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  • Música

    Wayne Kramer, da banda revolucionária MC5, morre aos 75 anos

    3 de fevereiro de 2024 /

    O guitarrista Wayne Kramer, cofundador da barulhenta garage band MC5, maior influência no punk rock politizado, morreu aos 75 anos na sexta-feira (2/2) no Cedars-Sinai Medical Center em Los Angeles, de câncer pancreático.   O impacto do MC5 Entre o final dos anos 1960 e início dos 1970, nenhuma banda esteve tão próxima do espírito revolucionário da época quanto o MC5, que contava com Kramer e Fred “Sonic” Smith nas guitarras, Rob Tyner nos vocais, Michael Davis no baixo e Dennis “Machine Gun” Thompson na bateria. Gerenciados por um tempo por John Sinclair, cofundador dos Panteras Brancas (os aliados brancos dos Panteras Negras), eram conhecidos por suas músicas afrontosas e barulhentas, vistas como trilha sonora para uma revolta iminente. Kramer e Smith se conheceram na adolescência e tocaram com vários outros músicos em Detroit antes de criarem a banda, na metade dos anos 1960. Sob sugestão de Tyner, adotaram o nome MC5, abreviação de Motor City Five, sendo Detroit a “motor city”, por conta da indústria automobilística, e 5 porque a banda era um quinteto. Musicalmente, eles seguiam o hard rock da época, exemplificado pelos Rolling Stones e The Who. Mas seu rock soava muito mais barulhentos e rápido. Descobertos por Danny Fields, executivo da Elektra Records, durante a Convenção Nacional Democrata em Chicago, o MC5 gravou seu álbum de estreia “Kick Out the Jams” ao vivo no Grande Ballroom em 30 e 31 de outubro de 1968. Embora a reação inicial tenha sido entusiasmada, o grito de Tyner “Kick out the jams, motherfuckers!” manteve o álbum de 1969 fora das grandes lojas de departamento até que a Elektra lançasse uma versão censurada, contra a vontade da banda. A frase “Kick out the jams, motherfuckers!” tornou-se emblemática do estilo direto e desafiador da banda. O som do MC5 era alto, cru e direto, caracterizado por guitarras distorcidas, ritmos frenéticos e vocais agressivos. Além disso, a banda frequentemente incorporava mensagens políticas em suas músicas e performances, o que, em alguns casos, levou a controvérsias, como na famosa “Batalha de Chicago”, narrada no filme “Os 7 de Chicago” (2020), da Netflix. MC5 foi a única banda a tocar para os manifestantes contra a Guerra do Vietnã durante a Convenção Nacional Democrata de 1968 em Chicago. A resposta da política culminou em confrontos violentos e a banda passou a ser questionada por sua aliança aos jovens revolucionários. Entretanto, também foi o que lhes rendeu um contrato musical.   Legado e influência Embora o MC5 tenha se desfeito no início dos anos 1970 sem nunca alcançar grande sucesso comercial, sua influência na música e na cultura foi imensa. Eles são considerados precursores do punk rock, do hard rock e do grunge, e sua abordagem crua e energética inspirou inúmeras bandas nas décadas seguintes – como The Stooges, de Iggy Pop, Ramones, Sex Pistols, The Clash, Mudhoney e Rage Against the Machine, que tiveram em MC5 uma influência chave. Além da música inovadora, o MC5 também é lembrado por sua abordagem DIY (“faça você mesmo”), criando seus próprios materiais de divulgação, o que também influenciou a ética punk que emergiu na segunda metade dos anos 1970.   Prisão, drogas e punk rock Após o fim do grupo, Kramer tornou-se, nas suas próprias palavras, “um criminoso de pequeno porte de Detroit”. Em 1975, foi condenado por vender drogas para agentes federais disfarçados e sentenciado a quatro anos de prisão. Na época, a banda The Clash o homenageou na música “Jail Guitar Doors”, que faz referência às suas lutas: “Deixe-me contar sobre Wayne e seus acordos de cocaína”. Após ser libertado da prisão em 1979, Kramer começou a fazer trabalhos como guitarrista de estúdio em Detroit, juntando-se ao grupo Was (Not Was) em seu primeiro álbum e turnê homônimos. Também colaborou com o guitarrista do New York Dolls, Johnny Thunders, na banda Gang War em 1979, e produziu vários grupos punks durante sua estadia em Nova York – Marc Johnson and the Wild Alligators, The Cooties, The Rousers, The Terrorists, The Boyfriends, Fats Deacon and the Dumbwaiters, Mark Truth and the Liars, Viva LaRu, além do infame GG Allin.   Carreira solo Kramer teve uma carreira solo de destaque a partir de 1991, com álbuns como “The Hard Stuff” (1995), “Dangerous Madness” (1996), “Citizen Wayne” (1997) e o álbum ao vivo “LLMF” (1998). Ele e sua esposa empresária Margaret Saadi Kramer também fundaram o selo MuscleTone em 2001, por onde o músico lançou seu álbum solo de 2002, “Adult World”. Ele ainda produziu o álbum “The Lucky Ones”, da banda Mudhoney, lançado em 2008 como uma conexão significativa entre duas gerações de músicos de rock, ligando a energia e a atitude do protopunk do MC5 com o som grunge de Seattle, conhecido pela mesma abordagem crua e distorcida ao rock. No final dos anos 2000, ele também se destacou na composição de trilhas sonoras para cinema e televisão, com créditos em comédias de Adam McKay como “Ricky Bobby: A Toda Velocidade” (2006) e “Quase Irmãos” (2008), a música-tema da Fox Sports Network “5-4-3-2-1, Spotlight”, e a série da HBO “Eastbound & Down” (2009-2013), de Danny McBride. Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine, prestou homenagem a Kramer no Instagram: “Irmão Wayne Kramer foi o melhor homem que já conheci. Ele possuía uma mistura única de profunda sabedoria e compaixão profunda, bela empatia e convicção tenaz. Sua banda, o MC5, basicamente inventou o punk rock.”

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  • Música

    Shane MacGowan, vocalista da banda folk punk The Pogues, morre aos 65 anos

    30 de novembro de 2023 /

    Shane MacGowan, vocalista e fundador da banda folk punk The Pogues, morreu nesta quinta-feira (30/11) aos 65 anos. A informação foi divulgada pela esposa do artista nas redes sociais. Ele havia sido hospitalizado em dezembro de 2022 com encefalite viral e, neste ano, precisou ficar meses em terapia intensiva. Com problemas crônicos de saúde, Shane chegou a ser internado novamente em julho, mas foi liberado neste mês, possivelmente para morrer em casa ao lado dos entes queridos, o que acabou acontecendo. Punk original Filho de irlandês criado na Inglaterra, ele foi um punk autêntico, ao ponto de ter tido um pedaço da orelha arrancada durante um dos primeiros shows do The Clash em 1976. A cena foi fotografada e publicada pela revista NME, dando fama ao jovem Shane MacGowan, que aproveitou a notoriedade para formar sua primeira banda punk, Nipple Erectors (mais tarde Nips). Paralelamente, ele também começou um trio de folk anárquico com os irlandeses Peter “Spider” Stacy e Jem Finer, chamado New Republicans. Quando os Nips se separaram em 1981, o cantor voltou suas atenções para o grupo irlandês, adicionando gradualmente James Fearnley, Andrew Ranken e a baixista e vocalista Cait O’Riordan. Em 1982, a banda assumiu o nome de Pogue Mahone (gíria irlandesa que significava “beije minha bunda”). Mas após ameaça de boicote, mudaram para The Pogues. A fase de ouro Em 1984, eles fizeram uma turnê com The Clash e assinaram um contrato com a pioneira gravadora independente Stiff Records, por onde lançaram o LP de estreia “Red Roses for Me”. Ganhando reputação por fazer shows histéricos, o grupo atraiu a atenção de Elvis Costello, que produziu seu segundo álbum, “Rum, Sodomy and the Lash”, em 1985. Reforçado por um cover melancólico de “Dirty Old Town” de Ewan MacColl, o disco alcançou a 13ª posição nas paradas de álbuns do Reino Unido. Mas também representou a despedida de uma integrante original. O’Riordan se casou com Costello e deixou a banda em 1986, quando o grupo lançou “Poguetry in Motion”, um EP de quatro músicas que incluía algumas das melhores letras de MacGowan. No ano seguinte, eles fizeram uma colaboração com os veteranos do folk irlandês, Dubliners, que lhes rendeu seu primeiro hit no Top 10 das paradas britânicas – “The Irish Rover”. Em seguida veio o pico comercial do grupo, o álbum “If I Should Fall From Grace With God”, de 1988. Produzido por Steve Lillywhite, produtor dos primeiros álbuns do U2, o lançamento limpou o som da banda e explorou uma variedade maior de estilos, levando os Pogues ao 3º lugar dos discos mais vendidos do Reino Unido. A faixa natalina “Fairytale of New York”, em que MacGowan cantava em dueto com Kristy MacColl, acabou se tornou o maior sucesso do grupo. A influência e a decadência Com a visibilidade conseguida à frente dos Pogues, MacGowan foi responsável por aproximar a música folk da Irlanda do punk rock britânico. A postura anárquica e os vocais gritados com dentes podres, contrastando com violões, banjo, acordeom e flauta, aliados à letras politizadas e engajamento contra a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, influenciaram diversos artistas que se seguiram, inventando o folk punk. Entretanto, o problema do cantor com a bebida acabou se provando maior que sua capacidade artística – ele teria começado a beber aos cinco anos de idade. Em 1991, MacGown foi afastado da banda que criou, sendo substituído no disco seguinte por seu ídolo Joe Strummer, ex-líder do The Clash, e no último disco de 1994 por Spider Stacy. Carreira solo MacGowan seguiu em carreira solo, apresentando-se com uma banda parecida com os Pogues, os Popes. Entre suas músicas mais famosas da época estão o dueto com Sinead O’Connor “Haunted” (1995), além de colaborações com Nick Cave e Jesus & Mary Chain, mas os novos trabalhos não repetiram o sucesso dos anos 1980. No final dos anos 1990, ele perdeu a maioria dos dentes e passou a falar com um tom de rosnado quase incompreensível. Em 2001, Sinead O’Connor denunciou MacGowan à polícia por porte de drogas como uma última tentativa de salvá-lo de uma morte por overdose. Após o susto, ele se reergueu e, durante a última metade da década de 2000, voltou a reformar os Pogues para uma série de shows, muitas vezes tocando em locais maiores do que o grupo costumava se apresentar em seu apogeu. A banda, entretanto, não voltou ao estúdio. Últimos anos A última gravação de MacGowan foi a balada de amor “For the Dancing and Dreaming”, feita para a trilha sonora da animação “Como Treinar Seu Dragão 2” (2014). Mas, antes de morrer, ele estava trabalhando em músicas novas com a banda indie Cronin. Em seus últimos shows, ele se apresentava numa cadeira de rodas. Foi assim que cantou na celebração de seu aniversário de 60 anos em 2018, acompanhando pelos Pogues e outras lendas do rock como Nick Cave, Sinead O’Connor, Bono (do U2), Bobby Gillespie (Primal Scream), Glen Matlock (Sex Pistols), Clem Burke (Blondie), Carl Barat (The Libertines) e o ator Johnny Depp. MacGowan manteve um relacionamento tumultuado de várias décadas com a jornalista Victoria Clarke de Dublin, começando no final dos anos 1980. Os dois colaboraram no quase livro de memórias de MacGowan, “A Drink with Shane MacGowan”, em 2001. Oito anos depois, estrelaram seu próprio reality show, “Victoria and Shane Grow Their Own”, que narrava as tentativas do casal de manter uma horta. Eles finalmente se casaram em 2018.

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  • Filme

    10 Filmes: As principais estreias para ver em casa

    21 de julho de 2023 /

    Bastante eclética, a programação de cinema em casa desta semana tem comédia de ação, thriller sul-coreano, drama brasileiro, suspenses, romances e punk rock. Confira abaixo a seleção com os 10 principais lançamentos para ver em streaming.   CLONARAM TYRONE! | NETFLIX   A comédia estrelada por John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) e Jamie Foxx (“Dupla Jornada”) combina humor, sci-fi e ação com o estilo do cinema blaxploitation dos anos 1970. Na trama, Boyega interpreta Fontaine, um traficante de drogas que deveria estar morto após ser baleado por seu rival. Só ele que nunca levou o tiro, que atingiu outra pessoa exatamente igual. Ao investigar o mistério, ao lado de Yo-Yo (Teyonah Parris, de “WandaVision”) e do cafetão Slick Charles (Foxx), Fontaine descobre o plano de uma misteriosa organização para clonar a população negra. A direção é de Juel Taylor (roteirista de “Creed II”), que também escreveu o roteiro ao lado de Tony Rettenmaier (“Space Jam 2: Um Novo Legado”).   A BRUXA – PARTE 1: A SUBVERSÃO | HBO MAX   O thriller sul-coreano gira em torno de Ja-yoon (interpretada pela estreante Kim Da-mi), uma adolescente talentosa que vive uma vida pacata em uma cidadezinha rural, até aparecer em um programa de talentos na televisão e atrair a atenção de figuras de seu passado esquecido. É que a jovem aparentemente normal escapou de uma instalação governamental secreta quando criança e possui habilidades especiais. Perseguida, Ja-yoon começa a descobrir seus poderes e a enfrentar uma série de conflitos e lutas – intensas, acrobáticas e criativas – , enquanto tenta desvendar os mistérios de sua origem e identidade. Visualmente impressionante, com sequências de ação de tirar o fôlego e uma estética futurista industrial que contrasta com a simplicidade da vida rural de Ja-yoon, o filme de 2018 é a primeira parte de uma trilogia do diretor Park Hoon-jung (“Nova Ordem”), que lançou a segunda parte nos cinemas no ano passado.   SEDE ASSASSINA | VOD*   A estreia em Hollywood do cineasta argentino Damian Szifrón (“Relatos Selvagens”) é um thriller policial sobre a caça a um sniper assassino. Profissional que mata seus alvos à distância sem deixar pistas, o serial killer escapa de todas as tentativas de captura, até que uma policial inexperiente é recrutada para o caso num palpite do chefe da investigação, e demonstra que seu perfil desajustado pode ser a chave para entender a mente desse assassino. O elenco destaca Shailene Woodley (“Divergente”), Ben Mendelsohn (“Capitã Marvel”) e Jovan Adepo (“Babilônia”). ASSASSINO SEM RASTRO | HBO MAX   Mais um thriller de ação de Liam Neeson (“Busca Frenética”), que mesmo após completar 70 anos segue dando tiros e correndo sem parar – com ajuda de dublês. Desta vez, ele vive um assassino experiente na mira do FBI. Quando se recusa a concluir um trabalho para uma organização criminosa, vira um John Wick da Terceira Idade para caçar e matar as pessoas que o contrataram, antes que elas – ou o FBI – o encontrem primeiro. Para complicar, sua memória começa a vacilar e ele é forçado a questionar todas as suas ações, inclusive em quem pode confiar. A direção é de outro veterano: Martin Campbell, que assinou dois filmes de “007”. Isto ajuda “Assassino sem Rastro” a ser melhor que “Agente das Sombras”, “Missão Resgate”, “Na Mira do Perigo”, “Legado Explosivo” e outros thrillers genéricos recentes da carreira do ator.   DESEJO PROIBIDO | VOD*   O novo drama romântico do polonês Tomasz Mandes, diretor da franquia “365 Dias”, tem todos os defeitos que os fãs de erotismo soft minimizam. O novelão com atores são ruins de corpos belos gira em torno de uma mulher mais velha, que se envolve com um instrutor de paraquedismo 15 anos mais novo. O affair se complica quando a filha da mulher resolve aparecer sem avisar e fica furiosa ao descobrir a relação, decidindo fazer de tudo para acabar com o romance, inclusive se oferecer para o amante da própria mãe. O protagonista masculino é um dos galãs de “365 Dias”, o italiano Simone Susinna, atual affair da cantora Anitta.   A FELICIDADE DAS COISAS | MUBI   A coisa que a protagonista (Patrícia Saravy, de “Tentei”) do drama nacional imagina que possa lhe trazer felicidade é uma piscina, que ela sonha em construir para os filhos na modesta casa de praia em que mora com a mãe. Ela está grávida do terceiro filho e os problemas financeiros tornam cada vez mais difícil ser feliz, mas ela insiste, lutando por seu objeto de desejo, contra tudo e todos, como um símbolo de resistência por suas crianças. A diretora Thais Fujinaga (“A Cidade onde Envelheço”) se inspirou em sua infância para conceber seu segundo longa, que foi filmado na região em que passava os verões na adolescência. Os críticos de carteirinha gostaram. “A Felicidade das Coisas” venceu o prêmio de Melhor Estreia Brasileira, entregue pela Abraccine na Mostra de São Paulo de 2021.   NADA É POR ACASO | AMAZON PRIME VIDEO   O drama espírita nacional acompanha duas mulheres desconhecidas que, após muitos encontros furtuitos, percebem estar ligados por laços formados além dessa vida. Curiosamente, o diretor Márcio Trigo, que estreia no cinema, é mais conhecido por programas humorísticos do Multishow, como “Treme Treme”, “Xilindró” e “Multi Tom”. O elenco destaca Giovanna Lancellotti (“Temporada de Verão”), Mika Guluzian (“Pacto de Sangue”) e Rafael Cardoso (“Salve-se Quem Puder”).   VERGEL | VOD*   Em pleno verão, uma mulher brasileira (Camila Morgado, de “Bom Dia, Verônica”) espera o corpo do seu marido que foi morto durante as férias do casal na Argentina. A burocracia é tanta e a espera tão longa que ela começa a perder a noção do tempo e o senso de realidade. O apartamento onde ela está hospedada é cheio de plantas, que são quase personagens, mas ela sequer consegue cuidar delas. Até que uma vizinha (Maricel Álvarez, de “O Tradutor”) se oferece para ajudar a regar e a mulher encontra nessa desconhecida alguém com quem compartilhar sua dor. Drama minimalista de confinamento, o filme da cineasta argentina Kris Niklison (“Diletante”) também registra a última performance de Maria Alice Vergueiro (“Tapa na Pantera”), falecida em 2020.   RUDE BOY | MUBI   O clássico “perdido” de 1980 co-dirigido por Jack Hazan e David Mingay, é um retrato do cenário punk britânico no auge da banda The Clash. O filme foi rodado durante a produção do álbum “Give ‘Em Enough Rope”, mas ganhou proeminência após o grande sucesso comercial do álbum duplo “London Calling”. O enredo principal se concentra em Ray Gange, um jovem à deriva (que também é um dos roteiristas), que passa de empregado de uma sex shop em Soho a roadie do The Clash. Embora ele se torne parte do círculo interno da banda, Gange representa tudo o que a banda se opõe: a intolerância e a política reacionária. A trama do filme é construída em torno das sessões de gravação e performances ao vivo do The Clash, incluindo o concerto “Rock Against Racism”, que aconteceu em Victoria Park em 1978. Embora o filme tenha estrutura narrativa inconsistente, a força da música e das performances do The Clash compensa tudo, fornecendo um retrato autêntico da banda em seu auge. “Rude Boy” também é lembrado por sua polêmica devido à insatisfação da banda com uma subtrama que difamava os jovens negros em Londres durante a era Thatcher. O grupo até tentou desautorizar o filme. Entretanto, a passagem do tempo o transformou em um documento valioso. Ainda que amargo, é um testemunho do auge do punk e um retrato da época, com uma trilha repleto de clássicos do Clash, como “Career Opportunities”, “I’m So Bored With the USA”, “Stay Free” e “I Fought The Law”.   THE PUNK SINGER | FILMICCA   O documentário retrata a vida e a carreira de Kathleen Hanna, uma figura influente na cultura punk e no universo feminista, e ícone do movimento riot grrrl dos anos 1990. Dirigido por Sini Anderson, o filme demonstra a importância de Hanna para o rock alternativo americano, como vocalista da influente banda Bikini Kill, e sua luta contra a doença de Lyme, que levou ao fim da banda em 2005. A narrativa é construída a partir de uma rica coleção de material de arquivo, incluindo performances ao vivo, entrevistas de vários roqueiros lendários e momentos pessoais, que ilustram a energia e a paixão de Hanna tanto no palco quanto fora dele. A história de Hanna é contada de forma cronológica, desde seus primeiros dias no Bikini Kill, passando pela fundação do movimento riot grrrl, sua influência no Nirvana e sua saída abrupta da cena musical devido à doença de Lyme. O filme também destaca a relação de Hanna com seu marido, Adam Horowitz, também conhecido como Ad-Rock dos Beastie Boys, e a importância de seu apoio durante a fase mais difícil de sua vida. O documentário termina com um concerto de tributo a Hanna em 2010, onde várias bandas interpretam suas músicas e ela mesma se apresenta com seu novo projeto musical, Julie Ruin. Depois disso, a cantora ainda lançou o projeto punk eletrônico Le Tigre. Mas só foi superar a doença em 2015, situação que lhe permitiu dar uma reviravolta. Depois de colocar um The à frente da banda Julie Ruin e lançar dois álbuns, ela retomou o Bikini Kill em 2019. As riot grrls originais tiveram os planos da grande volta atrapalhados pela pandemia, mas tocaram em vários festivais nos últimos dois anos e permanecem juntas até hoje.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

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    Shows clássicos: Vídeos ao vivo com The Clash, Dead Kennedys, Bad Religion, Pixies, Sonic Youth, Nirvana etc

    15 de junho de 2020 /

    Pipoca Moderna apresenta a 5ª seleção de documentários musicais históricos, numa mostra de shows, festivais e programas de TV raros que traçam a história do pop/rock. A nova coleção de vídeos abre a safra dos anos 1980 em ritmo acelerado, ao acompanhar a evolução do punk ao hardcore e a explosão do rock alternativo, chegando até ao grunge em 27 vídeos. Em resumo, uma programação que vai de Ramones (fase “Pleasant Dreams”) a Nirvana (fase “Bleach”). A lista de vídeos históricos inclui a última apresentação da formação original do Clash em 1983, a punkadaria do Dead Kennedys que terminou num tumulto histórico em Los Angeles, o show do Black Flag que virou disco ao vivo e influenciou todo o futuro grunge, a revolução mosh do Minor Threat, a turnê dos Descendents que popularizou o punk pop em 1985, os derradeiros concertos de Operation Ivy (a banda de Tim Armstrong) e Big Black (a banda de Steve Albini), os registros das primeiras turnês europeias de Mudhoney e Nirvana (com Chad Channing na bateria), que basicamente deram início à década seguinte, etc. É só pauleira. Confira também as seleções anteriores, que podem ser acessadas nos links abaixo. > Shows dos 1960 (iê-iê-iê, mod, folk e psicodelia) > Shows dos 1970 – Parte 1 (hard rock e glam) > Shows dos 1970 – Parte 2 (progressivo e funk) > Shows dos 1970 – Parte 3 (disco, new wave e punk rock) #FiqueEmCasa. #StayHome. Ramones | 1982 The Undertones | 1980 Stiff Little Fingers | 1980 Buzzcocks | 1981 The Damned | 1988 The Clash | 1983 New Model Army | 1985 Pete and the Test Tube Babes | 1983 UK Subs | 1982 Plasmatics | 1982 Dead Kennedys | 1984 Bad Brains | 1987 Minor Threat | 1983 Circle Jerks | 1986 Black Flag | 1984 Agent Orange | 1983 Descendents | 1985 Bad Religion | 1989 Operation Ivy | 1989 Husker Du | 1985 The Replacements | 1981 Pixies | 1988 Sonic Youth | 1987 Spaceman 3 | 1989 Big Black | 1987 Mudhoney | 1988 Nirvana | 1989

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    Shows clássicos: Abba, Sex Pistols, Ramones, The Jam, Blondie, Joy Divison, Bob Marley, etc

    28 de maio de 2020 /

    Pipoca Moderna traz a 4ª edição do festival de documentários musicais históricos, numa seleção de shows, festivais de rock e programas de TV dos anos 1970 que abrange da discoteca ao reggae, passando pelo hard blues, o punk rock e a new wave. A 3ª e última seleção setentista tem mais música que as anteriores. São 34 vídeos e muitos momentos icônicos, como a turnê japonesa das Runaways, a viagem londrina dos Ramones que virou o LP “It’s Alive”, show dos Dead Boys no palco lendário do CBGB, registro raro do Joy Division ao vivo, o último show da turnê (“Exodus”) que transformou Bob Marley numa estrela internacional e até o infame (des)concerto de barco dos Sex Pistols, interrompido pela polícia diante do Parlamento britânico após apenas três canções. Se perdeu algumas das edições semanais anteriores, clique nos links abaixo. E aguarde a chegada dos anos 1980… > Shows dos 1960 (iê-iê-iê, mod, folk e psicodelia) > Shows dos 1970 – Parte 1 (hard rock e glam) > Shows dos 1970 – Parte 2 (progressivo e funk) #FiqueEmCasa. #StayHome. KC & The Sunshine Band | 1975 Abba | 1979 The Carpenters | 1971 Neil Diamond | 1971 Badfinger | 1972 Eric Burdon & War | 1970 Fleetwood Mac | 1979 Tom Petty & The Heartbreakers | 1978 Dr. Feelgood | 1975 New York Dolls | 1973 Johnny Thunders & The Heartbreakers | 1979 The Runaways | 1977 Patti Smith | 1979 Ramones | 1977 Dead Boys | 1977 Sex Pistols | 1977 The Clash | 1978 The Avengers | 1978 X-Ray Spex | 1977 Siouxie and the Banshees | 1979 The Cure | 1979 Joy Division | 1979 Wire | 1979 Magazine | 1978 The Tubes | 1978 The Jam | 1979 Bram Tchaikovsky | 1979 Joe Jackson | 1979 The Knack | 1979 Elvis Costello & The Attractions | 1978 XTC | 1979 Talking Heads | 1978 Blondie | 1979 Bob Marley and the Wailers | 1977

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    Pearl Jam lança clipe feito por animador punk rock do Instagram

    19 de fevereiro de 2020 /

    Pearl Jam divulgou o clipe da música “Superblood Wolfmoon”, uma animação criada por Keith Ross como parte expandida de sua iniciativa Tiny Concert, uma das páginas mais punk rock do Instagram. Com o nome de Tiny Concert, Ross vem animando desde 2018 diversos clássicos punks (Ramones, Black Flag, Addicts, The Clash, The Germs, Bad Brains, The Cramps, The Damned, Misfits, Fugazi, The Exploited!), que ele transforma em clipes apenas com traços de caneta preta sobre folhas de papel sulfite branco. O resultado é impressionante, mesmo adotando uma simplicidade quase infantil e uma estética DIY totalmente punk rock. “Superblood Wolfmoon” é o terceiro clipe oficial de Ross (após trabalhos com as bandas Blank Tapes e Dead Furies), e o segundo single do novo álbum do Pearl Jam, “Gigaton”, que será lançado no dia 27 de março. Veja abaixo o clipe oficial e aproveite para conhecer outros “tiny concerts” de Keith Ross. Os mais antigos são basicões, enquanto os novos incorporam linguagem de edição cinematográfica. Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring @ramones Drawn for @johnnyramone #johnnyramonearmy #joeyramone #deedeeramone #tommyramone Thank you @lindaramone ❤️⚡️#heyholetsgo #ramones #punkrock #penandink #sketchbook #tinyconcert #animation Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 9 de Dez, 2018 às 1:37 PST Ver essa foto no Instagram Have a great week! @tinyconcert featuring #fugazi #ianmackaye #guypicciotto #brendancanty #joelally @dischordrecords #dischord #punkhardcore #dchardcore #punk #punkrock #ballpointpen #sketchbook #animation #tinyconcert Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 25 de Fev, 2019 às 4:51 PST Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #themisfits #doylewolfgangvonfrankenstein #glendanzig #jerryonly #originalmisfits #nightofthelivingdead #walkamongus #animation #forthefunofit #tinyconcert dedicated to @ksrubins73 Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 13 de Jun, 2018 às 1:35 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #blackflag #nervousbreakdown #1979 #keithmorris #gregginn #chuckdukowski #brianmigdol #hardcore #punkrock #tinyconcert #animation Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 4 de Ago, 2018 às 6:37 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #thegerms #lexicondevil #darbycrash #patsmear #lornadoom #donbolles #GI #punk #tinyconcert #bic #ballpointpen #ink #roughsketch #punkrock #animation Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 17 de Set, 2018 às 5:49 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #thecramps #loveme #rockproject #punk #punkrock #animation #tinyconcert #ballpointpen #ink #art Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 16 de Abr, 2018 às 3:35 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #badbrains #hardcorepunk #punkrock #punk #reggae #rasta #sketchbook #ballpoint #doodle #tinyconcert #animation #hr #hrbadbrains #therealofficialhr #drknow #darryljenifer #earlhudson Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 25 de Jun, 2018 às 4:18 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert presents #thedamned #davevanian #ratscabies #captainsensible @captainsensible1 #algyward #punkrock #lovesong #animation #forthefunofit #sketch #bic #rockproject #tinyconcert Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 8 de Abr, 2018 às 8:20 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring @theadictsofficial #droogarmy #keithwarren #monkey #petedee #melellis #kiddee #theadicts #4321 #punkrock #tinyconcert #animation Cheers droogs! Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 27 de Jul, 2018 às 4:34 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #theexploited @wattie_exploited #wattiebuchan #bigjohnduncan #garymccormack #drustix #punksnotdead #punkrock #tinyconcert #animation Enjoy!!! Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 18 de Jul, 2018 às 4:55 PDT Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #theclash #ifoughtthelaw #punk #punkrock #sketchbook #animation #tinyconcert Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 5 de Mar, 2018 às 6:09 PST Ver essa foto no Instagram @tinyconcert featuring #theramones #beatonthebrat #punk #punkrock #animation #bic #ballpointpen #sketch #tribute #heros #rockproject #tinyconcert Uma publicação compartilhada por Tiny Concert (@tinyconcert) em 30 de Jan, 2018 às 2:26 PST

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  • London Town
    Música

    London Town: Veja duas cenas do filme inspirado pelas músicas da banda The Clash

    31 de outubro de 2016 /

    A IFC Films divulgou duas cenas de “London Town”, produção britânica passada na era do punk rock e inspirada pela música da banda The Clash. As duas cenas, por sinal, mostram como as canções do Clash são importantes para a estrutura narrativa. Dirigido por Derrick Borte (“Amor por Contrato”), o longa se passa em 1978 e acompanha um garoto de 14 anos (Daniel Huttlestone, o Jack de “Caminhos da Floresta”), que tem a vida alterada radicalmente quando uma garota lhe fala sobre The Clash, “a única banda que importa”, como ficou conhecida. O roteiro foi escrito por Kirsten Sheridan (diretora de “O Som do Coração”) e Sonya Gildea (diretora assistente de “Ventos da Liberdade”) e agradou aos membros sobreviventes do Clash, que liberaram suas músicas para serem usadas na trilha. Além das músicas, a própria banda aparece na história, com o ator irlandês Jonathan Rhys Meyers (série “Dracula”) no papel de Joe Strummer. A produção marca o retorno de Meyers para os filmes de rock’n’roll. Ele se destacou como um roqueiro fictício no filme “Velvet Goldmine” (1998), sobre a era do glam rock, e viveu Elvis Presley na minissérie “Elvis” (2005). o elenco também inclui Natascha McElhone (série “Californication”), Dougray Scott (série “Hemlock Grove”) e Nell Williams (a versão jovem de Cersei em “Game of Thrones”). O filme teve première no Festival de Londres e ainda não tem previsão de lançamento comercial no Reino Unido, muito menos no Brasil.

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    Música

    London Town: Jonathan Rhys Meyer é Joe Strummer em fotos e trailer de filme sobre The Clash

    30 de setembro de 2016 /

    A IFC Films divulgou nove fotos, dois pôsteres e o trailer de “London Town”, produção britânica passada na era do punk rock, que traz o ator irlandês Jonathan Rhys Meyers (série “Dracula”) como Joe Strummer, líder da banda The Clash. A prévia mostra ensaios e shows do Clash como pano de fundo para a história de um menino, que cresce no ambiente de contestação da época. Dirigido por Derrick Borte (“Amor por Contrato”), o longa se passa em 1978 e acompanha um garoto de 14 anos (Daniel Huttlestone, o Jack de “Caminhos da Floresta”), que tem a vida alterada radicalmente quando uma garota lhe fala sobre The Clash, “a única banda que importa”, como ficou conhecida. O roteiro foi escrito por Kirsten Sheridan (diretora de “O Som do Coração”) e Sonya Gildea (diretora assistente de “Ventos da Liberdade”) e agradou aos membros sobreviventes do Clash, que liberaram suas músicas para serem usadas na trilha. o elenco também inclui Natascha McElhone (série “Californication”), Dougray Scott (série “Hemlock Grove”) e Nell Williams (a versão jovem de Cersei em “Game of Thrones”). A produção marcará o retorno de Meyers para os filmes de rock’n’roll. Ele se destacou como um roqueiro fictício no filme “Velvet Goldmine” (1998), sobre a era do glam rock, e viveu Elvis Presley na minissérie “Elvis” (2005).    

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  • Música

    Stranger Things: Netflix vai lançar CD com a trilha sonora da série

    11 de agosto de 2016 /

    O serviço de streaming Netflix vai aproveitar o sucesso de “Stranger Things” para lançar a trilha sonora da série. As músicas serão reunidas em dois volumes. O primeiro será liberado nesta sexta-feira (12/8), e contará com 36 faixas em versão digital. Já o CD chegará às lojas apenas no dia 16 de setembro. O Volume 1 contará com as trilha original da atração, criada por Kyle Dixon e Michael Stein, integrantes da banda Survive, enquanto o Volume 2 trará as músicas de cada episódio, que destacam gravações da década de 1980, época em que a trama se passa, como “Should I Stay or Should I Go”, da banda The Clash, “Atmosphere”, do Joy Division, “Nocturnal Me”, do Echo & The Bunnymen, “Sunglasses at Night”, de Corey Hart, e “I Melt With You”, do Modern English. Mas há também canções psicodélicas dos anos 1960 e o contemporâneo Moby. Confira abaixo o link do Spotify para a seleção:

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