Joseph Fiennes vira escolha polêmica para viver Michael Jackson em telefilme
A escalação do ator inglês Joseph Fiennes (“Shakespeare Apaixonado”, “Hércules”) para viver Michael Jackson numa produção do canal britânico Sky Arts virou polêmica. Choveram críticas nas redes sociais, questionando o motivo pelo qual teriam escolhido um ator branco para o papel de um ícone negro. O timing do anúncio não poderia ser mais equivocado, considerando a discussão desencadeada em torno do racismo da indústria cinematográfica a partir das indicações ao Oscar 2016. Um dos comentários do Twitter, usando a hashtag #OscarsSoWhite, dizia: “Agora até contratam atores brancos para interpretar pessoas negras”. Intitulado “Elizabeth, Michael & Marlon”, o telefilme vai contar, em tom de comédia, a fuga de Michael Jackson, Elizabeth Taylor e Marlon Brando de Nova York, durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. A história supostamente verídica foi revelada pela revista Vanity Fair, que descobriu que os atores foram convidados por Jackson para assistir ao show de seus 30 anos de carreira no Madison Square Garden. Após a queda das Torres Gêmeas, com todos os vôos cancelados, eles alugaram um carro para voltar à Califórnia. Um ex-funcionário de Jackson afirma que os três chegaram juntos a Ohio, “num carro dirigido por eles mesmos”. Como os astros já morreram — Brando em 2004, Jackson em 2009 e Taylor em 2011 —, não há como confirmar a veracidade da história, mas ela é inusitada o suficiente para render meia-hora de comédia televisiva. Segundo o canal Sky Arts, a produção fará “parte de uma série de comédia sobre histórias pouco prováveis das artes e da cultura”. Além de Fiennes como Jackson, Stockard Channing (“Grease”, série “The Good Wife”) interpretará Liz Taylor e Brian Cox (“A Identidade Bourne”, minissérie “War & Peace”) será Brando. O roteiro foi escrito por Neil Forsyth (minissérie “Bob Servant”) e a direção está a cargo de Ben Palmer (“InBetweeners – O Filme”). Ainda não há previsão para a estreia.
Série Deadwood pode retornar como telefilme
Os fãs que ainda torcem por um final decente para a série “Deadwood”, precipitadamente cancelada em 2006, tiveram uma boa notícia do diretor de programação da HBO. Durante encontro com a imprensa no evento semestral da Associação dos Críticos de Televisão dos EUA, Michael Lombardo contou que David Milch, criador da atração, tem seu aval para produzir um telefilme para resgatar/encerrar a trama. “David tem o nosso comprometimento de que o faremos”, disse Lombardo. “Ele apresentou o que pensou, de um modo geral, como seria a história — e, conhecendo David, isso pode mudar. Mas irá acontecer”, afirmou o executivo, que concorda que o final não foi satisfatório para os fãs. Segundo o executivo, o problema será ajustar as agendas do elenco original, que contava com Timothy Olyphant, Ian McShane, Molly Parker, Garret Dillahunt e Brad Dourif, entre outros, mas ele pretende deixar esse problema nas mãos de David Milch, assim como a definição da data de estreia da produção. Mas isso ainda deve demorar, uma vez que o roteirista atualmente trabalha em outro projeto. “Assim que terminar, ele voltará sua atenção para o roteiro de ‘Deadwood’.” Em agosto, o ator Garret Dillahunt chegou a fazer campanha para a retomada da série, ao postar no seu Twitter a seguinte mensagem: “Vamos HBO, vocês fizeram o filme de ‘Entourage’… Deem um encerramento aos fãs de ‘Deadwood’, vocês podem”. “Deadwood” narrava a origem de uma cidade no Velho Oeste americano, mostrando seus moradores implacáveis e violentos na tentativa de estabelecer uma comunidade. A série era protagonizada por Timothy Olyphant como o xerife brutal Seth Bullock e Ian McShane como o dono de saloon Al Swarengen, que marcou os telespectadores com seu jeito irascível e palavrões constantes. A série durou três temporadas, entre 2004 e 2006, e seu cancelamento foi marcado por protestos dos fãs.
Denzel Washington vai produzir 10 telefilmes para a HBO
O ator Denzel Washington (“O Protetor”) vai produzir uma série de dez telefilmes para o canal pago americano HBO. O projeto levará às telas adaptações de todas peças do dramaturgo August Wilson, com a meta de lançar um filme por ano. A informação foi compartilhada pelo site Deadline, após o ator anunciar a novidade num encontro aberto com o público, realizado num teatro em Los Angeles. August Wilson (1945-2005) ficou conhecido por retratar, em suas peças teatrais, as dificuldades enfrentadas pelas comunidades negras nos EUA. Cada uma de suas peças se passa numa década diferente e tem o objetivo de narrar a experiência de vida dos negros ao longo do tempo – tanto que a coleção de suas obras é conhecida como o Ciclo do Século. Denzel se declarou orgulhoso de ter recebido carta branca dos herdeiros do dramaturgo para levar suas peças para a televisão e adiantou que também pretende dirigir e estrelar a primeira adaptação. Trata-se de “Fences”, passada nos anos 1950, que ele coestrelará com Viola Davis (série “How to Get Away with Murder”). Os dois atuaram juntos na montagem teatral de 2010 e venceram os prêmios Tony de Melhor Ator e Atriz por seus desempenhos.
Sherlock: Vídeos revelam mais sobre o mistério vitoriano do telefilme de Ano Novo
O canal britânico BBC One divulgou novos trailers e um vídeo de bastidores do especial de Ano Novo da série “Sherlock”. O vídeo mostra Sherlock (Benedict Cumberbatch, de “Além da Escuridão – Star Trek”) e Watson (Martin Freeman, da trilogia “O Hobbit”) na era vitoriana, lidando com um mistério que pode ter origem sobrenatural. A ideia do telefilme, intitulado “The Abominable Bride”, é referenciar várias particularidades da criação do escritor Arthur Conan Doyle, que foi escrita e situada originalmente nesse período histórico. “The Abominable Bride” foi roteirizado por Mark Gatiss e Steven Moffat, criadores da série, e irá ao ar em 1º de janeiro no Reino Unido.
Abigail Breslin vai estrelar nova versão de Dirty Dancing
O filme musical “Dirty Dancing: Ritmo Quente” (1987), grande sucesso dos anos 1980, vai ganhar uma adaptação para a TV. Segundo o Hollywood Reporter, a atriz Abigail Breslin (série “Scream Queens”) foi contratada para dar vida à Baby, papel originalmente interpretada por Jennifer Grey. Fisicamente, as duas não poderiam ser mais diferentes. Agora a produção procura por um intérprete para Johnny, o personagem de Patrick Swayze na versão cinematográfica. A atração será a segunda tentativa de capitalizar o sucesso do filme na TV. A primeira foi uma série lançada em 1988, um ano após a estreia do filme, na rede NBC. A produção foi cancelada no começo da 1ª temporada, provando-se um grande fracasso. Na época, a conclusão era que “Dirty Dancing” não era “Dirty Dancing” sem Patrick Swayze e Jennifer Grey. A teoria foi comprovada durante o lançamento cinematográfico de “Dirty Dancing – Noites de Havana” (2004), uma reimaginação da trama clássica em outro contexto. Também fracassou na bilheteria. A Lionsgate está produzindo a nova adaptação, que tem roteiro de Jessica Sharzer (série “American Horror Story”) e direção de Wayne Blair (“Música da Alma”). Ao contrário de outras adaptações de musicais que têm sido exibidas como especiais de fim de ano pela TV americana, o novo “Dirty Dancing” não será apresentado ao vivo, mas gravado. A estreia está prevista para 2016.




