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  • Música

    Miley Cyrus lança trailer de álbum visual inspirado em “The Wall”

    26 de março de 2025 /

    Filme com 13 faixas inéditas acompanha o disco “Something Beautiful”, que estreia em maio

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  • Música

    MPF arquiva procedimento que tentava impedir shows de Roger Waters no Brasil

    6 de setembro de 2023 /

    A Procuradoria Regional do Rio de Janeiro arquivou um procedimento administrativo que pedia a proibição dos shows de Roger Waters no Brasil, e pedia que fosse escoltado por policiais se as apresentações ocorressem. As medidas cautelares foram pedidas após o cantar usar um uniforme que foi confundido com nazista durante show em Frankfurt, na Alemanha. O traje era do filme “Pink Floyd – The Wall” (1982), inspirado nas músicas de Waters no mesmo disco, lançado pela banda Pink Floyd em 1979. À época, ele foi às redes sociais dizer que suas performances eram um clara demonstração de oposição ao fascismo. Os procuradores Jaime Mitropoulos, Julio José Araujo Junior e Aline Caixeta entenderam que as medidas cautelares são desproporcionais para o caso concreto e promoveram o arquivamento.   Decisão da Justiça Em um trecho da peça, os procuradores observam que “a forma escolhida para realizar a crítica aos regimes autoritários, à extrema-direita e ao Estado de Israel pode ser considerada chocante e de mau gosto, mas expressa o pensamento político do cantor na apresentação. A liberdade de expressão, como garantia que permite a pluralidade de ideias e de pensamentos, fornece mecanismos para que Waters possa ser criticado pelos métodos utilizados e pela escolha da manifestação artística veiculada em seu show, mas não censurado por sua forma de pensar – ainda que a expressão de suas ideias possa ter ocorrido por meio de ‘comportamentos expressivos’ inadequados ou deseducados.” A conclusão afirma: “Diante de todo o exposto, considerando que as manifestações proferidas por George Roger Waters estão protegidas pelo direito à liberdade de expressão, garantia que possui posição preferencial na Constituição Federal, e que as medidas cautelares requeridas pelos noticiantes são desproporcionais para o caso concreto, entendemos não subsistir motivos que justifiquem o prosseguimento da atuação desta PRDC na espécie, razão pela qual promovemos o arquivamento do presente feito.” A iniciativa de impedir as apresentações partiu do Instituto Memorial do Holocausto e a Confederação Israelita do Brasil (CONIB), por meio do advogado Ary Bergher, que solicitaram ao Ministério da Justiça, uma semana após o anúncio da turnê, que Waters fosse impedido de entrar no país e de se apresentar. Segundo Bergher, o músico pratica condutas e faz declarações nitidamente antissemitas, com uma série de episódios destacados pelo advogado como exemplos.   O uniforme polêmico O figurino que está sendo citado como apologia ao nazismo lembra, de fato, os trajes que eram usados pelos oficiais da SS, que tinham a função de proteger o ditador Adolf Hitler e seu partido. Só que todos os fãs de Waters e do Pink Floyd sabem que se trata de uma crítica. É o mesmo traje usado por Bob Geldof no final do filme “The Wall” (1982), quando o cantor Pink (inspirado por Waters) se deixa levar pela influência do fascismo. Baseado no álbum “The Wall”, do Pink Floyd, o visual no filme serve, na verdade, como uma condenação forte do fascismo. O cantor é notoriamente conhecido por suas críticas a governos que considera totalitários, tendo inclusive prestado homenagem à vereadora brasileira Marielle Franco em um de seus shows anteriores no Brasil. Entretanto, tem sido criticado por políticos e associações ligadas a Israel por suas posições favoráveis à causa Palestina, que geraram acusações de antissemitismo. Em diversos momentos de sua carreira, e até em aspectos visuais de seus shows, o músico fez críticas às ações de Israel em relação à Palestina, incluindo a comparação da ocupação de terras palestinas com técnicas nazistas de guerra. Recentemente, ele também causou polêmica por se posicionar a favor da Rússia na guerra contra a Ucrânia.   Turnê de despedida A turnê de despedida do cantor, “This is Not a Drill”, passará pelo Brasil entre 24 de outubro e 12 de novembro, com sete shows marcados para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. Os shows marcam a despedida do artista de suas apresentações ao vivo e, apesar das polêmicas e contestações, muitos fãs brasileiros aguardam com expectativa as apresentações, uma vez que o músico pretende se afastar dos palcos após as apresentações na América Latina. O repertório inclui cerca de 20 clássicos de Roger Waters e do Pink Floyd, como “Us & Them”, “Comfortably Numb”, “Wish You Were Here”, e “Is This The Life We Really Want?”. Waters também apresenta uma nova composição, “The Bar”. A expectativa é tão grande que alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. Veja abaixo a cena do filme “The Wall”, dirigido por Alan Parker, em que o uniforme polêmico foi introduzido pela primeira vez. A música que acompanha a cena, “In The Flesh”, deixa claro que se trata de uma crítica às imagens de fanatismo exibidas. E é a mesma música cantada por Roger Waters no uniforme polêmico durante a turnê. Confira.

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  • Música

    Entidades israelitas querem impedir shows de Roger Waters no Brasil

    10 de junho de 2023 /

    Os novos shows brasileiros do cantor inglês Roger Waters, fundador da banda de rock Pink Floyd, viraram polêmica meses antes da estreia. O cantor, que anunciou recentemente sua turnê de despedida, “This is Not a Drill”, passará pelo Brasil entre outubro e novembro de 2023. Entretanto, há pedidos na Justiça para que os shows sejam cancelados. O Instituto Memorial do Holocausto e a Confederação Israelita do Brasil (CONIB), por meio do advogado Ary Bergher, solicitaram ao Ministério da Justiça, uma semana após o anúncio da turnê, que Waters fosse impedido de entrar no país e de se apresentar. Segundo Bergher, o músico pratica condutas e faz declarações nitidamente antissemitas, com uma série de episódios destacados pelo advogado como exemplos. Essas alegações surgem em meio a uma polêmica recente envolvendo Waters. Durante um show da atual turnê em Berlim, o cantor usou um uniforme de estilo nazista, o que levou à abertura de uma investigação pela polícia local. Apesar disso, Waters defende que o figurino simboliza sua oposição ao fascismo e à intolerância. A repercussão do caso no Brasil levou o ministro Flávio Dino a esclarecer em suas redes sociais que não haveria censura prévia aos shows de Roger Waters. Porém, ele frisou que é crime fazer apologia ao nazismo no país e que essas normas se aplicam a todos. Dino afirmou que, caso Waters desembarque no Brasil, as polícias Federal e Civil devem monitorar as apresentações do artista e agir se ele usar o mesmo figurino controverso. O uniforme polêmico O figurino que está sendo citado como apologia ao nazismo lembra, de fato, os trajes que eram usados pelos oficiais da SS, que tinham a função de proteger o ditador Adolf Hitler e seu partido. Só que todos os fãs de Waters e do Pink Floyd sabem que se trata de uma crítica. É o mesmo traje usado por Bob Geldof no final do filme “The Wall” (1982), quando o cantor Pink (inspirado por Waters) se deixa levar pela influência do fascismo. Baseado no álbum “The Wall”, do Pink Floyd, o visual no filme serve, na verdade, como uma condenação forte do fascismo. O cantor é notoriamente conhecido por suas críticas a governos que considera totalitários, tendo inclusive prestado homenagem à vereadora brasileira Marielle Franco em um de seus shows anteriores no Brasil. Entretanto, tem sido criticado por políticos e associações ligadas a Israel por suas posições favoráveis à causa Palestina, que geraram acusações de antissemitismo. Em diversos momentos de sua carreira, e até em aspectos visuais de seus shows, o músico fez críticas às ações de Israel em relação à Palestina, incluindo a comparação da ocupação de terras palestinas com técnicas nazistas de guerra. Recentemente, ele também causou polêmica por se posicionar a favor da Rússia na guerra contra a Ucrânia. Turnê de despedida A turnê “This is Not a Drill” marca a despedida do artista de suas apresentações ao vivo e, apesar das polêmicas e contestações, muitos fãs brasileiros aguardam com expectativa os shows. A turnê vai passar por seis cidades brasileiras entre os meses de outubro e novembro – Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. Serão os últimos shows da carreira do cantor, que pretende se afastar dos palcos após as apresentações na América Latina. O repertório inclui cerca de 20 clássicos de Roger Waters e do Pink Floyd, como “Us & Them”, “Comfortably Numb”, “Wish You Were Here”, e “Is This The Life We Really Want?”. Waters também apresenta uma nova composição, “The Bar”. A expectativa é tão grande que alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. Veja abaixo a cena do filme “The Wall”, dirigido por Alan Parker, em que o uniforme polêmico foi introduzido pela primeira vez. A música que acompanha a cena, “In The Flesh”, deixa claro que se trata de uma crítica às imagens de fanatismo exibidas. E é a mesma música cantada por Roger Waters no uniforme polêmico durante a turnê. Confira.

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  • Filme

    Alan Parker (1944 – 2020)

    31 de julho de 2020 /

    O cineasta britânico Alan Parker, que marcou época no cinema com obras como “O Expresso da Meia-Noite” (1978), “Fama” (1980) e “The Wall” (1982), morreu nesta sexta-feira (31/7) em Londres, aos 76 anos. A notícia foi confirmada pelo Instituto Britânico de Cinema, citando que Parker sofria há anos de uma doença não especificada. Apesar de sua filmografia abranger vários gêneros, Parker é mais lembrado como “especialista” em musicais. Além do popular “Fama”, também assinou “The Wall” (1982), inspirado no disco clássico do Pink Floyd, “Evita” (1996), estrelado por Madonna, “Bugsy Malone – Quando as Metralhadoras Cospem” (1976) e “The Commitments: Loucos pela Fama” (1991). “Se você pode usar música e imagens juntos, é muito poderoso”, observou ele em 1995. Apesar dessa relação íntima com a música, foi por dois dramas inspirados em fatos reais que o diretor foi reconhecido pela Academia. Sua primeira indicação ao Oscar veio por “O Expresso da Meia-Noite” (1978), com roteiro de Oliver Stone sobre um jovem americano preso por tráfico de drogas na Turquia, e a segunda por “Mississippi em Chamas” (1988), sobre a investigação do desaparecimento de ativistas do movimento dos direitos civis, no sul racista dos EUA durante os anos 1960. Filho único, Parker nasceu em 14 de fevereiro de 1944 em Islington, barro da classe trabalhadora de Londres. Sua mãe, Elise, era costureira e seu pai, William, foi jornaleiro e pintor de casas. Criativo desde jovem, seu primeiro emprego foi como redator de publicidade nas agências Maxwell Clarke, PKL e depois CDP, de onde progrediu para a direção de comerciais. “Minhas ambições não eram ser diretor de cinema, tudo que eu queria era me tornar diretor de criação no CDP… até que de repente os comerciais de televisão se tornaram muito importantes e a agência se transformou”, afirmou ele, numa longa entrevista sobre sua vida e carreira para Instituto Britânico de Cinema há três anos. “Eu estava no momento em que o [CDP] fez os melhores comerciais e tive a sorte de fazer parte desse mundo”. Parker fundou uma produtora para criar comerciais, mas acabou se dedicando ao cinema, antecipando uma tendência posteriormente seguida por outros de seus contemporâneos – Ridley Scott, Tony Scott, Adrian Lyne, etc. Em seu caso, a mudança de rumo teve um empurrão de David Puttnam. Com o encorajamento do futuro produtor de “Carruagens de Fogo” (1981), ele escreveu o roteiro de “Quando Brota o Amor” (1971), seu primeiro musical, que usava músicas dos Bee Gees para ilustrar um romance adolescente inspirado em seus dias de escola. Puttnam produziu esse filme (que foi dirigido por Waris Hussein), assim como os primeiros longas do diretor, e os dois permaneceram amigos por toda a vida. “Como fui o primeiro a fazer a transição do mundo dos comerciais para os longas-metragens, acho que fui mais sensível às críticas de que, de alguma maneira, não éramos legítimos, apenas um grupo de vendedores vulgares que vendiam produtos com frágeis credenciais intelectuais”, ele disse em uma entrevista de 2017. “Então parei de fazer comerciais para ser levado a sério como cineasta”. Parker ganhou o primeiro de seus seis prêmios BAFTA em 1976, ao estrear como diretor de longas no telefilme “The Evacuees”, uma produção da BBC sobre dois meninos, passada durante os bombardeios da 2ª Guerra Mundial. Sua estreia no cinema aconteceu no mesmo ano e também foi estrelada por crianças. Com o inventivo “Bugsy Malone – Quando as Metralhadoras Cospem”, Parker filmou um musical de época, ambientado em 1929 na cidade de Nova York durante a Lei Seca. Só que os intérpretes dos gângsteres americanos eram todos astros mirins, entre eles uma Jodie Foster de 13 anos de idade e o futuro diretor de “Rocketman”, Dexter Fletcher, com 10. A ideia veio da publicidade, num período em que Parker fazia muitos comerciais com crianças. Além disso, ele tinha quatro filhos, todos com menos de 9 anos na época. Seu filme seguinte foi o oposto completo daquele projeto divertido. Denso, maduro e sombrio, “O Expresso da Meia-Noite” (1978) abordava violência e homossexualidade na prisão. A mudança tão radical atendia o desejo do diretor de não ficar marcado por nenhum tipo específico de filme. “Gosto de fazer coisas diferentes como forma de manter a criatividade”, afirmou. Ele seguiu nessa gangorra por toda a carreira. Em seu filme seguinte, “Fama”, voltou ao universo musical e juvenil para retratar os sonhos e aspirações dos alunos de uma escola de artes em Nova York. A produção se tornou seu primeiro grande sucesso comercial, puxado por uma trilha sonora vibrante, e sua influência foi brutal, inspirando até uma série de TV de mesmo nome. Mas, como muitas realizações da carreira de Parker, seu devido reconhecimento como pioneiro de um revival de filmes musicais, que atingiu seu auge nos anos 1980, foi minimizado pelos críticos da época. Depois das coreografias de “Fama”, Parker filmou um divórcio em “A Chama que não Se Apaga” (1982), antes de voltar à música com “The Wall” (1982) – desta vez sem danças, mas com grande influência dos videoclipes, levando ao surgimento do termo “estética MTV”. “The Wall” fez sucesso enorme entre fãs de rock, alimentando Sessões da Meia-Noite por anos, além de ter cenas transformadas, de fato, em clipes da MTV. Mas, inconformado com as críticas negativas, o diretor acabou se afastando do gênero por um longo período, trabalhando em filmes de temática mais dramática. O cineasta venceu o Prêmio do Júri de Cannes com “Asas da Liberdade” (1984), sobre amizade e traumas de guerra. Mas seu filme seguinte deu ainda mais o que falar. Único terror de sua carreira, “Coração Satânico” (1987) tornou-se cult devido à fotografia estilosa e pela escalação de Robert DeNiro como o diabo e Mickey Rourke como um detetive noir, em meio ao jazz e ao vudu de Nova Orleans. Os dois atores quebraram o pau nos bastidores, mas o maior desafio de Parker foi conseguir enfrentar a censura, que queria classificar o filme como “X” (basicamente pornô) após a transformação de Lisa Bonet, menina recatada da série familiar “The Cosby Show” – e futura mãe de Zoë Kravitz – em sex symbol. Em “Mississippi em Chamas” (1988) e “Bem-Vindos ao Paraíso” (1990), ele abordou o racismo americano, filmando casos históricos: o assassinato de ativistas dos direitos civis nos anos 1960 e os campos de concentração para japoneses nos anos 1940. Mas, depois de temas tão pesados, o diretor finalmente decidiu voltar à música, concebendo “The Commitments” (1991), sobre artistas amadores de Dublin que decidem formar uma banda de soul. Foi novo sucesso a extrapolar as telas. O filme vencedor do BAFTA transformou os atores em músicos de verdade, que fizeram turnês e gravaram discos após a repercussão nos cinemas, e ainda foi adaptado como espetáculo de teatro. Parker não foi tão feliz com a comédia “O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg” (1994), o que o levou de volta, pela última vez, a seu gênero favorito, com a adaptação de “Evita”, versão da Broadway para a vida de Eva Peron, estrelada por Madonna e Antonio Banderas. Mais uma vez, a obra foi além dos cinemas, com Parker assinando dois clipes de Madonna extraídos da trilha sonora. Ele encerrou a carreira com mais dois longas, ambos de teor dramático, “As Cinzas de Ângela” (1999) e “A Vida de David Gale” (2003). O último, estrelado por Kevin Spacey e Kate Winslett, recebeu as críticas mais negativas de sua filmografia. Alan Parker nunca conseguiu agradar à imprensa. Sua carreira como diretor de comerciais lhe deu um apuro estético que causava estranheza entre os defensores do cinema mais tradicional. Mas a quantidade de obras cultuadas de seu currículo reflete, em retrospecto, como esteve à frente de seu tempo e como seu valor foi sempre reconhecido com atraso, em revisões críticas. Ironicamente, Parker acabou presidindo o Instituto Britânico de Cinema a partir de 1998. E por suas realizações e impacto cultural, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico e, em 2002, cavaleiro pela rainha Elizabeth II. Ele também venceu quatro BAFTAs (o Oscar britânico) e recebeu, em 2013, um BAFTA honorário pela carreira da Academia Britânica. “Eu vivi uma vida encantada”, disse. “Tive controle absoluto do meu trabalho, mesmo trabalhando em uma área muito difícil de expressar qualquer individualidade, como em Hollywood. Eles não interferiram no que eu fiz e, portanto, se meus filmes agradaram ou não, não é culpa de ninguém, apenas minha”. Parker deixa a mulher, a produtora Lisa Moran, e cinco filhos — entre eles, o roteirista Nathan Parker (“Lunar”).

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  • Música

    Vera Lynn (1917 – 2020)

    18 de junho de 2020 /

    A cantora Vera Lynn, conhecida como a “namorada das Forças Armadas” por músicas, filmes e shows que ajudaram a elevar o ânimo dos soldados britânicos durante a 2ª Guerra Mundial, morreu nesta quinta (18/6) aos 103 anos. Ela quase morreu aos 2 anos de idade em um caso grave de difteria, mas sobreviveu para se tornar artista logo em seguida, de forma extremamente precoce, aos sete anos. Aos 19, gravou seu primeiro disco solo. E estourou mundialmente aos 22. A música que a tornou conhecida foi gravada em 1939. “We’ll Meet Again” se tornou símbolo de esperança e resistência durante a 2ª Guerra Mundial, ao falar ao coração dos soldados sobre como “nos encontraremos novamente, não sei onde, não sei quando, mas eu sei que nos encontraremos de novo, em um dia ensolarado”. A música era entoada nas despedidas de combatentes que iam para a guerra, e recordada como lembrança de que um dia o conflito acabaria. “We’ll Meet Again” fez tanto sucesso que virou filme, um musical de mesmo nome, estrelado pela própria Vera Lynn em 1943. Durante a guerra, ela estrelou mais dois musicais, o patriótico “Rhythm Serenade” (1943), em que administrava uma creche para trabalhadoras da indústria bélica, e “Bonita e Teimosa” (1944), comédia considerada seu melhor filme. Mas sua carreira cinematográfica não sobreviveu aos dias de paz. Sua importância para o esforço de guerra, porém, foi muito além de músicas e filmes. Ela se envolveu pessoalmente, em excursões militares, para entreter as tropas britânicas em países como Egito e Índia, durante o conflito mundial. Em reconhecimento, Vera ganhou diversas medalhas e foi homenageada pela Rainha Elizabeth II com a Ordem do Império Britânico, que lhe rendeu o título oficial de Dama. A Dama Vera Lynn virou uma personalidade televisiva importante na TV britânica durante o pós-guerra e chegou até a ter um programa com seu nome, entre o final dos anos 1960 e o início dos 1970. Sua última aparição pública foi em 2005, no 60º aniversário da vitória dos aliados na 2ª Guerra Mundial. Mas mesmo com a passagem dos anos, sua presença na cultura pop nunca foi esquecida. A banda Pink Floyd chegou a lhe dedicar uma música, “Vera”, no disco “The Wall” (1979), que também foi incluída no filme de 1982 de Alan Parker sobre o álbum. E, em 2002, o americano Johnny Cash regravou “We’ll Meet Again”, quase como despedida da própria vida – ele morreria em seguida. Com a pandemia do coronavírus, a música, em suas várias versões, vinha sendo resgatada também como tema dos tempos atuais. Novamente, a rainha Elizabeth II citou o título da famosa canção durante um discurso em abril para dar esperança aos britânicos confinados. “Dias melhores virão, reencontraremos nossos amigos, reencontraremos nossas famílias, nós vamos nos encontrar de novo”, disse a monarca. E, em maio passado, a população britânica foi convidada a cantar “We’ll Meet Again” para recordar o 75º aniversário da rendição da Alemanha nazista. Em comunicado, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson saudou Vera Lynn como a voz que elevou o espírito do Reino Unido em um de seus momentos mais difíceis. “Seu charme e sua voz mágica vão continuar aquecendo os corações das próximas gerações”, declarou.

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  • Etc

    Campanha #EleNão edita filme The Wall do Pink Floyd com discursos e cenas de Bolsonoro

    15 de outubro de 2018 /

    A campanha #EleNão aproveitou a polêmica em torno do show de Roger Waters no Brasil, onde a cenografia do espetáculo alinhou o nome de Jair Bolsonaro a outros políticos de extrema direita do mundo e ainda projetou a hashtag com destaque, para mostrar o que Pink Floyd tem a ver com política. Quem ainda não entendeu a relação precisa apenas ver o vídeo abaixo, que edita cenas do filme “The Wall” (baseado no disco homônimo composto por Waters e gravado pelo Pink Floyd em 1977) com discursos e vídeos de Jair Bolsonaro. O resultado é uma distopia de terror neofascista tropical. Waters chegou a ser vaiado pelos apoiadores do candidato militar direitista, durante show realizado na terça (9/10) em São Paulo. Sua resposta foi ampliar a crítica, projetando, em vez de #EleNão, um Nem F*dendo em letras garrafais no show extra realizado no dia seguinte. Filho de pai militar que morreu lutando contra o nazismo na 2ª Guerra Mundial, Waters sempre abordou as críticas ao fascismo em suas músicas, mas é especialmente contundente em “The Wall”, que virou um filme premiado do cineasta Alan Parker em 1982. Na montagem da campanha #EleNão, Bolsonaro é comparado ao ditador do longa, Pink, um personagem que se aproveita da sua popularidade para assumir o poder, criando uma sociedade de extrema direita com perseguição ultraviolenta à homossexuais, negros, judeus e todas as minorias. No Twitter, o candidato citado também comentou o concerto: “Como se não bastassem os artistas milionários brasileiros a defender o PT, agora temos o milionário artista estrangeiro Roger Waters fazendo campanha a favor do Haddad”. Em entrevista ao Fantástico, no domingo (14/10), Waters explicou seu posicionamento: “Eu acredito que todos os artistas, não interessa qual tipo de arte você faça, todos têm a responsabilidade de usar a arte para expressar ideias políticas e criar demandas em favor dos direitos humanos para todos”.

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  • Filme

    The Wall: Veja o trailer do primeiro filme da Amazon, dirigido por Doug Liman

    12 de dezembro de 2016 /

    A Amazon divulgou a primeira foto e o primeiro trailer de “The Wall”, thriller de guerra dirigido por Doug Liman (“A Identidade Bourne”, “No Limite do Amanhã). O projeto é o primeiro longa-metragem totalmente produzido pelo serviço de streaming Amazon, seguindo um modelo inaugurado pelo Netflix. Passada durante a Guerra do Iraque, a trama, escrita por Dwain Worrell (“Operator”), acompanha um atirador ferido e seu parceiro que são encurralados durante uma tocaia por outro atirador, um lendário sniper iraquiano. A produção é minimalista, e apesar da premissa bélica, a violência é, em grande parte, tortura psicológica. O elenco se limita a Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: A Era de Ultron”) e ao lutador John Cena (“Irmãs”), além da voz de Laith Nakli (que será visto na vindoura série “24: Legacy”). A história foi submetida para a Amazon quando o estúdio decidiu convidar roteiristas aspirantes a submeterem projetos para inaugurar sua divisão de filmes originais. Acabou virando o primeiro roteiro que a Amazon comprou. Liman se envolveu com o projeto em março desse ano, quando ele planejava começar a filme o spin-off de X-Men, “Gambit”, com Channing Tatum, mas o estúdio 20th Century Fox adiou o inicio das filmagens e ele acabou desistindo do longa, optando por fazer este filme rápido. A estreia está marcada para março nos EUA.

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  • Filme

    Aaron Taylor-Johnson será atirador de elite em thriller do diretor de No Limite do Amanhã

    4 de junho de 2016 /

    O ator Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”) vai estrelar o thriller “The Wall”, dirigido por Doug Liman (“No Limite do Amanhã”). O projeto será o primeiro longa-metragem totalmente produzido pelo serviço de streaming Amazon, seguindo um modelo inaugurado pelo Netflix. O roteiro, escrito por Dwain Worrell (“Operator”), acompanha um atirador (Taylor-Johnson) e seu parceiro que são encurralados durante uma tocaia por outro atirador, um lendário sniper iraquiano. A história foi submetida para a Amazon quando o estúdio decidiu convidar roteiristas aspirantes a submeterem projetos para inaugurar sua divisão de filmes originais. Acabou virando o primeiro roteiro que a Amazon comprou. Liman se envolveu com o projeto em março desse ano, quando ele planejava começar a filme o spin-off de X-Men, “Gambit”, com Channing Tatum, mas o estúdio 20th Century Fox adiou o inicio das filmagens para 2017, abrindo um espaço em sua agenda.

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  • Filme

    Diretor de No Limite do Amanhã fará o primeiro filme da Amazon

    1 de abril de 2016 /

    O cineasta Doug Liman (“Sr. e Sra. Smith”, “No Limite do Amanhã”) vai dirigir o suspense psicológico “The Wall”, produzido pela Amazon Studios. O projeto será o primeiro longa-metragem realizado para o serviço de streaming Amazon, seguindo um modelo inaugurado pelo Netflix, informou o site The Hollywood Reporter. O roteiro, escrito por Dwain Worrell, acompanha um atirador e seu parceiro que são encurralados durante uma tocaia por outro atirador, um lendário sniper. A história foi submetida para a Amazon quando o estúdio decidiu convidar roteiristas aspirantes a submeterem projetos para inaugurar sua divisão de filmes originais. Acabou virando o primeiro roteiro que a Amazon comprou. Descrita como uma produção de pequena escala, “The Wall” deve ser filmado em poucas semanas, entre o final de abril e o início de junho, deixando Liman livre rapidamente para se focar em seu próximo projeto grandioso, a adaptação dos quadrinhos do mutante Gambi, que está atualmente sendo reescrita pelo sócio do astro Channing Tatum, o roteirista Reid Carolin (“Magic Mike”).

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