Ator de X-Men negocia viver Lex Luthor no novo filme de Superman
Plot twist no Universo Cinematográfico da DC (DCU). O ator Nicholas Hoult (“X-Men: Apocalipse”), que foi cotado para viver Superman no novo filme da DC, abriu negociações para estrelar a produção como seu vilão principal, Lex Luthor. Segundo o site The Hollywood Reporter, as conversas começaram antes mesmo da greve dos atores em Hollywood. Já na época em que disputava o papel do herói, muitos apontavam que o ator também era considerado para o papel de Luthor. Procurado, o estúdio Warner Bros. não quis comentar a notícia. Recomeço da DC nos cinemas “Superman: Legacy” será o primeiro filme do reboot cinematográfico da DC, e também marcará o primeiro projeto de James Gunn como diretor de cinema e co-diretor da DC Studios. Escrito e dirigido por Gunn, o filme tem seu elenco liderado por David Corenswet (“Pearl”) como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Meisel”) como a repórter Lois Lane, além de outros super-heróis da Liga da Justiça nunca antes vistos no cinema: Nathan Fillion (“The Rookie”) como Guy Gardner, um dos Lanternas Verdes da Terra, Isabela Merced (“Transformers: O Último Cavaleiro”) como a Mulher-Gavião, Edi Gathegi (“Vingança e Castigo”) como o Senhor Incrível e Anthony Carrigan (“Barry”) como o Metamorfo. Além destes, a atriz venezuelana María Gabriela De Faría (da série “Deadly Class”) foi anunciada na quarta-feira passada (15/11) como intérprete da vilã Angela Spica, a Engenheira, Conforme a primeira sinopse da Warner Bros., o longa contará a história da “jornada do Superman para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent de Smallville, Kansas. Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano, guiado pela bondade humana em um mundo que vê a bondade como antiquada”. A trama seria inspirada em “Superman: Grandes Astros”, uma graphic novel de Grant Morrison que mostrou o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. Recentemente, James Gunn também sugeriu influência de “Superman: As Quatro Estações”, que conta a adolescência de Clark Kent na cidade de Smallville. Essa minissérie escrita por Jeph Loeb e desenhada por Tim Sale também é considerada a maior influência na série “Smallville”. A estreia de “Superman: Legacy” está marcada para julho de 2025.
Atriz venezuelana será vilã do novo filme do Superman
A atriz venezuelana María Gabriela De Faría (da série “Deadly Class”) foi anunciada nesta quarta-feira (15/11) como intérprete da vilã Angela Spica, a Engenheira, no filme “Superman: Legacy”. A Engenheira é conhecida por usar poderes derivados da nanotecnologia, imbuída em seu corpo. Criada por Warren Ellis e Bryan Hitch, ela é a segunda personagem da DC a adotar o nome de A Engenheira e foi introduzida pela primeira vez em “The Authority”, do selo Wildstorm, em 1999. No filme, ela deve integrar um grupo de supervilões ainda não revelados. Recomeço da DC nos cinemas “Superman: Legacy” será o primeiro filme do reboot cinematográfico da DC, e também marcará o primeiro projeto de James Gunn como diretor de cinema e co-diretor da DC Studios. Escrito e dirigido por Gunn, o filme tem seu elenco liderado por David Corenswet (“Pearl”) como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Meisel”) como a repórter Lois Lane, além de outros super-heróis da Liga da Justiça nunca antes vistos no cinema: Nathan Fillion (“The Rookie”) como Guy Gardner, um dos Lanternas Verdes da Terra, Isabela Merced (“Transformers: O Último Cavaleiro”) como a Mulher-Gavião, Edi Gathegi (“Vingança e Castigo”) como o Senhor Incrível e Anthony Carrigan (“Barry”) como o Metamorfo. Conforme a primeira sinopse da Warner Bros., o longa contará a história da “jornada do Superman para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent de Smallville, Kansas. Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano, guiado pela bondade humana em um mundo que vê a bondade como antiquada”. A história seria inspirada em “Superman: All Stars”, uma graphic novel de Grant Morrison que mostrou o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. A estreia está marcada para julho de 2025.
Atriz de “The Vampire Diaries” está escrevendo filme de Supergirl
A atriz Ana Nogueira, mais conhecida por ter vivido uma personagem recorrente (Penny Ares) na 7ª temporada de “The Vampire Diaries”, foi contratada para escrever “Supergirl: Woman of Tomorrow”, vindouro filme do DC Studios. O projeto será sua estreia como roteirista em Hollywood, após se lançar como dramaturga no circuito de teatro off-Broadway no ano passado. Mas não é a primeira vez que ela se envolve com os rumos da heroína dos quadrinhos. Qual Supergirl? Segundo apurou o site The Hollywood Reporter, Nogueira foi recrutada pela primeira vez para desenvolver um filme da Supergirl em 2020, quando o projeto seria um spin-off de “The Flash” estrelado por Sasha Calle. Entretanto, com o lançamento do DC Studios em 2022, os executivos Peter Safran e James Gunn descartaram a continuidade dos filmes anteriores. O filme de Supergirl passou por uma revisão completa e ganhou um novo título, relacionado a uma história em quadrinhos específica: “Supergirl: A Mulher do Amanhã”. Mas Gunn teria gostado muito do roteiro de Nogueira e decidiu pedir que escrevesse o novo projeto. Não só isso, ele teria fechado um contrato com ela para outras produções do estúdio. Durante a apresentação dos futuros lançamentos da DC, Gunn disse que o filme de Supergirl traria “uma versão bem diferente” da personagem. “Nós veremos a diferença entre o Superman, que foi enviado para a Terra e criado por pais amorosos, e a Supergirl, que passou os primeiros 14 anos de sua vida vendo todos ao seu redor morrerem de forma terrível”. Nos quadrinhos, Kara Zor-El sobreviveu à explosão de Krypton num pedaço do planeta arremessado ao espaço, onde viveu por muitos anos, até a vida no local se tornar insustentável. Isso levou seus pais a mandá-la para a Terra na esperança de que encontrasse seu primo Kal-El, enviado para o planeta ainda bebê. Só que história dos quadrinhos de “Supergirl: A Mulher do Amanhã” é outra, sobre Supergirl estar cansada de ficar na sombra de Superman e ir para o espaço com o cão Krypto viver suas próprias aventuras, ao atender um pedido de vingança de uma garotinha alienígena. O DC Studios ainda não definiu quem será a protagonista do novo filme. Até Sasha Calle, que interpretou a personagem em “The Flash”, pode voltar ao papel, já que muitos acreditam que ela foi a melhor coisa daquela produção. “Estamos definindo tudo ainda”, disse Gunn em 2022. Ainda não há previsão de estreia.
Tim Burton odiou aparição de Superman de seu filme descartado em “The Flash”
A aparição de Nicolas Cage como Superman no filme “The Flash” irritou o diretor Tim Burton, lembrando-o dos problemas que enfrentou no passado com a Warner Bros.. Burton deveria ter filmado “Superman Lives” com Cage nos anos 1990, logo após fazer dois “Batman” com Michael Keaton, mas o projeto acabou cancelado. Entretanto, a Warner se apropriou de imagens de testes do ator num dos trajes experimentados para o filme, para incluí-lo com ajuda de Inteligência Artificial em “The Flash”. “‘Superman Lives’ foi uma jornada desconhecida, e ainda não estava pronto”, disse o diretor em entrevista ao British Film Institute (BFI). “Eu direi isso: quando você trabalha tanto tempo em um projeto e ele não acontece, isso te afeta pelo resto da sua vida. Porque você se apaixona pelas coisas”, explicou. “É uma daquelas experiências que nunca te abandona, nem um pouco.” Bronca com Inteligência Artificial Ele reclamou especialmente da forma como a inclusão do personagem foi feita: “Isso [o uso dos personagens em ‘The Flash’] também envolve essa coisa de Inteligência Artificial, e é por isso que acho que encerrei com o estúdio. Eles podem pegar o que você fez, seja o Batman ou o que quer que seja, e se apropriar culturalmente disso, ou como você quiser chamar. Mesmo que você seja escravo da Disney ou da Warner Brothers, eles podem fazer o que quiserem. Então, nos meus últimos anos de vida, estou em uma revolta silenciosa contra tudo isso”. Recentemente, Burton também criticou recriações de IA de personagens em entrevista ao The Independent, dizendo que vê essa tendência como algo que “suga algo de você”. Nicolas Cage também comentou Nicolas Cage também se manifestou sobre o filme. “Bem, eu fiquei feliz por não ter piscado, porque foi bem rápido”, disse ao jornal USA Today. “Mas me senti muito realizado. Foi bom testemunhar minha versão desse personagem em particular, sabe? Finalmente vê-lo na tela… Foi satisfatório. Mas, como eu disse, foi muito rápido”. No entanto, a aparição de Cage foi bastante criticada por fãs devido ao uso extensivo de computação gráfica para recriá-lo na tela. O filme “The Flash” acabou se provando um fracasso de crítica e bilheteria.
Streaming: Comédia de Adam Sandler é melhor novidade entre os filmes da semana
A programação de filmes para ver em casa destaca uma comédia completamente diferente de Adam Sandler, em que ele vive o coadjuvante de sua filha numa trama teen. O mais engraçado dessa história é que a crítica internacional considerou o resultado melhor que as comédias habituais do humorista. Bastante variada, a lista de estreias digitais também traz o filme – inédito nos cinemas brasileiros – que rendeu indicação ao Oscar para a atriz Andrea Risenborough e o maior blockbuster de terror do ano, além de uma divertida animação da DreamWorks que merece mais atenção, após passar praticamente batida no circuito cinematográfico. E, claro, “The Flash” chegou na HBO Max. Confira mais detalhes e dicas no Top 10 abaixo. VOCÊ NÃO TÁ CONVIDADA PRO MEU BAT MITZVÁ! | NETFLIX O novo filme de Adam Sandler surpreende por ser uma comédia teen com ponto de vista feminino, algo completamente diferente de todos os lançamentos de sua carreira. Assumindo papel coadjuvante, ele interpreta o pai da verdadeira protagonista da história, uma adolescente judia de 15 anos que, em plena expectativa para seu bar mitzvah, flagra sua melhor amiga beijando seu crush. A crise se instala, levando ao fim da amizade e deixando a festa por um fio. O detalhe é que a intérprete principal é a filha de verdade do comediante, Sunny Sandler, e o elenco ainda inclui outra filha mais velha, Sadie, como irmã da protagonista do filme, sem esquecer de sua esposa real, Jackie Sandler, como mãe da melhor amiga traíra. Na trama, porém, Adam Sandler é casado com Idina Menzel (“Desencantada”). O elenco feminino ainda destaca Samantha Lorraine (“The Walking Dead: Um Novo Universo”) como a ladra de crush. As duas filhas de Sandler já aparecem nos filmes do comediante há vários anos, mas sempre em papéis pequenos. “Você Não Tá Convidada pro Meu Bat Mitzvá!” marca suas primeiras atuações de destaque, especialmente da caçula. Roteirizado por Alison Peck (“Dançarina Imperfeita”), o filme é uma adaptação de um romance de 2005 de Fiona Rosenbloom e chama atenção pela boa combinação de humor juvenil e representação sincera das ansiedades adolescentes, com uma atuação cativante de Sunny Sandler no papel principal. A direção é de Sammi Cohen, que já tinha sido elogiada ao abordar o universo teen na comédia queer adolescente “Crush” (79% de aprovação no Rotten Tomatoes). Sem os vícios das produções anteriores de Sandler, a equipe criativa materializa uma das melhores comédias da carreira do astro. A SORTE GRANDE | VOD* O filme que rendeu uma inesperada indicação no Oscar deste ano para Andrea Riseborough (“Matilda: O Musical”) traz a atriz britânica como uma mulher alcoólatra em queda livre, que uma vez foi celebrada por ganhar na loteria em sua pequena cidade no Texas, mas acabou perdendo tudo para o vício. A trama segue Leslie enquanto ela lida com o desmoronamento de sua vida, enfrentando personagens variados que vão desde amigos exasperados a vizinhos zombeteiros. A primeira metade do filme enfatiza sua degradação e sofrimento, culminando em uma última parte poderosa que narra sua jornada de reconstrução com a ajuda de um gerente de motel (Marc Maron). A produção inclui também Owen Teague (“It – A Coisa”) como o filho adulto de Leslie, Allison Janney (“Mom”) e Stephen Root (“Barry”), e marca a estreia em longas do diretor Michael Morris, um veterano de séries de televisão. A produção independente enfrentou campanhas milionárias de grandes estúdios para emplacar a indicação de Riseborough no Oscar, que apesar de controvertida para alguns, entregou um desempenho consagrador. E foi justamente sua entrega que cativou eleitoras famosas da Academia, como Gwyneth Paltrow, Amy Adams, Jane Fonda, Cate Blanchett e Kate Winslet, a bancarem sua candidatura, numa campanha feita principalmente à base do boca-a-boca. Vale a pena conferir o talento da atriz para comprovar como ela não só merecia a indicação como poderia muito bem vencer o Oscar, que ficou Michelle Yeoh (por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”). RUBY MARINHO – MONSTRO ADOLESCENTE | VOD* A nova animação da DreamWorks concebida pelo cineasta Kirk DeMicco (criador de “Os Croods”) segue uma adolescente de 15 anos que descobre que é uma princesa. Mas tem um detalhe: sua família reina no fundo do mar. Ao entrar em contato com a água salgada, ela descobre que faz parte de uma família de Krakens – gigantescos monstros marinhos com tentáculos. Além de lidar com os típicos dilemas adolescentes, Ruby deve agora cumprir seus deveres reais e ajudar na luta contra as terríveis sereias – os verdadeiros monstros da história. Ainda que a narrativa pareça convencional – uma mistura de “Luca” com “Red: Crescer É uma Fera” – , o filme cativa com bom humor e visuais vibrantes. A crítica americana aprovou, com 71% de críticas positivas no Rotten Tomatoes. Mas boa parte do público perdeu sua exibição no cinema, devido a uma estratégia kamikaze de lançamento junto com “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”. SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA | VOD* Maior bilheteria do terror do ano, o quinto filme da franquia marca a estreia do ator Patrick Wilson (“Invocação do Mal”) como diretor. Com sua presença também no elenco, a trama traz o foco de volta à família original, os Lamberts, com Josh (Wilson), Renai (Rose Byrne, de “Vizinhos”) e seu filho já crescido Dalton (Ty Simpkins, visto recentemente em “A Baleia”) enfrentando problemas novos e mais assustadores, 13 anos após os acontecimentos do longa original. Vale lembrar que, enquanto os dois primeiros filmes traziam os Lamberts como personagens principais, o terceiro e quarto foram centrados na parapsicóloga Elise Rainier (Lin Shaye). Na trama, Josh está entrando na faculdade, quando começa a lembrar vagamente de ter sido assombrado na infância. Conforme as visões ficam mais nítidas, o terror também se torna mais próximo e faz com que a família decida acabar com todos os segredos para enfrentar tudo o que os assombra. O roteiro é assinado por Scott Teems (“Halloween Kills”), que se baseou numa história desenvolvida por um dos criadores da franquia, o roteirista Leigh Whannell. Whannell também produz o filme, junto com James Wan (diretor do original), Oren Peli (produtor da franquia) e Jason Blum (dono do estúdio Blumhouse). O MAU EXEMPLO DE CAMERON POST | MUBI Drama vencedor do Festival de Sundance 2018, o filme traz Chloë Grace Moretz (“Carry, a Estranha”) como uma adolescente lésbica que é pega beijando a rainha do baile de formatura por sua tia ultraconservadora, e é enviada, contra sua vontade, para uma espécie de centro de recuperação para jovens gays. O livro de Emily M. Danforth, em que a trama se baseia, é ainda mais chocante porque a garota tem apenas 14 anos – enquanto Moretz estava com 21 nas filmagens. A história segue com as amizades que ela faz no “campo de concentração light” disfarçado de centro de reeducação, e sua atitude de desafio contra a repressão daquele lugar. Dirigido por Desiree Akhavan (“Appropriate Behavior”), o longa também inclui em seu elenco Sasha Lane (“Docinho da América”), Forrest Goodluck (“O Regresso”), Owen Campbell (“Como Você É”), Melanie Ehrlich (série “The OA”) e os adultos Jennifer Ehle (“Cinquenta Tons de Liberdade”) e John Gallagher Jr. (“Rua Cloverfield, 10”) como um ex-gay que virou pastor e dirige o lugar. “O Mau Exemplo de Cameron Post” é anterior a “Boy Erased”. Mas não é o primeiro filme-denúncia da “cura gay”. “But I’m A Cheerleader” (1999) foi pioneira em desacreditar os centros de conversão cristãos dos Estados Unidos, mas era uma comédia. O CLUBE DOS LEITORES ASSASSINOS | NETFLIX O slasher espanhol é uma adaptação do romance homônimo de Carlos Garcia Miranda sobre oito universitários que se reúnem semanalmente em um clube de leitura para compartilhar sua paixão por literatura de terror. Numa noite, resolvem se vingar de um professor que desdenha do gênero, fantasiando-se de palhaços assassinos para assustá-lo. Contudo, a brincadeira de mau gosto culmina em um acidente mortal. Mesmo prometendo nunca mais falar isso, eles começam a receber ameaças anônimas e, conforme a desconfiança cresce, passam a ser perseguidos por um palhaço realmente assassino, desencadeando uma luta pela sobrevivência no campus. Com referências de “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” e “Pânico”, o filme marca a volta do diretor Carlos Alonso Ojea ao terror, dez anos após sua estreia com “Los Inocentes” (2013), e destaca em seu elenco Veki Velilla (“Garcia!”), Iván Pellicer (“Sagrada Família”), Álvaro Mel (“Paraíso”), Priscilla Delgado (“Uma Equipe Muito Especial”), María Cerezuela (“Intimidade”), Ane Rot (“Elite”), Carlos Alcaide (“O Internato: Las Cumbres”) e Hamza Zaidi (“Comando Squad: Reset”). AMIZADE DE FÉRIAS 2 | STAR+ A continuação da comédia de 2021 mostra nova viagem de férias de John Cena (“Velozes e Furiosos 10”), Lil Rel Howery (“Corra!”) e suas caras-metades. Desta vez, Marcus, o personagem refinado de Howery, consegue uma viagem com todas as despesas pagas para um resort caribenho e leva junta o amigo sem noção e sua esposa. Só que se trata de uma viagem de negócios, onde Marcus pretende encontrar com os proprietários do resort para licitar um contrato de construção de um hotel de sua propriedade em Chicago. Os planos começam a dar errado quando o sogro criminoso de Cena é libertado da prisão e aparece no resort sem avisar no pior momento possível, transformando a viagem de férias em total caos. Novamente dirigido por Clay Tarver (produtor-roteirista de “Silicon Valley”), filme ainda destaca Meredith Hagner (“Search Party”) e Yvonne Orji (“Insecure”) como as esposas e Steve Buscemi (“Miracle Workers”) como o sogro traficante. A SINDICALISTA | VOD* Isabelle Huppert (“Elle”) vive a personagem-título do filme, baseado na história real de Maureen Kearney, uma sindicalista que denunciou acordos secretos e abalou a indústria nuclear francesa. Quando ela é violentamente agredida em casa por conta sua atuação sindical, a investigação a transforma em suspeita de fabricar o próprio ataque, culminando em seu indiciamento e julgamento. A obra se alterna entre thriller de denúncia e drama judicial, expondo a misoginia da polícia e do poder judiciário, enquanto a performance de Huppert fornece profundidade psicológica à dramatização. A direção é de Jean-Paul Salomé, em sua segunda parceria seguida com Huppert, após filmá-la na comédia “A Dona do Barato” (2020). | CAMPEÕES | VOD* Quem lembra do clássico “Nós Somos os Campeões” (1992) sabe o que acontece nessa história. Woody Harrelson (“Triângulo da Tristeza”) vive um ex-treinador de basquete condenado a treinar uma equipe Paraolímpica como parte de um serviço comunitário. Ao longo do filme, Marcus aprende a valorizar seu time, composto por indivíduos intelectualmente deficientes, e se torna menos egoísta, enquanto também aproveita para desenvolver um relacionamento com Kaitlin Olson (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), intérprete da irmã de um dos jogadores. A comédia é o primeiro filme solo de Bobby Farrelly (“Debi e Lóide”) sem a parceria com seu irmão Peter Farrelly (que ficou sério e venceu o Oscar por “Green Book”). THE FLASH | HBO MAX Um mês depois de chegar nas locadoras digitais, o grande fracasso recente da DC chega sem custos a mais para os assinantes da HBO Max. Nova incursão ao multiverso dos super-heróis, o filme custou em torno de US$ 300 milhões para a Warner Bros. Discovery, mas rendeu apenas US$ 268 milhões nas bilheterias mundiais. Além disso, foi considerado mediano pela crítica (64% de aprovação no Rotten Tomatoes), após ser propagandeada pelo estúdio e geeks entusiasmados como a melhor adaptação da DC Comics de todos os tempos. Não chegou nem perto do hype plantado, embora o roteiro de Christina Hodson (“Aves de Rapina”) adapte um dos arcos mais famosos dos quadrinhos da editora, o crossover “Ponto de Ignição” (Flashpoint). No filme, o velocista interpretado por Ezra Miller volta no tempo para impedir o assassinato de sua mãe e, ao fazer isso, acaba alterando a linha temporal do planeta inteiro. Entre os eventos inesperados, ele encontra uma versão mais jovem de si mesmo (também interpretada por Miller) e, ao mesmo tempo, se depara com um mundo...
“The Flash” sai de cartaz com uma das piores bilheterias da DC Comics
O filme “The Flash” encerrou sua carreira cinematográfica na quinta-feira (17/8) confirmando sua trajetória decepcionante nas bilheterias. A totalização final é ainda pior do que se esperava, com US$ 268 milhões mundiais. Seu desempenho só foi melhor que os filmes da DC afetados pelo coronavírus, como “O Esquadrão Suicida” e “Mulher-Maravilha 1984”, lançados simultaneamente na HBO Max, e “Aves de Rapina”, que teve uma janela de exibição mais curta devido ao começo da pandemia. Seu desempenho é comparável, por exemplo, ao de “O Incrível Hulk”, que fez US$ 264 milhões em 2008 – a menor arrecadação da história da Marvel. Para piorar a situação, o filme teve um orçamento relatado de US$ 200 milhões, sem considerar P&A, as despesas de cópias e publicidade. Embora não se saiba todas as cifras adicionais, os analistas acreditam que “The Flash” teria que arrecadar pelo menos US$ 400 milhões globalmente apenas para se pagar. Segunda chance em VOD Apesar do fracasso nos cinemas, o filme tem encontrado uma nova vida no VOD, onde aparece no topo das listas dos filmes mais alugados nas últimas semanas. Isto explica porque a Warner Bros. Discovery mudou de estratégia e agora demora mais tempo para disponibilizar seus títulos maiores na HBO Max (ou simplesmente Max nos EUA). O VOD – e principalmente o PVOD, VOD premium, mais caro – virou a segunda janela dos lançamentos em 2023, visando recuperar investimentos que não deram certo. No entanto, é difícil imaginar que o estúdio encontre muito consolo nisso. Apresentado como o “melhor filme de super-heróis já feito” por ninguém menos que o CEO da WBD, “The Flash” entra para a História como um dos maiores fracassos no gênero. Impacto no DCU O desempenho de “The Flash” nas bilheterias pode ter implicações significativas para o futuro do personagem, eliminando a chance dessa versão ser aproveitada no reboot do DCU em desenvolvimento pelo novo DC Studios. Entretanto, antes que os números se tornassem mais claros, o diretor do filme, Andy Muschietti, acabou contratado para filmar “Batman: The Brave and the Bold”, o primeiro longa do Batman da próxima fase do DCU. O baixo rendimento, inclusive de crítica – 64% de aprovação no Rotten Tomatoes – pode virar arrependimento entre os chefes responsáveis por sua manutenção nesse universo.
Melissa Benoist sugere possível retorno como Supergirl
A atriz Melissa Benoist, que interpretou Supergirl nas séries da DC de 2015 a 2021, deu indícios de que pode voltar a vestir o traje da Garota de Aço. A revelação foi feita durante uma mensagem de vídeo de aniversário para um fã, na qual Benoist expressou seu amor pelo personagem e pela série, e sugeriu a possibilidade de retomar o papel. Em sua mensagem, a atriz disse: “Fico muito feliz em saber que você é fã do programa e do meu personagem. Adoro interpretar a [Supergirl]. É muito legal que você tenha crescido assistindo aos programas. Eles foram realmente muito divertidos para trabalhar”. E acrescentou: “Quem sabe eu possa vestir o traje novamente? Veremos. Tenho um que peguei escondido quando terminamos o programa. Não conte a ninguém. Isso é um segredo. Um grande, na verdade. Mas sim, tenho um traje no meu sótão, e adoraria interpretar o personagem novamente. Veremos o que acontece”. O fim do Arrowverso O Arrowverso, universo compartilhado de séries de super-heróis que foi um marco na televisão da década de 2010, chegou ao fim com a conclusão da série “The Flash” em maio deste ano. A série “Supergirl”, estrelada por Benoist, foi a terceira a concluir sua jornada, encerrando em novembro de 2021. Superman, Lois e Supergirl No entanto, a série “Superman and Lois”, que foi desligada do Arrowverso, ainda deixa a possibilidade de uma aparição de Benoist como Supergirl. Como foi confirmado que o programa se passa em uma Terra diferente da trama do Arrowverso, a atriz poderia retornara como uma nova Supergirl, com uma origem e dinâmica alteradas em relação a seu primo Superman (Tyler Hoechlin). A produção foi recentemente renovada para sua 4ª temporada. Elizabeth Tulloch, que interpreta Lois Lane na atração, revelou que Benoist estaria animada para vestir a capa novamente e até trabalhar com alguns de seus outros colegas de elenco. Tulloch disse: “Ela expressou interesse para mim em fazer isso e sei que adoraríamos trabalhar com ela novamente, e com Grant [Gustin, o Flash] e todos os outros. Eu simplesmente não sei”. Outras possibilidades no DCU Além disso, o novo DC Studios, liderado pelos co-CEOs James Gunn e Peter Safran, confirmou que o desenvolvimento de filmes Elseworlds (projetos fora do DCU principal) está “ativamente acontecendo” sob seu novo regime. Isso poderia permitir que estrelas da DC do passado retornassem sem prejudicar a história principal que Gunn está tentando contar em seu universo conectado. Portanto, talvez a Supergirl de Benoist e outros heróis do Arrowverso possam ressurgir em uma história de Elseworlds. Outra possibilidade, menos provável, é Benoist reprisar seu papel no vindouro filme “Supergirl: Woman of Tomorrow”, anunciado como parte do novo DCU. Embora seja provável que uma atriz diferente assuma a capa kryptoniana na produção, seria uma maneira de Benoist fazer um grande retorno.
10 Filmes: “The Flash” é destaque nas locadoras digitais
A relação de filmes novos para ver em casa destaca a estreia de “The Flash” nas locadoras digitais – um mês antes de chegar na HBO Max. O Top 10 da semana também inclui um longa animado da série “Miraculous: As Aventuras de Ladybug”, uma comédia sobre brinquedos dos anos 1990, um thriller com Jackie Chan e John Cena, uma sci-fi alemã, um suspense catalão e muitos romances e dramas. Confira abaixo as dicas de lançamentos. THE FLASH | VOD* A nova incursão no multiverso dos super-heróis dividiu a crítica, após ser propagandeada como a melhor adaptação da DC Comics de todos os tempos. Não chegou nem perto do hype plantado pela Warner Bros, embora o filme dirigido por Andy Muschietti, conhecido pelo terror “It – A Coisa”, faça realmente a despedida do Snyderverso (os heróis da Liga de Justiça de Zack Snyder). O roteiro de Christina Hodson (“Aves de Rapina”) adapta um dos arcos mais famosos dos quadrinhos da editora, o crossover “Ponto de Ignição” (Flashpoint). No filme, o velocista interpretado por Ezra Miller volta no tempo para impedir o assassinato de sua mãe e, ao fazer isso, acaba alterando a linha temporal do planeta inteiro. Entre os eventos inesperados, ele encontra uma versão mais jovem de si mesmo (também interpretada por Miller) e, ao mesmo tempo, se depara com um mundo em que a Liga da Justiça nunca existiu. Para piorar, como Superman nunca chegou a Terra, não há ninguém capaz de impedir a invasão do General Zod (Michael Shannon, repetindo seu papel de “O Homem de Aço”). Assim, cabe ao Flash do futuro reunir um grupo de heróis para fazer frente a essa ameaça. Com a ajuda de um Batman mais velho (Michael Keaton, que viveu o herói em filmes de 1989 e 1991), ele consegue encontrar e liberar um kryptoniano para auxiliá-los: Kara, uma nova Supergirl morena, vivida por Sasha Calle (“The Young and the Restless”) – que é a primeira intérprete latina da heroína. A narrativa centrada em viagens no tempo e universos alternativos pode remeter a sucessos como “Vingadores: Ultimato” e “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, mas a trama sofreu horrores com suas inúmeras refilmagens, que acrescentaram e tiraram personagens, salvaram e mataram heróis, porém deixaram o fan service mais rejeitado de todos os tempos, em que o Flash tem visões de diferentes versões dos personagens da DC – inclusive de filmes que nunca saíram do papel, mas não de sua bem-sucedida versão da TV. O resultado é um filme caríssimo que arrecadou muito pouco, um fracasso retumbante de público e crítica. O que só aumenta a tristeza por seus pontos positivos, em especial a descoberta de Sasha Calle como Supergirl, que, infelizmente, após a fraca bilheteria, não deve ser reaproveitada no futuro da DC planejado pelos novos chefões do estúdio no cinema. Ela é o principal motivo para recomendar a locação. MIRACULOUS: AS AVENTURAS DE LADYBUG – O FILME | NETFLIX O primeiro filme baseado na popular série animada de mesmo nome aborda a origem de Ladybug e Cat Noir, recontando a história da dupla de super-heróis e sua luta para proteger Paris de uma ameaça emergente. Escrito e dirigido pelo criador dos personagens, Jeremy Zag, o desenho segue a trajetória de Marinette, uma adolescente desastrada apaixonada por moda, e Adrien, filho de uma boa família, órfão de mãe e negligenciado pelo pai. Os dois jovens vivem como estudantes comuns durante o dia, mas à noite se transformam em super-heróis sem saberem as identidades secretas um do outro. Sua rivalidade, nascida da competição por bons feitos, precisa ser colocada de lado quando os dois se unem contra o mesmo inimigo, que está enchendo Paris de monstros. Desde seu lançamento em 2015, “Miraculous” se tornou um fenômeno global, com a série atualmente em sua 5ª temporada exibida em mais de 150 países. O sucesso da animação também foi capaz de transcender a TV e invadir o mundo dos jogos, brinquedos, e até mesmo passeios temáticos pelo rio Sena, em Paris. Por trás desse sucesso está a Zagtoon, a produtora francesa de Jeremy Zag, especializada em animações infantis, que conseguiu capturar a atenção da juventude global com a saga de Ladybug e Chat Noir. THE BEANIE BUBBLE | APPLE TV+ A comédia da Apple TV+ explora a fascinante história por trás da febre dos Beanie Babies, bichos de pelúcia que marcaram os anos 1990. A trama gira em torno do inventor dos brinquedos H. Ty Warner (interpretado por um irreconhecível Zach Galifianakis, de “Se Beber Não Case”) e as três mulheres que afirmam ser as verdadeiras mentes por trás dos negócios. Robbie Jones (Elizabeth Banks, de “As Panteras”), uma mecânica de automóveis, começou a empresa com Ty na década de 1980. Na década seguinte, a noiva de Ty, Sheila Harper (Sarah Snook, de “Succession”), afirma que suas filhas jovens inspiraram a ideia e até mesmo projetaram alguns dos animais recheados de pellets de plástico. Finalmente, Maya Kumar (Geraldine Viswanathan, de “Não Vai Dar”), uma estudante de medicina de 17 anos que iniciou como recepcionista na empresa, percebeu como explorar a internet e inventou o site de promoção de produtos que inaugurou o frenesi dos colecionadores no eBay. Junto delas, Ty oscila entre ser carente, encantador, generoso, tóxico e um monstro total. O longa de estreia de Kristin Gore (roteirista de “Futurama”) e Damian Kulash (diretor dos clipes complexos da banda OK Go) traça a ascensão e queda criativa, corporativa e cultural dos Beanie Babies, enquanto examina ricamente seus quatro personagens principais, com todas as informações sobre o negócio de brinquedos que se poderia desejar. PROJETO EXTRAÇÃO | NETFLIX O thriller de ação à moda antiga junta Jackie Chan (“O Estrangeiro”) e John Cena (“O Esquadrão Suicida”) contra terroristas. A trama gira em torno de uma refinaria de petróleo de propriedade chinesa no Iraque, que sofre ataques contínuos e busca ajuda de um mercenário. Luo Feng (Chan), ex-oficial das forças especiais, lidera a operação com sua equipe para evacuar todos os trabalhadores. No entanto, uma série de eventos leva ao sequestro de um ônibus de evacuação, com o chefe da empresa de petróleo sendo mantido como refém. Enquanto isso, um dos sequestradores, o ex-marine Chris Van Horne (Cena), é convidado a cooperar com Luo Feng contra um inimigo em comum e ajudá-lo a salvar os prisioneiros que ainda estão sendo mantidos reféns na empresa de petróleo. Apesar da trama séria, o filme aproveita o carisma dos protagonistas para gerar cenas de humor, embora a combinação não seja tão boa quanto nas franquias “Hora do Rush” ou “Bater ou Correr”. A direção é de Scott Waugh (“Need for Speed: O Filme”), o roteiro de Arash Amel (“Grace de Mônaco”) e o elenco ainda traz Pilou Asbæk (“Game of Thrones”) como vilão. PARAISO | NETFLIX A produção alemã de ficção científica explora um futuro distópico onde a idade pode ser negociada como uma moeda. Na trama, uma empresa farmacêutica bilionária chamada AEON desenvolveu um método de transferir anos de vida de uma pessoa para outra. Isso permite que indivíduos ricos possam, teoricamente, viver para sempre, enquanto a classe trabalhadora paga o preço, sacrificando décadas de suas vidas em troca de uma grande soma de dinheiro. Os protagonistas são o casal Max (Kostja Ullmann) e Elena (Marlene Tanzcik), que vê seu futuro idílico ser abruptamente interrompido quando Elena é forçada a “pagar” 40 anos de sua vida devido a uma dívida de seguro. A partir desse ponto, eles se arriscam para recuperar os anos perdidos de Elena, enfrentando o sistema. LIGAÇÕES DO PASSADO | VOD* O suspense neo-noir catalão explora a compulsão de recuperar um amor fundamental a todo custo, com um toque de “Um Corpo que Cai”, de Alfred Hitchcock. A trama gira em torno de Violeta (Anna Alarcón, de “Bem-Vindos ao Eden”), uma psicóloga aparentemente bem-sucedida que se vê confrontada com uma revelação perturbadora de uma paciente, Rita (Verónica Echegui, de “Intimidade”). Rita conta que seu marido Jan (Alex Brendemühl, de “Silenciadas”) ainda está obcecado por seu primeiro amor de 20 anos atrás, que é ninguém menos que a própria Violeta, e de maneira ousada tenta convencer a psicóloga a ter um encontro com Jan, supostamente para resolver seus problemas conjugais. Enquanto Violeta lida com a situação, flashbacks revelam o impacto devastador de seu romance juvenil na praia, quando ela era uma jovem selvagem. A narrativa, co-escrita pelo diretor Ventura Durall, apresenta um elemento adicional intrigante: Jan é o fundador de uma empresa de presentes mórbidos que grava e entrega mensagens de vídeo póstumas a parentes e amigos de pessoas que estão morrendo. A trama tem um potencial operístico e exagerado, mas Durall dirige de maneira contida, com muitas cenas filmadas à mão, envolvendo os personagens na atmosfera obsessiva, especialmente Pablo Molinero como o marido de Violeta, que se mostra horrorizado com a situação. A cena de sexo explosiva que se segue ao encontro dos ex-amantes é um dos momentos de maior tensão do filme. FELICIDADE PARA PRINCIPIANTES | NETFLIX A comédia romântica segue Helen, interpretada por Ellie Kemper (“Unbreakable Kimmy Schmidt”), que após o divórcio decide se reinventar e acaba se inscrevendo em um curso de sobrevivência na trilha dos Apalaches. Lá, ela reencontra Jake, interpretado por Luke Grimes (“Cinquenta Tons de Cinza”), um amigo de seu irmão mais novo, e começa a perceber que o jovem tem mais conteúdo que supunha. Pouco a pouco, os dois começam a se aproximar nas longas caminhadas pelo terreno montanhoso. Convite à autodescoberta e à superação de desafios, o romance na natureza é baseado no livro homônimo de Katherine Center, lançado em 2015, e tem roteiro e direção de Vicky Wight (“O Marido Perdido”). QUERIDA ZOE | VOD* Sadie Sink, conhecida por seus papéis marcantes em “Stranger Things” e “A Baleia”, volta a mostrar seu talento no papel de Tess, uma adolescente que luta para lidar com a culpa e o luto após a morte de sua irmã mais nova, Zoe. A trama é conduzida por uma carta que ela escreve para Zoe, na qual expressa seus sentimentos e tenta encontrar um sentido para a tragédia. Adaptado do romance homônimo de Philip Beard, o melodrama explora a dinâmica familiar de Tess, incluindo sua relação com sua mãe (Jessica Capshaw, de “Grey’s Anatomy”), seu pai (Theo Rossi, de “Sons of Anarchy”), sua irmã Em (Vivien Lyra Blair, de “Obi Wan Kenobi”) e um jovem vizinho (o estreante Kweku Collins). Apesar de lidar com temas pesados como luto e culpa, o filme da diretora Gren Wells (“A Estrada Interior”) consegue manter um tom otimista e caloroso. Além disso, a produção rodada em Pittsburgh presta muita atenção aos detalhes locais, o que contribui para a autenticidade da história. DERRAPADA | VOD* O novo filme de Pedro Amorim (“Dissonantes”) é um drama sobre gravidez adolescente, que transporta a trama de “Slam”, livro do inglês Nick Hornby (“Alta Fidelidade”), para cenários e realidade brasileiros. O protagonista é um skatista, filho de mãe solteira, que se envolve com uma poeta de slam e acaba engravidando a jovem – apesar de saber tudo o que a mãe passou na juventude, por engravidar aos 16 anos e precisar criar o filho de um pai irresponsável e ausente. No livro, o skatista acaba despertando para a vida ao conhecer a história de seu ídolo, Tony Hawk. Na versão brasileira, o ídolo é Bob Burnquist. O resto do elenco destaca Matheus Costa (“Desapega!”), Heslaine Vieira (“As Five”) e Nanda Costa (“Monster Hunter”). A CIDADE DOS ABISMOS | VOD* O primeiro longa de Priscyla Bettim e Renato Coelho Glória transforma uma trama criminal em cinema experimental de protesto. Uma mulher trans (Verónica Valenttino), uma jovem da classe média (Carolina Castanha) e um imigrante africano (Guylain Mukendi) testemunham uma morte brutal num bar de São Paulo na véspera do Natal. Indignados com os rumos da investigação, os três se recusam a ceder à injustiça e decidem ir atrás dos algozes. A...
Anthony Carrigan, vilão em “Gotham”, será herói em “Superman: Legacy”
O ator Anthony Carrigan foi escalado como o super-herói Metamorfo no aguardado “Superman: Legacy”, próximo filme do Homem de Aço nos cinemas. O anúncio chega logo após a indicação do ator ao prêmio Emmy pelo seu trabalho na série “Barry”, da HBO. Carrigan também já fez parte de produções da DC Comics, principalmente como o vilão Victor Zsasz em cinco temporadas de “Gotham”, mas também como o assassino Kyle Nimbus em dois episódios de “The Flash”. “Estou emocionado por fazer parte disso. É uma honra interpretar esse papel, e estou interpretando um herói. Então, além de tudo, é muito legal”, declarou em entrevista ao Deadline. Assumindo um manto de herói pela primeira vez, ele se junta ao elenco liderado por David Corenswet (“Pearl”) como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Meisel”) como a repórter Lois Lane, além de outros super-heróis da Liga da Justiça nunca antes vistos no cinema: Nathan Fillion (“The Rookie”) como Guy Gardner, um dos Lanternas Verdes da Terra, Isabela Merced (“Transformers: O Último Cavaleiro”) como a Mulher-Gavião e Edi Gathegi (“Vingança e Castigo”) como o Senhor Incrível. Quem é Metamorfo Metamorfo apareceu nos quadrinhos pela primeira vez em 1965. Criado por Bob Haney e Ramona Fradon, o personagem é o alter-ego do arqueólogo Rex Mason, que após ser exposto à radiação de um meteoro usado num artefato do antigo Egito, ganha a habilidade de transformar seu corpo em qualquer elemento químico a nível molecular, podendo se transformar de gases venenosos a ligas metálicas indestrutíveis. Mas seu corpo é afetado e ele passa a se ver como uma aberração. “Eu acho que, pelo menos nos materiais originais, Metamorfo, quando estava transformado em seu estado de super-herói, era muito relutante em aceitar seus poderes, porque ele se sentia como um monstro e sentia que não era mais quem ele era”, refletiu o ator. “Certamente posso me identificar com isso, em termos de minha alopecia. Então, definitivamente, isso é algo que vou canalizar e estou animado para trazer para o personagem em si”. “Consegui encontrar coisas que simplesmente amo no personagem – ele é tão discreto e incrível que estou surpreso que mais pessoas não tenham ouvido falar dele”, ele continuou em outra conversa com a Variety. “Acho que ele é um dos personagens mais legais que existem, então trazê-lo à tona é algo muito especial e também muito, muito único”. Recomeço da DC nos cinemas Durante a entrevista com o Deadline, o ator ressaltou a importância de “Superman: Legacy” como responsável por reiniciar o universo da DC Comics no cinema, sob a liderança de James Gunn e Peter Safran. “Acho que é um novo capítulo tão empolgante e um novo capítulo empolgante para a DC. Acredito que esse filme tem o potencial de surpreender a todos, e com James Gunn no comando, acho que será muito divertido”, pontuou. Conforme a primeira sinopse da Warner Bros., o longa contará a história da “jornada do Superman para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent de Smallville, Kansas. Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano, guiado pela bondade humana em um mundo que vê a bondade como antiquada”. A história seria inspirada em “Superman: All Stars”, uma graphic novel de Grant Morrison que mostrou o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. A estreia está marcada para julho de 2025.
“Elementos” lidera bilheterias do Brasil pelo terceiro fim de semana
Pelo terceiro fim de semana consecutivo, a nova animação da Disney/Pixar, “Elementos”, dominou as bilheterias brasileiras, surpreendendo com uma arrecadação de R$ 9,33 milhões, superior à semana passada. Segundo dados da Comscore, o longa conseguiu atrair um público de 439 mil pessoas, alcançando a expressiva soma total de R$ 33,7 milhões no Brasil até o momento. Em uma disputa acirrada pelo 2º lugar, a estreia de “Sobrenatural: A Porta Vermelha”, quinto filme da franquia de terror, superou “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”. Com uma arrecadação de R$ 5,7 milhões em seu primeiro final de semana no país, o horror da Sony conquistou 269 mil espectadores, enquanto o último “Indiana Jones” ficou com R$ 4,7 milhões e público de 190 mil pessoas. O resto da bilheteria O Top 5 da bilheteria nacional continua a ser dominada por grandes franquias e blockbusters. “The Flash” e “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” mantiveram-se em destaque, vendendo 89 mil e 87 mil ingressos, respectivamente. “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” merece um destaque especial, tendo acumulado um público de 3,26 milhões de pessoas e uma renda de R$ 62,36 milhões desde sua estreia em 1 de junho. Em contraste, a estreia de “Os Aventureiros – A Origem”, novo filme de Luccas Neto, que conta com uma base de fãs considerável devido a seu canal do YouTube, levou apenas 80 mil espectadores aos cinemas, ficando em 6º lugar com uma arrecadação de R$ 1,64 milhão. A lista completa do Top 10 nacional também inclui “A Pequena Sereia”, com um público de 57,7 mil espectadores, “Transformers: O Despertar das Feras”, com 20,5 mil bilhetes vendidos, “Velozes e Furiosos 10”, com 13,7 mil ingressos, e “Que Horas eu Te Pego?” e seus 11,1 mil espectadores. No total, os dez filmes mais assistidos entre os dias 6 e 9 de julho somaram uma receita de R$ 28,36 milhões, levando 1,31 milhão de pessoas aos cinemas. Confira a seguir os trailers dos cinco filmes mais assistidos no Brasil. 1 | ELEMENTOS | 2 | SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA | 3 | INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO | 4 | THE FLASH | 5 | HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO |
“Sobrenatural 5” supera “Indiana Jones” nas bilheterias dos EUA
O terror “Sobrenatural: A Porta Vermelha” superou expectativas ao estrear em 1º lugar nas bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. Com US$ 32,7 milhões, a produção superou “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, que caiu para o 2º lugar em sua segunda semana de exibição. Com isso, “Sobrenatural: A Porta Vermelha” tornou-se o 16º filme da produtora Blumhouse a abrir em 1º lugar nas bilheterias norte-americanas, além de representar a segunda melhor abertura de terror da Sony em todos os tempos, superada somente por “O Grito”, com US$ 39,1 milhões em 2004. A produção ainda conquistou a segunda melhor abertura doméstica da franquia, atrás apenas de “Sobrenatural: Capítulo 2” de 2013 (US$ 40,3 milhões), na época distribuído pela Universal. O lançamento também foi muito bem no exterior, arrecadando US$ 31,4 milhões para uma estreia global de US$ 64,1 milhões. Isto significa lucro em tempo recorde, já que seu orçamento foi de apenas US$ 16 milhões. As pegadinhas do marketing O mais impressionante é que o quinto “Sobrenatural” conseguiu esse sucesso apesar de críticas muito negativas (apenas 36% de aprovação no Rotten Tomatoes). Os méritos de seu desempenho são do departamento de marketing da Sony, que criou uma estratégia impactante, com várias pegadinhas para assustar pessoas nas ruas e também nas redes sociais – influenciadores americanos compartilharam vídeos de pegadinhas personalizadas em seus perfis no TikTok e Instagram, atingindo um total combinado de 90 milhões de seguidores. Indiana Jones e a última cruzada da direita Em 2º lugar, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” despencou mais de 55% em sua segunda semana em cartaz, com uma bilheteria de US$ 26,5 milhões. Apesar disso, terminou o domingo (9/7) com um total de US$ 121,2 milhões domésticos e US$ 247,9 milhões mundiais. Embora pareçam valores elevados, são na verdade baixos para uma produção orçada em quase US$ 300 milhões – e que não conseguiu passar mais que um fim de semana no topo do ranking. O pódio da semana fechou com o sucesso-surpresa “Sound of Freedom”, que rendeu US$ 18,2 milhões em seu fim de semana de estreia. O filme de ação conservador, que foi financiado coletivamente, acompanha um justiceiro americano (o “Jesus” Jim Caviezel) que resolve enfrentar traficantes de crianças na América do Sul em meio a citações ultradireitistas de QAnon. Estreou no feriado patriótico de 4 de julho e já soma um total doméstico de US$ 40,2 milhões. Mas não tem previsão de lançamento no Brasil. A parte animada das bilheterias A animação “Elementos” manteve a 4ª posição com US$ 9,6 milhões. Mostrando recuperação, a produção da Disney/Pixar ultrapassou “The Flash” da Warner/DC em vendas de ingressos nos Estados Unidos, com uma arrecadação doméstica superior a US$ 109 milhões. Melhor ainda, o longa mostrou uma melhora significativa no exterior. Nesta semana, arrecadou US$ 30 milhões em 48 mercados, elevando seu total mundial para US$ 251,9 milhões. Embora sua estreia não tenha sido espetacular, o desempenho sólido ao longo das semanas é um bom sinal. No entanto, como seu custo de produção foi de US$ 200 milhões, ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar o ponto de equilíbrio financeiro. O filme que fecha o Top 5 já passou há muito. “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” arrecadou mais US$ 8 milhões em sua sexta semana em cartaz nos EUA e Canadá. Até o momento, a animação da Sony/Marvel já acumula incríveis US$ 357,6 milhões nas bilheterias domésticas e US$ 641 milhões em todo o mundo. Fracasso da semana O grande tombo da semana ficou com “Loucas em Apuros” (Joy Ride), da Lionsgate, que estreou na sexta (7/7) e não passou do 6º lugar, com uma arrecadação decepcionante de US$ 5,9 milhões. “Loucas em Apuros” é a segunda comédia sexual a estrear nos cinemas neste verão nos EUA, num aparente esforço de Hollywood para reviver o gênero que foi sucesso nos anos 1980. Produzido pelos mesmos responsáveis por “Vizinhos” e com roteiro de Adele Lim, co-roteirista de “Podres de Ricos”, o filme conta a história de quatro amigas que embarcam em uma aventura internacional única na vida. A estreia no Brasil vai acontecer em 3 de agosto. O lançamento anterior do gênero saiu-se melhor nas bilheterias. “Que Horas te Pego?”, protagonizado por Jennifer Lawrence, ainda está no Top 10 (em 7º lugar) após três semanas em cartaz, acumulando US$ 40,4 milhões na América do Norte e US$ 67 milhões em todo o mundo. Mas como a Sony gastou cerca de US$ 45 milhões em sua produção, a comédia precisará continuar rendendo para justificar esse investimento. Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA | 2 | INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO | 3 | SOUND OF FREEDOM 4 | ELEMENTOS 5 | HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO
Estreia de “Indiana Jones 5” decepciona e não supera “Elementos” no Brasil
O aguardado “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” estreou nos cinemas brasileiros na última quinta (29/6) e decepcionou nos números de bilheteria. Embora tenha arrecadado R$ 8,12 milhões em seu primeiro fim de semana e levado 329 mil brasileiros ao cinema, o longa ficou abaixo da animação “Elementos” – que estreou na semana passada, o pior semana dos cinemas brasileiros desde abril. Continuando em 1º lugar, a animação levou mais 400 mil espectadores as salas e arrecadou R$ 8,59 milhões. Já o 3º lugar fica com outra decepção de bilheterias, “The Flash”, que rendeu mais R$ 3,29 milhões com um público de 169 mil pessoas. O Top 5 ainda inclui outra animação, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, com R$ 2,24 milhões, e “A Pequena Sereia”, com R$ 1,76 milhão. Além do novo “Indiana Jones”, a quinta passada foi marcada pela estreia da animação “Ruby Marinho: Monstro Adolescente”, que alcançou apenas o 8º lugar do ranking com R$ 743 mil arrecadados. O filme repete no Brasil o pior desempenho de um desenho da DreamWorks em todos os tempos. Vale mencionar que “Transformers: O Despertar das Feras” e “Velozes e Furiosos 10” continuam no Top 10 semanas após a estreia, aparecendo em 6º e 8º lugar, respectivamente. Apesar dos blockbusters com desempenho abaixo do esperado, os cinemas brasileiros tiveram um aumento expressivo em relação aos R$ 23,88 milhões da última semana, conseguindo um público de aproximadamente 1,29 milhão de pessoas e uma bilheteria total de R$ 27,96 milhões. 1 | ELEMENTOS | 2 | INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO | 3 | THE FLASH | 4 | HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO | 5 | A PEQUENA SEREIA|










