As 10 melhores séries lançadas em setembro
O mês de setembro marcou a despedida de “Sex Education” após quatro temporadas, mas também trouxe muitas novidades, como os ótimos spin-offs de “The Boys” e “Justified”. A maioria das estreias, porém, não costuma ganhar a atenção dessas citadas, fazendo com que a avalanche de conteúdo das plataformas deixe muitos lançamentos passarem em branco. É aí que entra o Top 10 mensal, revelado toda virada de mês, para destacar os hits e as descobertas que merecem entrar na fila do streaming. Confira abaixo nossa lista com as melhores séries lançadas no mês recém-encerrado. GEN V | PRIME VIDEO O aguardado spin-off da série “The Boys” mantém o clima violento da série original, com muito sangue, vísceras e palavrões. Mas com personagens mais jovens e um enredo de suspense. Na atração original, “V” é o nome da droga usada pela empresa Vought para dar superpoderes à população. O spin-off apresenta a Universidade Godolkin, uma faculdade exclusivamente de super-heróis, comandada pela Vought. No local, a nova geração V estuda como controlar seus poderes, enquanto disputa os melhores contratos de patrocínio como representantes da companhia, além de uma possível vaga no supergrupo Os Sete. Entretanto, o ano letivo não corre como o previsto. Os estudantes acabam descobrindo uma conspiração no campus e, após um assassinato seguido por suicídio explosivo, começam a se rebelar. Produzida por Seth Rogen, Evan Goldberg e Eric Kripke, responsáveis por “The Boys”, a série recebeu uma classificação “R-Rated” (para maiores de 17 anos) nos EUA. Inicialmente desenvolvida pelo roteirista Craig Rosenberg (“O Mistério das Duas Irmãs”), que abandonou o projeto durante a produção do piloto, alegando diferenças criativas, a atração acabou assinada por Michele Fazekas e Tara Butters, criadoras de “Reaper” e “Emergence”, que assumiram o posto de showrunners e fizeram várias mudanças no projeto – inclusive no elenco inicialmente cogitado. Com participação do brasileiro Marco Pigossi (“Cidade Invisível”) como um dos vilões misteriosos, o elenco destaca Jaz Sinclair e Chance Perdomo (ambos de “O Mundo Sombrio de Sabrina”), Lizze Broadway (“Here and Now”), Maddie Phillips (“Caçadoras de Recompensas”), London Thor (“Shameless”), Derek Luh (“Shining Vale”), Shelley Conn (“Bridgerton”), Patrick Schwarzenegger (o filho de Arnold), Sean Patrick Thomas (“A Tragédia de Macbeth”) e o estreante Asa Germann. JUSTIFIED: CIDADE PRIMITIVA | STAR+ O revival da série “Justified”, vencedora de dois Emmys e finalizada há oito anos, coloca o protagonista Rayland Givens num cenário novo. Em vez dos confins do Kentucky, o delegado cowboy interpretado por Timothy Olyphant ressurge em meio às ruas lotadas de Detroit. Além disso, é acompanhado por uma filha crescida, que é assediada pelo assassino que busca prender. A minissérie é uma adaptação do romance “City Primeval: High Noon in Detroit”, do escritor Elmore Leonard (1925–2013). Outra história de Leonard, “Fire in the Hole”, serviu como fonte para “Justified”, que durou seis temporadas, entre 2010 e 2015. Mas vale notar que a presença de Raylan Givens é uma grande licença criativa em relação à trama original de Leonard, que foi publicado em 1980 – cerca de 13 anos antes da criação literária do protagonista de “Justified”. O livro “City Primeval” gira em torno de Raymond Cruz, um detetive de homicídios de Detroit, que tenta prender o assassino de um juiz, apelidado de Oklahoma Wildman. Mas a produção televisiva trocou o protagonista, resgatando o delegado federal do Kentucky. No contexto da franquia televisiva, a atração reflete o desfecho da série original. Tendo deixado o interior de Kentucky oito anos atrás, Raylan agora vive em Miami, um anacronismo ambulante que equilibra sua vida como delegado federal e pai de uma menina de 14 anos. Seu cabelo está mais grisalho e seu chapéu está mais sujo, mas isso não parece tê-lo deixado menos rápido no gatilho. Até que um encontro casual em uma estrada desolada da Flórida acaba levando-o para Detroit, onde cruza o caminho de Clement Mansell, também conhecido como Oklahoma Wildman, um criminoso violento e sociopata que já escorregou pelos dedos da polícia de Detroit antes. O papel do vilão é desempenhado por Boyd Holbrook (“Logan”). A adaptação está a cargo de Michael Dinner e Dave Andron, que trabalharam em “Justified”, com produção de Graham Yost, criador da série original. Dinner também dirige episódios. SEX EDUCATION 4 | NETFLIX Muita coisa aconteceu desde que Otis (Asa Butterfield), então um adolescente virgem, percebeu que todos os anos embaraçosos em que viveu com sua mãe, uma terapeuta sexual, podiam ajudá-lo a se tornar popular e ainda ganhar dinheiro em sua escola do interior do Reino Unido. Coagido por Maeve (Emma Mackey), a bad girl do colégio, e apoiado por seu melhor amigo e gay assumido Eric (Ncuti Gatwa), ele virou uma lenda por sua consultoria sexual para adolescentes inexperientes. Mas a liberalidade sexual dos estudantes logo se provou demais para os professores puritanos, e a diferença de sensibilidades culminou num escândalo comunitário no final da temporada passada. Agora, depois da façanha de fecharem seu próprio colégio, os alunos da escola Moordale começam a 4ª e última temporada se surpreendendo com a faculdade. A faculdade de Cavendish é um choque cultural para todos os alunos que pensavam que eram progressistas. A nova escola está em outro nível. Há aula de ioga diária no jardim comunitário, uma forte vibe de sustentabilidade e um grupo de crianças que são populares por serem… gentis. Viv (Chinenye Ezeudu) está totalmente chocada com a abordagem não competitiva liderada por estudantes da escola, enquanto Jackson (Kedar Williams-Stirling) ainda está lutando para superar Cal (Dua Saleh). Aimee (Aimee Lou Wood) tenta algo novo fazendo um curso de arte avançado e Adam (Connor Swindells) discute se a educação regular é para ele. Para completar, a Dra. Milburn (Gillian Anderson) enfrenta uma nova rotina com o nascimento de seu novo filho, e Otis e Maeve tentam um relacionamento à distância, após ela seguir para uma universidade americana. Enfim, tudo parece diferente, exceto a jaqueta de Otis, que é a mesma desde o começo da série. Mas apenas parece. A verdade é que, ao longo de suas quatro temporadas, “Sex Education” nunca mudou: segue espirituosa, calorosa, inclusiva, generosa em espírito e simpática até nas fraquezas e falhas de seus personagens, mantendo o mesmo equilíbrio de alegria e melancolia que a transformou em uma das melhores séries sobre amadurecimento. JURY DUTY | PRIME VIDEO A comédia estrelada por James Marsden (“Sonic 2”) foi aclamada nos EUA por seu viés documental inovador. A trama acompanha o funcionamento interno de um julgamento através dos olhos de um jurado em particular, Ronald Gladden. Só que, como em “O Show de Truman”, Ronald não sabe que todo o caso é falso. Todos, exceto ele, são atores e tudo o que acontece – dentro e fora do tribunal – é cuidadosamente planejado. Marsden não interpreta um personagem qualquer, mas uma versão de si mesmo, convocado a participar do júri. Ele é o mais famoso do elenco, que também conta com Susan Berger (“Brooklyn Nine-Nine”), Cassandra Blair (“Hacks”), Rashida “Sheedz” Olayiwola (“South Side”), Kirk Fox (“Reservation Dogs”) e Evan Williams (“Sintonizados no Amor”), além de Ronald Gladden como a vítima da longa pegadinha. A série de 8 episódios foi criada por Gene Stupnitsky e Lee Eisenberg (que trabalharam juntos em “The Office”, além de terem escrito comédias como “Professora sem Classe” e “Bons Meninos”). E fez tanto sucesso que ganhou indicação ao Emmy de Melhor Comédia. Agora, os criadores terão que inventar uma forma de fazer sua 2ª temporada. TOP BOY 3 | NETFLIX Originalmente uma produção do Channel 4, “Top Boy” foi cancelada na 2ª temporada em 2013, mas acabou salva por um fã famoso, ninguém menos que o rapper canadense Drake, que resgatou a atração em 2019 num acordo com a Netflix. Só que muitos podem até ter esquecido que a série continuava a ser produzida, porque a pandemia atrasou a 2ª temporada (ou 4ª na contagem completa do Reino Unido) a ponto de os novos capítulos chegarem três anos após o lançamento em streaming. A trama chega ao fim no terceiro ano (ou quinto, na contagem britânica), tão tensa quanto começou. Com status de cult, a produção retrata de forma realista os conflitos entre gangues de East London. Mas apesar do tema atrativo para fãs de séries criminais, o seriado criado por Ronan Bennett (da minissérie “Gunpowder”) sempre enfrentou dificuldades para emplacar nos EUA, devido à quantidade de gírias e sotaques londrinos. Uma das gírias batiza a produção – “top boy” se refere ao chefão do fluxo, status que o protagonista Dushane (Ashley Walters, de “Bulletproof”) persegue a todo o custo. Vale apontar que “Top Boy” não é a única aposta de Drake no mundo das séries. Ele também é produtor de “Euphoria”. DEPOIS DA CABANA | NETFLIX A minissérie alemã de suspense criminal acompanha uma mãe chamada Lena e seus dois filhos, que vivem em completo isolamento em uma cabana na floresta, onde suas vidas são controladas em detalhes por um homem brutal. Quando decide fugir, Lena sofre um acidente de carro quase fatal que resulta na sua hospitalização, deixando a polícia apenas com o testemunho da filha pequena, Hannah, que lhes conta uma história inacreditável. Mas leva algum tempo até que a verdadeira extensão do pesadelo seja revelada, a partir da suspeita de que a mulher em coma seja na verdade uma jovem desaparecida há 13 anos. A trama é baseada no romance de Romy Hausman – o título original em alemão é “Liebes Kind” – e foi adaptada por Isabel Kleefeld (“Sugarlove”) e Julian Pörksen (“O que Acontece Depois”), roteiristas e diretores dos episódios. Já o elenco destaca Naila Schuberth (“Bird Box: Barcelona”) como Hannah, Kim Riedle (“Sombras da Guerra”) como Lena e Haley Louise Jones (“Paraíso”) como a policial encarregada de encontrar o outro filho de Lena, que teria ficado na floresta. A OUTRA GAROTA NEGRA | STAR+ Híbrido de comédia e suspense, a série explora o racismo sistêmico em ambientes de trabalho predominantemente brancos. A trama gira em torno de Nella (Sinclair Daniel, de “Sobrenatural: A Porta Vermelha”), a única funcionária negra da editora Wagner, até a chegada de Hazel (Ashleigh Murray, de “Riverdale”). A nova contratada faz Nella acreditar que a empresa está finalmente cumprindo sua promessa de diversidade, no entendo o relacionamento entre as duas toma um rumo complexo e sinistro quando Nella começa a receber mensagens ameaçadoras, sugerindo que ela deixe seu emprego – porque só pode haver uma funcionária negra por vez. Desenvolvida pela atriz Rashida Jones (“Silo”), a série é uma adaptação do best-seller homônimo de Zakiya Dalila Harris e usa sátira e horror para examinar questões raciais, como as tensões internas que surgem entre minorias no ambiente profissional, chegando até a incorporar elementos sobrenaturais. O elenco também destaca Eric McCormack (“Will & Grace”) como Richard Wagner, o chefe da editora, além de Brittany Adebumola (“4400”) e Hunter Parrish (“Weeds”). THE MORNING SHOW 3 | APPLE TV+ A série estrelada e produzida por Jennifer Aniston (“Friends”) e Reese Witherspoon (“Big Little Lies”) acompanha os bastidores intensos de um telejornal. A 3ª temporada se passa em meio a um ataque hacker na estação televisiva, que tira o telejornal do ar e expõe informações comprometedoras da empresa. A crise faz com que um novo investidor, vivido por Jon Hamm (“Mad Men”), surja como salvação… por um preço que nem todos estão dispostos a pagar. Alianças inesperadas se formam, verdades privadas são transformadas em armas e todos são forçados a confrontar seus valores centrais, tanto dentro quanto fora da redação. Criada por Jay Carson (roteirista de “O Favorito”) e Kerry Ehrin (criadora de “Bates Motel”), a produção já está renovada para a 4ª temporada. A RODA DO TEMPO 2 | PRIME VIDEO Baseada nos livros de Robert Jordan, a fantasia épica apresenta um mundo onde a magia existe e o tempo é cíclico. A 1ª temporada, com oito episódios, estreou em 2021 com sua história repleta de batalhas, monstros e diversos efeitos visuais, conforme Moiraine Damodred (Rosamund Pike, de...
“Barbie”, “Elementos” e as melhores estreias do streaming da semana
O maior blockbuster do ano é o principal lançamento da semana em streaming. Além de “Barbie”, a animação “Elementos”, também sucesso nos cinemas, e a comédia de terror político “O Conde”, recém-premiada no Festival de Veneza, são os longas de maior destaque, enquanto o revival de “Justified”, a nova temporada de “The Morning Show” e a minissérie “Turismo Selvagem” estão entre as dicas de séries. Com cinco filmes e cinco séries, o Top 10 com as melhores estreias pode ser conferido abaixo. BARBIE | VOD* A maior bilheteria de cinema do ano chega às locadoras digitais. A comédia inspirada e inesperada de Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres”) reinventa a icônica boneca como uma figura filosófica que enfrenta uma crise existencial no mundo idealizado e rosa das bonecas perfeitas. Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) tem o papel da Barbie Estereotipada que, após uma festa na casa de praia, começa a questionar a perfeição de sua existência, embarcando numa jornada de autodescoberta. No mundo de Barbie, tudo é pré-definido para funcionar perfeitamente: as Barbies ocupam todos os possíveis cargos de trabalho, de juízas do Supremo Tribunal a cientistas, enquanto os Kens, incluindo o Ken Estereotipado interpretado por Ryan Gosling (“La La Land”), existem apenas para servir às suas contrapartes femininas. Quando a Barbie principal percebe que algo está errado – seu café da manhã queima, o leite está vencido, e seus pés arqueados se tornam chatos – ela busca a ajuda da Barbie Estranha, interpretada por Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), que a manda ao mundo real em busca da garota que possui sua versão da boneca. Ao chegar lá na companhia de Ken (Ryan Gosling), Barbie enfrenta a realidade de uma sociedade ainda desequilibrada em relação aos direitos e papéis de gênero. A obra aborda de forma bem humorada e ao mesmo tempo séria questões de feminismo e patriarcado. Gerwig e seu Ken da vida real, o co-roteirista e marido Noah Baumbach, criam uma narrativa que diverte enquanto provoca reflexão. Reforçado por um elenco estelar – Will Ferrell (“Pai em Dose Dupla”), Helen Mirren (“A Rainha”), Simu Liu (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Alexandra Shipp (“X-Men: Fênix Negra”), Kingsley Ben-Adir (“Invasão Secreta”), Emma Mackey (“Sex Education”), Michael Cera (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”), Issa Rae (“Insecure”), Ncuti Gatwa (“Sex Education”) e até a cantora Dua Lipa – , o filme questiona identidade, estruturas sociais e coragem para abraçar a mudança, provando que histórias importantes e inspiradoras podem surgir das franquias mais improváveis. ELEMENTOS | DISNEY+ A nova animação da Pixar se passa numa cidade onde os elementos do fogo, água, terra e ar vivem juntos em harmonia. Apesar disso, a família de Ember sempre ensinou à jovem que os elementos não se misturam. Mas um encontro fortuito faz com que a garota quente embarque numa jornada de descobertas com um jovem aguado, buscando entender até que ponto água e fogo podem se aproximar. O cineasta Peter Sohn (“O Bom Dinossauro”) diz ter buscado inspiração na sua infância como filho de imigrante coreano em Nova York, quando conviveu com muitas pessoas de culturas diferentes. Com a técnica de animação e o visual apurado que são marcas do estúdio, a produção se diferencia das demais animações da Pixar por ser uma história romântica. O CONDE | NETFLIX Após dois dramas biográficos em inglês (“Jackie” e “Spencer”) e uma minissérie baseada na obra do escritor Stephen King (“Lisey’s Story”), Pablo Larraín volta ao Chile para filmar o monstro mais conhecido do país: o general Augusto Pinochet. Interpretado por Jaime Vadell (“O Clube”), o ditador tem sua desumanidade extrapolada ao ser retratado como um vampiro de 250 anos. Ao longo dos anos, ele deixou sua marca em diversos períodos sangrentos do mundo, até se estabelecer no Chile, onde comanda uma ditadura brutal e vive em isolamento em uma mansão decadente com sua esposa Lucía (Gloria Münchmeyer, de “42 Dias de Escuridão”) e seu antigo braço-direito Fyodor (Alfredo Castro, de “Vermelho Sol”). A trama adquire complexidade com a chegada de Carmencita, interpretada por Paula Luchsinger (“La Jauría”), uma freira contadora com múltiplas agendas, que ajuda Pinochet a lavar seu dinheiro ilegal. O enredo cruza diferentes relações e motivações, colocando em cena os filhos de Pinochet, que anseiam pela herança paterna, e outras personagens que oscilam entre desejar a imortalidade vampírica e buscar uma forma de encerrar a longa existência de Pinochet. O filme explora temas como poder, corrupção e legado, ao mesmo tempo em que mistura elementos de sátira e drama. Filmado em preto e branco para intensificar sua atmosfera gótica, a obra se destaca por uma virada no terceiro ato, que solidifica a tese sobre a persistência do mal e do fascismo. Muito elogiado pela crítica internacional, “El Conde” venceu o prêmio de Melhor Roteiro no recém-encerrado Festival de Veneza. EHRENGARD: A NINFA DO LAGO | NETFLIX A comédia romântica dinamarquesa de época se passa no reino fictício de Babenhausen, onde Cazotte, um autonomeado especialista em amor, é contratado pela ardilosa Grã-Duquesa para transformar o Príncipe num sedutor e garantir um herdeiro. Enquanto buscam uma Princesa adequada, Cazotte ensina ao tímido e introvertido Príncipe herdeiro a arte da sedução. No entanto, o plano dá errado quando um herdeiro é concebido fora do casamento. O escândalo faz a família real se refugiar no castelo, onde o próprio Cazotte se vê apaixonado por Ehrengard, a dama de honra, e começa a perceber que não é especialista em amor coisa nenhuma. Adaptação do livro de Karen Blixen, o filme tem direção do veterano cineasta Bille August, duas vezes vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, por “Pelle, o Conquistador” (1988) e “As Melhores Intenções” (1992). O elenco destaca Sidse Babett Knudsen (“Borgen”) como a Grã-Duquesa, Mikkel Boe Følsgaard (“O Amante da Rainha”) como Cazotte, Emil Aron Dorph (Erna i Krig”) como o Príncipe e a estreante Alice Bier Zanden como Ehrengard. Para completar, a produção conta com cenografia e figurinos de ninguém menos que a Rainha da Dinamarca, Margrethe II (ou Margarida II, no Brasil), que tem um histórico de envolvimento com várias formas de expressão artística desde os anos 1970, incluindo cenografia em produções dinamarquesas. BLUE JEAN | VOD* Este elogiadíssimo drama britânico retrata a vida de uma professora lésbica chamada Jean (interpretada por Rosy McEwen, de “O Alienista”) na Inglaterra dos anos 1980, durante o auge do conservadorismo do governo Thatcher. A trama é ambientada em Newcastle, no nordeste industrial da Inglaterra, onde Jean vive uma vida dupla, escondendo sua sexualidade de seus colegas de trabalho e de sua família por medo das consequências. No entanto, ela tem uma família escolhida, composta por outras mulheres queer, incluindo sua namorada, que é abertamente gay e destemida em relação à sua sexualidade. Quando uma nova estudante entra na aula de educação física de Jean e aparece no bar lésbico que ela frequenta com suas amigas, a protagonista se vê forçada a confrontar sua vida dupla e enfrentar a possibilidade de ser exposta em uma sociedade cada vez mais homofóbica. Importante situar que a trama se passa na época da Cláusula 28 (Clause 28), designação legislativa para leis que proibiam a “promoção da homossexualidade” na Grã-Bretanha. Introduzida por Margaret Thatcher, vigorou de 1988 a 2000 na Escócia e até 2003 na Inglaterra e no País de Gales. Com seu impacto devastador, a Seção 28 causou o fechamento de muitas organizações LGBT+ e limitou a expressão da homossexualidade na educação e em outros espaços públicos, contribuindo para a falta de visibilidade e representatividade, e a perseguição e discriminação contínua contra indivíduos LGBTQIAPN+ no Reino Unido. Longa de estreia da diretora Georgia Oakley, “Blue Jean” venceu quatro prêmios no British Independent Film Awards (BIFA) e tem 95% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. Considerado um filme importantíssimo, serve de lembrete do que acontece quando conservadores assumem o poder – e que vem se repetindo com novas legislações e ameaças anti-LGBT+ atuais. JUSTIFIED: CIDADE PRIMITIVA | STAR+ O revival da série “Justified”, vencedora de dois Emmys e finalizada há oito anos, coloca o protagonista Rayland Givens num cenário novo. Em vez dos confins do Kentucky, o delegado cowboy interpretado por Timothy Olyphant ressurge em meio às ruas lotadas de Detroit. Além disso, é acompanhado por uma filha crescida, que é assediada pelo assassino que busca prender. A minissérie é uma adaptação do romance “City Primeval: High Noon in Detroit”, do escritor Elmore Leonard (1925–2013). Outra história de Leonard, “Fire in the Hole”, serviu como fonte para “Justified”, que durou seis temporadas, entre 2010 e 2015. Mas vale notar que a presença de Raylan Givens é uma grande licença criativa em relação à trama original de Leonard, que foi publicado em 1980 – cerca de 13 anos antes da criação literária do protagonista de “Justified”. O livro “City Primeval” gira em torno de Raymond Cruz, um detetive de homicídios de Detroit, que tenta prender o assassino de um juiz, apelidado de Oklahoma Wildman. Mas a produção televisiva trocou o protagonista, resgatando o delegado federal do Kentucky. No contexto da franquia televisiva, a atração reflete o desfecho da série original. Tendo deixado o interior de Kentucky oito anos atrás, Raylan agora vive em Miami, um anacronismo ambulante que equilibra sua vida como delegado federal e pai de uma menina de 14 anos. Seu cabelo está mais grisalho e seu chapéu está mais sujo, mas isso não parece tê-lo deixado menos rápido no gatilho. Até que um encontro casual em uma estrada desolada da Flórida acaba levando-o para Detroit, onde cruza o caminho de Clement Mansell, também conhecido como Oklahoma Wildman, um criminoso violento e sociopata que já escorregou pelos dedos da polícia de Detroit antes. O papel do vilão é desempenhado por Boyd Holbrook (“Logan”). A adaptação está a cargo de Michael Dinner e Dave Andron, que trabalharam em “Justified”, com produção de Graham Yost, criador da série original. Dinner também dirige episódios. TURISMO SELVAGEM | AMAZON PRIME VIDEO A minissérie britânica é focada no casal Liv (Jenna Coleman, de “Doctor Who”) e Will (Oliver Jackson-Cohen, de “A Maldição da Residência Hill”), que parecem levar uma vida perfeita até a infidelidade de Will vir à tona. Enquanto Will faz planos para uma viagem de férias de reconciliação, Liv só pensa em vingança, transformando a trip pelos EUA em uma jornada repleta de reviravoltas e emoções, onde acidentes acontecem o tempo todo e assassinato é praticamente uma das atrações da estrada. O elenco também inclui nomes como Ashley Benson (“Pretty Little Liars”), Eric Balfour (“24 Horas”), Talia Balsam (“Mad Men”) e Jonathan Keltz (“Reign”). Adaptação do best-seller de B.E. Jones, a produção é escrita por Marnie Dickens (“O Golpe do Amor”) e dirigida pela premiada cineasta So Yong Kim (“Lovesong”). De quebra, ainda conta com “Look What You Made Me Do (Taylor’s Version)”, de Taylor Swift, em sua trilha sonora. A OUTRA GAROTA NEGRA | STAR+ Híbrido de comédia e suspense, a série explora o racismo sistêmico em ambientes de trabalho predominantemente brancos. A trama gira em torno de Nella (Sinclair Daniel, de “Sobrenatural: A Porta Vermelha”), a única funcionária negra da editora Wagner, até a chegada de Hazel (Ashleigh Murray, de “Riverdale”). A nova contratada faz Nella acreditar que a empresa está finalmente cumprindo sua promessa de diversidade, no entendo o relacionamento entre as duas toma um rumo complexo e sinistro quando Nella começa a receber mensagens ameaçadoras, sugerindo que ela deixe seu emprego – porque só pode haver uma funcionária negra por vez. Desenvolvida pela atriz Rashida Jones (“Silo”), a série é uma adaptação do best-seller homônimo de Zakiya Dalila Harris e usa sátira e horror para examinar questões raciais, como as tensões internas que surgem entre minorias no ambiente profissional, chegando até a incorporar elementos sobrenaturais. O elenco também destaca Eric McCormack (“Will & Grace”) como Richard Wagner, o chefe da editora, além de Brittany Adebumola (“4400”) e Hunter Parrish (“Weeds”). THE MORNING SHOW 3 | APPLE TV+ A série estrelada e...
The Morning Show: Hackers atacam TV no trailer da 3ª temporada
A Apple TV+ divulgou um novo pôster e o trailer completo da 3ª temporada de “The Morning Show”. Estrelado e produzido por Jennifer Aniston (“Friends”, “Esposa de Mentirinha”) e Reese Witherspoon (“Big Little Lies”, “Legalmente Loira”), o drama acompanha os bastidores intensos de um telejornal. Além de destacar as protagonistas, o vídeo revela um ataque hacker na estação televisiva, que tira o telejornal do ar e expõe informações comprometedoras. A crise faz com que um novo investidor, vivido por Jon Hamm (“Mad Men”, “Top Gun: Maverick”), surja como salvação… por um preço que nem todos parecem dispostos a pagar. Alianças inesperadas se formam, verdades privadas são transformadas em armas e todos são forçados a confrontar seus valores centrais, tanto dentro quanto fora da redação. Novos episódios Embora os 10 novos episódios só cheguem em setembro, a Apple TV+ já renovou a atração para uma 4ª temporada. A 3ª temporada de “The Morning Show” estreia no dia 13 de setembro na Apple TV+, com a disponibilização dos dois episódios iniciais. O restante dos capítulos serão liberados semanalmente.
Reese Witherspoon vira atriz mais rica do mundo e formaliza divórcio
Reese Witherspoon, estrela de “Legalmente Loira”, foi eleita a atriz mais rica do mundo pela Forbes. Ela alcançou essa posição após vender parte de sua produtora, a Hello Sunshine, responsável por títulos como “Daisy Jones and The Six”, “Big Little Lies” e o filme “Um Lugar Bem Longe Daqui”. Com isso, Witherspoon atingiu um patrimônio avaliado em US$ 440 milhões, o equivalente a mais de R$ 2,1 bilhões. Carreira lucrativa A atriz continua sendo uma das mais rentáveis da história de Hollywood. Segundo a Forbes, Witherspoon recebeu cerca de US$ 20 milhões, o equivalente a R$ 99 milhões, pela participação em episódios da série “The Morning Show”, que estrela ao lado de Jennifer Aniston. Além disso, a atriz ainda recebe milhões para aparecer em filmes. Entre 2001 e 2012, Witherspoon ganhou cerca de US$ 15 milhões (ou R$ 74 milhões) por cada longa-metragem em que integrou o elenco. Divórcio oficializado Em meio a essas conquistas profissionais, Witherspoon oficializou seu divórcio com o agente de talentos Jim Toth, quatro meses após o anúncio da separação. O casal assinou um acordo de dissolução conjugal e também formalizou a guarda compartilhada do filho Tennessee, de 10 anos. Segundo o site americano “TMZ”, ambos encerraram o relacionamento de forma amigável. Nova residência Após a separação, Witherspoon se mudou para uma mansão avaliada em US$ 20,5 milhões, em Los Angeles, nos EUA. Construída em 1993, a casa possui sete suítes, nove banheiros, sala de estar, sala de jantar e biblioteca.
“The Morning Show” ganha teaser da 3ª temporada
A Apple TV+ divulgou o pôster e o teaser da 3ª temporada de “The Morning Show”. Estrelado e produzido por Jennifer Aniston (“Friends”, “Esposa de Mentirinha”) e Reese Witherspoon (“Big Little Lies”, “Legalmente Loira”), o drama acompanha os bastidores intensos de um telejornal. Além de destacar as protagonistas, o vídeo mostra alguns dos novos membros do elenco da atração, como Jon Hamm (“Mad Men”, “Top Gun: Maverick”) e Nicole Beharie (“Sleepy Hollow”), além do retorno de Julianna Margulies (“The Good Wife”). Na trama, Aniston e Witherspoon interpretam as apresentadoras do programa, enquanto lidam com disputas tensas de poder no jornalismo. A história ainda explora questões como assédio sexual, desigualdade de gênero, ética jornalística e as consequências do uso da tecnologia na mídia. Novos episódios A sinopse do novo ano conta que o futuro da UBA, emissora do jornal da série, é questionado e as lealdades são levadas ao limite quando um titã da tecnologia (personagem de Hamm) se interessa pelo canal. Alianças inesperadas se formam, verdades privadas são transformadas em armas e todos são forçados a confrontar seus valores centrais tanto dentro quanto fora da redação. Vale mencionar que a 3ª temporada ficou marcada por uma troca de showrunner, com a produtora executiva Charlotte Stoudt (criadora de “Ninguém Pode Saber”) substituindo Kerry Ehhrin (criadora de “Bates Motel”), que comandou a série desde a 1ª temporada. Apesar disso, Ehhrin continua atuando na produção como consultora do enredo. Embora os 10 novos episódios só cheguem em setembro, a Apple TV+ já renovou a atração para uma 4ª temporada. A 3ª temporada de “The Morning Show” estreia no dia 13 de setembro na Apple TV+, com a disponibilização dos dois episódios iniciais. O restante dos capítulos serão liberados semanalmente.
“The Morning Show” ganha data e fotos da 3ª temporada
A Apple TV+ anunciou a data de estreia da 3ª temporada de “The Morning Show” e liberou as primeiras imagens dos novos episódios. Estrelado e produzido por Jennifer Aniston (“Friends”, “Esposa de Mentirinha”) e Reese Witherspoon (“Big Little Lies”, “Legalmente Loira”), o drama acompanha os bastidores intensos de um telejornal. Além de destacar as protagonistas, as imagens mostram alguns dos novos membros do elenco da atração, como Jon Hamm (“Mad Men”, “Top Gun: Maverick”) e Nicole Beharie (“Sleepy Hollow”), além do retorno de Julianna Margulies (“The Good Wife”). Na trama, Aniston e Witherspoon interpretam as apresentadoras do programa, enquanto lidam com disputas tensas de poder no jornalismo. A história ainda explora questões como assédio sexual, desigualdade de gênero, ética jornalística e as consequências do uso da tecnologia na mídia. No final da 2ª temporada, o enredo ainda deixou um gancho bastante intrigante: a pandemia da covid-19. Novos episódios A sinopse do novo ano conta que o futuro da UBA, emissora do jornal da série, é questionado e as lealdades são levadas ao limite quando um titã da tecnologia se interessa pelo canal. Alianças inesperadas se formam, verdades privadas são transformadas em armas e todos são forçados a confrontar seus valores centrais tanto dentro quanto fora da redação. Vale mencionar que a 3ª temporada ficou marcada por uma troca de showrunner, com a produtora executiva Charlotte Stoudt (criadora de “Ninguém Pode Saber”) substituindo Kerry Ehhrin (criadora de “Bates Motel”), que comandou a série desde a 1ª temporada. Apesar disso, Ehhrin continua atuando na produção como consultora do enredo. Embora os 10 novos episódios só cheguem em setembro, a Apple TV+ já renovou a atração para uma 4ª temporada. A 3ª temporada de “The Morning Show” estreia no dia 13 de setembro na Apple TV+, com dois episódios iniciais. O restante dos capítulos serão liberados semanalmente.
“The Morning Show” é renovada para 4ª temporada
A Apple TV+ renovou “The Morning Show” – uma das suas séries de maior sucesso – para a 4ª temporada. A notícia veio antes mesmo do lançamento da 3ª temporada, com data de estreia prevista para setembro de 2023. “The Morning Show” é um drama sobre os bastidores de um telejornal estrelado por Reese Witherspoon (“Big Little Lies”, “Legalmente Loira”) e Jennifer Aniston (“Friends”, “Esposa de Mentirinha”). Whitherspoon e Aniston são produtoras executivas da série criada por Jay Carson (roteirista de “O Favorito”) e Kerry Ehrin (criadora de “Bates Motel”). A equipe de produção também destaca a diretora Mimi Leder (“The Leftovers”) e Charlotte Stoudt (criadora de “Ninguém Pode Saber”) como showrunner da 3ª temporada. Aniston anunciou o término das filmagens da 3ª temporada em fevereiro deste ano, em uma postagem em seu Instagram: “Muito mais está por vir”, disse na legenda. O terceiro ano da série introduzirá novos membros ao elenco, como Jon Hamm (“Mad Men”, “Top Gun: Maverick”) e Nicole Beharie (“Sleepy Hollow”), assim como o retorno de estrelas como Julianna Margulies (“The Good Wife”), Tig Notaro (“One Mississipi”), Stephen Fry (“V de Vingança”, “Bones”) e Natalie Morales (“Parks and Recreation”). A série, que revela os bastidores de um telejornal matinal, já ganhou um Emmy, um SAG Award e um Critics Choise Award. Não há previsão de estreia para a 4ª temporada. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jennifer Aniston (@jenniferaniston)
Reese Witherspoon vai estrelar série de comédia de cheerleaders
A atriz Reese Witherspoon (“Pequenos Incêndios Por Toda Parte”) vai estrelar e produzir a série de comédia “All Stars”. Desenvolvida para a plataforma de streaming Amazon Prime Video, a atração ganhou encomenda de duas temporadas de uma vez. A série vai acompanhar uma ex-cheerleader (Witherspoon) que usa de trapaças e mentiras para conseguir um emprego ensinando novas líderes de torcida em uma escola na costa da Inglaterra, país sem tradição de cheerleaders. Lá, ela precisa mostrar a um grupo desorganizado de alunas – e a ela mesma – o que significar ser uma All Star (algo como atleta de seleção) das torcidas. O conceito da série parece tentar emular o sucesso “Ted Lasso”. Mas, ao contrário da atração da Apple TV+, “All Stars” é inspirada na história real de Andrea Kulberg, uma americana dos sul dos EUA que foi ao Reino Unido para ensinar adolescentes britânicas a serem líderes de torcida. “All Stars” foi criada por Aline Brosh McKenna (“Crazy Ex-Girlfriend”), que também vai servir como showrunner da atração e dirigir o episódio piloto. Witherspoon vai produzir a série por meio da sua produtora Hello Sunshine. Essa não será a primeira vez que as duas trabalham juntas. A atriz terminou recentemente de filmar a comédia romântica “Your Place or Mine”, dirigida por Brosh McKenna, que estreia em fevereiro. “Há muito tempo venho procurando um projeto que trouxesse nossa missão Hello Sunshine de tornar as mulheres as heroínas de suas próprias histórias para uma geração mais jovem. Quando vi essa história, soube imediatamente que essa ideia faria exatamente isso”, disse Witherspoon, em comunicado. “A ideia de ver uma mulher americana vindo para compartilhar o esporte americano de animação de torcida para um grupo de jovens no Reino Unido me deixou tão animada! Eu amo que essa série seja cheia de um verdadeiro coração, alegria profunda e do poder do trabalho em equipe. Mal posso esperar para fazer parceria com a brilhante, hilária e talentosa Aline McKenna mais uma vez para criar uma personagem cômica e verdadeiramente original, e com a equipe da Amazon, cuja paixão por este projeto é incomparável.” “Reese é minha heroína de longa data e estou muito emocionada por termos feito um filme juntas e por esta fantástica oportunidade na TV”, disse Brosh McKenna. “Estou tão animada por trazer este mundo e esses personagens à vida! O pessoal da Amazon já se mostrou tão entusiasmado e solidário que estou muito animada para me juntar a sua lista de talentos.” “All Stars” ainda não tem previsão de estreia. Reese Witherspoon será vista a seguir na 3ª temporada da série “The Morning Show”, que ainda não tem data de lançamento. Porém, seu comprometimento com uma nova atração, de outra plataforma de streaming, pode colocar em risco o seu futuro na série da Apple TV+. Segundo apurou o site Deadline, o contrato de Witherspoon previa que ela estrelasse três temporadas de “The Morning Show”, abrindo possibilidade de renovação. Já seu novo contrato com a Amazon a permite que ela estrele mais de uma série ao mesmo tempo. Aparentemente, tudo vai depender do interesse dela.
Globo de Ouro voltará à TV em janeiro
O canal americano NBC voltará a exibir o Globo de Ouro em janeiro, depois de ter desistido de exibir a cerimônia de premiação em 2022. O anúncio foi feito pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA na sigla em inglês) e pela Dick Clark Productions, empresa que produz o evento. Detalhes sobre as negociações não foram divulgados. Sabe-se apenas que o contrato tem validade de um ano, “o que permite que o HFPA e o DCP explorem novas oportunidades para distribuição doméstica e global em uma variedade de plataformas no futuro”, explica o comunicado oficial. Responsável pela exibição da premiação desde 1996, o canal cancelou a transmissão no ano passado, após a pressão das plataformas Amazon e Netflix, de uma coalizão de 100 agências de talentos, que representam as principais estrelas do cinema e da televisão dos EUA e do Reino Unido, e também de vários estúdios. Todos anunciaram rompimento com a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA na sigla em inglês), entidade que elege os vencedores da premiação, devido à denúncias de racismo e corrupção. As agências chegaram a sugerir especificamente o cancelamento do Globo de Ouro em 2022, diante da falta de pressa da associação para promover as mudanças esperadas pela indústria do entretenimento. Em vez disso, o Globo de Ouro “aconteceu” sem a presença de astros de Hollywood, com o anúncio de vencedores pelas redes sociais. Naquela ocasião, a NBC já havia apontado que poderia transmitir o evento em 2023. Entre as mudanças recentes na organização, a HFPA anunciou recentemente que adicionou 103 novos votantes ao seu quadro de membros, que se somam aos cerca de 80 anteriormente existentes. Um dos fatos que gerou maior repercussão contra a entidade foi uma reportagem-denúncia do jornal Los Angeles Times apontando que nenhum dos 80 integrantes originais da HFPA e eleitores do Globo de Ouro era negro. Para complicar, um ex-presidente da entidade, Philip Berk, escreveu um email para os filiados chamando o movimento “Vidas Negras Importam” (Black Lives Matter) de um “movimento de ódio racista”. Ele foi expulso da associação. Para chegar a seu novo quadro de eleitores, a HFPA explicou que agora contarão como votantes de fora dos EUA e que o grupo de votação é composto de “52% de mulheres, 51,5% racial e etnicamente diverso, com 19,5% latinos, 12% asiáticos, 10% negros e 10% do Oriente Médio”. Trata-se da concretização de mudanças anunciadas há algum tempo. Em agosto, a atual presidente da HFPA, Helen Hoehne, enviou a um grupo de agentes de talentos uma longa lista recapitulando as reformas realizadas pelo HFPA, que incluem um Manual de Ética – após várias denúncias de assédio sofridos por astros de Hollywood – e um Diretor de Diversidade. Mas o mais importante é que o Globo de Ouro deixou de ser iniciativa exclusiva da HFPA. Com a crise, a entidade que organiza o evento foi vendida para a empresa de investimentos Eldridge Industries, que também assumiu a propriedade da Dick Clark Productions, a produtora de longa data da premiação. Por conta disso, o dono da Eldridge Industries, Todd Boehly, atua como CEO interino do HFPA desde outubro de 2021. Entretanto, essa aquisição foi bastante criticada, porque abre a oportunidade de a HFPA deixar de ser uma organização sem fins lucrativos. De todo modo, mesmo essas mudanças talvez não sejam suficientes para reestabelecer a confiança na HFPA, cuja credibilidade foi colocada em cheque após um escândalo de corrupção e racismo em seus quadros vir à tona. Especialmente porque as mudanças não foram unânimes. Cerca de um quarto dos próprios membros da entidade votou contra as propostas e outros questionaram a sinceridade da organização e se demitiram. Ou seja, embora a cerimônia tenha sido marcada, isso não significa necessariamente um retorno à normalidade. A 80ª edição do Globo de Ouro foi marcada para o dia 10 de janeiro de 2023, uma terça-feira. A escolha da data se deve ao fato de o domingo anterior estar ocupado com um jogo de futebol da NFL e o seguinte com a premiação do Critics Choice Awards. A cerimônia terá exibição simultânea nos EUA na rede de TV NBC e no serviço de streaming Peacock.
Julianna Margulies vai retornar na 3ª temporada de “The Morning Show”
A Apple TV+ anunciou que a atriz Julianna Margulies (“The Good Wife”) retornará para a 3ª temporada de “The Morning Show”. Ela vai reprisar sua atuação como Laura Peterson, âncora da UBA News, juntando-se ao estrelado elenco da série, que nos novos episódios também vai incluir o recém-anunciado Jon Hamm (“Mad Men”) A 3ª temporada de “The Morning Show” já está sendo rodada e vai marcar a estreia de Charlotte Stroud (“Fosse/Verdon”) no cargo de showrunner, substituindo Kerry Ehrin à frente da produção. A criadora da série, que está desenvolvendo novas atrações para a Apple TV+, continuará como consultora do programa. O drama estrelado por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon teve vários eventos polarizadores em seu segundo ano de produção, incluindo a saída de Steve Carell, que ajudou a tornar a série uma das mais comentadas da Apple. O elenco também conta com Billy Crudup, Mark Duplass, Karen Pittman, Bel Powley, Desean Terry, Janina Gavankar, Victoria Tate, Greta Lee, Valeria Golino, Ruairi O’Connor, Holland Taylor e Nestor Carbonell. Ainda não há previsão de estreia para os novos episódios.
Reese Witherspoon anuncia início das gravações de “The Morning Show 3”
A atriz e produtora Reese Witherspoon usou sua conta do Instagram para avisar aos fãs que as gravações da 3ª temporada de “The Morning Show” já começaram. Ela postou um vídeo no set do telejornal da série, ao som de “Guess Who’s Back”, de Eminem. “Nós estamos de volta”, celebrou a estrela na publicação. A 3ª temporada vem com uma mudança nos bastidores: Charlotte Stroud (“Fosse/Verdon”) assumiu o cargo de showrunner, substituindo Kerry Ehrin na produção. A criadora da série, que está desenvolvendo novas atrações para a Apple TV+, continuará como consultora do programa. O drama estrelado por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon teve vários eventos polarizadores em seu segundo ano de produção, incluindo a saída de Steve Carell do elenco, que ajudou a tornar a série uma das mais comentadas da Apple. O elenco também conta com Billy Crudup, Mark Duplass, Karen Pittman, Bel Powley, Desean Terry, Janina Gavankar, Victoria Tate, Greta Lee, Valeria Golino, Ruairi O’Connor, Holland Taylor e Nestor Carbonell. Ainda não há previsão de estreia para os novos episódios. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Reese Witherspoon (@reesewitherspoon)
Jon Hamm entra na 3ª temporada de “The Morning Show”
O ator Jon Hamm está se juntando à 3ª temporada de “The Morning Show”, da Apple TV+. O astro de “Mad Man” e do blockbuster “Top Gun: Maverick” interpretará Paul Marks, um titã corporativo que está de olho no canal UBA, atraindo os personagens para sua poderosa órbita. A 3ª temporada da série dramática terá Charlotte Stoudt (criadora de “Ninguém Pode Saber”) como showrunner e entra em produção no final deste mês. Stroud substitui Kerry Ehrin na produção porque a criadora da série está desenvolvendo novas atrações para a plataforma de streaming – ela continuará como consultora do programa. O drama estrelado por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon teve vários eventos polarizadores em seu segundo ano de produção, incluindo a saída de Steve Carell do elenco, que ajudou a tornar a série uma das mais comentadas da Apple. O elenco também conta com Billy Crudup, Mark Duplass, Karen Pittman, Bel Powley, Desean Terry, Janina Gavankar, Victoria Tate, Greta Lee, Valeria Golino, Ruairi O’Connor, Holland Taylor e Nestor Carbonell.
Globo de Ouro pode voltar à TV em janeiro
O canal americano NBC pode voltar a exibir a cerimônia do Globo de Ouro em janeiro, depois de ter desistido de exibi-la em 2022. A afirmação é do site The Hollywood Reporter, mas já foi apontada como prematura por uma publicação rival, o site Deadline. Responsável pela exibição da premiação desde 1996, o canal cancelou a transmissão no ano passado, após a pressão das plataformas Amazon e Netflix, de uma coalizão de 100 agências de talentos, que representam as principais estrelas do cinema e da televisão dos EUA e do Reino Unido, e também de vários estúdios. Todos anunciaram rompimento com a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA na sigla em inglês), entidade que organiza o Globo de Ouro. As agências chegaram a sugerir especificamente o cancelamento do Globo de Ouro em 2022, diante da falta de pressa da associação para promover as mudanças esperadas pela indústria do entretenimento. Em vez disso, o Globo de Ouro aconteceu sem a presença de astros de Hollywood e seus prêmios foram anunciados nas redes sociais. Naquela ocasião, a NBC já havia apontado que poderia transmitir o evento em 2023. “Continuamos a acreditar que a HFPA está comprometida com uma reforma significativa. No entanto, uma mudança dessa magnitude exige tempo e trabalho, e acreditamos fortemente que a HFPA precisa de tempo para fazê-lo da maneira certa. Como tal, a NBC não irá transmitir o Globo de Ouro de 2022. Supondo que a organização execute seu plano, temos esperança de estar em posição de transmitir o programa em janeiro de 2023”, disse o canal em comunicado. A credibilidade da HFPA foi colocada em cheque após um escândalo de corrupção e racismo em seus quadros vir à tona no começo do ano. Tudo começou em 2021, com uma das seleções mais controversas de indicados ao Globo de Ouro de todos os tempos que originou acusações de “falta de representatividade” (eufemismo de racismo) em fevereiro. “Um constrangimento completo e absoluto”, escreveu Scott Feinberg, o respeitado crítico de cinema da revista The Hollywood Reporter, sobre os indicados. Dias depois, uma reportagem-denúncia do jornal Los Angeles Times revelou que a HFPA não tinha nenhum integrante negro. Para piorar, a reportagem ainda demonstrou que o costume de aceitar presentes dos estúdios influenciava votos na premiação. Um exemplo citado foi uma viagem totalmente paga para membros da HFPA para o set de “Emily em Paris” na França, que acabou revertida em indicação para a série da Netflix disputar o Globo de Ouro, na vaga de produções de maior qualidade. A polêmica gerou vários protestos online e chegou a ofuscar a cerimônia do Globo de Ouro daquele ano, que teve sua pior audiência de todos os tempos. Na ocasião, o presidente da entidade se comprometeu a rever o modelo de funcionamento da HFPA. Mas, por via das dúvidas, vários setores da indústria anunciaram que cobrariam para que isso não ficasse no discurso, ameaçando proibir seus contratados (todos os grandes atores de cinema e TV) de participarem do Globo de Ouro de 2022 – o que, na prática, representaria o fim do prêmio. Como se não precisasse de mais confusão, em abril de 2021 um ex-presidente da entidade, Philip Berk, de 88 anos e ainda membro da HFPA, encaminhou um e-mail aos colegas chamando o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), criado para protestar contra o extermínio de negros pela polícia dos EUA, de “um movimento de ódio racista”. Não satisfeito, ainda comparou uma das líderes do movimento ao psicopata Charles Manson. No texto, ele criticou uma das fundadoras do Black Lives Matter, Patrisse Cullors, por supostamente comprar uma casa no Topango Canyon. “A propriedade se localiza na mesma rua de uma das casas envolvidas nos assassinatos de Charles Manson, o que é apropriado, já que o objetivo dele era começar uma guerra racial. Este trabalho é continuado pelo Black Lives Matter hoje em dia”, disparou Berk. O conteúdo do e-mail foi revelado pelo jornal Los Angeles Times e serviu, aos olhos do mundo, para explicar o motivo da falta de integrantes negros na HFPA. Embora tenha sido rapidamente condenado por outros membros da organização como racista, “vil” e “não apropriada”, a opinião de Berk acendeu o sinal amarelo para o cancelamento do Globo de Ouro. Após mais um escândalo, a rede NBC se manifestou prontamente e começou a considerar encerrar seu contrato para exibir a premiação. Berk foi afastado, mas sua manifestação despropositada ainda lembrou que a HFPA tem o hábito de anunciar medidas que nunca toma. O e-mail foi o terceiro problema criado pelo sul-africano para a associação. Anteriormente, ele chegou a tirar licença após a repercussão de um livro de memórias que lançou em 2014 e que deixou a organização mal com vários artistas. E em 2018 foi denunciado por assédio sexual pelo ator Brendan Fraser. Segundo o astro de “A Múmia”, Berk apalpou seu bumbum sem permissão durante um evento do Globo de Ouro. A HFPA chegou a dizer que estava investigando a acusação, mas nenhuma ação foi tomada contra seu ex-presidente. Ele continuou votando no Globo de Ouro e influenciando a premiação até o ano passado. A HFPA tentou aprovar reformas na sua organização. Ela proibiu os seus membros de aceitarem presentes das emissoras e removeu um limite para adições de novos membros, o que permitiu adição de 21 novos membros, seis deles negros. Entretanto, as melhorias não foram unânimes. Cerca de um quarto de seus próprios membros votou contra a mudanças e outros questionaram a sinceridade da organização e se demitiram. Mas as verdadeiras mudanças só aconteceram agora, e não necessariamente para melhor. A empresa de investimentos Eldridge Industries comprou o HFPA em julho e assumiu propriedade da Dick Clark Productions, a produtora de longa data da premiação, em 5 de agosto. Além disso, o dono da Eldridge Industries, Todd Boehly, atua como CEO interino do HFPA desde outubro de 2021. A aquisição do HFPA pela Eldridge Industries foi bastante criticada, porque abre a oportunidade de a HFPA deixar de ser uma organização sem fins lucrativos. E as polêmicas não param de crescem. Enquanto os membros do HFPA passariam a receber um salário anual de US$ 75 mil, o grupo de jornalistas externos que seriam convidados para votar no Globo de Ouro (com o intuito de aumentar a diversidade da votação) não receberia nada. Mesmo assim, ao que tudo indica o Globo de Ouro vai mesmo acontecer, só que não mais no final de semana. Segundo o THR, a cerimônia estaria marcada para 10 de janeiro de 2023, uma terça-feira. A mudança da data para o início da semana se deve à falta de datas no calendário das atrações televisivas. No final de semana anterior haverá um jogo da NFL e na semana seguinte acontecerá a premiação do Critics Choice Awards. Resta saber se alguém vai aparecer para receber o seu Globo de Ouro.










