e em sua 5ª temporada – e primeira como prioridade da Globoplay – contou com participações especiais de luxo, incluindo Lázaro Ramos (“O Silêncio da Chuva”), Marco Nanini (“A Grande Família”), Tony Ramos (“Getúlio”), Irene Ravache (“A Memória que me Contam”), Douglas Silva (ele mesmo, do “BBB 22”) e Fabio Assunção (“Onde Está Meu Coração”). A temporada também vai marcar a estreia de um novo ator: Joaquim Andrade, o filho de 6 anos de Júlio Andrade. O menino vai aparecer em flashbacks como Evandro, o papel do pai, na infância. Além dele, Ravel Andrade, irmão de Júlio, também participará de flashbacks como o protagonista em outra fase. O ator da série “Aruanas” já tinha aparecido no especial “Plantão Covid” como o Evandro jovem. Na nova leva de episódios, o médico ainda reencontrará o pai, que não vê há 20 anos e está com Alzheimer. Este é o papel desempenhado por Marco Nanini. Outros desenvolvimentos dramáticos envolvem a descoberta de um câncer de mama na Dra. Carolina, um novo residente que está mais preocupado consigo mesmo do que com os pacientes e uma mudança na diretoria do hospital que afetará todo corpo médico da série. | TURMA DA MÔNICA: A SÉRIE | GLOBOPLAY Continuação dos filmes da “Turma da Mônica”, a série volta a reunir os mesmos atores do cinema: Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão), além de Milena (Emilly Nayara), que foi introduzida em “Turma da Mônica: Lições” e está sendo considerada a quinta integrante da Turma. Só que os personagens não são mais crianças – com Mônica e Magali descobrindo o batom – , mas, segundo Cebolinha, também não viraram ainda adolescentes. Quem vem para atualizar o mundinho deles é Carminha Frufru (Luiza Gattai, que estreia como atriz após o “The Voice Kids”), uma menina mais ligada nas expectativas da sociedade, que “chega chegando” no bairro do Limoeiro. E junto com ela vem um mistério, com direito à referência de uma cena famosa do terror “Carrie, a Estranha” (1976) – em versão de banho de lama, em vez de sangue. A atração é comandada por Daniel Rezende, que dirigiu “Turma da Mônica: Laços”...
Retrospectiva: As 10 Melhores Séries Brasileiras de 2022
| AS SEGUIDORAS | PARAMOUNT+ A primeira série brasileira da Paramount+ é uma comédia sangrenta sobre o mundo das influencers com produção do Porta dos Fundos. Maria Bopp (a Bruna Surfistinha de “Me Chama de Bruna”) vive uma influenciadora digital que leva sua obsessão por ganhar seguidores às últimas consequências, transformando-se em uma serial killer. Só que entre suas “seguidoras” está uma podcaster de “true crime” (Gabz, de “Temporada de Verão”) que busca desmascará-la. Criada por Manuela Cantuária (“Escola de Gênios”), a atração ainda inclui no elenco Raissa Chaddad (“Chiquititas”), Victor Lamoglia (“Ninguém Tá Olhando”), Tatsu Carvalho (“Lov3”) e outros. | ARCANJO RENEGADO 2 | GLOBOPLAY Criada por José Junior (fundador do grupo cultural AfroReggae e autor também de “A Divisão”), “Arcanjo Renegado” gira em torno de policiais do Bope, batalhão carioca celebrizado no filme “Tropa de Elite”. Arcanjo é o nome da equipe tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão. Porém, um atentado ao vice-governador (Gutti Fraga) do Rio de Janeiro muda a vida de seu líder, o primeiro-sargento Mikhael (vivido por Marcello Melo Jr., que por sinal participou de “Tropa de Elite”). Na 2ª temporada, ele volta à cidade para provar sua inocência do assassinato de que é acusado, depois de passar dois anos e meio no exterior como mercenário. Quem também muda radicalmente de vida é Sarah Afonso (Erika Januza), irmã de Mikhael. O desejo por vingar a morte de seu marido, o policial Rafael (Alex Nader), e a luta diária para cuidar do filho, fazem com que ela decida entrar para a carreira policial. Os novos episódios também marcam a estreia da cantora Ludmilla na trama, como a policial Diana, que cria uma forte parceria com Sarah. O papel foi um convite da produção após a cantora comentar nas redes ter adorado a primeira leva de episódios. Além dela, as novidades incluem o funkeiro Tonzão Chagas, o músico e apresentador Jimmy London,o ator costa-riquenho Leynar Gómez (que contracenou com Wagner Moura em “Narcos”), o comediante Bruno Mazzeo e até duas policiais de verdade, que se juntam a Alamo Facó, Flávio Bauraqui e outros nomes do elenco da atração. | BOM DIA, VERÔNICA 2 | NETFLIX A 2ª temporada da atração da Netflix troca o tema da violência doméstica, que marcou os episódios iniciais, pela violência sexual, aprofundando o abuso psicológico de homens dominadores. O ponto de partida é uma narrativa que lembra os crimes denunciados contra João de Deus, que já foi um dos médiuns mais famosos do Brasil, antes de ser condenado à prisão. O vilão interpretado por Reynaldo Gianecchini abusa sexualmente de mulheres ao prometer a elas a cura para diferentes mazelas. Dentro de casa, ele também assedia sexualmente a própria filha, vivida por Klara Castanho. Quando Klara revelou em junho ter sido vítima de um estupro, depois de sofrer exposição de uma gravidez, houve muita preocupação com sua participação na trama. Mas as cenas de assédio à sua personagem não incluem agressões. Os novos episódios também revelam que o personagem de Gianecchini é quem está por trás da perigosa organização criminosa da série, responsável por infiltrar aliados em cargos importantes na polícia e no judiciário. Na trama, a Verônica vivida por Tainá Müller tentará tornar públicos os crimes do vilão e da organização criminosa que ele comanda. Produção da Zola Filmes, a série é baseada no romance policial de mesmo nome de Ilana Casoy e Raphael Montes (autores de “A Menina que Matou os Pais”), lançado originalmente sob o pseudônimo de Andrea Killmore. Os dois também escrevem e produzem a atração, concebida pelo próprio Raphael Montes. | DE VOLTA AOS 15 | NETFLIX Espécie de “De Repente 30” às avessas, a série gira em torno de Anita, que num momento de crise com a vida adulta deseja poder mudar várias decisões do passado para ter uma vida melhor e, de uma hora para outra, se vê de volta à época em que tinha 15 anos de idade. A protagonista é vivida por Camila Queiroz (“Verdades Secretas”) na fase adulta e por Maisa (“Pai em Dobro”) na adolescência. O detalhe é que Anita decide aproveitar esse “De Repente 15” para criar um “Efeito Borboleta”, tentando consertar a vida dos amigos. Só que cada mudança que ela faz no passado impacta o futuro de todos – e nem sempre para melhor. Desenvolvida por Janaina Tokitaka (“Spectros”), a 1ª temporada tem só seis episódios e um elenco que ainda inclui Klara Castanho (“Confissões de uma Garota Excluída”), Amanda Azevedo (“Call Com Cleo”), Pedro Vinícius (“Malhação”) e Caio Cabral (“Bom Sucesso”). | IRMANDADE 2 | NETFLIX A série sobre o submundo de uma facção criminosa é contada pelo ponto de vista de dois irmãos, que vivem em realidades muito diferentes e ao mesmo tempo bem próximas. A advogada Cristina (Naruna Costa, de “Rotas do Ódio”) é pressionada a se reaproximar do irmão Edson (Seu Jorge, de “Marighella”), líder encarcerado da Irmandade, para virar informante da polícia. Mas conforme se infiltra na facção, começa a questionar seus próprios valores sobre a lei e a justiça, e entra em contato com um lado sombrio de si mesma que não imaginava ter. Na 2ª temporada, ela passa a ter mais claro de qual lado está, invertendo seu papel inicial. A série tem produção da 02, foi criada pelo cineasta Pedro Morelli (“Zoom”), conta com Felipe Sant’Angelo (“Pedro e Bianca”) como roteirista-chefe e seu elenco também destaca Lee Taylor (“O Mecanismo”) e Hermila Guedes (“Segunda Chamada”). | PACTO BRUTAL: O ASSASSINATO DE DANIELLA PEREZ | HBO MAX A série documental de cinco episódios sobre o caso da atriz Daniella Perez, que foi assassinada em 1992, traz depoimentos doloridos da mãe da atriz, a autora Gloria Perez, do marido dela, Raul Gazolla, além de amigos – até Roberto Carlos! – e especialistas que estiveram envolvidos nas investigações. A morte brutal da estrela da Globo foi um dos crimes mais célebres do Brasil e em mais de um sentido, já que os envolvidos eram celebridades conhecidas. Maior estrela da telenovela “De Corpo e Alma”, escrita por sua mãe, Daniella foi assassinada por Guilherme de Pádua, ator com quem fazia par romântico na trama, e por Paula Thomaz, esposa de Guilherme na época. Seu corpo foi encontrado num matagal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, perfurado com dezoito golpes fatais de arma branca. Segundo o processo, a motivação do crime foi o fato de Guilherme acreditar que seu papel na novela estava diminuindo por culpa da atriz. Com direção de Tatiana Issa (“Dzi Croquettes”) e Guto Barra (“Yves Saint-Laurent: My Marrakesh”), que também assina o roteiro, o projeto foi idealizado por Issa, que começou a carreira como atriz e era próxima de Daniella. Em 1992, ano do assassinato, ela atuava na novela “Deus nos Acuda” com Gazolla. Graças a isso, conseguiu convencer Gloria a dar um longo depoimento. Foram mais de 20 horas de gravações, que serviram para amarrar a edição de imagens – e, segundo relatos, fizeram a equipe se emocionar nos bastidores. | ROTA 66 – A POLÍCIA QUE MATA | GLOBOPLAY A trama de “true crime” é baseada no livro homônimo do jornalista Caco Barcellos, que em 1992, muito antes do movimento “Vidas Negras Importam”, causou furor por apontar ações de extermínio da tropa de elite da PM paulista, a Rota, na periferia de São Paulo – cujos alvos eram vitimaram basicamente a população negra e pobre. Acompanhando a cobertura do jornalista ao longo de anos, a história mostra a evolução da indignação diante da impunidade e como ele arrisca a própria vida para denunciar o aparente genocídio. Na série, Barcellos é vivido por Humberto Carrão (“Marighella”) e o elenco também destaca Lara Tremouroux (“Medusa”) no papel de uma jornalista, Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) como um repórter experiente e mentor da dupla principal, além de Aílton Graça (“Carcereiros”), Ariclenes Barroso (“Segunda Chamada”) e Naruna Costa (“Colônia”). Coprodução da Boutique Filmes, a atração tem roteiro de Teodoro Poppovic, criador de “Ninguém Tá Olhando” na Netflix, e direção de Philippe Barcinski (“Entre Vales”) e Diego Martins (“Hard”). | SINTONIA 3 | NETFLIX A série brasileira mais vista da Netflix volta a acompanhar os destinos de três amigos que cresceram juntos na mesma favela, influenciados pelo fascínio do funk, do tráfico de drogas e da fé religiosa. Cada um deles transformou suas experiências em caminhos muito divergentes. Na 3ª temporada, MC Doni (Jottapê) está cada vez mais popular, Rita (Bruna Mascarenhas) se engaja na política e Nando (Christian Malheiros), foragido desde o desfecho da temporada passada, vê o cerco fechar a sua volta. A atração é produzida por Kondzilla, diretor de clipes de funk e dono do canal do YouTube mais visto do Brasil, e escrita por Guilherme Quintella (também roteirista de “Insânia”). | SOB PRESSÃO 5 | GLOBOPLAY O Dr. Evandro (Júlio Andrade) e a Dra. Carolina (Marjorie Estiano) precisam lidar com novos problemas, incluindo uma explosão numa refinaria, que vitima dois irmãos gêmeos e mobiliza a equipe do hospital Edith de Magalhães. Baseada no filme de mesmo nome de Andrucha Waddington, a atração desenvolvida por Lucas Paraizo é a série dramática mais popular da Globo e em sua 5ª temporada – e primeira como prioridade da Globoplay – contou com participações especiais de luxo, incluindo Lázaro Ramos (“O Silêncio da Chuva”), Marco Nanini (“A Grande Família”), Tony Ramos (“Getúlio”), Irene Ravache (“A Memória que me Contam”), Douglas Silva (ele mesmo, do “BBB 22”) e Fabio Assunção (“Onde Está Meu Coração”). A temporada também vai marcar a estreia de um novo ator: Joaquim Andrade, o filho de 6 anos de Júlio Andrade. O menino vai aparecer em flashbacks como Evandro, o papel do pai, na infância. Além dele, Ravel Andrade, irmão de Júlio, também participará de flashbacks como o protagonista em outra fase. O ator da série “Aruanas” já tinha aparecido no especial “Plantão Covid” como o Evandro jovem. Na nova leva de episódios, o médico ainda reencontrará o pai, que não vê há 20 anos e está com Alzheimer. Este é o papel desempenhado por Marco Nanini. Outros desenvolvimentos dramáticos envolvem a descoberta de um câncer de mama na Dra. Carolina, um novo residente que está mais preocupado consigo mesmo do que com os pacientes e uma mudança na diretoria do hospital que afetará todo corpo médico da série. | TURMA DA MÔNICA: A SÉRIE | GLOBOPLAY Continuação dos filmes da “Turma da Mônica”, a série volta a reunir os mesmos atores do cinema: Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão), além de Milena (Emilly Nayara), que foi introduzida em “Turma da Mônica: Lições” e está sendo considerada a quinta integrante da Turma. Só que os personagens não são mais crianças – com Mônica e Magali descobrindo o batom – , mas, segundo Cebolinha, também não viraram ainda adolescentes. Quem vem para atualizar o mundinho deles é Carminha Frufru (Luiza Gattai, que estreia como atriz após o “The Voice Kids”), uma menina mais ligada nas expectativas da sociedade, que “chega chegando” no bairro do Limoeiro. E junto com ela vem um mistério, com direito à referência de uma cena famosa do terror “Carrie, a Estranha” (1976) – em versão de banho de lama, em vez de sangue. A atração é comandada por Daniel Rezende, que dirigiu “Turma da Mônica: Laços” e “Turma da Mônica: Lições”, e conta ainda com os personagens Madame Frufru, interpretada por Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), e Feitoso Araújo, o Capitão Feio, encarnado por Fernando Caruso (“Vai que Cola”).
As 10 melhores séries de julho
Com cada vez mais séries lançadas todas as semanas nos diversos serviços de streaming em operação no Brasil, nem os melhores maratonistas de sofá estão conseguindo acompanhar o ritmo do mercado. Considere essa seleção mensal como um lembrete para reforçar o que pode estar perdendo. Encabeçada pelo inescapável fenômeno “Stranger Things”, a mostra de julho também chama atenção por incluir três produções brasileiras, refletindo o avanço do conteúdo nacional de qualidade no streaming. Confira abaixo o Top 10 com detalhes e trailers de cada destaque. | STRANGER THINGS 4,5 | NETFLIX Depois de quebrar recordes e virar a maior audiência entre todas as séries em inglês da Netflix, “Stranger Things” retornou em 1 de julho para os instantes finais de sua temporada com o aguardado confronto entre Onze (ou Eleven, em inglês) e Vecna – a luta da super-heroína contra o monstro, como a própria Onze (Millie Bobby Brown) sugeriu no começo da história. Com Kate Bush e Metallica na trilha sonora, os episódios finais eletrizaram os fãs com seu mergulho no Mundo Invertido e seu resgate de clássicos do rock – que teve impacto nas paradas de sucesso do mundo real. Não por acaso, as músicas que se destacaram foram ligadas à performances de Joseph Quinn, intérprete de Eddie Munson, e Sadie Sink, a Max, que conquistaram mais atenção e elogios que qualquer um dos protagonistas originais. Em clima de pesadelo, a temporada celebrou uma guinada forte para o terror e apertou pause em pleno gancho apocalíptico, para explodir a ansiedade dos fãs pelo quinto ano e o final definitivo da história. | HARLEY QUINN 3 | HBO MAX A série animada adulta da Arlequina volta ainda mais imprópria, com violência sanguinária, muitos palavrões e uma cena de sexo entre Batman e a Mulher-Gato que fez a diretoria da DC intervir na produção. O que não foi censurado foi o romance entre Harley e Ivy (a Hera Venenosa). Elas aprofundam o namoro assumido na temporada passada, mas o relacionamento enfrenta sua primeira briga diante do plano da vilã esverdeada de transformar Gotham City numa floresta. Harley acaba se aliando aos heróis, o que seus comparsas estranham. Criação de Justin Halpern, Patrick Schumacker e Dean Lorey, produtores da subestimada série de comédia da DC “Powerless”, a animação reúne um time de dubladores de peso, com destaque para Kaley Cuoco (a Penny de “Big Bang Theory”) como a anti-heroína do título, Lake Bell (“Bless This Mess”) como a voz de Hera Venenosa, Alan Tudyk (“Patrulha do Destino”) como o Coringa e Cara de Barro, Jim Rash (“Community”) como o Charada, Ron Funches (“Doze é Demais”) como Tubarão Rei, Diedrich Bader (“Veep”) como Batman, Sanaa Lathan (“Alien vs. Predador”) como Mulher-Gato e Wayne Knight (o Newman de “Seinfeld”) como o Pinguim. | ONLY MURDERS ON THE BUILDING 2 | STAR+ A série de comédia traz Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short como três vizinhos obcecados por documentários criminais, que resolvem criar um podcast ao se depararem em seu prédio com um mistério igual aos que amam assistir – o que, por azar, também os transforma nos principais suspeitos do crime. A trama continua na 2ª temporada, quando os três se veem confrontados por uma pessoa misteriosa interessada em incriminá-los e vê-los presos, ao mesmo tempo em que surge um podcast rival e todos no prédio passam a olhá-los com desconfiança. Para completar, a trama ainda passa a contar com novas e variadas participações especiais, incluindo a premiada atriz Shirley MacLaine (vencedora do Oscar por “Laços de Ternura”), a comediante Amy Schumer (“Descompensada”) e a modelo/atriz Cara Delevingne (“Esquadrão Suicida”). Criada por Steve Martin e John Robert Hoffman (roteirista de “Grace and Frankie”), a atração é a primeira série da carreira do veterano comediante de e marca a volta de Selena Gomez ao formato, uma década após “Os Feiticeiros de Waverly Place” – encerrada em 2012 no Disney Channel. | PRETTY LITTLE LIARS: UM NOVO PECADO | HBO MAX Vinte anos atrás, uma morte sem explicações agitou a cidadezinha de Millwood. Agora, nos dias atuais, cinco garotas adolescentes são atormentadas por um agressor desconhecido por culpa de algo que tem a ver com os segredos de suas mães. Parece o começo de uma história de terror dos anos 1980. Mas é a terceira série derivada de “Pretty Little Liars”, que junta as mensagens anônimas da atração original com um ambientação de slasher, bem mais violenta que o clima de intriga teen anterior, onde não falta sequer um serial killer mascarado. Refletindo a tendência dos últimos anos, as novas protagonistas são mais diversificadas. O elenco é encabeçado por Bailee Madison (da série “A Bruxa do Bem”), Chandler Kinney (Riana Murtaugh na série “Máquina Mortífera”/Lethal Weapon), Maia Reficco (estrela da série infantil argentina “Kally’s Mashup”), Zaria Simone (vista em “Black-ish”) e Malia Pyles (de “Baskets” e “Batwoman”), além de Mallory Bechtel (“Hereditário”) no papel de gêmeas malvadinhas da escola. Com personalidades bastante distintas, as personagens envolvem rapidamente o espectador, especialmente a cinéfila, que encaixa inúmeras citações a diretores e filmes em suas frases. Para os fãs da primeira versão, o spin-off é imperdível. Mas dá para se envolver com a intriga, a tensão e o mistério mesmo sem conhecer a outra série, enquanto as garotas tentam descobrir quem é A. Vale lembrar que, apesar do sucesso da primeira atração – que durou sete temporadas, de 2010 a 2017 – , a produtora I. Marlene King nunca conseguiu repetir o desempenho com seus spin-offs, “Ravenswood” (2013) e “The Perfectionists” (2019), ambos cancelados na 1ª temporada. Por isso, “Um Novo Pecado” é o primeiro spin-off sem relação com a equipe original. Em seu lugar está o criador de “Riverdale”, Roberto Aguirre-Sacasa, que produz e assina os roteiros com sua colaboradora de “O Mundo Sombrio de Sabrina”, Lindsay Calhoon Bring. E os primeiros episódios disponibilizados já deixam claro que a série é melhor escrita e possui um orçamento maior que a primeira “Pretty Little Liars”. | SANTA EVITA | STAR+ A minissérie gira em torno do cadáver da ex-primeira dama argentina Eva Perón, narrando a intrigante história de Evita depois de sua morte por câncer aos 33 anos de idade – que nesta semana completou 70 anos! Adorada pela população argentina, Evita foi embalsamada e velada por milhões de pessoas. Até que a ditadura militar destituiu Perón do poder e decidiu sequestrar o cadáver da ex-primeira dama para que não se convertesse em objeto de culto. Mesmo assim, seu cadáver se multiplicou, por meio de réplicas, e deu origem a um número incrível de incidentes, vividos por militares do Serviço de Inteligência do Exército Argentino. Alguns fatos parecem comédia, mas aconteceram de verdade. A adaptação está a cargo das autoras e atrizes argentinas Marcela Guerty e Pamela Rementería (criadoras de “O Homem da Sua Vida”, que ganhou remake brasileiro na HBO), e traz a atriz uruguaia Natalia Oreiro (de “Infância Clandestina” e ex-Paquita da versão em espanhol do Xou da Xuxa”) no papel-título, acompanhada pelo argentino Darío Grandinetti (“Vermelho Sol”) no papel do ex-presidente Juan Domingo Perón, e o conterrâneo Ernesto Alterio (“Narcos: Mexico”) como o coronel Moori Koenig, que, trabalhando no serviço diplomático na Alemanha, recebe o corpo ao qual deve dar sumiço, apenas para vê-lo ser roubado e reaparecer nos lugares mais inacreditáveis. A série tem direção do argentino Alejandro Maci (criador da versão argentina de “Em Terapia”) e do colombiano Rodrigo García (“Últimos Dias no Deserto”), que é filho do escritor Gabriel García Márquez. Além disso, tem fotografia de Félix Monti (“O Segredo dos Seus Olhos”, “O Quatrilho”), que é o melhor cinematógrafo da Argentina, e produção a cargo da estrela mexicana Salma Hayek (“Frida”). | QUEER AS FOLK | STARZPLAY A produção que retoma o título da série gay clássica chegou no último dia de julho em streaming, acompanhando um novo grupo diversificado de amigos da cena LGBTQIAP+ de Nova Orleans, cujas vidas são transformadas após uma tragédia. A estreia registra um massacre promovido por um atirador homofóbico num clube gay, com direito a mortos e feridos. É impactante. Mas apesar dessa densidade, há muitos momentos leves na produção, que destaca personagens adoráveis e carrega muita ressonância cultural. Esta é a segunda vez que o título da série britânica de 1999, criada por Russel T. Davies (também responsável pelo revival de “Doctor Who”), é usado numa adaptação para o público dos Estados Unidos. Um ano após a estreia da atração original, Ron Cowen e Daniel Lipman fizeram uma versão ambientada em Pittsburgh para o canal pago Showtime, que pegou as histórias passadas na Inglaterra e as expandiu ao longo de cinco temporadas, entre 2000 e 2005. O remake acabou se tornando o primeiro drama da TV americana protagonizado por homens gays, o que ajudou a inaugurar uma nova era de programação, abrindo caminho para inúmeras séries LGBTQIA+. A nova versão foi desenvolvida por Stephen Dunn (“Little America”) e reúne um grande elenco, formado por Jesse James Keitel (“Big Sky”), Johnny Sibilly (“Hacks”), Fin Argus (“Agents of SHIELD”), Devin Way (“Grey’s Anatomy”), Ryan O’Connell (“Special”), Lukas Gage (“The White Lotus”), Chris Renfro (“Two Dollar Therapy”), Armand Fields (“Work in Progress”), Megan Stalter (“Hacks”) e os veteranos Juliette Lewis (“Yellowjackets”), Kim Cattrall (“Sex and the City”) e Ed Begley Jr. (“Young Sheldon”). | PAPER GIRLS | PRIME VIDEO A adaptação dos quadrinhos premiados de Brian K. Vaughan (criador também de “Os Fugitivos”) se passa na manhã seguinte ao Halloween de 1988, quando quatro jornaleiras adolescentes, interpretadas por Riley Lai Nelet (“Altered Carbon”), Sofia Rosinsky (“Fast Layne”), Camryn Jones (“Perpetual Grace, LTD”) e Fina Strazza (“A Mulher Invisível”), fazem um desvio inesperado em sua rota de entrega de jornais, chegando sem querer no futuro – que é 2019 – onde encontram suas versões adultas. Além de serem pegas de surpresa no meio de uma guerra entre facções do futuro, elas passam a ser perseguidas pela polícia do tempo, que as considera criminosas pela viagem ilegal. O aspecto sci-fi da trama é um pouco simplificado, mas a relação das personagens compensa com um aprofundamento rico em complexidade. Produção da Legendary Television em associação com a Plan B, empresa de Brad Pitt, a adaptação é assinada por Stephany Folsom, co-roteirista de “Toy Story 4”, que também produz a atração em parceria com os roteiristas Christopher Cantwell e Christopher C. Rogers (criadores de “Halt and Catch Fire”) e os autores dos quadrinhos. | TURMA DA MÔNICA: A SÉRIE | GLOBOPLAY Continuação dos filmes da “Turma da Mônica”, a série volta a reunir os mesmos atores do cinema: Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão), além de Milena (Emilly Nayara), que foi introduzida em “Turma da Mônica: Lições” e está sendo considerada a quinta integrante da Turma. Só que os personagens não são mais crianças – com Mônica e Magali descobrindo o batom – , mas, segundo Cebolinha, também não viraram ainda adolescentes. Quem vem para atualizar o mundinho deles é Carminha Frufru (Luiza Gattai, que estreia como atriz após o “The Voice Kids”), uma menina mais ligada nas expectativas da sociedade, que “chega chegando” no bairro do Limoeiro. E junto com ela vem um mistério, com direito à referência de uma cena famosa do terror “Carrie, a Estranha” (1976) – em versão de banho de lama, em vez de sangue. A atração é comandada por Daniel Rezende, que dirigiu “Turma da Mônica: Laços” e “Turma da Mônica: Lições”, e conta ainda com os personagens Madame Frufru, interpretada por Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), e Feitoso Araújo, o Capitão Feio, encarnado por Fernando Caruso (“Vai que Cola”). | SINTONIA 3 | NETFLIX A série brasileira mais vista da Netflix volta a acompanhar os destinos de três amigos que cresceram juntos na mesma favela, influenciados pelo fascínio do funk, do tráfico de drogas e da fé religiosa. Cada um deles transformou suas experiências em caminhos muito divergentes. Na 3ª temporada, MC Doni (Jottapê) se...
Mauricio de Sousa prepara mais 15 produções ligadas à “Turma da Mônica”
Após o lançamento de “Turma da Mônica: A Série” nesta quinta (21/7) na Globoplay, a Mauricio de Sousa Produções anunciou que está trabalhando mais 15 produções, entre filmes e séries, ambientadas no universo das criações do autor de quadrinhos. Além do já anunciado filme live-action de “Chico Bento”, previsto para 2023, da série de animação adulta do “Astronauta” e da recentemente revelada atração live-action de “Franjinha e Milena em Busca da Ciência” para a HBO Max, Marcos Saraiva, produtor-executivo do núcleo audiovisual da MSP, disse que há cinco filmes centrados na “Turma do Penadinho”, que anteriormente estavam engavetados por conta da pandemia, uma série inspirada pela graphic novel “Jeremias: Pele”, um projeto de “Piteco” e uma produção animada chamada “Vamos Brincar”, voltada para crianças de três a cinco anos, que estreará em outubro no canal pago Gloob. O executivo também anunciou, para tristeza dos fãs, que “Turma da Mônica: A Série” marca a despedida do atual elenco de intérpretes. Mas os personagens voltarão em breve em quatro filmes da “Turma da Mônica Jovem”, com novos atores na faixa dos 20 anos. Segundo Saraiva, eles já foram escolhidos, embora ainda não tenham sido anunciados. As revelações foram feitas ao jornal Folha de S. Paulo, que adiantou que o primeiro longa da “Turma da Mônica Jovem” já vai estrear em 2023, com os próximos programados para chegar às telas nos anos seguintes, até 2026. De acordo com Saraiva, a troca dos atores se deu porque, além de não querer esperar até que as crianças de “Laços” e “Lições” crescessem o suficiente para interpretar a “Turma da Mônica Jovem”, o estúdio não quer vincular personagens a atores, como a Marvel fez com “Os Vingadores”, por exemplo. O modelo é “Batman”. “Reproduzir o modelo da Marvel seria um risco”, disse Saraiva, listando o alto cachê que os atores podem cobrar conforme ficarem famosos e o problema que causaria um ou outro se recusar a seguir interpretando o papel – o que, lá fora, já ameaçou a continuidade de franquias, como os próprios Vingadores. É pelo mesmo motivo que daqui a dois ou três anos a própria “Turma da Mônica” clássica, em sua versão infantil, deve passar por um reboot e ganhar uma nova versão nas telas com outras crianças nos papéis principais. Saraiva ainda revelou que Mauricio de Sousa está considerando criar uma “Turma da Mônica Adulta”, primeiramente para as páginas dos quadrinhos, antes de levar o conceito para as telas.
Assassinato de Daniella Perez e Turma da Mônica são principais séries da semana
A programação de séries destaca duas atrações brasileiras. Tanto a atração documental sobre o assassinato de Daniella Perez quando a adaptação da Turma da Mônica estreiam em streaming nesta quinta (21/7). Há também uma série de true crime argentina, comédias sobrenaturais sul-coreanas e diferentes produções americanas – a maioria, disponível a partir de sexta. Confira abaixo as 10 melhores novidades entre as séries de streaming, numa seleção de lançamentos para acompanhar nesta semana. | PACTO BRUTAL: O ASSASSINATO DA DANIELLA PEREZ | HBO MAX A série documental de cinco episódios sobre o caso da atriz Daniella Perez, que foi assassinada em 1992, traz depoimentos doloridos da mãe da atriz, a autora Gloria Perez, do marido dela, Raul Gazolla, além de amigos – até Roberto Carlos! – e especialistas que estiveram envolvidos nas investigações. A morte brutal da estrela da Globo foi um dos crimes mais célebres do Brasil e em mais de um sentido, já que os envolvidos eram celebridades conhecidas. Maior estrela da telenovela “De Corpo e Alma”, escrita por sua mãe, Daniella foi assassinada por Guilherme de Pádua, ator com quem fazia par romântico na trama, e por Paula Thomaz, esposa de Guilherme na época. Seu corpo foi encontrado num matagal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, perfurado com dezoito golpes fatais de arma branca. Segundo o processo, a motivação do crime foi o fato de Guilherme acreditar que seu papel na novela estava diminuindo por culpa da atriz. “Eu sempre quis contar essa história da forma como ela aconteceu. A Dani estava bem na carreira. A vida parecida uma estrada linda, aberta. A gente só via coisas boas no horizonte. Mas, de repente, tudo isso explodiu. Foi sugado. A verdade é uma só, as versões são muitas”, resume Gloria Perez, cujo relato norteia a narrativa. Ela gravou mais de 20 horas de depoimento para a série documental e, segundo relatos, a equipe de bastidores chorou durante as gravações. Com direção de Tatiana Issa (“Dzi Croquettes”) e Guto Barra (“Yves Saint-Laurent: My Marrakesh”), que também assina o roteiro, o projeto foi idealizado por Issa, que começou a carreira como atriz e era próxima de Daniella. Em 1992, ano do assassinato, ela atuava na novela “Deus nos Acuda” com Gazolla. | TURMA DA MÔNICA: A SÉRIE | GLOBOPLAY Continuação dos filmes da “Turma da Mônica”, a série volta a reunir os mesmos atores do cinema: Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão), além de Milena (Emilly Nayara), que foi introduzida em “Turma da Mônica: Lições” e está sendo considerada a quinta integrante da Turma. Só que os personagens não são mais crianças – com Mônica e Magali descobrindo o batom – , mas, segundo Cebolinha, também não viraram ainda adolescentes. Quem vem para atualizar o mundinho deles é Carminha Frufru (Luiza Gattai, que estreia como atriz após o “The Voice Kids”), uma menina mais ligada nas expectativas da sociedade, que “chega chegando” no bairro do Limoeiro. E junto com ela vem um mistério, com direito à referência de uma cena famosa do terror “Carrie, a Estranha” (1976) – em versão de banho de lama, em vez de sangue. A atração é comandada por Daniel Rezende, que dirigiu “Turma da Mônica: Laços” e “Turma da Mônica: Lições”, e conta ainda com os personagens Madame Frufru, interpretada por Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), e Feitoso Araújo, o Capitão Feio, encarnado por Fernando Caruso (“Vai que Cola”). | MARÍA MARTA, O ASSASSINATO NO COUNTRY CLUBE | HBO MAX Atração do filão true crime, a série dramatiza o caso da argentina María Marta García Belsunce, achada morta pelo marido no banheiro de sua casa, num condomínio de luxo de Buenos Aires, em 2002. O que a princípio parecia um acidente doméstico, tornou-se um dos crimes mais emblemáticos da história da Argentina. A investigação já foi narrada na série documental “Quem Matou María Marta?”, lançada em 2020 na Netflix. Já a versão com atores inclui duas personagens que fazem um blog para ajudar o acusado – e o espectador a se situar na trama. Já que, quando todos acham que o crime foi resolvido, surgem novas dúvidas. A série foi desenvolvida por Martín Méndez (“Maradona: Conquista de um Sonho”), dirigida por Daniela Goggi (“A Linha Vermelha do Destino”) e destaca em seu elenco Laura Novoa e Jorge Marrale (ambos de “Papa Francisco, Conquistando Corações”), como María Marta e seu marido, além de Mike Amigorena (“Limbo… Até eu Decidir”), Nicolás Francella (“A Grande Dama de Cinema”), Carlos Belloso (“A Odisseia dos Tontos”), Muriel Santa Ana (“Mamãe Foi Viajar”), Valeria Lois (“Muito Louca”), Guillermo Arengo (“Santa Evita”) e Ana Celentano (“Farol das Orcas”). | ANIMAL KINGDOM 6 | HBO MAX Uma das 10 séries mais assistidas da TV paga americana, a trama chega a sua 6ª e última temporada após perder alguns integrantes importantes de seu elenco nos últimos dois anos. Inspirada no filme “Reino Animal” (2010), de David Michôd, a série acompanhando a rotina de uma família de criminosos, que no começo era comandada pela matriarca Smurf (a veterana Ellen Barkin). Para compensar a saída trágica de cena dos personagens de Barkin e de Scott Speedman, a 4ª temporada ainda acrescentou Emily Deschanel em seu primeiro papel desde o fim de “Bones” (onde viveu a personagem-título por 12 temporadas). Mas ela também não sobreviveu ao conflito intenso da trama criminal, que chega ao fim com a família Cody disputando o legado de Smurf. David Michôd, que escreveu e dirigiu o filme original, participa da produção, mas o projeto é do roteirista Jonathan Lisco (de “Southland”), com supervisão de John Wells (responsável também pelo remake de “Shameless”). | VIRGIN RIVER 4 | NETFLIX O sucesso romântico do streaming, estrelado por Martin Henderson (ex-“Grey’s Anatomy”) e Alexandra Breckenridge (ex-“American Horror Story”), chega a sua 4ª temporada grávido, mas sem a menor pressa de dar à luz. Criada por Sue Tenney (que também criou “A Bruxa do Bem” e escreveu “Sétimo Céu”), a série conta a história de Mel Monroe (Breckenridge), uma jovem que vai trabalhar como parteira e enfermeira na cidade-título do seriado. Em pouco tempo, ela se adapta ao novo lar e se reconcilia consigo mesma, e neste processo encontra o amor com um morador local, Jack (Henderson). Mas como essa novela tem que durar vários capítulos, esse amor é marcado por inevitáveis idas e vindas e uma passagem de tempo muito muito lenta. O casal já enfrentou inúmeras reviravoltas e o terceiro ano terminou com Mel grávida. No entanto, a trama deixou em dúvida quem é o pai da criança, situação que deve causar mais tensão até ser resolvida na nova temporada. Não sem antes apresentar novas complicações, porque a série foi renovada para o quinto ano e precisa continuar prendendo a atenção até o final feliz. | VENDA SUA CASA ASSOMBRADA | NETFLIX O terrir sobrenatural sul-coreano gira em torno de Hong Ji A, uma mulher que herdou de sua mãe a capacidade de realizar exorcismos e a Imobiliária Daebak. Um dia, ela cruza com um vigarista especializado em exorcismos fraudulentos, que lhe faz uma proposta: vender casas assombradas por espíritos vingativos a preços baixos, após uma limpeza espiritual, e assim faturar com o que ninguém lucraria, porque nenhuma outra corretora possui os talentos de Hong Ji A. O elenco destaca Jang Na-ra (“Oh My Baby”) e Jung Yong-hwa (“Golpe de Sorte”). | ALQUIMIA DAS ALMAS | NETFLIX A comédia de fantasia combina drama de época, romance, intrigas políticas, artes marciais e bruxaria. Passada num país fictício da era feudal, acompanha uma feiticeira e guerreira poderosa presa no corpo de uma mulher frágil, que para sobreviver se torna serva de um jovem lorde incompreendido, a quem ensina a lutar. Extremamente bem-sucedida na Coreia do Sul, a produção traz a marca das irmãs Hong, criadoras de vários K-Dramas de romance e fantasia, como “Hotel del Luna”, “A Korean Odyssey” e “Master’s Sun”. O elenco traz Jung So-Min (“Porque Esta é a Minha Primeira Vida”) e Lee Jae-Wook (“Memórias de Alhambra”) nos papéis principais. | TRYING 3 | APPLE TV+ A primeira série britânica da Apple TV+ é uma dramédia sobre adoção. Rafe Spall (“Jurassic World 2: Reino Ameaçado”) e Esther Smith (“Cuckoo”) vivem um casal que não consegue conceber filhos e resolve adotar duas crianças. Mas existem obstáculos que podem ser intransponíveis. Mesmo quando tudo parece tudo resolvido, novas ameaças burocráticas surgem na 3ª temporada. Além de suas interações com a equipe responsável pelo sistema de adoção, os episódios mostram os amigos disfuncionais, família maluca e vidas caóticas do casal. Criada por Andy Wolton (“O Incrível Mundo de Gumball”), “Trying” ainda destaca em seu elenco a atriz Imelda Staunton (da franquia “Harry Potter” e da série “The Crown”) como uma excêntrica assistente social. | JURASSIC WORLD: ACAMPAMENTO JURÁSSICO 5 | NETFLIX A última aventura da série – e até onde se sabe da franquia – derivada de “Jurassic World” acompanha os personagens em sua derradeira tentativa de fuga. Afinal, escapar da Ilha Nublar não foi o fim da aventura, apenas uma mudança de nível, acumulando mais ataques de dinossauros e… robôs! A série iniciou em meio aos acontecimentos do filme “Jurassic World” de 2015 e acompanha um grupo de seis adolescentes que se veem perdidos em meio à fuga dos dinossauros no parque temático. Mas conforme a ação continua, os jovens acabam testemunhando segredos de bastidores e experiências genéticas de uma empresa rival em ilhas vizinhas, lideradas pelo pai de um deles. E tudo se conecta com os filmes, culminando na trama de “Jurassic World: Domínio”. A animação foi desenvolvida por Scott Kreamer (“Kung Fu Panda: Lendas do Dragão Guerreiro”) e Lane Lueras (“Star vs. As Forças do Mal”), e conta com produção de Steven Spielberg e Colin Trevorrow, respectivamente diretores de “Jurassic Park” (1993) e “Jurassic World” (2015). | PRIMAL 2 | HBO MAX A série pré-histórica, altamente estilizada, é a nova criação animada de Genndy Tartakovsky, pai de “O Laboratório de Dexter” e “Samurai Jack”, além de diretor de “Star Wars: Clone Wars” e “Hotel Transilvânia”. Mas, diferente das atrações anteriores, a produção é adulta e inclui muita violência. Os personagens centrais são um Neanderthal e um Tiranossauro (chamados Spear e Fang nos créditos) que lutam para sobreviver contra a fauna e as pessoas perigosas que vivem em seu mundo anacrônico. Embora muito diferentes, eles compartilham uma jornada de “amigos”, após serem unidos pela mesma tragédia – ambos tiveram as famílias mortas por criaturas selvagens. A 2ª temporada chega após a produção vencer cinco prêmios no Emmy, incluindo Melhor Série Animada no ano passado.






