Disney engaveta novos filmes de “Star Wars” de Patty Jenkins e Kevin Feige
Sem nenhum lançamento nos cinemas desde 2019, a franquia “Star Wars” parece estar cada vez mais distante de um retorno às telonas. Nesta terça (7/3), foram confirmados os engavetamentos do longa “Rogue Squadron”, que seria dirigido por Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”), e de um projeto sem título que teria produção de Kevin Feige, o grande chefe da Marvel. Os cancelamentos podem estar ligados aos números decepcionantes de “A Ascensão Skywalker” (2019), que arrecadou somente a metade de “O Despertar da Força” (2015). Enquanto a Disney+ possui várias séries derivadas de “Star Wars”, nem um único filme recebeu luz verde, muito menos entrou em produção desde então, o que significa que o próximo longa da franquia não chegará aos cinemas tão cedo. “Rogue Squadron”, o único projeto que tinha sido oficialmente aprovado e divulgado, deveria estrear em dezembro deste ano, mas foi silenciosamente tirado da agenda de lançamentos da Disney em setembro do ano passado. Já o longa produzido por Kevin Feige foi abandonado porque o presidente da Marvel Studios está com a agenda lotada com todos os projetos de super-heróis sob o seu comando. Contratado para roteirizar o novo projeto de “Star Wars”, Michael Waldron (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”) já foi remanejado para “Vingadores: Guerras Secretas”, último filme da Saga do Multiverso. Rian Johnson pretendia produzir uma nova trilogia no universo “Star Wars”. Os projetos não foram cancelados, mas a agenda do cineasta está bastante ocupada com o terceiro capítulo da franquia “Knives Out” e com a série “Poker Face”. Assim, a principal aposta para o cinema é um longa que será dirigido por Taika Waititi (“Thor: Amor e Trovão”). Segundo reportagem da revista Variety, existe a possibilidade de o cineasta aparecer também na frente das câmeras – algo similar ao que ele fez no premiado “Jojo Rabbit” (2019). Vencedora de dois Oscars de melhor documentário, Sharmeen Obaid-Chinoy (“Uma Garota no Rio – O Preço do Perdão”) também estaria envolvida em um projeto no universo espacial, mas a Lucasfilm não oficializou a produção, que teria roteiro de Damon Lindelof (“Watchmen”) e Justin Britt-Gibson (“Counterpart: Mundo Paralelo”). Há ainda um projeto dirigido por Shawn Levy (“O Projeto Adam”), sobre o qual se sabe muito pouco. O diretor só começaria a trabalhar de fato após encerrar “Deadpool 3” e a nova temporada de “Stranger Things”. Na melhor das hipóteses, qualquer um desses filmes só entraria em cartaz no fim de 2025, que é quando a Disney planeja lançar o próximo filme da saga. Um anúncio oficial deve ocorrer no Star Wars Celebration, evento para fãs que acontece em Londres entre 7 e 10 de abril. Apesar disso, os fãs da franquia não podem reclamar de falta de conteúdo. Atualmente, a Disney+ exibe a 3ª temporada de “The Mandalorian”, enquanto produz as novas séries “Ahsoka”, “Skeleton Crew” e “The Acolyte”, além da animação “Young Jedi Adventures”, que estreia em maio.
Estrela de “Star Wars” vai protagonizar primeira série
O Amazon Studios vai desenvolver “The Better Liar”, uma série dramática baseada no livro de mesmo nome da escritora Tanen Jones, que será estrelada por Daisy Ridley (“Star Wars: O Despertar da Força”). Desenvolvida por Raelle Tucker (produtora-roteirista de “True Blood”), a série gira em torno de uma mulher que contrata um sósia para esconder a morte de sua irmã e reivindicar sua herança compartilhada, mas sua atitude imoral revela uma teia de segredos muito perigosos. A produção marca a estreia de Ridley no universo das séries. Mais conhecida por interpretar Rey na franquia intergaláctica “Star Wars”, ela agora está filmando o thriller “Magpie”, que é baseado em uma história que ela mesma desenvolveu. A atriz também será vista a seguir no thriller “The Marsh King’s Daughter”, de Neil Burger, e no drama de época “Young Woman and the Sea”, de Joachim Rønning, ambos sem previsão de lançamento. Já Raelle Tucker vai estrear na Amazon como criadora e showrunner “The Power” (2023), que estreia em 31 de março.
Saiba como “The Mandalorian” explicou ausência de Gina Carano após demissão
A 3ª temporada de “The Mandalorian” estreou no Disney+ nesta quarta-feira (1/3) com uma boa explicação para o sumiço de Cara Dune, após a atriz e lutadora Gina Carano (“Velozes e Furiosos 6”) ser demitida do elenco. Após duas temporadas, ela foi dispensada pela LucasFilm por conta de postagens negacionistas em suas redes sociais, incluindo uma comparação das críticas sofridas pelo partido republicano com a perseguição aos judeus na Alemanha nazista. Anteriormente, a atriz também havia compartilhado opiniões controversas sobre o uso de máscaras em meio à pandemia de covid-19 e espalhado fake news sobre uma suposta fraude eleitoral nas eleições dos Estados Unidos. Em resposta aos comentários de Carano, a Lucasfilm divulgou um comunicado anunciando que a ex-lutadora de MMA não trabalhava mais na empresa, chamando suas postagens de “horríveis e inaceitáveis”. Apresentada na 1ª temporada do programa, a personagem de Carano era uma guerreira Alderaaniana foragida, que trabalhou como mercenária e finalmente ascendeu ao posto de delegada da Nova República. Em sua passagem pela série, Duna foi uma forte aliada do protagonista Din Djarin (Pedro Pascal) e do bebê Grogu, além de ter prestado serviços para Greef Karga (Carl Weathers). Como alguns teasers já indicavam, o primeiro episódio da nova temporada mostra Greef convidando Din para ser o novo xerife de Navarro. Mas Din pergunta por que Cara Dune (Gina Carano) não poderia assumir o cargo. E nesse momento que a ausência da personagem é explicada. Greef Karga simplesmente diz que a guerreira foi convocada para servir nas forças especiais da Nova República, sem previsão de retorno ao planeta, graças a sua ajuda na captura de Moff Gideon (Giancarlo Esposito). E isso é o suficiente para a história seguir, sem novas menções à personagem. Vale lembrar que esse sondagem realmente foi vista no final da 2ª temporada, com o objetivo de preparar Cara Dune para estrelar seu próprio spin-off, “The Rangers of the New Republic”, que acabou cancelado. Na prática, é como se ela seguisse sua história, tornando-se uma ranger da Nova República longe das câmeras da Lucasfilm. Antes de estrear com “The Mandalorian”, Carano era conhecida no mundo das lutas e por papéis pequenos em filmes como “Velozes e Furiosos 6” (2013) e “Deadpool” (2016). Após “The Mandalorian”, ela participou de produções apoiadas por empresas de mídia conservadoras, como o western “Terror on the Prairie” (2022). “The Mandalorian” lança novos episódios às quartas na Disney+, até o dia 19 de abril.
Personagens de “The Mandalorian” ilustram pôsteres da 3ª temporada
A Disney+ divulgou três pôsteres de personagens de “The Mandalorian”, primeira série do universo “Star Wars”, criada por Jon Favreau (“O Rei Leão”). As imagens destacam o mandaloriano Din Djarin (Pedro Pascal) com o baby yoda Grugu, Bo Katan (Katee Sackhoff) e Greef Karga (Carl Weathers). A 3ª temporada vai continuar a história de Din Djarin e Grogu após suas participações coadjuvantes em “O Livro de Boba Fett” do ano passado. Os novos episódios acompanharão a jornada de Djarin para recuperar sua honra após cair em desgraça no credo dos mandalorianos. Para isso, ele decide retornar ao devastado planeta Mandalore, com direito a um reencontro com Bo-Katan, que reivindica o trono do planeta. Primeira série live-action do universo “Star Wars”, “The Mandalorian” também foi o primeiro sucesso da plataforma Disney+ (Disney Plus) e venceu nada menos que 14 prêmios Emmy em suas temporadas já exibidas, incluindo dois troféus de Melhores Efeitos Visuais por seu trabalho inovador e revolucionário nesse departamento. O elenco destaca Pedro Pascal (“The Last of Us”) como a voz do personagem mascarado do título, além de Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”) como Greef Karga, Omid Abtahi (“Fear the Walking Dead”) na pele do sinistro Dr. Pershing, Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como a mecânica Peli Moto, Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”) na armadura da guerreira mandaloriana Bo-Katan e Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Moff Gideon, vilão da 1ª temporada, que tem retorno confirmado nos próximos capítulos. A 3ª temporada estreia em 1 de março de 2023.
A 4ª temporada de “The Mandalorian” já está escrita e encaixa todo universo “Star Wars”
A 3ª temporada ainda não iniciou, mas a série “The Mandalorian” já está com os roteiros da 4ª temporada escritos e esperando para serem gravados. O criador Jon Favreau confirmou em recente entrevista à “BFM TV” que os textos foram escritos durante a pós-produção da 3ª temporada, que estreia em 1º de março no Disney+. “Temporada 4, sim, eu já escrevi! Temos que saber onde vamos contar uma história totalmente formada. Nós tínhamos mapeado tudo e lentamente começamos a escrever cada episódio. Eu estava escrevendo durante a pós-produção”, afirmou o criador. Apesar da falta de uma confirmação oficial, Jon se antecipou e disse que os roteiros foram feitos pensando em encaixar toda a estrutura do universo de “Star Wars”. Afinal de contas, um punhado de novas séries derivadas está a caminho, incluindo a tão esperada “Ahsoka”. Rosario Dawson (“Sin City”) interpreta Ahsoka, que apareceu na temporada anterior de “The Mandalorian”. A personagem agora irá estrelar sua própria série, que será ambientada no mesmo período de “The Mandalorian”, assim como a série “Skeleton Crew”, que será estrelada por Jude Law (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”). “The Acolyte”, produção estrelada por Amandla Stenberg (“Morte Morte Morte”), é toda ambientada no passado e não acontece no mesmo período das outras séries. “No fim das contas, tudo isso tem que parecer uma continuação e uma história completa”, afirmou Jon Favreau. “The Mandalorian” ainda não teve sua 4ª temporada oficialmente confirmada. Disney e Lucasfilm ainda não se pronunciaram sobre o assunto
Pedro Pascal diz não enxergar nada com capacete de “The Mandalorian”
O ator Pedro Pascal (“The Last of Us”) revelou que não consegue enxergar nada quando coloca a armadura e o capacete do protagonista da série “The Mandalorian”. “É como calçar uma luva da cabeça aos pés com pesos”, disse Pascal à revista Empire. “É irônico que você não consiga ver nenhuma expressão facial porque isso coloca você naquele mundo de maneira completa, e instantaneamente faz o personagem parecer real – mas você não consegue ver m*rda nenhuma!” Pascal explicou que o departamento de figurinos da série aprimorou a armadura, para deixá-la mais confortável. “Mas é como ficar cego”, continuou ele. “Sua respiração embaça completamente a fenda estreita por onde você pode ver. Não há visão periférica. Se houver um buraco, eu vou cair nele.” Apesar de todos os problemas, o ator admite que usar a armadura do mandaloriano lhe causa uma sensação de invencibilidade. “Quando você está vestido, você imediatamente se sente poderoso, protegido, perigoso e como um protetor”, explicou ele. Vale destacar que embora Pedro Pascal dê voz ao personagem principal de “The Mandalorian”, nem sempre é ele que está na armadura durante as gravações. Em muitos casos, são usados dublês nas cenas, e Pascal só participa depois, na hora da dublagem. Na temporada inaugural, por exemplo, ele esteve mais ausente por conta da coincidência com um trabalho na Broadway. Os dublês Brendan Wayne e Lateef Crowder conversaram anteriormente com o site Vulture sobre o processo de gravação. Segundo eles, Pascal sempre conversa com seus dublês para entender os movimentos e para que sua dublagem possa representar adequadamente o personagem. “[Pascal] me perguntava, e eu fazia a mesma pergunta para ele, que é: ‘Por que você se moveu assim durante aquele momento?’”, disse Wayne. “E nós conversávamos sobre isso. A melhor coisa dele é que ele não fica impressionado consigo mesmo. Ele é apenas um ator. E quero dizer isso no bom sentido, não no mau sentido. Ele gosta de aprender e gosta de colaborar e é muito bom nisso.” Primeira série live-action do universo “Star Wars”, “The Mandalorian” foi criada pelo cineasta Jon Favreau (“O Rei Leão”) e se tornou o primeiro sucesso da plataforma Disney+ (Disney Plus), vencendo nada menos que 14 prêmios Emmy em suas temporadas já exibidas, incluindo dois troféus de Melhores Efeitos Visuais por seu trabalho inovador e revolucionário nesse departamento. Além de Pascal, o elenco ainda conta com Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”) como Greef Karga, Omid Abtahi (“Fear the Walking Dead”) na pele do sinistro Dr. Pershing, Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como a mecânica Peli Moto, Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”) na armadura da guerreira mandaloriana Bo-Katan e Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Moff Gideon, vilão da 1ª temporada, que tem retorno confirmado nos próximos capítulos. A 3ª temporada, que vai continuar a história de Din Djarin e o “Baby Yoda” Grogu após suas participações coadjuvantes em “O Livro de Boba Fett” do ano passado, estreia em 1 de março de 2023. Confira o trailer abaixo.
“The Mandalorian” ganha vídeo e pôster da 3ª temporada
A Disney+ divulgou um novo pôster e um vídeo de “The Mandalorian”, em antecipação à estreia da 3ª temporada. A prévia enfatiza a reação apaixonada dos fãs e o sucesso desmedido da série criada por Jon Favreau (“O Rei Leão”), mas há breves cenas inéditas em seu final. O foco dessas cenas é o dilema do personagem-título após ser excomungado por ter removido seu elmo. Se não é mais um mandaloriano, o que Din Djarin vai se tornar? A arte do pôster dá uma dica, mostrando o personagem segurando o sabre negro, Darksaber. Este sabre de luz negra faz parte da mitologia de “Star Wars”. Ele foi roubado da ordem Jedi por membros dos clãs mandalorianos e, séculos depois, quando Tor Vizsla fundou o grupo dissidente mandaloriano conhecido como Death Watch, ele escolheu o Darksaber como o símbolo de sua autoridade como o verdadeiro líder da seita – até ser morto por Darth Maul, que levou o sabre para o lado negro da força. A lâmina já foi visto nas séries animadas “Star Wars: Guerra dos Clones”, “Rebels” e em quadrinhos de “Star Wars”, materializando-se em live action pela primeira vez no final da 1ª temporada de “The Mandalorian”, brandido por Moff Gideon (Giancarlo Esposito). A 3ª temporada vai continuar a história de Din Djarin e o “Baby Yoda” Grogu após suas participações coadjuvantes em “O Livro de Boba Fett” do ano passado. Os novos episódios vão acompanhar a jornada de Djarin para recuperar sua honra após cair em desgraça no credo dos mandalorianos. Para isso, ele decide retornar ao devastado planeta Mandalore, com direito a um reencontro com Bo-Katan, que reivindica o trono do planeta. Primeira série live-action do universo “Star Wars”, “The Mandalorian” também foi o primeiro sucesso da plataforma Disney+ (Disney Plus) e venceu nada menos que 14 prêmios Emmy em suas temporadas já exibidas, incluindo dois troféus de Melhores Efeitos Visuais por seu trabalho inovador e revolucionário nesse departamento. O elenco destaca Pedro Pascal (“The Last of Us”) como a voz do personagem mascarado do título, além de Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”) como Greef Karga, Omid Abtahi (“Fear the Walking Dead”) na pele do sinistro Dr. Pershing, Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como a mecânica Peli Moto, Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”) na armadura da guerreira mandaloriana Bo-Katan e Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Moff Gideon, vilão da 1ª temporada, que tem retorno confirmado nos próximos capítulos. A 3ª temporada estreia em 1 de março de 2023.
Cindy Williams, estrela de “Loucuras de Verão”, morre aos 75 anos
A atriz Cindy Williams, famosa por produções como “Loucuras de Verão” (1973), “A Conversação” (1974) e a série “Laverne & Shirley” (1976-83), morreu aos 75 anos, em Los Angeles. A informação foi confirmada pela família da artista nesta segunda-feira (30/1), Zak e Emily Hudson, filhos de Cindy, revelaram na noite de segunda (30/1) que a estrela morreu no último dia 25. A causa da morte não foi divulgada. “A morte de nossa gentil e hilária mãe, Cindy Williams, nos trouxe uma tristeza insuperável que nunca poderia ser verdadeiramente expressa”, diz o comunicado, assinado pela porta-voz da família, Liza Cranis. Cindy veio de uma família humilde. Sua mãe foi garçonete e seu pai trabalhou numa empresa de equipamentos eletrônicos. Ela e a família viveram em Dallas por mais de 9 anos, mas tiveram que se mudar por causa do histórico de confusões do seu pai alcoólatra. Depois de atuar em peças na escola, ela foi eleita a “garota mais engraçada da turma” – turma que incluía a futura estrela Sally Field (vendedora de dois Oscars, por “Norma Rae e Um Lugar no Coração”). Em seguida, se formou em Teatro na Los Angeles City College e lá começou a aumentar seu círculo de amigos. Para se sustentar, a jovem chegou a trabalhar de atendente em uma loja de panquecas e servia drinks na famosa boate Whisky a Go Go, onde atendeu celebridades como Jim Morrison e Joe Cocker. Em busca de trabalho como atriz, ela protagonizou dezenas de comerciais e fez pequenas participações em filmes como o trash “Beware! The Blob”, onde interpretava a mocinha devorada pelo monstro gosmento. As coisas começaram a mudar depois de “Loucuras de Verão” (1973), de George Lucas, onde desempenhou o principal papel feminino. “Eu me lembro de assistir o corte final ao lado de Harisson Ford e ele dizendo que o filme tinha ficado muito legal”, relembrou a atriz em entrevista ao programa “Today” em 2015, por ocasião do lançamento de seu livro de memórias. Graças a “Loucuras de Verão”, Cindy conquistou sua primeira – e única – indicação ao BAFTA (o Oscar britânico) na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Ela acabou perdendo o prêmio para Ingrid Bergman, por “O Assassinato No Expresso Oriente” (1974). A comédia de carros e rock’n’roll, passada em 1962, também foi um sucesso enorme entre o público de cinema e de rádio (a trilha com clássicos chegou a ganhar dois volumes) e conseguiu uma indicação ao Oscar de Melhor Filme. Em seguida, Cindy trabalhou em outro longa indicado ao prêmio da Academia: “A Conversação” (1974), de Francis Ford Coppola, onde interpretou uma mulher em perigo. E podia ter se tornado ainda mais conhecida, porque fez teste para o papel de princesa Leia, de “Guerra nas Estrelas”, na esperança de voltar a trabalhar com o diretor de “Loucuras de Verão”. Ela acabou perdendo o personagem para Carrie Fisher, mas acabou encontrando outro papel marcante pelo qual passou a ser sempre lembrada: a Shirley da sitcom “Laverne & Shirley”. Em 1975, Cindy e Penny Marshall foram convidadas a aparecer num episódio da série “Happy Days”, pioneira das sitcoms nostálgicas, passada nos anos 1950. Na trama, elas participam de um encontro duplo com Fonzie (Henry Winkler) e Richie (Ron Howard, o namorado de Cindy em “Loucuras de Verão”), só que exibiram uma química inesperada e roubaram as cenas dos protagonistas. O produtor de “Happy Days”, Garry Marshall, imediatamente viu o potencial da dupla e desenvolveu um spin-off de “Happy Days” para contar a história de Laverne DeFazio e Shirley Wilhelmina Feeney, colegas de colégio, que dividiam um porão em Milwaukee e trabalhavam como operárias numa fábrica de bebidas. “Laverne & Shirley” estreou em 1º lugar na audiência em 26 de janeiro de 1976 e se tornou a série mais vista dos EUA entre 1977 e 1979. E um dos motivos do sucesso é que as atrizes se atiravam literalmente na trama. A sitcom – gravada diante de uma plateia de 450 pessoas – foi considerada a produção mais física do gênero desde “I Love Lucy” na era de ouro da TV, e exigia tanto de Penny e Cindy que elas foram homenageadas pela Associação dos Dublês dos EUA por sua capacidade de enfrentar desafios diante das câmeras. Em entrevista para a TV Academy Foundation, Cindy disse que o momento que mais sente orgulho de sua carreira foi “fazer 450 pessoas gargalharem”. “Eu lembro que fui muito feliz fazendo isso”, relembrou a artista. A série durou oito temporadas (até 1983), mas terminou sem Cindy no elenco. No final do sétimo ano, ela se casou com o ator e musicista Bill Hudson. Antes disso, ainda fez no cinema “E a Festa Acabou” (1979), continuação de “Loucuras de Verão”, e depois de alguns anos longe das telas devido ao nascimento de sua filha, retornou à TV como a mãe dos personagens de Dweezil Zappa e Moon Unit Zappa (os filhos do roqueiro Frank Zappa) na comédia “Normal Life” (de 1990). Ela ainda viveu outra mãe na comédia “Getting By” (1993-94) e engatou diversas participações em sitcoms, como “8 Regrinhas Básicas”, “Girlfriends”, “Sam & Cat” e “Estranho Casal”. Além disso, trabalhou atrás das câmeras, emplacando um grande sucesso como co-produtora da comédia “O Pai da Noiva” (1991), estrelada por Steve Martin, e sua sequência de 1995. Sua autobiografia, “Shirley, I Jest!: A Storied Life”, foi publicada em 2015. Sete anos depois, ela percorreu o país fazendo o show solo “Me, Myself & Shirley”, onde compartilhou memórias de sua carreira. Incansável, Cindy continuava trabalhando e chegou a completar a gravação da série musical “Sami”, que estreia em abril na Amazon Prime Video.
Trailer de “The Mandalorian” revela volta ao planeta Mandalore
A Disney+ divulgou o pôster e o trailer da 3ª temporada de “The Mandalorian”, que traz de volta Din Djarin e o “Baby Yoda” Grogu após suas participações coadjuvantes em “O Livro de Boba Fett” do ano passado. A prévia destaca a determinação de Djarin de recuperar a honra após cair em desgraça no credo dos mandalorianos. Para isso, ele decide retornar ao devastado planeta Mandalore, mas a recepção não parece ser das melhores, com muitas cenas de tiroteios e um reencontro com Bo-Katan. Há também uma ameaça não revelada, que exige o envolvimento de Jedis, alguns rostos conhecidos e novos memes do pequeno Grogu. Primeira série live-action do universo “Star Wars”, “The Mandalorian” também foi o primeiro sucesso da plataforma Disney+ (Disney Plus) e venceu nada menos que 14 prêmios Emmy em suas temporadas já exibidas, incluindo dois troféus de Melhores Efeitos Visuais por seu trabalho inovador e revolucionário nesse departamento. O elenco destaca Pedro Pascal (“The Last of Us”) como a voz do personagem mascarado do título, além de Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”) como Greef Karga, Omid Abtahi (“Fear the Walking Dead”) na pele do sinistro Dr. Pershing, Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como a mecânica Peli Moto, Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”) na armadura da guerreira mandaloriana Bo-Katan e Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) de volta ao papel de Moff Gideon, vilão da 1ª temporada. A 3ª temporada estreia em 1 de março de 2023. O trailer foi disponibilizado em versões legendada e dublada em português. Confira.
Retrospectiva: As 50 melhores séries de 2022
Impossível fazer uma lista com as 10 melhores séries de 2022 sem cometer injustiças. Afinal, a qualidade da produção de 2022 não deveu nada ao cinema, e muitas vezes superou os títulos cinematográficos. Teve série mais cara até que “Avatar: O Caminho da Água” e com texto melhor que roteiros de vencedores do Oscar. A variedade também foi ampla, graças à multiplicação das plataformas digitais, que tornou acompanhar a quantidade de lançamentos um desafio de nível olímpico. A escolha por 50 títulos, além de permitir maior alcance, também oferece uma nova chance para os leitores considerarem o que faltou assistir no ano passado. Um listão de retrospectiva. Foram consideradas apenas séries lançadas no Brasil em 2022, numa organização por ordem alfabética, de “A Casa do Dragão” a “What We Do in the Shadows”, sem distinção hierárquica ou de gêneros. E para quem quiser aproveitar para checar o que faltou acompanhar, ainda há indicações de onde assistir cada título em streaming. Veja as maratonas abaixo. | A CASA DO DRAGÃO | HBO MAX O primeiro spin-off do fenômeno “Game of Thrones” (2011-2019) acompanha a família Targaryen, o clã de Daenerys, 200 anos antes dos eventos da série original, concentrando-se na crise de sucessão do Rei Viserys (Paddy Considine, de “Peaky Blinders”), com muitos complôs, batalhas, dragões e um clima absolutamente épico. A disputa se instala porque Viserys escolheu sua filha, a princesa Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy, de “Truth Seekers”), como herdeira do Trono de Ferro. Apesar de preparada para reinar desde a infância, sua ascensão não é aceita por aqueles que preferem um homem no poder, que poderia ser o irmão do rei, príncipe Daemon Targaryen, vivido por Matt Smith (“Doctor Who”), ou um filho recém-nascido. A lista de personagens importantes na conspiração ainda destaca Rhys Ifans (“O Espetacular Homem-Aranha”) como o Mão do Rei (a segunda posição oficial mais poderosa nos Sete Reinos), Olivia Cooke (“Bates Motel”) como sua filha Alicent Hightower e Steve Toussaint (“It’s a Sin”) como Lord Corlys Velaryon, a Serpente do Mar. A série foi co-criada pelo roteirista Ryan J. Condal (criador da série sci-fi “Colony”) e em sua 1ª temporada conta com a direção de Miguel Sapochnik, que venceu um Emmy como diretor do famoso episódio da “Batalha dos Bastardos” de “Game of Thrones”. | A VIDA SEXUAL DAS UNIVERSITÁRIAS 2 | HBO MAX Criada por Mindy Kaling (“Projeto Mindy” e “Eu Nunca…”) em parceria com o roteirista Justin Noble (“Brooklyn Nine-Nine”), a série gira em torno de quatro colegas de quarto, que se conhecem ao iniciar a faculdade e passam a conviver em meio à tensão sexual e situações constrangedoras do dia-a-dia universitário. Nos novos episódios, as garotas estão cada vez mais amigas e animadas em meio a festas, vizinhos descamisados e até strippers masculinos. O elenco central destaca as atrizes Pauline Chalamet (a irmã de Timothée Chalamet), Amrit Kaur, Renée Rapp e Alyah Chanelle Scott. Sem experiências prévias, elas se tornaram rapidamente conhecidas com a atração, que atingiu 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, na média de suas duas temporadas. | ABBOTT ELEMENTARY | STAR+ Eleita Melhor Série do ano pela Associação dos Críticos de TV dos EUA (TCA, na sigla em inglês), a produção que traz Tyler James Williams (o Cris de “Todo Mundo Odeia o Chris”) de volta às sitcoms é uma comédia de local de trabalho que usa o truque narrativo do falso documentário de “The Office”. A diferença entre as duas séries é que, em vez de um escritório, o local de trabalho de “Abbott Elementary” é uma escola pública de Ensino Fundamental. A série foi criada e é estrelada por Quinta Brunson (“A Black Lady Sketch Show”), que vive a principal professora da trama. Já Williams vive o novo professor, recém-chegado, que ajuda a introduzir a narrativa, ao começar a trabalhar e descobrir como o improviso marca o cotidiano da escola. Graças ao recurso documental, os episódios também possibilitam comentários sociais sobre as dificuldades enfrentadas pelos professores idealistas diante da política que dedica poucas verbas para o ensino de crianças pobres. Elogiadíssima pela crítica, a produção tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes e já se encontra renovada. | ALICE IN BORDERLAND 2 | NETFLIX Ao estilo de “Round 6”, mas com elementos de sci-fi, a série adapta um mangá popular do Japão, que acompanha um grupo de jovens enviado a um universo paralelo, exatamente igual a Tóquio, só que deserto. A princípio, eles acreditam ser as únicas pessoas desse mundo, mas logo descobrem outros habitantes e as regras do lugar: para permanecerem vivos, terão que participar de uma sucessão de jogos de sobrevivência. A 2ª temporada encontra os principais sobreviventes, Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”), enfrentando novas etapas e competidores no jogo mortal, enquanto tentam saber mais sobre aquele lugar e se existe alguma saída. Os novos episódios completam a história, encerrada com um final que lembra o de “Lost”, só que muito melhor concebido e amarrado. Fãs, porém, já iniciaram campanha por uma 3ª temporada – que não existe nos quadrinhos. A direção é de Shinsuke Sato, especialista em adaptações live-action de mangás de ação. Ele dirigiu os filmes de “A Sociedade da Espada” (2001), os dois “GantZ” (2011 e 2012), o excelente terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018). | ALL OF US ARE DEAD | NETFLIX A série sul-coreana de zumbis é baseada num webtoon (quadrinhos) e combina horror sangrento com humor bizarro em sua trama, sobre um surto de mortos-vivos que começa no interior de uma escola e logo se espalha pelo país. A direção é de Lee Jae-kyoo (“Estranhos Íntimos”), mas o maior atrativo está na participação de Lee Yoo-mi, que viveu Ji-yeong (a jogadora #241) em “Round 6”. Esta é a segunda série sul-coreana de zumbis da Netflix, que já exibe com sucesso a atração de época “Kingdom”, passada na era medieval. Assim como aquela, “All of Us Are Dead” se destaca nesse subgênero por ser bastante criativa. | BETTER CALL SAUL 6 | NETFLIX Estruturado como um interminável flashback, o spin-off de “Breaking Bad” contou desde 2015 como o advogado idealista Jimmy McGill se transformou no inescrupuloso vigarista que batiza a atração: Saul Goodman. E a produção fez o público aguardar cinco temporadas para chegar no ponto mais esperado, quando a trama se cruza com os eventos de “Breaking Bad”, trazendo de volta Walter White (Bryan Cranston) e Jesse Pinkman (Aaron Paul) para conduzir a trama aos eventos fatídicos que levaram o personagem vivido por Bob Odenkirk a perder carreira e fortuna ao final da série original. Vale lembrar que o primeiro episódio de “Better Call Saul” iniciava bem depois dos eventos de “Breaking Bad”, e a última temporada cumpre a expectativa de retomar esta linha temporada para mostrar em quais condições Jimmy/Saul se tornou um dos poucos sobreviventes da já clássica trama criminal. | BLACK BIRD | APPLE TV+ Baseada em uma história real, a minissérie criminal traz Taron Edgerton (“Rocket Man”) como o filho de um policial veterano, que é condenado a 10 anos de prisão por tráfico de drogas. Só que ao começar a cumprir sua pena, o rapaz recebe uma proposta inusitada: liberdade em troca de algumas dias numa prisão povoada por criminosos insanos, onde deve conseguir fazer um serial killer (Paul Walter Hauser, de “O Caso Richard Jewell”) confessar suas mortes antes de ser solto. Com cenas de muita tensão, dirigidas pelo belga Michaël R. Roskam (“A Entrega”), a atração foi desenvolvida pelo escritor Dennis Lehane, autor dos romances que viraram os filmes “Sobre Meninos e Lobos” (2003), “Medo da Verdade” (2007) e “Ilha do Medo” (2010), e o último trabalho do ator Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”), falecido em maio passado. Ele interpreta o pai do protagonista. | BONECA RUSSA 2 | NETFLIX Uma das melhores séries da Netflix ficou ainda melhor na 2ª temporada, recompensando o espectador com um destemor absurdo ao correr grandes riscos com sua trama mirabolante. Na história original de looping temporal, a personagem de Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”) morria várias vezes durante sua noite de aniversário na cidade de Nova York, apenas para voltar ao começo da festa e se preparar para morrer novamente, continuamente, vitimada por detalhes fortuitos e pessoas desatentas. Mas esta foi só a primeira fase de suas desventuras, que agora trocam o looping temporal por viagem no tempo. Após conseguir sobreviver à morte insistente, ela se vê embarcando num trem para o passado, que a leva aos anos 1980. Não só isso, ela passa a habitar o corpo de sua mãe, então grávida dela mesma. E tem a brilhante ideia de mudar o passado para corrigir seu presente. Só que essa ideia nunca deu certo em nenhum filme de viagem no tempo já produzido. Além de estrelar, Lyonne criou a atração em parceria com a atriz Amy Poehler (“Parks and Recreation”) e a cineasta Leslye Headland (“Quatro Amigas e um Casamento”). | CHAINSAW MAN | CRUNCHYROLL O anime mais falado de 2022 ganhou notoriedade pelas cenas sangrentas. Baseada no mangá de Tatsuki Fujimoto, a história acompanha Denji, garoto que herda uma dívida gigantesca após a morte do pai e precisa enfrentar demônios diariamente, com ajuda apenas de sua pet (um cão-demônio com nariz de motosserra), para conseguir alguns trocados para sobreviver. A situação sofre uma reviravolta quando uma traição da yakuza faz a pet-demônio Pochita se mesclar com Denji para impedir que ele morra, transformando-o no Homem-Motosserra do título. O novo poder é acessado por uma corda em seu peito, que quando acionada transforma seu rosto e mãos em motosserras afiadas, capazes de cortar e trucidar tudo o que encontram pela frente. Essa capacidade impressiona os caçadores de demônio do governo, que lhe oferecem emprego, mas não lealdade como sucessivas traições acabam revelando. Ultraviolenta, a série tem cenas chocantes, como um ato de canibalismo de Denji para acabar com a imortalidade de uma ex-aliada/demônia, além de mortes inesperadas entre os personagens favoritos. A adaptação é produzida pelo estúdio de animação MAPPA e tem direção de Ryū Nakayama (“Jujutsu Kaisen”). | CINCO DIAS NO HOSPITAL MEMORIAL | APPLE TV+ Tensa e dramática, a minissérie traz Vera Farmiga (“Gavião Arqueiro”) como uma médica do principal hospital de Nova Orleans em agosto de 2005, quando a cidade sofreu a fúria do Furacão Katrina. A trama é baseada numa reportagem premiada com o troféu Pulitzer (o Oscar do jornalismo), que detalha o clima de terror no hospital Memorial Medical Center, sem energia por dias durante a fúria dos elementos. Diante disso, a equipe médica liderada pela respeitada cirurgiã Anna Pou (Farmiga) se vê forçada a tomar decisões de vida e morte que os impactaram por anos. A adaptação tem roteiro, produção e direção de John Ridley (vencedor do Oscar pelo roteiro de “12 Anos de Escravidão”) e Carlton Cuse (que já tinha trabalhado com Vera Farmiga na série “Bates Motel”). | COBRA KAI 5 | NETFLIX A 5ª temporada mostra Terry Silver (Thomas Ian Griffith) expandindo o império Cobra Kai para tornar seu estilo impiedoso de artes marciais ainda mais dominante. A trama também traz de volta o vilão Mike Barnes (Sean Kanan), visto em “Karatê Kid III”. Mas mesmo diante do inimigo em comum, os ex-rivais Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) não conseguem fazer seus alunos se entenderem para superar os desafios que se apresentam. Alimentada pela nostalgia da década de 1980, “Cobra Kai” foi criada por Josh Heald, Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg (os dois últimos de “American Pie: o Reencontro”) e segue os personagens clássicos de “Karatê Kid” mais de 30 anos após os eventos da franquia original. Além dos citados, a lista de personagens clássicos inclui ainda Lucille (Randee Heller) e Chozen (Yuji Okumoto), do primeiro e do segundo filme....
Disney+ revela primeiras cenas de “Ahsoka” e “Loki 2”
A Disney+ divulgou um vídeo com cenas de seus principais lançamentos para 2023. A prévia é narrada por Tom Hiddleston e apresenta os primeiros trechos da 2ª temporada de “Loki”, estrelada pelo ator, além de “Invasão Secreta”, da Marvel, “Ahsoka” e a 3ª temporada de “The Mandalorian”, do universo “Star Wars”, sem esquecer de “Win or Lose”, nova animação da Pixar, e os filmes da companhia que serão disponibilizados com exclusividade na plataforma. Embora todas essas séries cheguem em 2023, apenas “The Mandalorian” e “Ahsoka” possuem data de lançamento confirmado. Ambas estreiam em março, respectivamente nos dias 1 e 12.
Gary Friedkin, de “Star Wars”, morre aos 70 anos de complicações da covid-19
O ator Gary Friedkin, que viveu um ewok em “Star Wars: O Retorno de Jedi”, morreu aos 70 anos em decorrência de complicações da covid-19. Ele passou três semanas e meia na UTI antes de morrer na sexta-feira passada (2/12) em Youngstown, Ohio, nos Estados Unidos, mas sua família só comunicou o falecimento neste sábado (10/12), fazendo um apelo: “Nós encorajamos todos a tomar a vacina e as doses adicionais para proteger suas famílias e suas comunidades.” Friedkin tinha nanismo e antes de aparecer como um “ursinhos alienígenas” do planeta Endor, presentes no final da trilogia original de “Star Wars”, filmou as comédias “Hotel das Confusões” (1981) e “Médicos Loucos e Apaixonados” (1982), e outra sci-fi clássica, “Blade Runner” (1982). Ele também participou das séries “Happy Days”, “Além da Imaginação”, “O Desafio” e “Chicago Hope”, interpretou um dos sete anões da versão de 1987 de “Branca de Neve” – em que Diana Rigg (“Game of Thrones”) viveu a Rainha Má – e contracenou com Brad Pitt (“Trem-Bala”) no híbrido animado “Mundo Perdido” (1992). Seu último trabalho foi a comédia romântica “O Maior Amor do Mundo” em 2016, estrelada por Jennifer Aniston, Kate Hudson, Julia Roberts e Jason Sudeikis. Com problemas de saúde, Gary viveu em uma causa de repouso nos últimos cinco anos.









