“Wynonna Earp” vai ganhar especial inédito, três anos após final da série
A cultuada série “Wynonna Earp” vai voltar três anos após o término de sua exibição oficial. Considerada a mais divertida série sobrenatural desde “Buffy – A Caça-Vampiros”, a atração ganhará um especial de 90 minutos na plataforma de streaming americana Tubi, que pertence à rede Fox de televisão. O projeto vai se chamar “Wynonna Earp: Vengeance” e está previsto para ser lançado no final deste ano, em data ainda não definida. Emily Andras, criadora da série, é responsável pelo roteiro do especial, que contará com o retorno dos membros principais do elenco, Melanie Scrofano (Wynonna), Tim Rozon (Doc Holliday), Dom Provost-Chalkley (Waverly Earp) e Katherine Barrell (Nicole Haught) em seus papéis originais. Paolo Barzman, que trabalhou na série, também retornará como diretor. Em declaração à imprensa, Andras compartilhou suas expectativas para o especial: “Doc e Wynonna estiveram em uma aventura, e Waverly e Nicole ficaram em casa, em Purgatório, fazendo suas coisas. Acho que será realmente interessante ver, com sorte, o que traz todos de volta para casa — talvez enfrentando um desafio que nunca enfrentaram antes, algo bastante intenso. São todos os seus momentos favoritos — espero — dos personagens, mas também um pouco sobre crescer e, tipo, ser quem você é agora e assumir todas as suas escolhas”. O especial “Wynonna Earp” marca uma rara incursão em conteúdo inédito do Tubi, um serviço de streaming gratuito e com suporte a anúncios, que até o momento havia produzido apenas a comédia animada “The Freak Brothers” em termos de originais roteirizados. A plataforma também adquiriu a segunda parte inédita de “The Nevers”, série de Joss Whedon (o criador de “Buffy”) cancelada pela HBO, e conta com uma seleção de documentários originais de baixo custo e programação não roteirizada em seu catálogo. Final não desejado Vale lembrar que, antes de concluir em abril de 2021 no canal Syfy, a 4ª e última temporada de “Wynonna Earp” enfrentou problemas de financiamento por parte dos produtores da IDW Entertainment (de “Locke & Key” da Netflix). A empresa detém os direitos da personagem, que surgiu originalmente como uma publicação de quadrinhos, criada por Beau Smith e editada pela IDW Publishing. O Syfy, propriedade da NBCUniversal e que pagava uma taxa de licenciamento para exibir a série canadense domesticamente, decidiu contribuir com financiamento adicional, assim como o canal pago canadense Space, para ajudar a IDW a retomar a produção da série estrelada por Melanie Scrofano e lhe dar um final apropriado. O Syfy ainda deixou claro que gostaria de exibir uma 5ª temporada, devido ao sucesso da produção no canal. Entretanto, as dificuldades da IDW e uma guinada nos rumos da emissora, que se afastou da produção de conteúdo exclusivo, fez com que os envolvidos acertassem um final para a trama no quarto ano de exibição, que se encerrou com Wynonna saindo de Purgatório com Doc Holliday, deixando sua irmã Waverly recém-casada, vivendo em seu rancho com sua esposa Nicole, após a vitória contra todos os demônios. Apesar disso, na época do cancelamento, Andras expressou esperança de que “Wynonna Earp” pudesse “continuar a compartilhar suas histórias inspiradoras no futuro”. No Brasil, a série tem suas quatro temporadas disponíveis na Globoplay. Veja o trailer nacional abaixo.
Ryan Reynolds resgata “ALF, o ETeimoso” em comerciais inéditos
O ator Ryan Reynolds (o “Deadpool”) divulgou em suas redes sociais as primeiras gravações inéditas de “ALF, o ETeimoso” em cerca de três décadas. O alienígena marrom e peludo, cujo nome é um acrônimo para Alien Life Form (Forma de Vida Alienígena, em inglês), voltou como garoto propaganda de campanhas de publicidade na TV. Um retorno patrocinado Reynolds reviveu o personagem clássico, que foi ao ar de 1986 a 1990, com estrela de comerciais, realizados em parceria entre o serviço gratuito de streaming Fubo, o Shout! Studios e sua produtora Maximum Effort. Embora os vídeos já estejam no Instagram, Youtube e Twitter, a estreia oficial vai acontecer no canal Maximum Effort no sábado (29/7), quando serão exibidos os vídeos da primeira série de comerciais para as empresas Mint Mobile, Hims, MNTN, Ring e o próprio Fubo, estrelados por ALF – durante uma maratona da série clássica, apelidada de “Caturday”. Um detalhe importante é que os textos dos comerciais foram desenvolvidos pelo criador de “ALF, o ETeimoso”, Paul Fusco, responsável também por dublar o alien malcriado desde sua estreia em 1986. Reynolds, co-fundador da Maximum Effort, expressou seu entusiasmo com o projeto, afirmando: “Na Maximum Effort, adoramos correr riscos e desfocar as linhas entre programas e patrocínios porque acreditamos que ambos podem ser igualmente divertidos”. Ele continuou: “Além do meu amor irracional por ALF durante minha infância, uma das razões pelas quais licenciamos este programa foi precisamente porque Paul, o Shout! Studios e nossos corajosos parceiros de marca queriam tramar conosco para trazer ALF de volta à vida”. A série clássica Para quem é muito jovem para lembrar, a série original acompanhava um alien peludo e sarcástico, dublado por Fusco, que, por parecer um bicho fofinho, acaba adotado por uma família suburbana e vai morar em sua garagem. Com 103 episódios produzidos no total, a série surpreendeu os fãs pelos final sombrio, em que o “E.T.” rebelde terminava capturado pelo governo. Felizmente, um telefilme de 1996, intitulado “Projeto ALF”, revelou que o “alien de pelúcia” tinha sido capaz de conquistar até os agentes que queriam exterminá-lo. “ALF” também chegou perto de ganhar um filme nos cinemas. A Sony Pictures planejava repetir com o personagem a combinação de animação e atores reais que tinha rendido o sucesso de “Os Smurfs” em 2011. Mas o fracasso do segundo longa dos “Smurfs” fez o projeto ser arquivado. Apesar de estar fora do ar há mais de três décadas, ALF continua muito atual no imaginário popular. Nos últimos anos, o personagem apareceu (ou foi mencionado) em várias séries de TV (“Os Simpsons”, “Uma Família da Pesada”, “The Big Bang Theory”, “Mr. Robot”), filmes (“Guardiões da Galáxia”, “A Ressaca”) e comerciais (da DirecTV, Radio Shack e do game “XCOM: Enemy Unknown”). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ryan Reynolds (@vancityreynolds) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ryan Reynolds (@vancityreynolds)
Warner negocia exibir títulos originais da HBO na Netflix
A Warner Bros. Discovery estaria em negociações para exibir títulos originais da HBO na plataforma da Netflix. A apuração do site americano Deadline afirma que o estúdio quer disponibilizar séries na concorrente para aumentar o rendimento financeiro das produções. Caso o acordo seja concluído, os títulos selecionados perderão o selo de exclusividade da HBO. A ação faz parte de uma mudança de estratégia da Warner Bros. para encontrar novas formas de monetizar seu catálogo de títulos enquanto implementa um plano de redução de custos. Segundo o Deadline, inicialmente a proposta não foi bem recebida pelos executivos da HBO, mas o apelo financeiro acabou falando mais alto. O acordo visa trazer mais visibilidade aos títulos da HBO através de uma nova audiência global. Caso as séries sejam disponibilizadas na Netflix, elas irão alcançar um público diferente dos assinantes da Max. A reportagem ainda revelou que a primeira série a ser negociada é a comédia “Insecure”, encerrada em 2021, que conta com cinco temporadas produzidas pela HBO. Distribuição das séries originais ao longo dos anos Embora a parceria com a Netflix surpreenda, essa não seria a primeira vez que a HBO opta por distribuir seus títulos em outras redes. Afinal, a empresa atuou apenas como um canal televisivo no decorrer de quase 50 anos. Com isso, a emissora fez acordos de exibição em outros canais para títulos como “Sex and the City”, “Curb Your Entusiasm”, “A Sete Palmos” (Six Feet Under), “Entourage” e “Sopranos”. Mais recentemente, em 2014, a HBO fechou um acordo com a Amazon Prime Video para licenciar algumas de suas produções de sucesso como “A Sete Palmos”, “A Escuta”, “Deadwood” e “Os Sopranos”. Apesar disso, as negociações foram feitas antes da Amazon se tornar concorrente direta da HBO no mercado de assinaturas premium. Todos esses acordos tinham sido encerrados ou congelados com a chegada da HBO Max no ano de 2020 – por sua vez, transformada em Max, em maio nos EUA. Entretanto, após a fusão da Warner com a Discovery, a HBO começou a distribuir produções como “Westworld” em plataformas FAST (streaming gratuito), como Roku e Tubi.
Comédia “Animal”, com Rob Schneider, terá continuação
A comédia “Animal” (The Animal, 2001), estrelada por Rob Schneider, deve ganhar uma continuação mais de duas décadas após o lançamento do original. No filme de 2001, Schneider interpretou um escriturário do arquivo da polícia que sofre um acidente e recebe transplantes de órgãos de animais. Ele então usa os seus novos “poderes”, provenientes desses órgãos, para proteger a comunidade. Rumores apontam que a continuação vai abandonar qualquer resquício de originalidade e mostrar o personagem de Schneider sofrendo um novo acidente, recebendo transplantes de órgãos animais de novo e usando os seus não tão novos “poderes” para proteger a comunidade. Além de estrelar, Schneider também vai dirigir o filme, a partir de um roteiro que ele próprio escreveu em parceria com a sua esposa, Patricia Maya Schneider, e com Jamie Lissow (ambos de “Real Rob”). “The Animal 2” está sendo desenvolvido para a plataforma americana Tubi, o streaming da rede Fox. O projeto já está bem encaminhado, dependendo apenas da aprovação do estúdio Revolution, responsável pelo filme original. Caso as negociações se concretizem, “The Animal 2” deve estrear em 2023 na Tubi. Dirigido por Luke Greenfield (“Show de Vizinha”), o primeiro “Animal” não foi nenhum grande sucesso, tendo rendido cerca de US$ 84 milhões nas bilheterias, um valor baixo quando comparado ao seu orçamento de US$ 47 milhões. Entretanto, o filme foi lançado no auge do mercado de home video, o que lhe deu segunda vida. Além disso, nos últimos anos a obra adquiriu um status de cult. Assista ao trailer de “Animal”.
Telefilme do julgamento de Johnny Depp e Amber Heard ganha trailer
A plataforma americana Tubi divulgou o trailer de “Hot Take: The Depp/Heard Trial”, um telefilme baseado no processo travado entre o ex-casal Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) e Amber Heard (“Aquaman”). A prévia mostra a reconstituição do julgamento e algumas invenções de bastidores, interpretadas por atores nada parecidos com os personagens reais. O detalhe mais bizarro da adaptação é que o intérprete de Depp é 20 anos mais novo que o ator, enquanto a intérprete de Heard é 9 anos mais velha que a atriz verdadeira. A distorção faz com que Depp pareça mais jovem que Heard, embora na vida real seja o contrário: ela é 23 anos mais nova que ele. Mark Hapka (“Paixão Perigosa”) vive Depp, Megan Davis (“Famous”) é Heard, Melissa Marty (“Station 19”) interpreta Camille Vasquez (a advogada de Depp) e Mary Carrig (“Worst Birthday Ever”) dá vida à Elaine Bredehoft (advogada de Heard). Escrito por Guy Nicolucci (“Late Night with Conan O’Brien”), “Hot Take: The Depp/Heard Trial” vai mostrar o relacionamento tumultuado do casal, dentro e fora do tribunal, e contará com direção de Sara Lohman (“Off the Grid”). O julgamento real foi concluído em 1º de junho, com o júri considerando Heard culpada por difamar Depp em um editorial do Washington Post em 2018, enquanto o ator foi condenado por difamá-la por meio de seu ex-advogado. Entre o que os dois foram condenados a pagar, Heard ficou devendo cerca de US$ 10 milhões a Depp, mas recorreu da decisão. A estreia vai acontecer na sexta (30/9) de forma gratuita na Tubi, plataforma da rede americana Fox.
Julgamento de Johnny Depp e Amber Heard vai virar telefilme
O infame julgamento de difamação entre o ex-casal Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) e Amber Heard (“Aquaman”) vai virar um telefilme. Intitulada “Hot Take: The Depp/Heard Trial”, a produção está sendo desenvolvida para a plataforma americana Tubi, o streaming da rede Fox. O telefilme terá Mark Hapka (“Paixão Perigosa”) no papel de Depp, Megan Davis (“Famous”) como Heard, Melissa Marty (“Station 19”) interpretando Camille Vasquez (a advogada de Depp), e Mary Carrig (“Worst Birthday Ever”) como Elaine Bredehoft (advogada de Heard). Escrito por Guy Nicolucci (“Late Night with Conan O’Brien”), “Hot Take: The Depp/Heard Trial” vai mostrar o relacionamento tumultuado do casal, dentro e fora do tribunal, e contará com direção de Sara Lohman (“Off the Grid”). O julgamento foi concluído em 1º de junho, com o júri decidindo que Heard havia mesmo difamado Depp em um editorial do Washington Post em 2018, enquanto o ator foi condenado por difamá-la por meio de seu ex-advogado. Entre o que os dois foram condenados a pagar, Heard ficou devendo cerca de US$ 10 milhões a Depp, mas recorreu da decisão. “’Hot Take: The Depp/Heard Trial’ tem ‘Hot Take’ no título por um motivo”, disse Adam Lewinson, diretor de conteúdo da Tubi. “Com nossos parceiros da produtora MarVista, esta produção original foi acelerada para capturar uma visão oportuna de uma história que se tornou parte do zeitgeist cultural, pintando uma imagem única do que milhões assistiram nas manchetes durante o verão.” A produção foi acelerada mesmo, porque “Hot Take: The Depp/Heard Trial” já estreia em 30 de setembro na Tubi.





