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    Léa Garcia batiza primeira sala de teatro a homenagear uma atriz negra

    12 de setembro de 2023 /

    Léa Garcia, que faleceu em agosto aos 90 anos, será homenageada com seu nome em uma sala no Novo Teatro Metrô Tatuapé, localizado na Zona Leste de São Paulo. A inauguração, que está marcada para 28 de setembro, marcará a primeira vez que uma atriz negra batiza um teatro no Brasil.   Trajetória Singular Destaque nas artes cênicas brasileiras por mais de cinco décadas, Léa Garcia foi uma força motriz na inclusão racial no teatro nacional. Na década de 1950, foi membro do coletivo Teatro Experimental do Negro, um marco de sua época. A atriz também foi indicada à Palma de Ouro em Cannes pelo seu trabalho no filme “Orfeu Negro”.   Memorial e Legado Parte da vida e carreira de Léa será imortalizada em um memorial no saguão do Novo Teatro Metrô Tatuapé. O espaço será ornamentado com imagens que relembram momentos icônicos de sua trajetória. A decisão de batizar a sala com seu nome veio de Gabriel Veiga Catellani e Wendel Pinheiro, responsáveis pela Construção Teatral, empresa que já administra outros teatros com salas que homenageiam artistas como Irene Ravache, Laura Cardoso e Nicete Bruno. A artista estreou nos palcos aos 19 anos com a peça “Rapsódia Negra” (1952), de Abdias do Nascimento. Foi o criador do Teatro Experimental do Negro (TEN) que viu o talento da carioca no ponto do bonde, na praia de Botafogo, em 1950. A parceria foi um marco da inclusão no teatro brasileiro. Ainda nos palcos, Lea atingiu grande destaque no início da carreira com “Orfeu da Conceição” (1956), de Vinicius de Moraes, no papel de Mira. A estreia ocorreu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com cenários de Oscar Niemeyer. Ela também participou do filme dirigido por Marcel Camus no ano seguinte e recebeu a indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. Também trabalhou no clássico “Gamba Zumba” (1963), de Cacá Diegues, sobre a fundação do mítico Quilombo dos Palmares, antes de fazer sua primeira novela, “Acorrentados” (1969), na Record. No ano seguinte, estreou na Globo em “Assim na Terra como no Céu”, de Dias Gomes, e seguiu com vários papéis televisivos em “Selva de Pedra” (1972), “Maria, Maria” (1978), “Dona Beija” (1986), além de “Você Decide” e “Xica da Silva”, ambas em 1996. Porém ficou marcada por sua atuação na adaptação de “Escrava Isaura” (1976), onde fez sua primeira vilã e sofreu represálias na rua. Além destes papéis, Léa teve participação no elenco de “O Clone” (2002), “Êta Mundo Bom!” (2016) e nas séries “Mister Brau” (2017), “Assédio” (2018), “Carcereiros” (2018) e “Arcanjo Renegado” (2020). Nos últimos anos, tinha se voltado novamente ao cinema, chegando a vencer o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Gramado por “Filhas do Vento” (2005), de Joel Zito Araújo. Ela ainda teve atuações recentes em “Pacificado” (2019), “Boca de Ouro” (2019), “Um Dia com Jerusa” (2020) e “Barba, Cabelo & Bigode” (2022), lançado pela Netflix. Seu último trabalho é a série “Vizinhos”, que estreou em 25 de agosto no Canal Brasil.   Morte Léa Garcia morreu em 15 de agosto, enquanto aguardava receber um troféu especial pelas realizações da carreira, durante o Festival de Gramado no Rio Grande do Sul.

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    Aderbal Freire Filho, um dos maiores diretores teatrais brasileiros, morre aos 82 anos

    9 de agosto de 2023 /

    Morreu nesta quarta-feira (9/8) o diretor teatral Aderbal Freire Filho, aos 82 anos, um dos grandes encenadores brasileiros do século 20. Aderbal estava internado há meses devido a um acidente vascular cerebral, sofrido em 2020. Desde então, a atriz Marieta Severo, sua mulher, montou uma UTI em casa para cuidar do artista. Conhecido por sua articulação e espírito aguçado, Aderbal era natural de Fortaleza, nascido em 1941, mas sua história se confunde com a cultura do Rio de Janeiro, onde chegou em 1970 para se tornar um nome proeminente nos palcos cariocas. Aderbal começou a dirigir trabalhando como ator, colaborando com colegas como Nelson Xavier e Cecil Thiré. Sua primeira direção foi uma adaptação de “Flicts”, de Ziraldo, que foi apresentada nos horários livres do teatro que ocupavam na Lagoa.   Arte contra a ditadura Ele se especializou em adaptações literárias, mas também se dedicou a encenar uma geração de dramaturgos brasileiros. Uma das peças mais marcantes do começo de sua carreira foi “Apareceu a Margarida”, de 1973, uma representação do autoritarismo na educação, que teve sua temporada interrompida pela censura. Sua abordagem crítica se refletiu em produções como “A Morte de Danton”, onde usou uma cratera de metrô em construção como palco e metáfora concreta das forças revolucionárias subterrâneas no enfrentamento da ditadura. Seus prêmios incluem dois Mambembes por “Mão na Luva”, de 1984, e reconhecimento internacional, incluindo o prêmio de melhor espetáculo estrangeiro de 1985 no Uruguai.   O teatro maior que o teatro Em 1990, ele fundou o Centro de Demolição e de Construção do Espetáculo, marcando sua crença de que no teatro não há regras, e as formas são constantemente demolidas e reconstruídas. No mesmo ano, recebeu o Prêmio Shell pelo romance-em-cena “A Mulher Carioca aos 22 Anos”. No ano seguinte, nova revolução. Aderbal abandonou o palco tradicional do teatro para encenar “O Tiro que Mudou a História”, trajetória política de Getúlio Vargas, nos cômodos na sua antiga morada, o Palácio do Catete, atual Museu da República. Com ação itinerante, o espetáculo conduzia o público pelos diversos cômodos da casa, onde a história gradativamente passava da mesa de reuniões à cama em que o presidente cometeu suicídio. O projeto foi seguido por outra montagem arrojada, “Inconfidência no Rio” (1992), em que o público era distribuído em seis ônibus, visitando separadamente seis diferentes locações no centro da cidade do Rio de Janeiro, para reencontrarem-se todos na Praça Tiradentes, cenário final do espetáculo.   Volta aos palcos Em 1994, passou a dirigir o Teatro Carlos Gomes, onde montou “A Senhora dos Afogados”, de Nelson Rodrigues. Nos anos 2000, ampliou seu trabalho com romances-em-cena, como “Púcaro Búlgaro”, de 2006, e “Moby Dick”, de 2009. Sua carreira continuou a florescer com produções como o “Hamlet” despojado de Wagner Moura, em 2008. E sua parceria com Marieta Severo ainda produziu peças notáveis como “As Centenárias”, de 2009, e “Incêndios”, de 2013. Líder da revitalização do teatro carioca, Aderbal trabalhou não apenas como diretor, mas como mentor para várias gerações de atores e dramaturgos. Além de seu trabalho em teatro, ele participou como ator em filmes e séries de televisão, expandindo sua arte para outras plataformas. Na televisão, ele é lembrado por seus papéis em “Confissões de Adolescente” (1994-1996), onde interpretou um professor, e “Dupla Identidade” (2014), no qual atuou como Senador. No cinema, participou de “Juventude” (2008), “Paixão e Acaso” (2012), ” Giovanni Improtta” (2013), “Amores de Chumbo” (2018) e “Dente por Dente” (2020).   A parceria com Marieta Severo O relacionamento entre Aderbal e Marieta Severo, ambos figuras centrais no mundo do teatro brasileiro, não foi apenas um casamento, mas uma parceria profissional e um símbolo de amor maduro. Juntos desde 2004, o casal tinha dois filhos, Camilo e Aderbal, e construiu uma relação pautada pela compreensão e respeito às individualidades. Os dois mantiveram casas separadas até o acidente vascular do diretor em junho de 2020. Após a tragédia, Marieta montou um esquema hospitalar em casa para recebê-lo, com fisioterapia e fonoterapia, após um período de mais de seis meses internado.

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    Marcelo Drummond faz relato emocionante do incêndio que matou Zé Celso

    6 de julho de 2023 /

    Marcelo Drummond, marido de Zé Celso Martinez Corrêa, veio a público comentar sobre a perda devastadora do amado. Em uma conversa emocionante com a GloboNews, ele compartilhou detalhes dos momentos terríveis do incêndio que culminou na morte de Zé Celso, um dos grandes ícones das artes cênicas no Brasil. “Eu caí, alguém me acordou porque eu cheguei a desmaiar, de certa forma, da fumaça. Alguém me acordou, a gente saiu. Fui para o corredor, para o hall de entrada do apartamento, um vizinho apareceu e trouxe o Zé junto com o Vitor e o Zé falava ‘abre a janela, abre a janela’. E eu falei: ‘já está aberta’. Eu segurei as duas mãos dele e ele botou a perna em cima de mim”, recorda Drummond, visivelmente emocionado. Conforme seu relato, Zé Celso foi prontamente atendido logo após ser resgatado do apartamento em chamas. “A gente puxou, o Zé deitou no chão. Eu mesmo não aguentei, deitei um pouco. Depois de saírem do apartamento, Zé recebeu os primeiros socorros. Aí chegaram os Bombeiros e foi o último momento que eu vi o Zé”, completou.   Hospitalização Drummond também relatou que Zé Celso precisou ser socorrido por ter problemas de mobilidade. Ele viu o momento em que Victor Rosa, um dos outros moradores do apartamento, o carregava para fora do quarto, onde o incêndio teria começado. Zé Celso foi levado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, com queimaduras em 53% de seu corpo. Ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sedado e entubado, lutando pela vida. Infelizmente, o dramaturgo não resistiu e faleceu na manhã de quinta-feira.   Casamento Recente e União Duradoura Zé Celso e Marcelo Drummond, juntos há 37 anos, haviam oficializado a união recentemente, no início de junho, no Teatro Oficina. A celebração, descrita como “união amorosa, criativa e orgiástica”, aconteceu no local que por muitos anos serviu de palco para a expressão artística do casal. O velório de Zé Celso também será realizado no Teatro Oficina, local emblemático da sua trajetória e de seu relacionamento com Drummond.   Investigação sobre o Incêndio A suspeita inicial é de que o fogo tenha começado por um curto-circuito no aquecedor do apartamento, conforme relato de vizinhos. A Polícia Civil, por meio do 36º DP da Vila Mariana, está investigando as causas do incêndio. O Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indicou que a provável causa tenha sido o contato do aquecedor com materiais de fácil combustão. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, decretou luto de três dias, destacando a “relevância e singularidade da trajetória do dramaturgo, diretor, ator, encenador e escritor brasileiro José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, cuja atuação revolucionou as artes cênicas brasileiras”.

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    Zé Celso Martinez Corrêa morre aos 86 anos em São Paulo

    6 de julho de 2023 /

    O dramaturgo José Celso Martinez Corrêa morreu nesta quinta-feira (6/7) em São Paulo. Seu estado de saúde sofreu um agravamento e o diretor teve falência dos órgãos devido às queimaduras e a inalação de fumaça tóxica. Ele estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) no Hospital das Clínicas desde terça-feira (4/7), quando teve 53% do corpo queimado em um incêndio causado por um aquecedor elétrico. As chamas consumiram seu apartamento, localizado no Paraíso, na zona sul paulistana. Marcelo Drummond, o marido do dramaturgo, não chegou a se queimar com o incêndio, mas segue internado após inalar monóxido de carbono. Além deles, outras duas pessoas ficaram feridas no incêndio. “Foi um horror. Acordei com as labaredas e levei um tempo para entender que era fogo de verdade”, disse o ator Ricardo Bittencourt, que também foi transferido para a UTI por inalar fumaça tóxica. Ele também revelou que o ator Victor Rosa sofreu queimaduras após enfrentar o incêndio para resgatar o dramaturgo do fogo. O apartamento de Zé Celso está interditado para a realização da perícia, que deve acontecer nas próximas horas e vai determinar a causa do incêndio.   Eterno Zé Celso José Celso Martinez Corrêa nasceu em 1937, na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo. Antes de se tornar ator, estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco na década de 1950, onde participou do Centro Acadêmico. No período, ele não concluiu o curso e decidiu fundar o Grupo de Teatro Amador Oficina. O diretor então iniciou sua carreira com as peças autorais “Vento Forte para Papagaio Subir” e “A Incubadeira”. Ele também estendeu sua influência artística nos cinemas brasileiros, com as obras “O Rei da Vela” e “25”. Zé Celso ainda teve destaque com suas montagens de criações coletivas. Em 1961, o então Grupo Amador recebeu uma sede na Rua Jaceguai, no Centro de São Paulo. Repaginado, o grupo originou o tradicional Teatro Oficina, que é um patrimônio histórico desde 1982. A companhia é considerada uma das mais longevas em atividade no Brasil. Zé Celso Martinez se tornou um ícone das artes cênicas brasileiras por sua maneira excêntrica e ousada de elaborar peças teatrais. Ele provocou atores e público com suas obras sensoriais, guiadas pela realidade política e cultural do país. Em 1964, Zé Celso marcou sua transição do realismo para um teatro crítico com a peça “Andorra”, inspirada nas obras épicas do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. O diretor também se aprofundou nos estudos nesse período, anos antes de trazer “Galileu Galilei” para os palcos.   A vida imita a arte? Dois anos depois, a sede do Teatro Oficina foi consumida por chamas de um incêndio provocado por grupos paramilitares. O grupo levantou fundos com remontagens de sucessos para reconstruir o espaço. No final da década de 1968, Zé Celso levou sua primeira peça para o Rio de Janeiro. Ele dirigiu o histórico espetáculo “Roda Viva” de Chico Buarque, que causou revolta nos simpatizantes da ditadura e teve a apresentação interrompida por pancadaria de fascistas. A obra provocadora teve remontagem em 2019. Os integrantes do Teatro Oficina foram vítimas de perseguição do regime militar. As obras desafiavam a repressão com a anarquia de Zé Celso Martinez, o que acabou rendendo um exílio de quatro anos para o artista. Em 1974, o diretor se exilou em Portugal após ficar detido por 20 dias e ser torturado. No período, ele apresentou algumas peças e dirigiu o documentário “O Parto”. Nos últimos anos, Zé Celso passou a se dedicar a pesquisas e oficinas ministradas no espaço teatral. Mas também retornou ao cinema, estrelando “Fédro” (2021), ao lado de Reynaldo Gianecchini, um dos muitos atores que ajudou a revelar no teatro. A lista de estrelas que Zé Celso legou ao Brasil é simplesmente inacreditável, incluindo Marieta Severo, Marília Pera, Zezé Motta, Raul Cortez, Roberto Borghi e até Tarcísio Meira. Em 2010, o dramaturgo foi anistiado pelo Estado brasileiro e recebeu uma indenização de R$ 570 mil. Em junho deste ano, Zé Celso se casou com o ator Marcelo Drummond após uma relação de quase 40 anos. A cerimônia foi marcada por ternos brancos no Teatro Oficina Uzyna Uzona, sede da companhia teatral do dramaturgo.

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    Maria Fernanda: Estrela dos palcos e novelas clássicas morre aos 96 anos

    31 de julho de 2022 /

    A atriz Maria Fernanda morreu no sábado (30/7) em virtude de complicações respiratórias, aos 96 anos de idade. Ela estava internada na Casa de Saúde São José, no Rio, desde o dia 26. Maria Fernanda Meireles Correia Dias era única filha ainda viva da poeta Cecília Meireles (1901-1964) e do ilustrador português Correia Dias (1892-1935). Ela iniciou sua carreira em 1948, interpretando a personagem Ofélia, na primeira montagem de “Hamlet” feita no país, ao lado de atores como Sergio Cardoso e Sergio Britto. A atriz teve uma carreira longa no teatro, onde atuou por sete décadas, após estudar artes cênicas na Europa. Sua consagração veio no começo dos anos 1960 no papel de Blanche DuBois, em quatro montagens diferentes da peça “Um Bonde Chamado Desejo”, do americano Tennessee Williams. A montagem paulista teve direção de Augusto Boal, em 1962, enquanto a carioca foi comandada por Flávio Rangel em 1963 e rendeu à Maria Fernanda os prêmios Molière, Saci e Governador do Estado de melhor atriz. Mas depois da ditadura, a atriz chegou a ser detida durante uma apresentação da mesma peça em Brasília. O episódio deu início a uma reação da classe artística, que desaguou em uma passeata contra a censura em frente ao Theatro Municipal do Rio. Compareceram artistas como Paulo Autran, Marieta Severo e Odete Lara. Ao longo de seus 70 anos de palco, ela fez vários outros papéis marcantes, trabalhando com textos clássicos de Shakespeare, Eurípedes, Oscar Wilde, Anton Tchekhov, August Strindberg, Jean-Paul Sartre, Jean Genet, Arthur Miller, Bertold Brecht, García Lorca e o brasileiro Nelson Rodrigues. No cinema, Maria Fernanda estrelou produções da Atlântida e da Vera Cruz nos anos 1940 e 1950. Destacou-se ainda em “Fim de Festa” (1978), de Paulo Porto, “Chico Rei” (1985), de Walter Lima Jr., e “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil” (1995), de Carla Camurati, marco da retomada do cinema brasileiro, no qual interpretou o papel de D. Maria I, a louca. Também participou de vários trabalhos televisivos, desde o “Grande Teatro Tupi”, teleteatro ao vivo do começo da TV brasileira, até novelas que marcaram época na Globo como “Gabriela” (1975), “Nina” (1977) e “Pai Herói” (1979), além de “Dona Beija” (1986) na rede Manchete. Ela deixa o filho Luiz Fernando, fruto de seu relacionamento com o diretor de TV Luiz Gallon, com quem foi casada entre 1956 e 1963.

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    Neila Tavares (1948–2022)

    5 de junho de 2022 /

    A atriz e apresentadora Neila Tavares morreu no sábado (4/6), na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. Ela havia sido diagnosticada com enfisema pulmonar em novembro passado e passou mal na última segunda-feira, quando foi internada num hospital local. Neila morava em Lumiar, também no estado do Rio, há mais de 20 anos, onde comandava o teatro Pé na Tábua. Estava em Rio das Ostras para fazer exames e visitar a filha, moradora da cidade. Carioca nascida em Niterói, ela começou a carreira de atriz no Teatro Opinião em 1968. Fez diversas peças, entre elas a icônica “Anti-Nelson Rodrigues”, escrita pelo dramaturgo em 1974 após um pedido da própria Neila, que queria atuar numa obra inédita do autor. Dos palcos, foi para o cinema, onde participou de diversas obras famosas, como “Memória de Helena” (1969), estreia do diretor David Neves, “Marcelo Zona Sul” (1970), de Xavier de Oliveira, “Bonga, O Vagabundo” (1971), escrito e estrelado por Renato Aragão, e “Ali Babá e os Quarenta Ladrões” (1972), embrião de “Os Trapalhões”, sem esquecer os clássicos “Vai Trabalhar Vagabundo” (1973), de Hugo Carvana, e “A Estrela Sobe” (1974), de Bruno Barreto. Também atuou em várias pornochanchadas dos anos 1970, simultaneamente ao começo de sua carreira televisiva. Ela se destacou em algumas das novelas mais famosas da década na Globo, como “Gabriela” (1975), “Anjo Mau” (1976) e “O Casarão” (1977). Sua última aparição na Globo foi na série “As Brasileiras”, em 2012. Já a despedida dos cinemas aconteceu com a produção infantil “A Família Dionti”, de Alan Minas, em 2015. Sua carreira ainda incluiu apresentação de programas na extinta TV Manchete e na TVE. Ela também escreveu livros e trabalhou como jornalista – na Folha de São Paulo e nas revistas Ele e Ela e Pais e Filhos.

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    Rubens Caribé (1965-2022)

    5 de junho de 2022 /

    O ator Rubens Caribé, galã de novelas da Globo e do SBT, morreu neste domingo (5/6), aos 56 anos. Ele enfrentava um câncer de boca há alguns anos e passava tratamento contra a doença. Destaque do teatro paulista nos 1990 e 2000, o ator foi integrante do Teatro do Ornitorrinco e chegou à televisão embalado pelo sucesso de crítica – venceu vários prêmios da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) ao longo da carreira. Sua estreia nas telas ocorreu na minissérie “Anos Rebeldes”, de 1992, e em seguida fez sua primeira novela, integrando “Fera Ferida” (1993). Fez ainda “Malhação” (em 1995) e as séries “Retrato de Mulher” (1994) e “Contos de Verão” na Globo, antes de começar um giro pelas concorrentes. No SBT, destacou-se com as novelas “Sangue do Meu Sangue” (1995) e “Os Ossos do Barão” (1997), além da série “Antônio Alves, Taxista” (1996). Depois fez “Canoa do Bagre” (1997) na Record e “Serras Azuis” (1998) na Band, antes de ter nova passagem pela Globo em episódios de “Você Decide” e na série “Sandy & Júnior” (1999). A carreira itinerante ainda incluiu passagens por “Pícara Sonhadora” (2001) e os humorísticos “Ô… Coitado!” (2000) e “Meu Cunhado” (2005) no SBT, a longa novela “Cidadão Brasileiro” (2006), na Record, mais uma volta para a Globo em “Sete Pecados” (2007) e sua última passagem pelo SBT em “Uma Rosa com Amor” (2010), sua novela final. Caribé também fez um punhado de filmes, especializando-se em produções criminais como “Sombras de Julho” (1995), de Marco Altberg, “Inversão” (2010), de Edu Felistoque, e “Cano Serrado” (2019), de Erik de Castro. Seu último trabalho nas telas foi a participação em dois episódios de “Cidade Invisível”, sucesso da Netflix, em 2021. Mas seu principal palco sempre foi o teatro, onde estrelou as mais diversas montagens, de “Sonhos de uma Noite de Verão”, de Shakespeare, até o musical “Hair”. Rubens era casado com o músico Ricardo Severo e virou sex simbol LGBTQIAP+ ao posar nu para a revisa G Magazine, num dos ensaios mais populares da história da publicação. Vários colegas lamentaram sua morte nas redes sociais. Mika Lins resumiu: “Um dia triste para o teatro”.

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    Peça “Mãe Fora da Caixa”, com Miá Mello, vai virar filme

    28 de maio de 2022 /

    A peça “Mãe Fora da Caixa”, protagonizada pela humorista Miá Mello, vai ganhar adaptação para o cinema, que será dirigida por Julia Rezende. A atriz e a diretora são parceiras frequentes e já trabalharam juntas na série e nos dois filmes derivados de “Meu Passado me Condena”, além da comédia “Um Namorado para Minha Mulher”. Miá Mello interpreta “Mãe Fora da Caixa” como um monólogo, mas o filme deve mudar bastante o formato. A peça é originalmente inspirada pelo best-seller de mesmo nome, escrito por Thaís Vilarinho, que aborda questões de maternidade.

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    Caio Blat vai dirigir filme sobre Cacilda Becker

    15 de maio de 2022 /

    O ator Caio Blat (“Segunda Chamada”) vai estrear como diretor de cinema num filme que trará Marjorie Estiano (“Sob Pressão”) como a lendária Cacilda Becker, uma das maiores atrizes da história do teatro no Brasil. Intitulado “Cacilda Becker em Cena Aberta”, o filme terá como ponto de partida o derrame cerebral que a artista sofreu após encerrar o primeiro ato de “Esperando Godot”, em 1969. Enquanto a atriz luta contra a morte, o longa vai revisitar momentos decisivos de sua vida e carreira. A produção é da Giros Filmes e o roteiro é assinado por Guilherme Gonzales, que tem experiência teatral. Em publicação em seu Instagram, o roteirista acrescentou que “levar às telas a trajetória dessa intérprete magnífica, que teve a vida confundida com a história do teatro brasileiro, assume um valor extremo nesses tempos de incessante ataque à cultura nacional”. A previsão é que as filmagens aconteçam apenas em 2023.

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    Ataque de bolsonarista a “Medida Provisória” reforça denúncia do filme

    12 de abril de 2022 /

    O ex-chefe da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, retomou seus ataques ao filme “Medida Provisória”, confundindo a trama de ficção com o governo do qual fazia parte até recentemente. Em tuítes publicados nesta terça (12/3), Camargo afirma que o diretor Lázaro Ramos acusa Bolsonaro de deportar os cidadãos negros de volta para a África. E, por conta disso, pede que o filme seja boicotado. Mas o detalhe mais bizarro é que Camargo completou seu ataque sugerindo que negros de esquerda fossem realmente enviados para países africanos, sem se dar conta que seu ataque só reforça o argumento do filme, cada vez mais parecido com a realidade. Com estreia marcada para esta quinta (14/4), “Medida Provisória” é o primeiro longa dirigido pelo ator Lázaro Ramos. Conta a história de um Brasil distópico no qual o governo decide enviar a população negra para países africanos, num ato racista que tenta se passar por uma reparação histórica. Bolsonaro não é mencionado nenhuma vez no longa, que começou a ser produzido em 2017, dois anos antes do início do governo atual. A história, na verdade, é uma adaptação da peça “Namíbia, Não!”, escrita pelo também ator baiano Aldri Anunciação, que foi encenada para mais de 100 mil espectadores em 234 apresentações em 10 estados brasileiros, desde 2011. Em 2012, o texto foi publicado em livro e venceu o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Ficção para Jovens, tornando Aldri Anunciação o primeiro negro a receber este prêmio por uma obra de ficção. Aparentemente, o ex-presidente da Fundação Palmares não tem muito conhecimento sobre a cultura afrodescendente, a ponto de ignorar a origem do filme e o marco de Anunciação. Esta foi a segunda vez que Camargo acusou o filme de Ramos de denunciar racismo do governo Bolsonaro. A primeira foi há 13 meses, em março de 2021. Na época, acusou sem ver o filme, espalhando fake news sobre seu conteúdo. Mas a cada nova manifestação, o candidato a deputado parece confirmar a denuncia artística exibida nas telas, pelo menos com negros que não votam em Bolsonaro. A assessoria do longa afirma que “qualquer ataque ao filme apenas representa o dirigismo cultural que, neste momento, quer determinar quais filmes podem ser realizados no país”. Já exibido e premiado em festivais internacionais desde 2020, “Medida Provisória” conta com 92% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes e chega ao Brasil após enfrentar dificuldades envolvendo a Ancine, a Agência Nacional do Cinema, numa experiência semelhante à de “Marighella”, de Wagner Moura, outro filme com protagonista negro. Para Ramos, teria havido manobra burocrática para dificultar ou impedir (censura) a exibição d​o longa para o público brasileiro.

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    Sucesso teatral “Hermanoteu na Terra de Godah” vira filme. Veja o trailer

    15 de janeiro de 2022 /

    O Telecine revelou o trailer de “Hermanoteu na Terra de Godah”, comédia que adapta a peça homônima, passada na época do Cristo. A produção lembra o clássico “A Vida de Brian” (1979), dos Monty Python. Criada em 1995 pela Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo, a montagem já tinha rendido um DVD, gravado durante a encenação da peça, com participação de Chico Anysio como a voz de Deus. A mesma participação pode ser ouvida na prévia, que é interpretada pela trupe teatral: Ricardo Pipo (Hermanoteu), Adriana Nunes (Micalatéia), Welder Rodrigues (Isaac), Victor Leal (Anjo Celestial), Jovane Nunes (Imperador César) e Adriano Siri (Gladstone O Gladiador). Além do elenco original, o filme também conta com participações de Marcos Caruso (“Chapa Quente”) e Milton Gonçalves (“Carcereiros”). “Hermanoteu na Terra de Godah” tem direção de Homero Olivetto (“Reza a Lenda”) e chega ao catálogo do Telecine em fevereiro.

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    Lázaro Ramos lança teaser de “Medida Provisória”, filme com estreia “travada” no Brasil

    13 de dezembro de 2021 /

    O ator Lázaro Ramos divulgou em suas redes sociais o primeiro teaser de “Medida Provisória”, filme que marcou sua estreia na direção e será exibido, em première nacional, na quarta-feira (15/12) no Festival do Rio Já exibido e premiado em festivais internacionais desde o ano passado, o filme que tem 92% de aprovação no site Rotten Tomatoes atravessa o mesmo périplo de “dificuldades” que “Marighella” encontrou junto à Ancine para chegar aos cinemas brasileiros. No momento, ele segue sem previsão de lançamento comercial no próprio país. A assessoria responsável por sua divulgação informou que, ao longo de mais de um ano, os produtores trocaram dezenas de e-mails com a Ancine, que não teria dado retorno. “Questões burocráticas seguem sem retorno conclusivo da agência desde novembro de 2020”, explicou a assessoria Trigo Agência de Ideias, em nota. A coincidência que acompanha “Marighella” e “Medida Provisória” é que ambos são estrelados por atores negros, são politizados e contradizem a visão ufanista de extrema direita que o atual governo tenta implantar no país. Vale lembrar que o polêmico presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, vem pedindo boicote a “Medida Provisória”, que ele não viu, desde março do ano passado. Nos posts, ele justificou a iniciativa com uma fake news, método tradicional dos funcionários do desgoverno atual. Camargo disse que o filme que ele não viu “acusa o governo Bolsonaro de crime de racismo”. Mentira sem vergonha, claro. “Medida Provisória” é uma adaptação da tragicomédia “Namíbia, Não!”, peça de Aldri Anunciação que Lázaro Ramos já tinha dirigido no teatro em 2011 – quando a presidente era Dilma Rousseff! Além disso, o filme foi inteiramente rodado antes da eleição de Bolsonaro. O ator principal, o inglês descendente de brasileiros Alfred Enoch, viajou ao Brasil para se aclimatar ao país para as filmagens no início de 2019, meses antes das eleições à presidência da República. Na época, nem os piores pesadelos apontavam uma possível vitória do pior candidato. A trama de “Medida Provisória” se passa num Brasil do futuro em que uma iniciativa de reparação pelo passado escravocrata provoca uma reação no governo federal, que promulga uma nova lei para deportar todos os brasileiros de “melanina acentuada” para o continente africano. A reação de Sérgio Camargo ajuda a comprovar como o cenário distópico da produção reflete o país criado após a eleição de Bolsonaro. Se o filme foi feito como ficção futurista, o tempo acabou por transformá-lo numa importante advertência sobre o tempo presente. Afinal, em julho do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito e pediu esclarecimentos a Sérgio Camargo sobre o fato de que ele “teria negado a existência do racismo, a importância da luta do povo negro pela sua liberdade e a importância do Movimento Negro em nosso país”. Como vocês pediram, segue o primeiro teaser do filme que tive a honra de dirigir, Medida Provisória.🎬 Ainda sem data de estreia nos cinemas, teremos uma exibição pontual dia 15/12 no @festivaldorio. Esperamos encontrá-los em breve.#MedidaProvisoria pic.twitter.com/OQ37Nn6J2W — Lázaro Ramos (@olazaroramos) December 13, 2021

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