Mulher-Maravilha 1984 é a principal estreia de cinema da semana
Depois de meses de adiamentos, a tão esperada continuação de “Mulher-Maravilha” finalmente chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (17/12). E seu sucesso ou fracasso pode determinar os rumos do próprio negócio cinematográfico. Com os cinemas europeus fechados e os EUA recebendo “Mulher-Maravilha 1984” simultaneamente em streaming, os desempenhos da América Latina e da Ásia ajudarão Hollywood a tomar decisões sobre suas próximas estreias, inclusive se elas acontecerão nos cinemas. A produção conta com um bom empurrão da crítica internacional, que, com 88% de aprovação no Rotten Tomatoes, preferiu relevar eventuais problemas de roteiro – uma história que pretende ter significado maior do que sua pieguice entrega – para apontar que os cinemas precisam de mais filmes assim. Um lugar comum dito sobre o lançamento é que ele é “o que o público precisa neste momento”. De um lado, trata-se de um elogio à mensagem de esperança e o otimismo filmada por Patty Jenkins e estrelada por Gal Gadot e Chris Pine. Por outro, também se trata de um desejo pela volta dos blockbusters às telas grandes. A programação da semana também inclui dois filmes brasileiros. Um deles é o terror “Terapia do Medo”, de Roberto Moreira, que traz Cleo Pires em dois papéis e os tópicos típicos do gênero, como irmãs gêmeas, uma delas traumatizada, visões de fantasmas, possessão, tratamento experimental, local isolado e um passado conveniente, até então desconhecido, que conecta a todos. O outro é “Querência”, de Helvécio Marins Jr., drama sertanejo sobre um cowboy (Marcelo Di Souza) que vive de bicos para se satisfazer participando de rodeios. Venceu o Jeonju Film Festival, na Coreia do Sul. Para completar, ainda há um refugo, “A Mensageira”, que traz a ucraniana Olga Kurylenko (“007 – Quantum of Solace”) revivendo seus dias de Bond girl em cenas de ação e tiroteios, sob a ameaça distante de Gary Oldman (“O Destino de uma Nação”) em modo canastrão. Lançado direto na internet nos EUA (meses antes da covid-19), tem só 5% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mulher-Maravilha 1984 | EUA | 2020 Terapia do Medo | Brasil | 2020 Querência | Brasil | 2019 A Mensageira | Reino Unido | 2019
Cleo Pires vai voltar ao cinema em quatro filmes
Cleo Pires tem nada menos que quatro filmes em desenvolvimento, três deles já em fase de pós-produção, após uma fase mais distante da tela grande. Apesar de ter participado de “Legalidade”, no ano passado, seu filme anterior tinha sido “Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”, de 2016. Já filmados, os lançamentos mais adiantados são o terror “Terapia do Medo”, de Roberto Moreira (“Quanto Dura o Amor?”), e a comédia romântica “O Amor Dá Voltas”, de Marcos Bernstein (“Meu Pé de Laranja Lima”), que tinham a expectativa de estrear ainda este ano. Previsto para 2021, “O Segundo Homem”, de Thiago Luciano (“Fica Mais Escuro Antes do Amanhecer”), também está em pós-produção. A seguir, ele deve viver uma professora em “Eu sou Maria”, de Tomas Portella (“Desculpe o Transtorno”), que ainda não tem data para começar a ser rodado. Baseado em histórias reais, o longa vai mostrar a trajetória de uma jovem moradora de uma favela carioca, que ganha uma bolsa de estudos para um dos melhores colégios particulares da cidade. Segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a produção aguarda a primeira liberação de recursos da Ancine para iniciar as filmagens — como, aliás, praticamente todas as produções audiovisuais do país hoje.
Cléo Pires vai estrelar filme de terror nacional
A atriz Cléo Pires vai voltar ao terror, após participar da minissérie “Supermax”. Ela vai estrelar o filme “Terapia do Medo”, ao lado de Sérgio Guizé (“Uma Loucura de Mulher”), com roteiro e direção de Roberto Moreira (“Quanto Dura o Amor?”). “Terapia do Medo” traz a história de uma campeã de vôlei de praia que passa por experiências assustadoras e recebe a ajuda de um médico pouco convencional. “É um filme muito mais de medo do que de susto”, conta Luciano Patrick, produtor e co-roteirista do longa, no site da produtora Globo Filmes, que cita influências de filmes americanos como “O Exorcista” (1973), “O Chamado” (1998), “Horror em Amityville” (1979), “O Iluminado” (1980), “Poltergeist” (1982). Interessada por temas que dizem respeito à espiritualidade, Cleo Pires disse ter se apaixonado pela história. Para ela, a trama remete a algumas doutrinas sobre as quais já leu: “(Esse tema) me atrai muito, muito! Acho que a física quântica, que eu amo, fala disso com outros termos. Gosto de conhecer os olhares diferentes sobre a questão; da ciência, do espiritismo, de cada doutrina ou estudo. Cada uma tem um termo, uma representação diferente, mas basicamente falam da mesma coisa, que é energia. Tudo é energia”. As filmagens já estão sendo realizadas em São Paulo e Ilha Bela, mas a estreia ainda não foi marcada.


