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    Brasil vira Titanic em vídeo que resume a evolução da pandemia no país

    14 de maio de 2020 /

    O curtametragista e editor Henrique Santilli Acquaviva resolveu exercer seu talento de forma crítica, ao editar um vídeo com cenas do filme “Titanic”, incluindo uma legendagem adaptada para a situação atual do Brasil. Batizada de “Pandemic – A História de um País que Naufragou”, a versão Titanic do Brasil mostra em cinco minutos como a crise sanitária do novo coronavírus se alastrou de forma caótica pelo país, com direito a vários personagens da vida real, como Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e até Luciano Hang (o Véio da Havan) e Regina Duarte, em versões hollywoodianas. Enquanto o barco afunda, as legendas destacam todos os passos do desastre, do Carnaval à falta de governo em Brasília. O final é trágico, com a heroína (Kate Winslett) lembrando que votou em Haddad no segundo turno. Publicado nas redes sociais na segunda-feira (11/5), o vídeo já foi visto 61 mil vezes no Instagram e rendido muitos elogios nas páginas do autor. Confira abaixo a versão do Facebook.

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  • Filme

    James Cameron parabeniza Vingadores por superar Titanic nas bilheterias

    9 de maio de 2019 /

    O diretor James Cameron postou uma mensagem em seu Instagram parabenizando as conquistas de “Vingadores: Ultimato”, em particular a façanha de superar “Titanic” e assumir o 2º lugar no ranking das maiores bilheterias mundiais de todos os tempos – o que ocorreu no último domingo (5/5). Agora, “Avatar”, também de Cameron, é o único filme com maior bilheteria que a produção da Marvel. Cameron postou uma foto em que o símbolo dos Vingadores aparece como um iceberg diante do Titanic, afundando o barco. E escreveu ao lado: “Para Kevin e todo mundo da Marvel, um iceberg afundou o verdadeiro Titanic. Foi preciso os Vingadores para afundar o meu ‘Titanic’. Todos da Lightstorm Entertainment os saúdam pelo incrível feito. Vocês mostraram não só que a indústria do cinema está viva e bem, mas que está maior do que nunca.” A mensagem para Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, não deixa de ser política de boa vizinhança, já que, com a compra da Fox, a Disney (dona da Marvel) também vai lançar “Avatar 2” nos cinemas. No momento, “Vingadores: Ultimato” está com US$ 2,272 bilhões de bilheteria mundial e já deixou bem para trás “Titanic”, que totalizou US$ 2,187 bilhões. “Avatar” segue na liderança do ranking de maiores bilheterias, mas, como “Ultimato” demorou menos de duas semanas para bater “Titanic”, a expectativa é de que o filme da Marvel também supere a sci-fi 3D de Cameron, que faturou US$ 2,788 bilhões entre 2009 e 2010. Cameron já deve ter encomendado a ilustração do logotipo dos Vingadores sobrevoando o planeta Pandora, de “Avatar”. Visualizar esta foto no Instagram. Uma publicação compartilhada por James Cameron (@jamescameronofficial) em 8 de Mai, 2019 às 9:12 PDT

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  • Filme

    Pantera Negra ultrapassa Titanic nas bilheterias norte-americanas

    8 de abril de 2018 /

    O fenômeno “Pantera Negra” continua a superar expectativas e marcos importantes. Ao atingir US$ 665,3M (milhões) nos Estados Unidos e Canadá neste fim de semana, o primeiro filme de super-herói negro da Marvel ultrapassou “Titanic”, que somou US$ 659,3M em 1997. Com isso, “Pantera Negra” virou a terceira maior bilheteria de todos os tempos na América do Norte – atrás apenas dos recordistas “Avatar” (2009) e “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Quase dois meses após sua estreia, o longa ainda está lotando cinemas e mantém o impulso de suas bilheterias em ritmo constante. Só nos últimos três dias, o filme fez mais US$ 8,4M, ocupando o 4º lugar entre os mais vistos do cinema norte-americano no fim de semana. No ranking de arrecadação mundial, “Pantera Negra” também segue galgando posições. Com um faturamento global de US$ 2,29 bilhões, está atualmente em 10º lugar e pode chegar entre os oito primeiros nos próximos dias.

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  • Música

    Vida de Céline Dion vai virar comédia francesa

    13 de dezembro de 2017 /

    A vida da cantora canadense Céline Dion, que marcou uma geração de cinéfilos ao cantar a plenos pulmões “My Heart Will Go On”, a música-tema de “Titanic” (1997), vai virar comédia. Vinte anos após vencer o Oscar pela música, a cantora voltará ao cinema como tema do filme “Dis-moi Céline”. O título é inspirado na música “Dis Moi Si Je T’ Aime”, sucesso que Céline gravou em francês. O filme tem direção e roteiro da cineasta e atriz francesa Valérie Lemercier (“Palais Royal!”), que também vai estrelar a produção como Céline Dion. “Sou fascinada pela voz de Céline, mas também por sua história, o fato de que ela é a mais jovem de 14 filhos, sua relação com a mãe, sua história de amor com René… Será um filme engraçado. É claro que pedirei a autorização de Céline, mas creio que ela tem muito senso de humor”, contou a cineasta em entrevista ao site Le Parisien. Valérie Lemercier já dirigiu cinco filmes, todos comédias e nenhum deles lançado no Brasil. A produção começará a ser rodada entre março e maio, com o ator Jérôme Commandeur (“A Riviera Não É Aqui”) no papel do músico e empresário René Angélil, marido da cantora. E o detalhe: Lemercier pretende interpretar Céline dos 8 aos 50 anos de idade! O longa ainda não tem previsão de estreia nos cinemas.

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  • Etc

    James Cameron diz que quase bateu em Harvey Weinstein com o Oscar de Titanic

    27 de novembro de 2017 /

    O diretor James Cameron contou que sua vitória no Oscar de 1998 quase virou pancadaria. Ele esteve prestes a bater no produtor Harvey Weinstein com uma das estatuetas conquistadas naquela noite por “Titanic”. A situação foi revelada por Cameron em uma entrevista à revista Vanity Fair. Segundo o cineasta, a discussão entre os dois aconteceu no intervalo da premiação, pouco antes do anúncio do filme vencedor, e foi interrompida pela música que marca o retorno dos comerciais, além do apelo de alguns colegas sentados ao redor. “Eu iria acertá-lo com meu Oscar”, garante o diretor. “Mas então a música que indica que devemos retornar aos nosso assentos começou a tocar e aqueles que estavam ao nosso redor ficaram me alertando, dizendo ‘aqui não, aqui não!’. Foi como se estivesse tudo bem se brigássemos no estacionamento da festa, mas não ali no salão, porque estaríamos ao vivo”. A briga foi motivada pela forma como a Miramax – empresa na época comandada por Weinstein – tratou o cineasta Guillermo del Toro na produção de “Mutação”. Cameron é amigo de longa data do diretor mexicano. “Harvey chegou até mim todo vaidoso, falando o quanto tinha sido maravilhoso para a carreira de Toro. Eu simplesmente falei a verdade, pontuando o ‘quão maravilhoso’ ele realmente tinha sido para o diretor, baseado no que eu próprio sabia. Isso acabou iniciando uma discussão”. Weinstein costumava ser considerado o pior produtor para se trabalhar em Hollywood, mas ao mesmo tempo também era o mais premiado. Ele só não ganhou mais agradecimentos que Stephen Spielberg na história das premiações do Oscar, mas superou Deus no quesito. Ao todo, suas produções tiveram 303 indicações ao Oscar e resultaram em 75 estatuetas. Seu nome também deve ser bastante pronunciado no Oscar 2018, mas por outros motivos, após décadas de abusos sexuais do produtor virem à tona. Por sinal, Weinstein não poderá participar da cerimônia, pois foi expulso da Academia. Os organizadores do Oscar anunciaram sua exclusão da organização por meio de um comunicado, afirmando que ele “não merece respeito de seus colegas”. Saiba mais sobre o escândalo aqui.

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  • Etc

    Imprensa faz “fan fiction” e inventa namoro de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet

    11 de agosto de 2017 /

    Os tabloides e seus equivalentes da internet, os webloides, tiveram uma semana cheia, com seus redatores precisando inventar muitas notícias falsas para preencher suas quotas de tráfego de dados e venda de papel. Entre os pontos baixos da cobertura das celebridades desta semana, estão mentiras sobre volta de casais separados, como Brad Pitt e Angelina Jolie, Chris Pratt e Anna Faris, e brigas de casais felizes, como Robert Pattinson e FKA Twigs, Keith Urban e Nicole Kidman, além de uniões de casais inexistentes. A revista Star foi a que causou maior repercussão, ao estampar na capa de sua nova edição uma fan fiction que é sucesso popular há 20 anos: o namoro do casal de “Titanic” (1997). Segundo uma fonte murmurante, citada para justificar a invenção, Leonardo DiCaprio, que terminou recentemente o namoro com a modelo Nina Agdal após 10 meses de relacionamento, sempre foi apaixonado por Kate Winslet. “Leo tem fortes sentimentos por ela desde o dia que a conheceu”, revelou a garganta profunda. “Ele achou que ela era a mulher mais linda que ele já viu, e ainda acha.” Sim, porque, afinal, Winslet deve ter o biótipo das últimas 30 namoradas de “Leo”: top model magrela de 20 anos. A fonte chafariz, claro, tem uma explicação para essa mudança de preferência do astro, que teria sido despertada após “Leo” ser rechaçado por Bella Hadid, ao lhe presentear com fortuna em lingerie, rosas e champanhe, e colecionar relacionamentos frustrados, por não ter com as modelos o mesmo nível de ligação que tem com Winslet. “Ao longo dos anos, ele namorou modelo atrás de modelo, mas nunca se conectou com elas no nível intelectual em que se conectou com Kate”, afirma a voz incorpórea da sabedoria. A atriz, por sua vez, passou por três casamentos: com o diretor de cinema Jim Threapleton, de 1998 a 2011, com o também diretor Sam Mendes, de 2003 a 2010, e com o empresário Ned Rocknroll, de 2012 até o momento. Sim, ela está casada. Mas porque isso impediria a revista de Star de apelar para a fan fiction favorita dos saudosos do casal de “Titanic”? A capa do tabloide foi aparentemente inventada porque Winslet participou do evento anual de gala do ator para sua fundação de caridade em St. Tropez, na França, no mês passado. Amigos de longa data, eles foram fotografados descontraídos à beira da piscina na villa do astro antes do evento, levando a revista a alegar que eles desfrutaram de um “encontro íntimo”. Na dúvida, o site Gossip Cop foi checar com um membro da entourage de DiCaprio, que assegurou que não há “verdade alguma” na capa da Star. A “reportagem” nada mais seria que “uma revista que quer vender uma fantasia”. Vale destacar que a Star está em campanha obstinada para acabar com o casamento da atriz, publicando problema atrás de problema em sua união. Winslet, inclusive, já teria se divorciado… há um ano!! Mas, fora das páginas da publicação, continua ao lado do marido.

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    20 anos após Titanic, seus atores se dedicam a salvar icebergs

    28 de julho de 2017 /

    Os atores de “Titanic” voltaram a se encontrar num baile beneficente de Leonardo DiCaprio em prol da sustentabilidade, 20 anos após o lançamento do filme. E o ator Billy Zane, que viveu o vilão Cal, aproveitou o registro de seu reencontro com DiCaprio e Kate Winslet para ironizar no Instagram: “A turma reunida. Agora estamos salvando icebergs. Vai entender…” Veja abaixo. A brincadeira é uma referência especialmente ao empenho de DiCaprio, por meio de documentários e eventos, para impedir o derretimento da calota polar pelo aquecimento global. O evento aconteceu em Saint-Tropez, na França, e teve como atrativo principal um leilão para um jantar privado com DiCaprio e Winslet, intérpretes do casal Jack e Rose no filme de 1997. O diretor James Cameron, por sinal, prepara um documentário para marcar os 20 anos do lançamento do filme. Curiosidade: o baile de DiCaprio contou até com a presença de celebridades brasileiras, como Ivete Sangalo, Bruna Marquezine, Sabrina Sato, Duda Nagle, Thassia Camargo e Sasha Meneghel. Gangs back together. Now we're saving icebergs. Go figure.. @katewinsletofficial @leonardodicaprio @leonardodicapriofdn Uma publicação compartilhada por Billy Zane (@billyzane) em Jul 26, 2017 às 1:12 PDT

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  • Filme

    James Cameron fará documentário para marcar os 20 anos de Titanic

    28 de julho de 2017 /

    O diretor James Cameron anunciou que produzirá um documentário para comemorar os 20 anos da estreia do fenômeno “Titanic”, que quebrou todos os recordes de bilheteria em seu lançamento em 1997. Com o título de “Titanic: 20th Anniversary”, o material especial terá uma hora de duração e será realizado para o canal pago americano National Geographic A exibição vai acontecer em dezembro de 2017, e usará as novas tecnologias disponíveis para analisar as escolhas feitas durante a produção e entrar na jornada pessoal de Cameron ao fazer o filme. “Quando escrevi o filme e estava certo para dirigir, queria que cada detalhe fosse o mais preciso possível. Eu estava criando uma história viva, precisava ter respeito pelas pessoas que morreram e seus legados. Mas será que eu realmente consegui? Agora, com o National Geographic, pesquisas recentes, ciência e tecnologia, vou reavaliar tudo isso”, disse o diretor em comunicado. Não há previsão para a estreia do documentário no Brasil.

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  • Titanic
    Filme

    James Cameron lembra em livro que todos apostavam no fracasso de Titanic

    25 de abril de 2017 /

    Duas décadas após o lançamento de “Titanic” (1997), o diretor James Cameron lembrou, em um texto publicado no livro sobre a produtora Sherry Lansing (“Leading Lady: Sherry Lansing and the Making of a Hollywood Groundbreaker”), que os estúdios achavam que teriam enorme prejuízo com a produção. Cameron conta no texto que a 20th Century Fox se assustou com os custos e decidiu que precisaria rachar as despesas de produção com outro estúdio. A previsão inicial era de US$ 100 milhões, mas o valor foi se multiplicando até dobrar durante a pré-produção, graças às exigências do diretor para captar o realismo que buscava. Com todos os sets construídos e prontos para começar a filmagem, a Fox ouviu da Universal que não tinha interesse em investir naquela loucura. O filme só acabou ganhando sinal verde porque a produtora Sherry Lansing trouxe a Paramount à bordo. Mas para conseguir isso, ela teve que enfrentar todos os demais executivos da empresa. “Sherry sempre amou o filme, mas os empresários da Paramount agiam como se eles tivessem sido diagnosticados com câncer terminal”, conta o diretor. “Todo mundo pensou que ia perder dinheiro e todos os esforços eram para que a ‘hemorragia’ não fosse fatal. Ninguém estava apostando num resultado positivo, inclusive eu, porque ninguém poderia imaginar o que viria depois”, diz. Para complicar ainda mais, o filme teve seu lançamento adiado, por conta da demora na conclusão dos efeitos visuais. “A realidade de terminar o filme no nível necessário de qualidade visual estava se tornando quase impossível. O filme era muito longo e os efeitos visuais eram muito inéditos”, explicou Cameron no livro. “Cortar o filme estava o tornando mais demorado. Na sala de corte, o filme ficava poucos segundos mais curto por dia. Era como cortar um diamante”, lembrou. Foi neste momento que a imprensa americana começou a criticar o longa antes de tê-lo visto, criando uma expectativa negativa sobre seu lançamento. As críticas batiam no custo épico, no atraso da produção, no medo dos executivos e outras histórias de bastidores. Cameron, então, jogou a estreia de “Titanic” para dezembro de 1997, antecipando o lançamento no Japão e em Londres, onde a imprensa se rendeu, aplaudindo o longa e tecendo grandes elogios – a estratégia incluiu uma exibição particular do filme para o Príncipe Charles, no Reino Unido. Foi o que bastou para fazer a imprensa americana mudar de tom, encarando o projeto com outros olhos. Em seu texto, o diretor elogia Sherry, a única que apoiou o filme incondicionalmente, e lembra como ela ficou emocionada quando o assistiu pela primeira vez, elogiando a química entre Jack e Rose, personagens de Leronardo DiCaprio e Kate Winslet. Ao final, “Titanic” fez uma fortuna para os estúdios que os produziram. E também para o diretor, que, diante das pressões negativas, aceitou trabalhar praticamente de graça, para que seu salário não pesasse nos custos, em troca de uma percentagem da bilheteria… O filme conseguiu mais de US$ 2 bilhões de arrecadação mundial e virou uma febre. Seu sucesso só veio a ser superado pelo filme seguinte de Cameron, outra loucura milionária, “Avatar” (2009), que fez a quantia recorde de US$ 2,7 bilhões.

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    Veja cinco paródias de La La Land que fazem sucesso no YouTube

    26 de fevereiro de 2017 /

    Favorito a levar vários troféus no Oscar 2017, “La La Land” já conquistou o inconsciente coletivo. O filme de Damien Chazelle é, de fato, o único dos indicados ao prêmio da Academia que impregnou a cultura pop. Prova disso são os cinco vídeos abaixo, que fazem sucesso no YouTube com paródias do musical. Há uma versão dos Muppets, outra que transforma a trama num game de 8-bit, uma edição ao estilo do cineasta David Lynch, um mash-up com “Titanic” e até uma reimaginação completa, que troca Los Angeles por Nova York. E isto é só, como diria o capitão do Titanic, a ponta do iceberg.

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    James Cameron divulga carta emocionada em tributo ao ator Bill Paxton

    26 de fevereiro de 2017 /

    O cineasta James Cameron escreveu uma carta emocionada sobre a morte de Bill Paxton, um de seus mais antigos e melhores amigos em Hollywood, a quem dirigiu em quatro filmes. Como ele recorda, os dois se conheceram há 36 anos, quando Paxton ainda não era ator. O jovem era um assistente de produção, trabalhando como carpinteiro e pintor na sci-fi barata “Galáxia do Terror” (1981), que tinha Cameron como cenógrafo, também em começo de carreira. Depois disso, o cineasta o escalou numa pequena figuração em “O Exterminador do Futuro” (1984), deu-lhe seu primeiro grande papel em “Aliens, o Resgate” (1986), além de ter feito participação como ator no primeiro filme a destacar Paxton num pôster, o terror “Quando Chega a Escuridão” (1987), de Kathryn Bigelow – namorada de Cameron na época. Os dois ainda trabalharam juntos nos sucessos “True Lies” (1994) e “Titanic” (1997). Mas compartilharam muito mais que filmes, como conta o diretor na carta abaixo. Leia na íntegra: “Estou sofrendo com isso, tentando fazer meu coração e minha mente aceitarem. Bill deixa um vazio. Ele e eu éramos amigos íntimos há 36 anos, desde que nos conhecemos no set de um filme de baixo orçamento de Roger Corman. Ele entrou para trabalhar no cenário, e eu lhe dei um pincel e apontei para uma parede, dizendo: “Pinte isso!” Reconhecemos rapidamente a centelha criativa que havia surgido naquele simples gesto e nos tornamos amigos rapidamente. O que se seguiu foram 36 anos de filmagens em conjunto, ajudando a desenvolver projetos uns dos outros, indo em viagens de mergulho juntos, assistindo nossos filhos crescerem juntos, até mesmo visitando os destroços naufragados do Titanic em um submarino russo. Era uma amizade de riso, aventura, amor ao cinema e respeito mútuo. Bill me escreveu belas cartas sinceras e pensadas, um anacronismo nesta era da digitação eletrônica. Ele cuidava bem de seus relacionamentos com as pessoas, sempre preocupado e presente para os outros. Ele era um bom homem, um grande ator e um dínamo criativo. Espero que, em meio ao burburinho da noite do Oscar, as pessoas levem um momento para se lembrar deste homem maravilhoso, não apenas por todas as horas de alegria que ele nos trouxe com sua presença vívida nas telas, mas para o grande humano que ele foi. O mundo é um lugar menor após sua morte, e eu sentirei profundamente sua falta.”

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    Bill Paxton (1955 – 2017)

    26 de fevereiro de 2017 /

    Morreu o ator americano Bill Paxton, que marcou época em grandes produções como “Aliens, o Resgate” (1986), “Twister” (1996) e “Titanic” (1997) e estrelou a série “Amor Imenso” (Big Love) na HBO. Segundo comunicado da família, ele morreu repentinamente devido a complicações de uma cirurgia, aos 61 anos. Paxton não começou sua carreira em Hollywood como ator. Nos anos 1970, ele trabalhou como carpinteiro e pintor de cenários de diversos filmes B, incluindo produções de Roger Corman. Foi numa delas, “Galáxia do Terror” (1981), que chamou atenção do cenógrafo e diretor assistente James Cameron. Os dois se tornaram grandes amigos e Cameron o convidou a participar de seu segundo filme como cineasta: “O Exterminador do Futuro” (1984). Ele viveu um punk que enfrentava o robô interpretado por Arnold Schwarzenegger logo no começo da trama. No mesmo ano, apareceu no clipe “Shadows of the Night” (1984), de Pat Benatar, e logo começou a demonstrar sua capacidade para roubar cenas, como o irmão mais velho de um dos nerds de “Mulher Nota Mil” (1985), clássico de John Hughes. Mas foi o velho amigo James Cameron quem lhe deu seu primeiro grande papel, como o soldado Hudson, um dos fuzileiros espaciais do cultuado “Aliens, o Resgate”. Indo do egoísmo ao sacrifício pessoal, da covardia ao heroísmo, Paxton construiu um arco tão rico do personagem que sua morte foi uma das mais lamentadas do filme. A cineasta Kathryn Bigelow, na época namorada de Cameron, também se impressionou com o rapaz e o escalou como um vampiro sanguinário em “Quando Chega a Escuridão” (1987), mistura de terror, western e love story rural com idéias inovadoras. Mergulhando no sadismo do personagem, Paxton roubou as cenas e acabou sendo escolhido para ilustrar o cartaz da produção, mesmo não sendo o mocinho. O ator também apareceu num clipe do New Order, “Touched by the Hand of God” (1989), enfrentou os futuros rivais dos Aliens em “Predador 2 – A Caçada Continua” (1990) e acabou se consolidando como um dos coadjuvantes mais requisitados de Hollywood. O período incluiu papéis de destaque em “Marcados Pelo Ódio” (1989), “Os Saqueadores” (1992), “Encaixotando Helena” (1993), “Tombstone” (1993), “Apollo 13” (1995) e “True Lies” (1994), novamente dirigido por Cameron. Tantos destaques consecutivos abriram caminho para sua transformação em protagonista, que aconteceu no filme de desastre ambiental “Twister” (1996), em que enfrentou tornados com a mesma coragem com que lutou contra Aliens. Ele confirmou ser um dos atores favoritos de James Cameron ao embarcar a bordo de “Titanic” (1997), que bateu recordes de bilheteria mundial. E aproveitou o período de sucesso para dar sequência à carreira de protagonista, estrelando o excelente suspense “Um Plano Simples” (1998), de Sam Raimi, um remake infantil da Disney, “Poderoso Joe” (1998), ao lado de Charlize Theron, e um thriller de alpinismo, “Limite Vertical” (2000). A esta altura, decidiu passar para trás das câmeras, estrelando e dirigindo o terror “A Mão do Diabo” (2001), que conquistou críticas positivas, mas baixa bilheteria. Ele só dirigiu mais um filme, “O Melhor Jogo da História” (2005), no qual escalou seu filho, James Paxton (atualmente na série “Eyewitness”). Mas acabou descuidando da própria carreira de ator. Apostou em produções infantis, como a franquia “Pequenos Espiões” e a adaptação da série de fantoches “Thunderbirds”, que implodiram. E o declínio o convenceu a realizar uma curva estratégica, rumo à televisão. Com o primeiro papel fixo numa série, veio a consagração que lhe faltava. Ele conquistou três indicações ao Globo de Ouro como protagonista de “Big Love”, história de um polígamo, casado com três mulheres diferentes, exibida entre 2006 e 2011. Também se agigantou na premiada minissérie “Hatfields & McCoys” (2011), que lhe rendeu sua única indicação ao Emmy, teve uma passagem marcante como vilão em “Agents of SHIELD” (em 2014) e liderou o elenco da minissérie “Texas Rising” (2015). Ao voltar às produções de ponta, relembrou o soldado Hudson na sci-fi “No Limite do Amanhã” (2014), na qual voltou a enfrentar alienígenas, desta vez ao lado de Tom Cruise. E ainda teve papel importante no excelente “O Abutre” (2014), filme indicado ao Oscar, com Jake Gyllenhaal. Paxton participava atualmente da nova série “Traning Day”, baseada no filme “Dia de Treinamento”, numa versão do papel que deu o Oscar a Denzel Washington, e poderá ser visto ainda em uma última sci-fi, “O Círculo”, de James Ponsoldt, com Emma Watson e Tom Hanks, que estreia em abril.

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