Nicolas Cage é dono de motel voyeur em trailer de suspense
Sam Mendes (“007 Contra Spectre”) e Steven Spielberg (“The Post”) iam colaborar num filme sobre um dono de motel que, secretamente, assistia a seus hóspedes fazerem sexo, até que viu um assassinato. Mas o projeto foi cancelado em meio a polêmicas – a história verídica era eticamente perigosa e o escritor do livro, Gay Talese, acabou vendendo seus direitos para um documentário sem informar aos cineastas. A adaptação de “O Voyeur” (The Voyeur’s Motel) não saiu do papel. Mas a mesma história pode ser conferida no trailer de “Looking Glass”, em que Nicolas Cage descobre paredes falsas no motel que acaba de comprar, dando-lhe acesso a shows de sexo ao vivo de seus clientes. Até que há um assassinato… A versão com cara de telefilme do que viria a ser uma superprodução foi escrita pelos roteiristas Matthew Wilder (do péssimo “Cães Selvagens”, também estrelado por Cage) e Jerry Rapp (de “Jogo da Morte”, com Steven Seagal), e tem direção do veterano Tim Hunter, que fez alguns filmes cultuados nos anos 1980 – “Tex – Um Retrato da Juventude” (1982) e “Juventude Assassina” (1986) – e atualmente trabalha na série “Riverdale”. O elenco televisivo inclui Robin Tunney (série “The Mentalist”) e Marc Blucas (série “Necessary Roughness”). A estreia está marcada para 16 de fevereiro nos Estados Unidos e não há previsão de lançamento no Brasil.
Sam Mendes e Steven Spielberg desistem de filmar polêmico livro voyeur de Gay Talese
O diretor Sam Mendes (“007 Contra Spectre”) e o produtor Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”) desistiram de adaptar o livro “The Voyeur’s Motel”, do célebre escritor Gay Talese (“A Mulher do Próximo”, “Honra Teu Pai”). Segundo o site Deadline, o motivo foi a produção de um documentário sobre os fatos supostamente reais relatados na obra. Mas a história do livro já tinha sido desautorizada pelo próprio autor. “The Voyeur’s Motel” tem sido uma causa interminável de polêmicas desde que o primeiro trecho foi publicado na revista New Yorker, causando ultraje. Nele, Talese conta a história de Gerald Foos, o homem que decidiu comprar e gerenciar um motel no Colorado em 1966 para satisfazer seu voyeurismo, assistindo a seus hóspedes fazerem sexo e descrevendo os atos num diário mantido até 1995. Só que ele acabou vendo bem mais que isso – como, por exemplo, um assassinato, que suas próprias ações precipitaram. O furor causado pela revelação da história fez a produtora DreamWorks, de Spielberg, adquirir os direitos da obra por cerca de US$ 1 milhão, antes mesmo do livro chegar às livrarias. Mas logo o jornal The Washington Post começou a encontrar furos na história, revelando que pelo menos parte do relato de Foos tinha sido inventado. Diante do questionamento de sua fonte, Talese resolveu renegar a obra, assumindo-se enganado pelo homem que ele transformou em protagonista, cujos relatos foram tidos como verdadeiros. Em comunicado, Talese afirmou, de forma dramática, que não ajudará a promover seu livro. “Eu não deveria ter acreditado no que ele me contou”, escreveu. “Como posso promovê-lo, quando sua credibilidade está no esgoto?” Como se não bastasse esse problema, dois documentaristas, Myles Kane e Josh Koury (de “Journey to Planet X”), já estavam de olho na polêmica, tendo entrevista Talese e Foos antes do livro virar projeto de filme. Sam Mendes viu o trabalho que eles realizaram e decidiu jogar a toalha, lamentado o tempo perdido. “O que sobrou disso, foi um relacionamento muito bom com uma jovem roteirista (Krysty Wilson-Cairns), que se mostrou extremamente talentosa e promissora. Ela fez um grande trabalho, o que torna tudo ainda mais frustrante, porque sentimos que desperdiçamos nosso tempo. Foi uma situação muito, muito incomum, que nenhum de nós poderia ter antecipado”, disse Mendes ao Deadline. “Ninguém nos informou sobre o documentário”, lamentou o diretor. “Ninguém disse à DreamWorks, ninguém me disse. E ele estava acontecendo todo esse tempo. Eles trabalharam no documentário durante pelo menos um ano antes da publicação do livro, e esta é uma das razões porque é um trabalho tão forte. Mas ninguém nunca nos informou, simples assim, o que é frustrante. É difícil falar sobre isso sem lamentar que o documentário seja tão maravilhoso, ao questionar quem realmente é o voyeur: Gerald Foos, que comprou o motel, ou Gay Talese, que escreveu sobre isso com muitos detalhes para milhões de leitores?” “O livro que compramos não é em absoluto a versão definitiva da história como garantia ser. Para contar a história completa, real, com autenticidade, seria preciso envolver o time do documentário, que é realmente parte da história”, ele continuou. “Talvez isso rendesse um filme até mais interessante, mas não era o roteiro que fizemos e nem seria algo fácil de fazer numa estrutura narrativa de ficção, algo meio ao estilo de Charlie Kaufman. Mais importante que isso, o próprio documentário já lidava com estas questões de forma muito bem definitiva. Achei brilhante o trabalho deles, tão bom que matou nosso filme”.
Gay Talese renega próprio livro, que seria filmado pelo diretor de 007 Contra Spectre
O projeto da adaptação do vindouro livro “The Voyeur’s Motel”, que seria o próximo filme de Sam Mendes (“007 Contra Spectre”), sofreu um grande revés público. O próprio autor da obra, o famoso escritor Gay Talese, repudiou o que escreveu, dizendo-se enganado pelo homem que ele transformou em protagonista de sua história, cujos relatos foram tidos como verdadeiros. Em comunicado, Talese afirmou, de forma dramática, que não ajudará a promover seu livro. “Eu não deveria ter acreditado no que ele me contou”, escreveu. “Como posso promovê-lo, quando sua credibilidade está no esgoto?” “The Voyeur’s Motel” conta a suposta história real de Gerald Foos, homem que decidiu comprar e gerenciar um motel no Colorado em 1966 para satisfazer seu voyeurismo, assistindo a seus hóspedes fazerem sexo e descrevendo os atos num diário mantido até 1995. Só que ele acabou vendo bem mais que isso – como, por exemplo, um assassinato, que suas próprias ações precipitaram. Talese entrou em contato com Foos ainda em 1980, mas ele só aceitou permitir a publicação de sua história sem censura em 2013, quando vendeu o motel. O primeiro trecho do livro causou furor ao ser publicado em abril, como história verídica, na revista The New Yorker, levando Steven Spielberg a adquirir os direitos de adaptação para o cinema. Spielberg pretendia produzir o filme pela DreamWorks, e negociou com Sam Mendes para assumir a direção. Mas logo o jornal The Washington Post começou a encontrar furos na história, revelando que pelo menos parte do relato de Foos tinha sido inventado. Diante do questionamento de sua fonte, Talese resolveu renegar a obra. Apesar da controvérsia, o lançamento de “The Voyeur’s Motel” está mantido. O livro chega às lojas americanas na próxima terça, dia 12 de julho.
Sam Mendes vai dirigir filme de voyeurismo com produção de Steven Spielberg
O cineasta Sam Mendes (“007 Contra Spectre”) vai trocar as explosões dos últimos filmes de 007 pelo intimismo de um drama sexual. Ele vai dirigir a adaptação de “The Voyeur’s Motel”, o próximo livro do famoso escritor Gay Talese, que já está causando polêmica, graças à publicação de um teaser na última edição da revista New Yorker, recebido com ultraje. A adaptação será produzida por Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”) para o estúdio DreamWorks e, por enquanto, não há maiores detalhes sobre o projeto. O livro de Talese conta a história real de Gerald Foos, homem que decidiu comprar e gerenciar um motel no Colorado em 1966 para satisfazer seu voyeurismo, assistindo a seus hóspedes fazerem sexo e descrevendo os atos num diário mantido até 1995. Só que ele acabou vendo bem mais que isso – como, por exemplo, um assassinato, que suas próprias ações precipitaram. Talese entrou em contato com Foos ainda em 1980, mas ele só aceitou permitir a publicação de sua história sem censura em 2013, quando vendeu o motel. O livro será publicado em julho. Já o filme ainda não tem previsão de estreia.



