2ª temporada de Sense8 ganha trailer tenso em clima de conflito
Após as fotos, a Netflix divulgou o pôster e o trailer da 2ª temporada de “Sense8”. A prévia foca no conflito entre os sensates e a organização secreta que os caça, com destaque para Will, o personagem policial vivido por Brian J. Smith, que é seduzido pelos inimigos, ao mesmo tempo em que descobre Angelica Turing (Daryl Hannah) ainda viva e cativa. Também chama atenção a participação do ator Toby Onwumere, que substituiu Aml Ameen como intérprete do personagem Capheus. Ameen foi demitido da série supostamente após comentários preconceituosos contra uma das diretoras, Lana Wachowski, e a atriz Jamie Clayton, a Nomi. Ambas são mulheres trans. Criada pelas irmãs Wachowski (diretoras de “O Destino de Júpiter” e da trilogia “Matrix”) em parceria com o roteirista J. Michael Straczynski (“Thor” e série “Babylon 5”), a série acompanha oito pessoas aparentemente aleatórias ao redor do mundo, que passam a dividir consciência, habilidades e memórias repentinamente. A estreia acontece em 5 de maio.
Elle Fanning vive adolescente transexual no trailer de Meu Nome É Ray
A TWC (The Weinstein Company) divulgou o pôster oficial e o primeiro trailer de “3 Generations”, dramédia em que Elle Fanning (“Demônio de Neon”) vive um adolescente transexual, e que por isso ganhou um título nacional completamente diferente, “Meu Nome É Ray” (mais próximo do título provisório “About Ray”). Mas embora a trama aborde a necessidade de aceitação do jovem por um pai que mal conhece, o filme é na verdade sobre – como diz o título em inglês – três gerações de mulheres que vivem juntas sob o mesmo teto em Nova York. Há ainda a mãe solteira, vivida por Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”), e a avó interpretada por Susan Sarandon (“A Intrometida”), que não se conforma com o fato de a menina não querer simplesmente se assumir lésbica como ela própria. Escrito e dirigido por Gaby Dellal (“Angels Crest”), o filme teve première mundial no Festival de Toronto de 2015 e só agora começa a ganhar divulgação oficial nos EUA, devido a problemas com a classificação etária da produção. O comitê do MPA proibiu “3 Generations” para menores de 17 anos nos EUA, e os produtores vem tentando reverter o “R-Rated”, reclamando que isso impedirá adolescentes de verem uma história importante e feita para sua faixa etária. A estreia vai acontecer de forma limitada, em 5 de maio nos EUA, e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
2ª temporada de Sense8 ganha 50 fotos
A Netflix divulgou 50 fotos da 2ª temporada de “Sense8”, que mostram os personagens em cenas de festas, mas também de ação. Entre as imagens, está o ator Toby Onwumere, que substituiu Aml Ameen como intérprete do personagem Capheus. Ameen foi demitido da série supostamente após comentários preconceituosos contra uma das diretoras, Lana Wachowski, e a atriz Jamie Clayton, a Nomi. Ambas são mulheres trans. Há também três fotos do episódio que inclui a parada LGBTQ de São Paulo, gravado em maio de 2016 em plena Avenida Paulista. Criada pelas irmãs Wachowski (diretoras de “O Destino de Júpiter” e da trilogia “Matrix”) em parceria com o roteirista J. Michael Straczynski (“Thor” e série “Babylon 5”), a série acompanha oito pessoas aparentemente aleatórias ao redor do mundo, que passam a dividir consciência, habilidades e memórias repentinamente. A 2ª temporada estreia em 5 de maio.
Jim Parsons e Claire Danes terão filho transgênero em drama sobre direitos LGBTQ
Os atores Jim Parsons (série “The Big Bang Theory”) e Claire Danes (série “Homeland”) vão estrelar o drama “A Kid Like Jake”. A produção vai abordar os direitos da comunicade LGBTQ (a sigla significa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Queers). Segundo o site da revista Variety, a trama gira em torno do casal formado pelos dois atores, cujo filho de quatro anos demonstra preferir se vestir de Princesa a super-herói. Com isso, surgem preconceitos e barreiras sociais, especialmente na hora em que os pais precisam escolher uma escola para a criança. A trama é baseada na peça homônima de Daniel Pearle, que também está escrevendo a adaptação, e será dirigida por Silas Howard (da série “Transparent”), um dos poucos diretores transgêneros de Hollywood. O projeto de “A Kid Like Jake” chega num momento em que os direitos dos transgêneros estão sendo revistos nos EUA. Nesta semana, o presidente Donald Trump informou que pretende revogar a lei de Barack Obama que permite aos estudantes transgêneros utilizarem banheiros e vestiários de acordo com o gênero com que eles se identificam.
Transparent: Trailer da 3ª temporada revela novos desafios da transição de Maura
O Amazon divulgou o pôster e o trailer da 3ª temporada de “Transparent”. Produção mais premiada do serviço de streaming, a série surpreendeu ao conquistar cinco Emmys em 2015, incluindo Melhor Ator (Jeffrey Tambor) e Direção (para a criadora Jill Soloway). Tambor e Soloway também venceram troféus dos sindicatos dos Atores, Diretores e Produtores de Hollywood. Ainda inédita no Brasil, a série conta a história de um professor universitário de meia-idade e pai de três filhos, interpretado por Tambor, que assume sua transexualidade e inicia a transição para o gênero feminino, passando a se identificar como Maura. A prévia mostra seus novos objetivos para esta temporada: ser chamado de “mãe” pelos filhos e realizar uma cirurgia plástica para ficar mais bonita. A temporada também contará com participação especial de Caitlyn Jenner e a volta de Anjelica Huston (“A Família Addams”), que tinha aparecido em dois episódios do segundo ano. Os novos episódios estarão disponíveis em 23 de setembro no Amazon e a série já se encontra renovada para sua 4ª temporada.
Documentário sobre a farsa literária de JT Leroy ganha pôsteres e trailer
A Magnolia Pictures divulgou os pôsteres e o trailer do documentário “Author: The JT LeRoy Story”. Exibido no Festival de Sundance, o filme conta a história verídica por trás da maior farsa literária contemporânea. Jeremiah “Terminator” LeRoy foi o pseudônimo usado pela autora norte-americana Laura Albert com o objetivo de alcançar o sucesso com falsos livros autobiográficos. Com um passado de prostituição, drogas e homossexualidade, LeRoy, o jovem autor fictício, causou sensação com a publicação de seu primeiro livro, “Sarah”, em 1999. Fez tanto sucesso que surgiram pedidos para entrevistas, negociações de adaptações cinematográficas, etc. A saída da escritora para não ser desmascarada foi convencer sua cunhada andrógina a fingir ser a autora transexual dos livros. Com uma peruca loira e visual fashionista/trash, Savannah Knoop virou LeRoy e encantou Hollywood, mesmo fingindo timidez para não dizer nada. Chegou até produzir filmes, como “Elefante” (2003), de Gus Van Sant, e “Maldito Coração” (2004), de Asia Argento, baseado num livro de JT LeRoy. A farsa durou seis anos e enganou inúmeras celebridades, roqueiros, mídia, o mundo da moda, o círculo literário e a indústria cinematográfica, até ser desmascarada numa reportagem do jornal The New York Times em 2005. “Author: The JT LeRoy Story” estreia em 9 de setembro nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil. Além disso, o escândalo também deve virar filme de ficção, atualmente em desenvolvimento, que pode ser estrelado por Kristen Stewart (“Acima das Nuvens”). Roteiro e direção estão a cargo de Justin Kelly, que dirigiu “I Am Michael”, outra história controversa sobre celebridade real – no caso, um ex-ativista gay que se torna pastor homofóbico.
Mãe Só Há Uma materializa nova provocação de Anna Muylaert
É natural que se busque uma associação entre os dois filmes mais recentes de Anna Muylaert, “Que Horas Ela Volta?” (2015) e o novo “Mãe Só Há Uma”. Afinal, ambos tratam do tema da maternidade e da questão da identidade. Mas se havia um pouco de caricatura cômica no drama de “Que Horas Ela Volta?”, desta vez o tom é abertamente dramático, tendo como ponto de partida uma história verídica de criança roubada. O filme acompanha Pierre (o estreante Naomi Nero, sobrinho de Alexandre Nero), um rapaz que costumava ter uma vida tranquila com a mãe (Daniela Nefussi, de “É Proibido Fumar”) e sua irmã pequena (Lais Dias). Até o dia em que descobre ter sido roubado na maternidade, vê sua mãe ser presa, descobre que tem outro nome e precisa se adaptar a um novo lar com seus pais biológicos, vividos por Matheus Nachtergaele (“Trinta”) e novamente por Nefussi, numa estratégia de casting que ajuda a acentuar a confusão mental do rapaz – bem como enfatizar o próprio título “Mãe Só Há Uma”. Interessante o modo como Muyalert constrói sua narrativa, com elipses que fazem a história de convivência de Pierre e sua nova família adquirir duração indeterminada, passando a impressão de abranger semanas no espaço de enxutos 82 minutos de projeção. Aliás, a edição é tão acertada que “Mãe Só Há Uma” é daqueles filmes que não exaurem o espectador, terminando no momento certo. Também muito importante é a construção do personagem Pierre/Felipe. Seu mundo vira de cabeça pra baixo justo quando ele está no processo de descobrir sua identidade sexual, que a trama faz questão de não simplificar. Desde o começo, ele é mostrado como um rapaz que gosta de usar calcinhas e maquiagem, mas que não deixa de transar com garotas por causa disso. Ele até faz muito sucesso com elas. Uma das cenas mais interessantes acontece quando ele vai provar uma roupa com seus pais biológicos, que querem moldá-lo à maneira deles. Em determinado momento, ele fala: “é só uma roupa!”, ao procurar fazê-los entender a bobagem que é discutir sobre aquilo. O que pode incomodar um pouco os espectadores é o modo como Muylaert, mais uma vez, trata alguns personagens quase como caricaturas. Desta vez, são os pais biológicos de Pierre, que lembram um pouco os pais de Fabinho em “Que Horas Ela Volta?” . Ainda assim, esse tipo de representação pode ser encarado como uma provocação da diretora, diante do modelo tradicional da família brasileira, numa continuação do que havia sido visto em seu trabalho anterior. O que importa é que estamos diante de mais uma obra sólida e consistente de uma cineasta que se mostra muito acima da média da atual cinematografia nacional.
The Rocky Horror Picture Show: Versão televisiva ganha primeiro trailer
A rede Fox divulgou o primeiro trailer da versão televisiva de “The Rocky Horror Picture Show”, que mostra um público de mentirinha interagindo com a projeção do telefilme num cinema, no que parece uma tentativa de evocar o fenômeno dos fãs do longa original. O resultado é bem fake. Em compensação, a protagonista é bem real. A atriz Laverne Cox (série “Orange Is the New Black”) é a primeira transexual a viver o Dr. Frank-N-Furter, que no filme de 1975 foi interpretado por Tim Curry, também presente na nova produção. A história clássica acompanha um casal que, depois de ter problemas com o carro em uma estrada, para em um castelo para pedir ajuda. Porém eles descobrem que o castelo é habitado por alienígenas do Planeta Transexual da Galáxia. O elenco também inclui Victoria Justice (série “Victorious”) e Ryan McCartan (série “Liv & Maddie”) como o casal em apuros, Reeve Carney (série “Penny Dreadful”) como Riff Raff, um dos servos fiéis da cientista de outro mundo, e o cantor Adam Lambert (revelado em “American Idol”) no papel de Eddie, o entregador de pizza que foi interpretado originalmente pelo roqueiro Meat Loaf em 1975. Ao contrário de outros especiais musicais recentes, como “A Noviça Rebelde” e “Peter Pan”, o novo “Rocky Horror Picture Show” não será exibido ao vivo. A atração foi gravada previamente, com direção de Kenny Ortega (dos telefilmes “High School Musical” e “Os Descendentes”), e será exibida em outubro nos EUA.
Mãe Só Há Uma: Novo filme de Anna Muylaert ganha pôster e primeiro trailer
A Vitrine Filmes divulgou o cartaz nacional e o primeiro trailer de “Mãe Só Há Uma”, novo filme da diretora Anna Muylaert, que volta a tratar do abismo entre mães e filhos após o sucesso de “Que Horas Ela Volta?”. Desta vez, o pano de fundo do contraste social é substituído por uma história inspirada na crônica policial brasileira, sobre um menino raptado que é reencontrado pela família legítima e tem dificuldades de aceitar a mãe biológica, enquanto ainda nutre afeto pela mulher que o roubou e o criou como filho desde criança. A crise de identidade também se estende à sexualidade do jovem, que pinta as unhas e começa a usar roupas femininas. O filme destaca o estreante Naomi Nero (sobrinho de Alexandre Nero) como protagonista e Daniela Nefussi (“É Proibido Fumar”) em dois papéis, como as mães (de criação e biológica) do menino, num artifício que visa destacar a confusão criada na cabeça do rapaz. Matheus Nachtergaele (“Trinta”), Luciana Paes (“Sinfonia da Necrópole”) e Helena Albergaria (“Que Horas Ela Volta?”) também estão no elenco. Exibido com críticas positivas no Festival de Berlim deste ano, “Mãe Só Há Uma” chega aos cinemas brasileiros no dia 21 de julho.
Sense8: Elenco agradece ao Brasil pela boa recepção durante as gravações da 2ª temporada
O serviço de streaming Netflix divulgou um vídeo em que o elenco de “Sense8” agradece ao público do Brasil por sua acolhida durante as gravações da 2ª temporada, especialmente aos fãs brasileiros da série, que deixaram ótima impressão. A produção americana gravou cenas durante o desfile da Parada de Orgulho LGBT em São Paulo, com direito a um beijo encenado no alto de um carro alegórico, protagonizado pelos personagens Lito (Miguel Ángel Silvestre) e Hernando (Alfonso Herrera). Além deles, todo o elenco central (Jamie Clayton, Brian J Smith, Max Riemelt, Freema Agyeman, Doona Bae, Tina Desai e novato Toby Onwumere) e a diretora Lana Wachowski estiveram presentes na viagem da trama para a capital paulista.
Sense8: Elenco divulga vídeo de “suruba”, enquanto figurantes reclamam de “sacanagem”
O Facebook oficial da série “Sense8” publicou um vídeo em que o elenco conta a palavra nova que aprendeu durante sua passagem pelo Brasil: “Suruba”. O vídeo pode ser conferido abaixo. Entretanto, nem tudo foi cor de arco-íris durante as gravações das cenas brasileiras. Segundo a coluna de Flavio Ricco, no UOL, algumas pessoas chamadas para fazer figuração queixaram-se de maus tratos, listando falta de alimentação e grosseria da parte de seus diretores. Consultada, a O2 Filmes, responsável pela produção das gravações brasileiras, afirmou que os trabalhos ocorreram sem incidentes. E que todos receberam cachês previamente combinados e alimentação adequada. Houve, entretanto, mudança na intenção de contar com uma participação da modelo transexual Viviany Beleboni, que ficou conhecida após aparecer crucificada na Parada de Orgulho LGBT do ano passado. Segundo publicou o jornal O Globo, a equipe de “Sense8” cancelou a participação após ser informada que ela faria uma nova manifestação política durante a Parada deste ano, que aconteceu no domingo (29/5) em São Paulo, ocasião em que as principais cenas brasileiras da série foram gravadas.
Inédita no Brasil, Transparent é renovada para a 4ª temporada
A 3ª temporada ainda não foi disponibilizada nos EUA, mas o serviço de streaming Amazon já anunciou a renovação da série “Transparent” para sua quarto ano. Produção mais premiada da Amazon, a série surpreendeu ao conquistar cinco Emmys em 2015, incluindo Melhor Ator (Jeffrey Tambor) e Direção (para a criadora Jill Soloway). A série, que não é exibida no Brasil, conta a história de um professor universitário de meia-idade e pai de três filhos, interpretado por Tambor, que assume sua transexualidade e inicia a transição para o gênero feminino. Tambor e Jill Soloway já venceram diversos outros prêmios pela produção, como os troféus dos sindicatos dos Atores, Diretores e Produtores de Hollywood. A previsão é que a 4ª temporada estreie em 2017.











