Paul Morrissey, diretor de filmes cult e colaborador de Andy Warhol, morre aos 86 anos
Cineasta conhecido por filmes como "Flesh" e "Trash" e por sua parceria com o artista pop faleceu após enfrentar pneumonia
Billie Eilish e Velvet Underground disputam Oscar de Melhor Documentário
A lista de pré-selecionados da categoria de Melhor Documentário do Oscar 2021 tem filmes políticos, históricos e musicais. A seleção divulgada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA nesta terça (21/12) chama atenção para a temática da pandemia, com títulos como “The First Wave” e “In the Same Breath – Verdades e Mentiras da Pandemia”. Mas os favoritos são uma animação, a produção dinamarquesa “Flee” sobre a trajetória de um refugiado, e um registro musical, “Summer of Soul (…Ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)”. Já eleito Melhor Documentário do ano pela premiação Critics Choice, “Summer of Soul”, que resgata a memória do festival de música e cultura do Harlem de 1969, tem a companhia de duas outras produções musicais: “Billie Eilish: The World’s a Little Blurry”, sobre o começo da carreira da cantora Billie Eilish em seu quarto de adolescente, e “The Velvet Underground”, que conta a história da banda nova-iorquina do título, responsável por uma revolução sonora e temática no rock dos anos 1960. Os cinco indicados (finalistas) da categoria serão anunciados no dia 8 de fevereiro. Já a premiação está marcada para 27 de março, com transmissão ao vivo de Los Angeles para o Brasil pelo canal pago TNT e pela plataforma Globoplay. Veja abaixo a lista dos pré-selecionados. Melhor Documentário “Ascension” “Attica” “Billie Eilish: The World’s a Little Blurry” “Faya Dayi” “The First Wave” “Flee” “In the Same Breath – Verdades e Mentiras da Pandemia” “Julia” “President” “Procession” “The Rescue” “Simple as Water” “Summer of Soul (…Ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)” “The Velvet Underground” “Writing with Fire”
Filmes online: “Pedro Coelho 2”, “Maligno” e mais 20 estreias digitais
O cinema em casa da semana tem lançamentos para públicos muito diversos, como “Pedro Coelho 2” para as crianças e “Maligno” para os adultos. Ambos passaram pelos cinemas, mas “Maligno” chega em formato digital apenas um mês depois de entrar em cartaz, demonstrando como a janela cinematográfica diminuiu durante a pandemia. “Pedro Coelho 2” aprimora o humor e a fofura do primeiro filme dos personagens infantis de Beatrix Potter, trazendo – em inglês – vários astros famosos como as vozes dos coelhos falantes – James Corden (“Cinderela”) no papel-título e nada menos que Margot Robbie (a Arlequina de “O Esquadrão Suicida”), Daisie Ridley (a Rey da nova trilogia “Star Wars”) e Elizabeth Debicki (“Tenet”) como coelhinhas. A programação infantil ainda destaca “Zarafa”, uma animação francesa premiada, entre outros desenhos. A proximidade do Halloween aumenta a oferta de filmes de terror, gênero em que se encaixa “Maligno”, a volta do diretor James Wan (“Invocação do Mal”) ao horror sobrenatural após dirigir o blockbuster “Aquaman” (2018). E se trata de um retorno com vingança, extremamente autoral e divisivo (pra amar ou odiar), mas com um dos finais mais perturbadores e inesperados do ano. Duas produções sul-americanas também se destacam no filão: “O Fio Invisível”, suspense psicológico da premiada cineasta peruana Claudia Llosa, vencedora do Festival de Berlim por “A Teta Assustada” (2010), e “História do Oculto”, do argentino Cristian Ponce, que se tornou cult após vencer prêmios em festivais internacionais. Para fãs de humor sombrio, há ainda “The Trip”, do norueguês Tommy Wirkola (do cult “Zumbis na Neve”), que transforma Noomi Rapace (“Prometheus”) e Aksel Hennie (“Hedhunters”) numa espécie de versão psicopata de “Sr. e Sra. Smith” (2005). Entre os lançamentos cinéfilos, “Shadow” eclipsa todos os demais. O filme é um show expressionista de sombras, luzes e artes marciais do mestre Zhang Yimou (“Herói”), que venceu “apenas” 38 prêmios internacionais e tem 94% de aprovação no Rotten Tomatoes. A lista ainda inclui dramas brasileiros premiados e o importante documentário investigativo “Controlling Britney Spears”, empurrão que faltava para Britney Spears se livrar da tutela do pai, Jamie Spears, no fim de setembro. Mas o documentário que autodeclarados fãs de música precisam ver neste fim de semana é “The Velvet Underground”, recebido com aplausos e elogios rasgados em sua première no Festival de Cannes deste ano. Dirigido por Todd Haynes (“Carol”) e com 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes, conta a história da lendária banda nova-iorquina liderada por Lou Reed e apadrinhada por Andy Warhol, que revolucionou o rock nos anos 1960 e influenciou gerações, de David Bowie a Jesus and Mary Chain. São, ao todo, 22 indicações de estreias para assistir nas plataformas digitais neste fim de semana. As sugestões podem ser conferidas, com seus respectivos trailers, logo abaixo. Maligno | EUA | Terror (Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) O Fio Invisível | Peru, Chile, Espanha | Terror (Netflix) História do Oculto | Argentina | Terror (Netflix) Lucky – Uma Mulher de Sorte | EUA | Terror (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) The Trip | Noruega | Thriller (Netflix) Entre Frestas | Polônia | Thriller (Netflix) A Batalha Esquecida | Holanda | Guerra (Netflix) Shadow | China | Ação (Apple TV, Google Play, Looke, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Nunca mais Nevará | Polônia | Comédia (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Sole | Itália | Drama (MUBI) Moving On | Coreia do Sul | Drama (MUBI) Suk Suk – Um Amor em Segredo | Hong Kong | Drama (Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Veneza | Brasil | Drama (Star+) Piedade | Brasil | Drama (Apple TV, Google Play, YouTube Filmes) Abe | EUA, Brasil | Drama (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Pedro Coelho 2: O Fugitivo | EUA | Infantil (Google Play, Looke, NOW, YouTube Filmes) Zarafa | França, Bélgica | Animação (Reserval Imovision) Bright: Alma de Samurai | EUA, Japão | Animação (Netflix) Violet Evergarden – O Filme | Japão | Animação (Netflix) Vil, Má | Brasil | Documentário (MUBI) Controlling Britney Spears | EUA | Documentário (Globoplay) The Velvet Underground | EUA | Documentário (Apple TV+)
Festival de Cannes celebra volta ao cinema
O Festival de Cannes começa sua edição de 2021 nesta terça (6/7), estendendo seu tapete vermelho inaugural para a projeção de “Annette”. A ópera rock de Leos Carax, estrelada por Adam Driver, Marion Cotillard e com trilha da banda Sparks, abre a programação do evento, que seguirá com muitas exibições até o dia 17 de julho. Após o cancelamento do ano passado, devido à pandemia de covid-19, o clima deste ano é de celebração. Cannes quer aproveitar a participação presencial do público, astros e cineastas para comemorar a reabertura dos cinemas e a volta do público às sessões. Mas é bastante simbólico que esta festa esteja acontecendo sem a presença da Netflix ou de longas brasileiros em seu Palácio. Em plena pandemia, o festival francês manteve seu veto aos filmes de streaming, embora toda a indústria cinematográfica, incluindo o Oscar e festivais rivais de igual prestígio, tenham aberto suas portas às formas alternativas de exibição cinematográfica. A situação levou o chefe do festival, Thierry Fremaux, a ter que se justificar, citando “regras” da competição – mas até o Oscar mudou suas regras durante a pandemia. Ele também reiterou convite para a Netflix apresentar seus filmes fora de competição no festival, uma condição que a plataforma já recusou anteriormente, por considerar desrespeitoso com os cineastas de suas produções. Premiado na última competição presencial do festival com “Bacurau”, o Brasil, por sua vez, está representado na disputa da Palma de Ouro de 2021 somente pela participação nos bastidores de um dos diretores daquele filme, Kleber Mendonça Filho, convidado a integrar o júri presidido por Spike Lee. Mendonça é um dos artistas que escolherão os melhores trabalhos do evento. A ausência de longas brasileiros na competição do Palácio dos Festivais já é reflexo do desastre cultural do governo Bolsonaro, que implodiu o cinema nacional com o fim de patrocínios e financiamentos, retendo até o dinheiro arrecadado do próprio mercado, cerca de R$ 2 bilhões em taxas cobradas via Condecine e Fistel que deveriam alimentar o inativo Fundo Setorial do Audiovisual. Mesmo assim, dois curtas brasileiros foram selecionados para a disputa da Palma de Ouro de sua categoria: “Sideral”, de Carlos Segundo, e “Céu de Agosto”, de Jasmin Tenucci. Produção do Rio Grande do Norte, “Sideral” contou com ajuda financeira da Lei Aldir Blanc, solução encontrada pelo Congresso para apoiar parcialmente projetos paralisados pela inoperância da Ancine sob o governo Bolsonaro, enquanto “Céu de Agosto” teve première no Festival de Tiradentes deste ano. Já a programação de longas da competição destaca “A Crônica Francesa” (The French Dispatch), de Wes Anderson, que segue a linha de “O Grande Hotel Budapeste” e reúne um grande elenco para viver repórteres de um jornal francês de expatriados, e “Benedetta”, drama erótico do veterano diretor holandês Paul Verhoeven (de “Instinto Selvagem”) sobre uma freira do século 17 que sofre com visões místicas e tentação sexual. Ambos deveriam ter integrado a edição do ano passado, que não aconteceu devido à pandemia. Além desses, outros títulos com première mundial em Cannes incluem os novos trabalhos do americano Sean Penn (“Na Natureza Selvagem”), do italiano Nanni Moretti (“O Quarto do Filho”), do iraniano Asghar Farhadi (“A Separação”), do russo Kirill Serebrennikov (“O Estudante”), do dinamarquês Joachim Trier (“Mais Forte que Bombas”), do tailandês Apichatpong Weerasethakul (“Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas”), do australiano Justin Kurzel (“Macbeth: Ambição e Guerra”) e dos franceses François Ozon (“Frantz”), Jacques Audiard (“Ferrugem e Osso”), Bruno Dumont (“Camille Claudel 1915”), Mia Hansen-Love (“Eden”) e Leos Carax (“Holy Motors”). E vale observar que a nova obra de Hansen-Love, “Bergman Island”, apesar de ter equipe totalmente europeia, foi feita com investimento da produtora paulista RT Features. Entre os destaques das premières fora da competição, Oliver Stone traz à Croisette uma versão retrabalhada de “JFK – A Pergunta que Não Quer Calar”, de 1991, com cenas inéditas, o cineasta Todd Haynes (“Carol”) apresenta seu documentário sobre a banda The Velvet Underground e a atriz Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”) estreia na direção com um documentário sobre sua mãe, a icônica estrela de cinema Jane Birkin (“A Bela Intrigante”). São nas sessões especiais e paralelas que se encontram os únicos longas de diretores brasileiros de toda a programação. Com exibição fora de competição, “O Marinheiro das Montanhas” resgata a história de amor dos pais do diretor Karim Ainouz (“A Vida Invisível”), enquanto “Medusa”, segundo longa de Anita Rocha da Silveira (“Mate-me Por Favor”), foi incluído na Quinzena dos Realizadores – é a única produção 100% brasileira, da Bananeira Filmes, com incentivos que antecedem o advento de Bolsonaro. Também na Quinzena, “Murina”, da croata Antoneta Alamat Kusijanovic, e “O Empregado e o Patrão”, do uruguaio Manuel Nieto Zas (Manolo Nieto), são outras coproduções brasileiras no festival, assim como “Noche de Fuego”, da salvadorenha/mexicana Tatiana Huezo, selecionado na mostra Um Certo Olhar e coproduzido pelo cineasta brasileiro Gabriel Mascaro. Foram as últimas obras realizadas antes que sumissem os editais e linhas de financiamento que permitiam aos produtores brasileiros injetar recursos em produções estrangeiras. Além de projetar filmes inéditos, o evento francês ainda prestará homenagens à atriz e diretora americana Jodie Foster (“O Silêncio dos Inocentes”) e ao cineasta italiano Marco Bellocchio (“Em Nome do Pai”) com Palmas de Ouro honorárias pelas realizações de suas carreiras. Entretanto, quem parece ser o grande homenageado do 74º festival é Spike Lee. O rosto do diretor nova-iorquino, extraído de uma campanha da Nike com o personagem de seu primeiro longa, “Ela Quer Tudo” (1986), ocupa cartazes, a marquise do Palácio, a decoração da sala de imprensa e toda a divulgação do evento. Só que ele não vai ganhar uma Palma honorária nem lançar um novo filme. Spike Lee vai entregar a Palma de Ouro oficial ao melhor filme, como presidente do júri. Ele é o primeiro artista preto a ocupar a presidência do festival francês e terá a difícil tarefa de suceder o diretor mexicano Alejandro González Iñárritu (“O Regresso”), que presidiu a premiação com louvor em 2019, apresentando ao mundo “Parasita”, do sul-coreano Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro em 2019 e, posteriormente, do Oscar em 2020.
Seleção do Festival de Cannes barra Netflix em plena pandemia
A organização do Festival de Cannes anunciou nesta quarta (3/5) os 24 filmes que vão disputar a Palma de Ouro em 2021. E a lista chama atenção por expressar a continuidade do boicote do evento à Netflix. Em plena pandemia, o festival francês manteve seu veto aos filmes de streaming, embora toda a indústria cinematográfica, incluindo o Oscar, e festivais rivais de igual prestígio tenham aberto suas portas às formas alternativas de exibições cinematográficas. Embora seja resultado de pressão dos exibidores franceses, a postura está sendo chamada abertamente de “elitista” por seu preciosismo, que contrasta com a realidade do coronavírus. A situação levou o chefe do festival, Thierry Fremaux, a ter que se justificar, citando “regras” da competição – de novo, até o Oscar mudou suas regras durante a pandemia. Ele também reiterou convite para a Netflix apresentar seus filmes fora de competição no festival, uma condição que a plataforma já recusou anteriormente, por considerar desrespeitoso com os cineastas de seus filmes. “O festival tem uma regra que estabelece que os filmes em competição devem ter um lançamento cinematográfico local”, disse Fremaux, citando o impasse. “A Netflix deseja ter seus filmes em competição e em sua plataforma.” Por conta disso, o próprio diretor do festival revelou que “havia dois filmes potenciais” de sua seleção que agora “podem ir para outros festivais”. “Lamentamos não ter sido possível negociar sua presença fora da competição”, acrescentou. Ao vetar a Netflix, Cannes deixou de fora os novos filmes da neozelandesa Jane Campion (“O Piano”) e do italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”). No caso de Campion, a perda é especialmente sentida porque a competição deste ano tem menos cineastas femininas (apenas 4, contra 20 homens) que outros festivais. Já os filmes selecionados destacam “A Crônica Francesa” (The French Dispatch), de Wes Anderson, que segue a linha de “O Grande Hotel Budapeste” e reúne um grande elenco para viver repórteres de um jornal francês de expatriados, e “Benedetta”, drama erótico do veterano diretor holandês Paul Verhoeven (de “Instinto Selvagem”) sobre uma freira do século 17 que sofre com visões místicas e tentação sexual. Ambos deveriam integrar a edição do ano passado, que acabou cancelada devido à pandemia. Além deles, outros títulos com première mundial em Cannes incluem os novos trabalhos do americano Sean Penn (“Na Natureza Selvagem”), do italiano Nanni Moretti (“O Quarto do Filho”), do iraniano Asghar Farhadi (“A Separação”), do russo Kirill Serebrennikov (“O Estudante”), do dinamarquês Joachim Trier (“Mais Forte que Bombas”), do tailandês Apichatpong Weerasethakul (“Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas”), do australiano Justin Kurzel (“Macbeth: Ambição e Guerra”) e dos franceses François Ozon (“Frantz”), Jacques Audiard (“Ferrugem e Osso”), Bruno Dumont (“Camille Claudel 1915”), Mia Hansen-Love (“Eden”) e Leos Carax (“Holy Motors”). O evento será aberto com a projeção de “Annette”, um musical de Carax, estrelado por Adam Driver, Marion Cotillard e com trilha da banda de rock Sparks. Entre os títulos previstos para exibição fora da competição, Oliver Stone traz à Croisette uma versão retrabalhada de “JFK – A Pergunta que Não Quer Calar”, de 1991, com cenas inéditas, o cineasta Todd Haynes (“Carol”) apresenta seu documentário sobre a banda The Velvet Underground e a atriz Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”) estreia na direção com um documentário sobre sua mãe, a icônica estrela de cinema Jane Birkin (“A Bela Intrigante”). Também nas sessões especiais haverá a projeção do único filme dirigido por brasileiro na programação, “O Marinheiro das Montanhas”, de Karim Ainouz (“A Vida Invisível”). O evento francês vai acontecer neste ano de 6 a 17 de julho, dois meses mais tarde que sua data tradicional, e também prestará uma homenagem à atriz e diretora Jodie Foster (“O Silêncio dos Inocentes”) com uma Palma de Ouro honorária pelas realizações de sua carreira. Confira abaixo a lista dos filmes que disputarão a Palma de Ouro oficial diante do júri presidido pelo cineasta Spike Lee (“Infiltrado na Klan”), as obras da principal mostra paralela e as sessões especiais, fora da competição de Cannes. COMPETIÇÃO “Annette”, de Leos Carax “Flag Day”, de Sean Penn “Tout S’est Bien Passé”, de François Ozon “A Hero”, de Asghar Farhadi “Tre Piani”, de Nanni Moretti “Titane”, de Julia Ducournau “A Crônica Francesa”, de Wes Anderson “Red Rocket”, de Sean Baker “Petrov’s Flu”, de Kirill Serebrennikov “France”, de Bruno Dumont “Nitram”, de Justin Kurzel “Memoria”, de Apichatpong Weerasethakul “Les Olympiades”, de Jacques Audiard “Benedetta”, de Paul Verhoeven “La Fracture”, de Catherine Corsini “The Restless”, de Joachim Lafosse “Lingui”, de Mahamat-Saleh Haroun “The Worst Person In The World”, de Joachim Trier “Bergman Island”, de Mia Hansen-Love “Drive My Car”, de Ryusuke Hamaguchi “Ahed’s Knee”, de Nadav Lapid “Casablanca Beats”, de Nabil Ayouch “Compartment No. 6”, de Juho Kuosmanen “The Story Of My Wife”, de Ildiko Enyedi FORA DE COMPETIÇÃO “De Son Vivant”, de Emmanuelle Bercot “Stillwater”, de Tom McCarthy “The Velvet Underground”, de Todd Haynes “Bac Nord”, de Cédric Jiminez “Aline”, de Valérie Lemercier “Emergency Declaration”, de Han Jae-Rim SESSÃO DA MEIA-NOITE “Bloody Oranges”, de Jean-Christophe Meurisse CANNES PREMIERES “Evolution”, de Kornel Mundruczo “Cow”, de Andrea Arnold “Mothering Sunday”, de Eva Husson “Love Songs For Tough Guys”, de Samuel Benchetrit “In Front Of Your Face”, de Hong Sang-soo “Hold Me Tight”, de Mathieu Amalric “Deception”, de Arnaud Desplechin “Val”, dirs: Ting Poo”, Leo Scott “JFK Revisited: Through The Looking Glass”, de Oliver Stone *”Jane By Charlotte”, de Charlotte Gainsbourg SESSÕES ESPECIAIS *”H6″, de Yi Yi “Black Notebooks”, de Shlomi Elkabetz “O Marinheiro das Montanhas”, de Karim Ainouz “Babi Yar. Context”, de Sergei Loznitsa “The Year Of The Everlasting Storm”, de Jafar Panahi, Anthony Chen, Malik Vitthal, Laura Poitras, Dominga Sotomayor, David Lowery, Apichatpong Weerasethakul MOSTRA UM CERTO OLHAR (UN CERTAIN REGARD) “The Innocents”, de Eskil Vogt “After Yang”, de Kogonada “Delo”, de Alexey German Jr “Bonne Mere”, de Hafsia Herzi “Noche De Fuego”, de Tatiana Huezo *”Lamb”, de Vladimar Johansson *”Un Monde”, de Laura Wandel *”Freda”, de Gessica Généus *”Moneyboys”, de CB Yi “Blue Bayou”, de Justin Chon “Commitment Hasan”, de Hasan Semih Kaplanoglu “Rehana Maryam Noor”, de Abdullah Mohammad Saad “Let There Be Morning”, de Eran Kolirin “Unclenching The Fists”, de Kira Kovalenko *”La Civil”, de Ana Mihai “Women Do Cry”, de Mina Mileva”, Vesela Kazakova Os filmes identificados com * são de diretores estreantes e por isso concorrem ao prêmio especial Câmera de Ouro (Camera d’Or) do festival.




