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Brian Wilson, dos Beach Boys, está com demência
O cantor e compositor Brian Wilson, líder da melhor fase do grupo Beach Boys, foi diagnosticado com demência. A informação foi divulgada pelo site do próprio artista. Segundo o comunicado, o músico passou a ser tutelado por “representantes de longa data da família”, já que sua esposa, Melinda, morreu em janeiro deste ano. “Ela era minha salvadora. Ela me deu a segurança emocional que eu precisava para ter uma carreira. Ela me encorajou a fazer a música que estava mais próxima do meu coração. Ela era minha âncora”, escreveu o músico na ocasião da morte de Melinda. O site americano The Blast teve acesso ao pedido de tutela, revelando Wilson não teria “capacidade” de administrar os medicamentos apropriados ao tratamento dos “distúrbios neurocognitivos (incluindo demência)” em seu atual estado de saúde. No documento, ele também foi descrito como alguém “incapaz de suprir adequadamente suas necessidades pessoais de saúde física, alimentação, roupas ou abrigo”. Um médico argumentou no pedido de tutela que Wilson não poderia comparecer a uma audiência judicial pois “muitas vezes faz declarações espontâneas, irrelevantes ou incoerentes”, além de ser “incapaz de manter o decoro apropriado para a situação.” Longa luta contra doença mental Considerado um dos músicos mais criativos de sua geração, Brian Wilson fundou os Beach Boys em 1961 com seus dois irmãos, um primo e um amigo. A banda popularizou a “surf music” nos anos 1960, brigou com os Beatles pelos lançamentos mais criativos da década e emplacou inúmeros hits nas paradas de sucesso. Entretanto, Brian teve vários problemas mentais durante os anos 1960, devido ao consumo de drogas e cobranças artísticas, que culminaram num colapso durante as gravações de um álbum em 1967, no qual tentava superar o experimentalismo de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”. Ele se internou numa clínica psiquiátrica em 1968 e, perdendo o prazer pela música, começou a se afastar, pouco a pouco, dos Beach Boys, tornando-se recluso pela maior parte dos anos 1970. Brian só voltou a trabalhar com a banda em estúdio em 1978, período que levou a novos colapsos e internações. Sua vida passou a ser controlada por um psiquiatra, Eugene Landy, mas quando essa associação terminou nos anos 1990, o artista retomou a criatividade perdida numa série de gravações e projetos, tanto solo quanto com os Beach Boys. Ele até completou “Smile”, o disco perdido de 1967, com direito a turnê exclusiva com o repertório. Sua luta pela sanidade mental inspirou o filme “The Beach Boys: Uma História de Sucesso” em 2014, que apesar do título se centra no colapso dos anos 1960 e em sua recuperação mais recente, com o auxílio de Melinda, que o ajudou a romper com o psiquiatra controlador. Seu último álbum, “At My Piano”, foi lançado em 2021. O lançamento foi seguido pela informação de que ele não voltaria mais a fazer shows ao vivo por “motivos de saúde”. Mesmo assim, Brian chegou a gravar vocais para completar um projeto não finalizado dos anos 1970, que deverá ser lançado em 2025.
Martin West (1937 – 2019)
O ator Martin West, que foi galã dos filmes de surfe dos anos 1960, morreu na terça-feira (31/12) aos 82 anos. Nascido Martin Weixelbaum, o ator fez carreira na Broadway antes de ganhar seu pseudônimo hollywoodiano. Ele estreou no cinema já como protagonista em 1960, ao viver um guarda florestal sem um braço na aventura “Desafio à Coragem” (Freckles). Apesar disso, é mais lembrado pela boa aparência e juventude, que lhe renderam papéis em dois filmes de praia de 1965: “A Swingin’ Summer”, com Rachel Welch, e “Brotinhos de Biquini” (The Girls on the Beach), com trilha e participação dos Beach Boys. West também fez par romântico com a “brotinha” Tuesday Weld na cultuada comédia “Enganando Papai” (Lord Love a Duck, 1966), que satirizava a cultura adolescente dos anos 1960, incluindo os filmes de praia. Depois dessa fase de galã, Martin colecionou uma galeria notável de pequenos papéis em grandes filmes, com destaque para “O Caçador de Aventuras” (Harper, 1966), com Paul Newman, “Por Toda Minha Vida” (Sweet November, 1968), com Sandy Dennis, “Quando é Preciso Ser Homem” (Soldier Blue, 1970), com Candice Bergen, “Trama Macabra” (Family Plot, 1976), último filme de Alfred Hitchcock, e o cultuadíssimo “Assalto à 13ª DP” (Assault on Precinct 13, 1976), de John Carpenter. Mas essa filmografia impressionante nem sempre representou papéis proeminentes, o que o direcionou para a TV, onde formou um respeitável currículo de participações especiais. West gravou episódios dos principais seriados de western, como “Paladino do Oeste” (Have Gun Will Travel), “O Homem de Virgínia” (The Virginian), “Gunsmoke” e “Bonanza”, além de ter aparecido em “Perry Mason”, “Têmpera de Aço” (Ironside), “Os Invasores” (The Invaders), “CHiPS”, “O Homem que Veio do Céu” (Highway to Heaven) e, de forma recorrente, em “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), “Dallas” e na novela “General Hospital”. Seus últimos trabalhos incluem os filmes “A Marca da Corrupção” (1987), com James Woods e Brian Dennehy, e “Mac – O Extraterrestre” (1988), um “E.T.” de baixo orçamento.







