Paulo Giardini morre aos 62 anos vítima de AVC
Ator era irmão de Eliane Giardini e acumulava trabalhos no teatro, cinema e televisão
Fernanda Montenegro quebra recorde do Guinness com leitura filosófica
A veterana foi consagrada com o maior público em uma leitura de Simone de Beauvoir
Ian McKellen é hospitalizado após queda durante peça em Londres
O ator britânico de 85 anos, conhecido por interpretar Gandalf em "O Senhor dos Aneis", caiu do palco enquanto interpretava uma cena de luta
Reynaldo Gianecchini desenvolveu doença autoimune nos ensaios de “Priscilla”
O artista contou que teve seus membros paralisados durante os ensaios e acreditava ser algo psicológico por nervosismo com a peça
Denise Fraga tranquiliza fãs sobre quadro de saúde de Tony Ramos
Atriz visitou ator no hospital e garante que ele está bem após cirurgia para drenar hematoma subdural
Ian Gelder, ator de “Game of Thrones”, morre aos 74 anos
Intérprete de Kevan Lannister na série da HBO, o ator britânico faleceu devido a complicações de um câncer descoberto em dezembro
Lucas Souza faz aulas de teatro com irmã de Débora Falabella
Depois de desisir de “A Fazenda 15”, Lucas Souza decidiu inovar a carreira e ter aulas de teatro com Cynthia Falabella, a irmã mais velha de Débora Falabella. O influenciador vai interpretar o profeta Isaías na encenação da “Paixão de Cristo”, em Teresina, no Piauí. “Estou muito feliz, mas ansioso. Não vejo a hora de estar em cena, pois estou me preparando muito. Estou tendo aulas de teatro com a Cynthia Falabella e estou aprendendo muito”, contou Lucas, que também abandonou a carreira de militar anos atrás para seguir no mundo artístico. Lucas explicou que as aulas de teatro têm sido importantes para a interpretação, mas também servem para seu desenvolvimento na internet. “As aulas estão sendo cruciais para este período de preparação, também tenho mergulhado nos livros sobre interpretação, pois março já é logo ali”, ele completou.
Peter White, da pioneira obra gay “Os Rapazes da Banda”, morre aos 86 anos
Peter White, conhecido por sua atuação na longeva novela americana “All My Children” e por seu papel marcante em “Os Rapazes da Banda” (The Boys in the Band), tanto na versão original da peça quanto na adaptação cinematográfica, faleceu na última quarta-feira (1/11), aos 86 anos, de melanoma em sua residência em Los Angeles. Nascido em 10 de outubro de 1937, em Nova York, Peter White iniciou sua carreira em novelas – ou, como chamam os americanos, soup operas – , com um papel em “The Secret Storm”, em 1965. No entanto, foi sua atuação como Alan McCarthy, o personagem enrustido na peça de Mart Crowley, “Os Rapazes da Banda”, que o catapultou para o estrelato. A peça, que estreou off-Broadway em abril de 1968, girava em torno de um grupo de homens gays que se reuniam para uma festa de aniversário, desafiando os estereótipos e a representação de personagens gays na época. Os Rapazes da Banda “Os Rapazes da Banda” não apenas marcou um ponto de virada na carreira de White, mas também na representação de personagens gays no teatro americano. Antes disso, personagens gays eram muitas vezes enrustidos ou demonizados. No entanto, o drama trouxe à tona a vida e as lutas de amigos gays de uma maneira nunca antes vista. White estava trabalhando ao lado de Myrna Loy em uma produção itinerante de “Barefoot in the Park” quando foi oferecida a oportunidade de participar de “Os Rapazes da Banda”. Ele hesitou inicialmente devido ao risco associado, conforme recordou numa entrevista de 2008: “As coisas estavam realmente se movendo para mim; eu estava indo muito bem, e eu pensei, ‘Eu não preciso desse tipo de risco'”. Foi um conselho da atriz que o persuadiu a aceitar o papel. “Peter, se você vai ser um ator, você vai ter que correr alguns riscos na sua vida”, disse Mirna Loy, que se tornou sua mentora. “Na noite de estreia, nenhum de nós sabia o que tínhamos”, ele continuou. “Todos nós apenas pensávamos, ‘É uma peça, é algo novo, é diferente e é bom’. Era uma plateia 100% gay — e então, no dia seguinte, foi uma loucura!”. As filas davam volta no quarteirão. E o sucesso persistiu por semanas, meses, anos. “Os Garotas da Banda” teve mais de mil apresentações. A ressonância da peça foi tal que, ainda em 1970, foi adaptada para o cinema sob a direção de William Friedkin (“O Exorcista”), com White reprisando seu papel como Alan McCarthy. O longa também marcou época no cinema, como uma das primeiras produções de Hollywood a retratar personagens gays de maneira aberta e sem julgamentos, e é considerado uma das obras mais importantes da representação LGBTQIAPN+ nas telas. Na época, foi um escândalo, mas fez bem para a carreira de Friedkin, que demonstrou habilidade em lidar com material provocativo e complexo, e estabeleceu-o como um diretor disposto a correr riscos e a desafiar as convenções de Hollywood. Seus filmes seguintes foram indicados ao Oscar. Outros papéis Após “Os Rapazes da Banda”, White teve uma carreira diversificada, com participações em várias séries de TV como “The Colbys”, “Star Trek: Deep Space Nine” e “The West Wing”, e filmes como “Dave” (1993) e “Armageddon” (1998). Mas seu papel mais conhecido nos EUA foi o de Linc Tyler em “All My Children”, que ele interpretou por mais de quatro décadas. White interpretou Lincoln Tyler, filho da matriarca severa de Pine Valley, Phoebe Tyler (interpretada por Ruth Warrick), de 1974 a 1980, e retornou de forma recorrente para novas temporadas em 1981, 1984, 1986, 1995 e 2005. Foi uma colega de elenco, Kathleen Noone, que interpretou Ellen Shepherd Dalton na novela, que compartilhou a notícia de seu falecimento, destacando que White morreu de melanoma em sua casa em Los Angeles na quarta-feira.
Léa Garcia batiza primeira sala de teatro a homenagear uma atriz negra
Léa Garcia, que faleceu em agosto aos 90 anos, será homenageada com seu nome em uma sala no Novo Teatro Metrô Tatuapé, localizado na Zona Leste de São Paulo. A inauguração, que está marcada para 28 de setembro, marcará a primeira vez que uma atriz negra batiza um teatro no Brasil. Trajetória Singular Destaque nas artes cênicas brasileiras por mais de cinco décadas, Léa Garcia foi uma força motriz na inclusão racial no teatro nacional. Na década de 1950, foi membro do coletivo Teatro Experimental do Negro, um marco de sua época. A atriz também foi indicada à Palma de Ouro em Cannes pelo seu trabalho no filme “Orfeu Negro”. Memorial e Legado Parte da vida e carreira de Léa será imortalizada em um memorial no saguão do Novo Teatro Metrô Tatuapé. O espaço será ornamentado com imagens que relembram momentos icônicos de sua trajetória. A decisão de batizar a sala com seu nome veio de Gabriel Veiga Catellani e Wendel Pinheiro, responsáveis pela Construção Teatral, empresa que já administra outros teatros com salas que homenageiam artistas como Irene Ravache, Laura Cardoso e Nicete Bruno. A artista estreou nos palcos aos 19 anos com a peça “Rapsódia Negra” (1952), de Abdias do Nascimento. Foi o criador do Teatro Experimental do Negro (TEN) que viu o talento da carioca no ponto do bonde, na praia de Botafogo, em 1950. A parceria foi um marco da inclusão no teatro brasileiro. Ainda nos palcos, Lea atingiu grande destaque no início da carreira com “Orfeu da Conceição” (1956), de Vinicius de Moraes, no papel de Mira. A estreia ocorreu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com cenários de Oscar Niemeyer. Ela também participou do filme dirigido por Marcel Camus no ano seguinte e recebeu a indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. Também trabalhou no clássico “Gamba Zumba” (1963), de Cacá Diegues, sobre a fundação do mítico Quilombo dos Palmares, antes de fazer sua primeira novela, “Acorrentados” (1969), na Record. No ano seguinte, estreou na Globo em “Assim na Terra como no Céu”, de Dias Gomes, e seguiu com vários papéis televisivos em “Selva de Pedra” (1972), “Maria, Maria” (1978), “Dona Beija” (1986), além de “Você Decide” e “Xica da Silva”, ambas em 1996. Porém ficou marcada por sua atuação na adaptação de “Escrava Isaura” (1976), onde fez sua primeira vilã e sofreu represálias na rua. Além destes papéis, Léa teve participação no elenco de “O Clone” (2002), “Êta Mundo Bom!” (2016) e nas séries “Mister Brau” (2017), “Assédio” (2018), “Carcereiros” (2018) e “Arcanjo Renegado” (2020). Nos últimos anos, tinha se voltado novamente ao cinema, chegando a vencer o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Gramado por “Filhas do Vento” (2005), de Joel Zito Araújo. Ela ainda teve atuações recentes em “Pacificado” (2019), “Boca de Ouro” (2019), “Um Dia com Jerusa” (2020) e “Barba, Cabelo & Bigode” (2022), lançado pela Netflix. Seu último trabalho é a série “Vizinhos”, que estreou em 25 de agosto no Canal Brasil. Morte Léa Garcia morreu em 15 de agosto, enquanto aguardava receber um troféu especial pelas realizações da carreira, durante o Festival de Gramado no Rio Grande do Sul.
Betta St. John, atriz de filmes de Tarzan, morre aos 93 anos
A atriz americana Betta St. John faleceu no último dia 23 de junho, aos 93 anos. A notícia foi informada pelo filho da artista, o produtor de TV Roger Grant, ao The Hollywood Reporter nesta sexta-feira (7/7). Segundo ele, a atriz morreu de causas naturais em uma casa de repouso em Brighton, na Inglaterra. Ela deu início a carreira por volta dos 10 anos de idade e ganhou destaque em peças teatrais da dupla Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, além de estrelar filmes de diversos gêneros, de musicais a aventuras. Dentre seus filmes de maior sucesso, ela estrelou a famosa comédia romântica “Quem é Meu Amor?” (1953), ao lado de Cary Grant e Deborah Kerr, e a primeira versão colorida de Tarzan, “Tarzan e a Expedição Perdida” (1957). Destaque no teatro ainda criança Nascida em 1929 na cidade de Hawthorne, na Califórnia, a atriz despertou seu interesse artístico aos 7 anos de idade, quando a mãe a colocou em uma escola de teatro. Foi onde ela aprendeu a dançar e cantar. Com apenas 10 anos, teve uma primeira aparição no cinema, na comédia de faroeste “Atire a Primeira Pedra” (1939), onde apareceu na parte de trás de uma carroça em movimento, cantando uma música. Foi o suficiente para lhe render convite para participar do clássico “O Mágico de Oz” (1939), que ela recusou porque preferiu passar as férias com sua família. Mas em seguida apareceu no curta clássico “Our Gang” (1940), no longa “Lydia” (1941) e na mais famosa versão de “Jane Eyre” (1943), ao lado da então menina Elizabeth Taylor. Rodgers e Hammerstein Quando cursava o 2º ano do Ensino Médio, foi “descoberta” pelos olheiros da companhia de Rodgers e Hammerstein, e mudou-se com sua mãe para Nova York para começar a se apresentar nas produções da Broadway da dupla. No seu aniversário de 16 anos, ela subiu ao palco em “Carousel” (1945) como Luise. Este foi apenas o segundo musical produzido pelos dois após a estreia aclamada em “Oklahoma!” (1943). E Betta continuou na companhia pelos anos seguintes. Em 1949, ela estreou no papel icônico da adorável garota da ilha Lita em “South Pacific”, uma das estreias mais aguardadas da época pela popularidade crescente de Rodgers e Hammerstein. Na peça, ela ainda cantou a famosa música “Happy Talk”. O sucesso da produção rendeu uma adaptação cinematográfica em 1958. Depois da peça sair de cartaz em Nova York, ela continuou a turnê da atração em Londres no ano de 1951. Na montagem do West End, o ator inglês Peter Grant foi escalado como seu par romântico, o tenente Joe Cable. Nos bastidores, os dois começaram um relacionamento, que virou casamento em 1952. O casal teve três filhos e ficou junto até a morte do ator, causada por um câncer em 1992, aos 69 anos. Estrela de filmes B Pouco tempo depois do grande sucesso no teatro, a atriz estrelou o romance “Quem é Meu Amor?” (1953). O longa marcou seu primeiro papel adulto no cinema, a princesa Tarji. No trailer de divulgação do filme, ela foi anunciada como “a nova musa do cinema… a garota de ‘Happy Talk’ do sucesso teatral ‘South Pacific'”. No mesmo ano, Betta apareceu no drama histórico “O Manto Sagrado” (1953) como uma mulher deficiente e na aventura “Todos os Irmãos Eram Valentes” (1953). Engatando a carreira no cinema, estrelou mais cinco filmes B consecutivos, num curtíssimo espaço de tempo: o thriller “Missão Perigosa” (1954), o épico “A Espada Sarracena” (1954), o musical “O Príncipe Estudante” (1954) e os faroestes “O Último Matador” (1954) e “Madrugada da Traição” (1955). Dois deles foram dirigidos pelo mestre do cinema barato, William Castle. Tarzan e o horror Ela acabou ganhando maior destaque no longa “Tarzan e a Expedição Perdida” (1957), que foi o primeiro filme do célebre personagem de Edgar Rice Burroughs produzido a cores. Na trama, ela interpretou uma das sobreviventes de um acidente de avião, que é perseguida por um crocodilo. E ainda retornou para a sequência “Tarzan, o Magnífico” (1960). Nos dois, o ator Gordon Scott foi o interprete do Rei da Selva. Numa guinada para o horror, ela ainda trabalhou com Christopher Lee em “Alias John Preston” (1955), fez “Suicídio ou Assassinato?” (1958), “Corredores de Sangue” (1958) com Boris Karloff e “A Cidade dos Mortos” (1960), novamente com Christopher Lee, marcando sua despedida do cinema. Betta St. John decidiu abandonar a carreira no início dos anos 1960. Em entrevistas recentes, declarou que o principal motivo para a escolha foi dar mais atenção a família – isto é, criar os filhos. “Naquela época, eu já havia aceitado que não tinha o tipo de talento de atuação que duraria para sempre”, disse. No ano de 2019, ela foi incluída no Hall da Fama de Hawthorne, na Califórnia. Apesar disso, a atriz viveu seus últimos anos de vida morando na Inglaterra, lar de seu falecido marido.
Sandra Annenberg retoma carreira artística em espetáculo infantil
Sandra Annenberg está prestes a retomar carreira artística na peça teatral “Pedro e o Lobo”. A jornalista será a narradora do clássico infantil escrito por Sergei Prokofiev. As apresentações do musical contam com a participação da Orquestra Experimental de Repertório (OER) e possuem direção de Muriel Matalon (“Ralé”), amiga íntima de Sandra que reacendeu seu desejo de estar nos palcos. As exibições de “Pedro e o Lobo” estão confirmadas nos dias 28, 29 e 30 de julho, no palco do Theatro Municipal de São Paulo. Carreira de atriz Sandra Annenberg cresceu no meio artístico por influência de Débora Takser, sua mãe que era produtora de teatro e TV. Ela embarcou na carreira de atriz em novelas e seriados, como no humorístico “Bronco” (1985). Anos antes de entrar no jornalismo, ela também participou de “Tarcísio e Glória” (1988), estrelado por Tarcísio Meira e Gloria Menezes, e fez parte da novela “Pacto de Sangue” (1989). Em 1991, Sandra fez sua estreia como a “moça do tempo” dos telejornais da TV Globo. Atualmente, ela é apresentadora do “Globo Repórter”.
Artista e ativista Tanah Corrêa, pai de Alexandre Borges, morre aos 82 anos
O ator e diretor Santos Athanazildo Corrêa Neto, conhecido como Tanah Corrêa, faleceu na madrugada desta terça-feira (27/6) aos 82 anos. A notícia foi confirmada pela Santa Casa de Santos, onde o artista estava internado deste o último sábado (24/6), sem revelar a causa da morte. Corrêa era pai do também ator Alexandre Borges. Conhecido pelos seus trabalhos na dramaturgia brasileira, o artista se envolveu em projetos no teatro, televisão e cinema ao longo da carreira. Ele fez participações em algumas produções da Rede Globo, como “O Rei do Gado” (1996), “Anjo Mau” (1997) e a série “Os Trapalhões”. No cinema, ele integrou o elenco de filmes como “O Invasor” (2001) e “Segurança Nacional” (2010). Com seu envolvimento no teatro amador e profissional durante a carreira, Corrêa também assumiu o cargo de direção em espetáculos. Apesar disso, seu grande destaque foi na sua atuação política pela cultura na cidade de Santos, onde passou a maior parte da vida. Diante do seu falecimento, o prefeito de Santos, Rogério Santos, decretou luto oficial de três dias. “Tanah Corrêa, um santista de coração, dedicou a vida à expressão maior daquilo que representa a arte. Ele deixa um vasto legado de realizações e uma história de devoção a seus princípios. Um santista de alma marcante, que tem seu nome registrado na rica história da arte da Cidade e do Brasil”, disse o prefeito em comunicado. O artista era casado com Orleyd Faya e teve dez filhos, André, Geórgia, Kenia, Natasha, Ludmila, Geovana, Janaína, Natália, Fernanda e Alexandre Borges. Atuação política pela cultura Nascido em Bauru (SP), Tanah se mudou para Santos ainda jovem para estudar na Fundação Lusíadas, atualmente Unilus, onde se formou em Licenciatura Plena em Educação Artística – Artes Cênicas. Embora não tenha nascido na cidade litorânea, ele recebeu o título de cidadão santista da Câmara Municipal no ano de 2005. Em paralelo ao trabalho como artista, ele tinha uma forte atuação política e realizou um papel importante na gestão cultural de Santos. Entre os anos de 1984 e 1985, ele foi assessor municipal de cultura da cidade. Logo em seguida, Corrêa se tornou o primeiro secretário de Cultura até 1988. Ele ainda exerceu a presidência da Comissão de Restauração Cênica e Inauguração do Teatro Coliseu entre 2004 e 2005. Já em 2020, Tanah Corrêa concorreu como candidato a prefeito de Santos pelo partido Cidadania, apresentando propostas voltadas para o incentivo à arte. Apesar de ter conquistado apenas 0,33% dos votos, sua candidatura demostrou novamente o seu compromisso com o desenvolvimento cultural da cidade. Incentivos no mundo artístico Seu legado também inclui participações em importantes organizações, como membro na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CINC), do Ministério da Cultura, secretário-geral da Confederação Nacional de Teatro Amador (Confenata) e diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Autores (SBAT). Em São Paulo, ele foi o fundador do Teatro Plínio Marcos e do Cine-Arte Lilian Lemertz – ambos já encerraram suas atividades. Além de participar de produções, Corrêa também ministrou cursos na área das artes cênicas. Como reconhecimento pela sua contribuição à Cultura brasileira, o artista foi homenageado pela escola de samba X-9 em 2011. O enredo titulado “Xisnoviano, macuqueiro, arteiro, teatreiro” saudou seu legado artístico. Vale mencionar que a X-9 foi campeã do Carnaval de Santos naquele ano.











