Disney e Starz entram em acordo e lançamento da Star+ é liberado
As empresas Disney e Lionsgate fecharam um acordo e o nome Star+ vai poder ser usado para batizar a nova plataforma de streaming com lançamento marcado para 31 de agosto no Brasil. O canal pago americano Starz, do conglomerado Lionsgate, tinha paralisado o projeto da Disney ao obter uma liminar na justiça contra o lançamento da plataforma, com a alegação de que a marca Starzplay já atua no mercado brasileiro e o nome Starplus é muito similar para concorrer no mesmo segmento, podendo confundir o público. O site do Tribunal de Justiça de São Paulo atualizou o status do processo nesta segunda (9/8), informando que a Starz desistiu da ação. As empresas chegaram a um acordo após a Disney oferecer publicamente R$ 50 milhões para compensar a Starz por possíveis danos causados por ela no mercado brasileiro. Embora nenhuma das companhias tenha feito um comunicado oficial, houve conversas após essa oferta e, com isso, a marca Star+ ficou sem impedimentos legais para ser usada no Brasil. Apesar da quantia elevada envolvida na negociação, a Disney pode ter evitado um prejuízo muito maior, uma vez que a audiência do processo estava marcada para 24 de agosto, uma semana antes da data prevista para a inauguração do serviço de streaming. Com pouco tempo de campanha e a possibilidade de ter que alterar a marca, a negociação foi a melhor solução para o caso. Agora, o estúdio deve retomar a divulgação da plataforma, que foi suspensa em 24 de julho pela medida judicial da Starz. Star foi o nome escolhido pela Disney para rebatizar os canais Fox, e não houve nenhuma objeção para a estreia dessas emissoras em fevereiro passado – chamadas de Star Channel, Star Life e Star Hits. A ideia visa aproveitar o grande alcance da Star India, empresa asiática que existe há décadas, antes mesmo da Starz nos EUA, e foi adquirida pela Walt Disney Co. na compra dos ativos da 21st Century Fox. A denominação Star+, por sua vez, segue uma tendência do mercado, que já tem plataformas de streaming chamadas de Paramount+ e Disney+, relacionadas aos canais pagos Paramount e Disney Channel. A nova plataforma é a versão internacional da americana Hulu, que chega reforçada por conteúdos do antigo grupo Fox, especialmente do canal pago FX, além do acervo esportivo do canal pago ESPN. A Disney ainda não revelou o preço da assinatura da Star+, mas o serviço também será oferecido num combo com a Disney+.
Destino da Star+ será definido na véspera do lançamento
Com campanha de lançamento suspensa, o destino da marca Star+ (Starplus) pode ser definido num julgamento marcado para o próximo dia 24 de agosto. Detalhe: o lançamento da plataforma está marcado para a semana seguinte, em 31 de agosto. O canal pago americano Starz foi quem paralisou o projeto da Disney. A empresa entrou na justiça no Brasil com a alegação de que as marcas Starzplay e Starplus são semelhantes e concorrem no mesmo segmento de streaming, podendo confundir o público. O processo dever resultar num prejuízo imenso para a Disney, que interrompeu a divulgação da nova plataforma. Mas o juiz responsável por definir o caso minimizou esse problema. De acordo com o desembargador Jorge Tosta, relator do processo na 2ª Câmara Reservada do Direito Empresarial de São Paulo, como o lançamento ainda não aconteceu, existiria tempo suficiente para a Disney provar que pode usar o nome. Tentando apressar a conclusão do caso, a Disney chegou a oferecer R$ 50 milhões como possível compensação financeira por prejuízos causados à Starz. Mas Tosta indeferiu a oferta da Disney até que o caso passe por julgamento. Isto é, a Disney precisa vencer o processo para pagar à Starz, de forma a “assegurar possíveis danos à agravada”, na linguagem do documento. Caso a Disney perca a disputa, a Starz fica sem os milhões, mas com a exclusividade ao nome Star no streaming. A Starz suspendeu a campanha da Star+ no último dia 26 de julho, quando obteve uma liminar que proibiu a Disney de usar a marca. A decisão não está levando em conta que Star é uma denominação de canais de TV do grupo Disney. A Star India existe há décadas, antes mesmo da Starz nos EUA, e foi adquirida pela Walt Disney Co. na compra dos ativos da 21st Century Fox. A denominação da rede indiana foi o nome escolhido pelo conglomerado para rebatizar os canais Fox, e não houve nenhuma objeção contra a identificação dessas emissoras quando passaram a se chamar Star Channel, Star Life e Star Hits em fevereiro passado. Star+ seguiria uma tendência do mercado, que já tem plataformas de streaming chamadas de Paramount+ e Disney+, relacionadas aos canais pagos Paramount e Disney Channel. O canal pago Starz não tem presença na TV brasileira, chegando aqui apenas pelo streaming da Starzplay. O caso, porém, não se restringe ao Brasil. A Starz quer impedir que a Disney batize sua versão internacional da Hulu como Star+ em toda a América Latina, por isso abriu também processos similares em outros países do continente.
Starz impede Disney de usar o nome Star+ no Brasil
Há pouco mais de um mês da estreia da plataforma Star+ no Brasil, a Disney sofreu um revés que pode prejudicar sua estratégia de lançamento. O canal pago americano Starz, que disponibiliza a plataforma Starzplay, conseguiu reverter uma decisão que permitia o uso da marca Star+ (lê-se Starplus) em território nacional. O Starz está brigando com a Disney desde que a empresa anunciou sua estratégia para distribuir sua versão internacional da Hulu com o nome Star+. A alegação é as marcas Starzplay e Starplus são semelhantes e concorrem no mesmo segmento de streaming, podendo confundir o público. O processo do Starz chega a citar o grupo Claro para comprovar que as marcas são semelhantes e geram confusão. A operadora anunciou uma promoção para assinatura opcional do streaming Starzplay, mas ilustrou a imagem com o logotipo do serviço concorrente. Esta disputa já tinha atrasado a chegada da nova plataforma da Disney ao Brasil. Originalmente, a Star+ seria disponibilizada no final de junho, mas, diante do processo contra a denominação, teve sua estreia adiada para 31 de agosto. A Disney só começou a anunciar o lançamento em junho, após decisão de primeira instância, em que conseguiu parecer favorável para ir adiante com seu projeto. Mas na última sexta (23/7) o Starz conseguiu reverter esta decisão. O relator do processo, juiz Jorge Tosta, da 2º Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, deferiu o pedido de antecipação da tutela recursal. De acordo com o documento, o grupo Starz comprovou ter prioridade sobre o uso da marca Starzplay. Ao ponderar sobre o caso, o relator concordou que a palavra “Star” é o principal identificador dos dois serviços e que “obviamente um consumidor, ao referir-se aos serviços de streaming ofertados pelas partes, não o fará dizendo que assistiu um filme pela ‘STARZPLAY’ ou pela ‘STARPLUS’, mas simplesmente pela ‘STAR’”. A decisão não leva em conta que Star é, na verdade, uma denominação de canais de TV. Star foi o nome escolhido pela Disney para rebatizar os canais Fox, e não houve nenhuma objeção para a estreia dessas emissoras em fevereiro passado – chamadas de Star Channel, Star Life e Star Hits. Star+ seguiria uma tendência do mercado, que já tem plataformas de streaming chamadas de Paramount+ e Disney+, relacionadas aos canais pagos Paramount e Disney Channel. A decisão mais recente proíbe a Disney de usar a marca Star+ sob pena de multa diária, mas ainda não é definitiva, cabendo apelação.
Disney supera entrave e começa a divulgar serviço Star+ no Brasil
A Disney superou o principal obstáculo que travava o lançamento da plataforma Star+ (Star Plus) no Brasil, uma ação movida pela Starz Entertainment, dona do canal americano Starz e do aplicativo Starzplay. Com a superação do entrave jurídico, a Disney divulgou o primeiro comercial do serviço e finalmente revelou alguns detalhes do que estará disponível em seu catálogo, como todas as temporadas de “Os Simpsons” e os esportes da ESPN, além de séries exclusivas e produções originais. A novidade foi divulgada pelo perfil da Star+ no Twitter. Veja abaixo. O registro da marca Star+ foi encaminhado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em fevereiro, mas em 1 de abril a Starz Entertainment abriu processo para impedir o uso da denominação no Brasil, Argentina e México, alegando que o nome era muito similar ao do seu próprio serviço, que já se encontra em operação na América Latina. Na ação, a Starz afirmava que a Star+ da Disney era concorrente direto de seu Starzplay no Brasil e o nome parecido poderia levar as pessoas a confundirem as marcas, o que seria prejudicial para seus negócios. A Starz também se opunha ao registro dos canais Star na TV paga, que incluem o Star Channel, Star Life, Star Hits, Star Fun, Star Action, Star Comedy, Star Classics e Star Premium no Brasil, Argentina e México. Graças a esta contestação, a Disney chegou a adiar o lançamento da Star+. Previsto para este mês de junho, o serviço só chegará por aqui em 31 de agosto e sua divulgação só começou nesta semana. Para entender de onde vem a marca Star, é preciso lembrar a aquisição feita pela Disney do conteúdo da 21st Century Fox. Uma das propriedades que vieram com a compra foi a Star India, originalmente uma rede de TV indiana com negócios na TV paga e plataforma digital. Aproveitando o tamanho da Star, a Disney adotou essa denominação em substituição à Fox para evitar confusão sobre a propriedade dos canais que nos EUA não fizeram parte do pacote adquirido pela empresa. A rede Fox americana continua a ser propriedade do magnata Rupert Murdoch e seus outros acionistas originais. Já a plataforma Star+ seria o equivalente ao serviço americano Hulu no mercado internacional, funcionando como complemento da Disney+. O serviço vai oferecer conteúdo de streaming voltado a um público mais adulto que o foco do Disney+. São produções de estúdios como 20th Century Studios, 20th Television, Searchlight, FX, Touchstone e outras empresas do conglomerado, além dos esportes da ESPN e de contar com sua própria programação original produzida especialmente para consumo online. Por enquanto, a Disney ainda não revelou o preço do novo serviço de streaming. Coisas que podemos contar: 1. Temos todas as temporadas de Os Simpsons2. Os esportes ao vivo da ESPN3. Séries exclusivas e produções originais4. Mais do que você gosta Coisas que não podemos contar: 1. O preço Obrigado! Volte logo! — StarPlusBR (@StarPlusBR) June 22, 2021
Disney anuncia lançamento de novo streaming no Brasil
A Disney anunciou que o lançamento da plataforma Star+, novo serviço de streaming que é considerado a versão internacional da Hulu, ficou para o dia 31 de agosto no Brasil. A inauguração vai acontecer simultaneamente em toda a América Latina, levando ao streaming séries como “This is Us”, “American Horror Story”, “Pose” e “The Walking Dead”, e filmes como “Deadpool”, “A Forma da Água”, “Planeta dos Macacos”, “Alien” e “Logan”. O novo serviço também contará com a programação esportiva da ESPN, incluindo eventos ao vivo, produções inéditas dos antigos estúdios Fox e conteúdos atuais dos canais Star, FX e da plataforma Hulu, além de atrações brasileiras exclusivas, como uma biografia de Silvio Santos, atualmente em desenvolvimento. A data de agosto representa uma mudança em relação aos planos originais. Em dezembro, durante um evento de mercado, a Disney americana revelou um cronograma que previa o lançamento da Star+ em junho na América Latina. Entretanto, a um mês da previsão original, o novo serviço ainda não ganhou campanha de divulgação. A falta de publicidade pode ter relação com o processo de uma empresa rival. O canal pago americano Starz tenta impedir na justiça que o nome Star continue a ser usado no mercado latino, especialmente para o lançamento da Star+. É que a pronúncia da nova plataforma, Star Plus em inglês, é muito parecida com o nome Starzplay, utilizado pelo canal em seu próprio serviço de streaming. Já há algum tempo em atividade no Brasil, o Starzplay enfrentaria concorrência direta, no mesmo segmento, do novo produto da Disney. Por outro lado, o nome Star+ já está sendo usado no mercado europeu, onde chegou de forma diferente, como uma opção de conteúdo dentro da própria Disney+ – ao lado de Marvel, Pixar, Star Wars, National Geographic e Disney. Embora a disputa tumultue seus planos, a Disney parece bem confiante ao divulgar um dia definitivo para a inauguração do serviço no Brasil. Ainda não há informação sobre valores, mas o conteúdo da plataforma poderá ser assinado tanto de forma independente quanto em pacote com a Disney+. Nos EUA, a opção combo (que inclui Disney+, Hulu e ESPN+) tem preço promocional. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Star+ Brasil (@starplusbr)
Starz tenta impedir Disney de usar o nome Star no Brasil
A Disney rebatizou os canais Fox de Star em toda a América Latina, mas a mudança de nome pode ser revertida por causa de um processo. O canal pago americano Starz tenta impedir na justiça que o nome Star continue a ser usado no mercado latino, além de tentar barrar o lançamento em junho da plataforma de streaming Star+ (Star Plus), conforme planejado pela Disney. O registro da marca Star+ foi encaminhado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em fevereiro, mas em 1 de abril a empresa dona do canal, Starz Entertainment LLC, abriu processo para impedir o uso da denominação no Brasil, Argentina e México. O canal pago americano alega que o nome é muito similar ao do StarzPlay, seu serviço de streaming que já se encontra em operação na América Latina. Na ação, o Starz reforça que o Star+ da Disney é concorrente direto de seu Starzplay no Brasil e o nome parecido poderia levar as pessoas a confundirem as marcas, o que seria prejudicial para seus negócios. O Starz também faz oposição ao registro da marca dos canais Star na TV paga, que incluem o Star Channel, Star Life, Star Hits, Star Fun, Star Action, Star Comedy, Star Classics e Star Premium no Brasil, Argentina e México. Esta contestação ajuda a explicar porque a Disney ainda não começou a divulgação da Star+ no Brasil. Após a campanha do rebranding dos canais Fox para Star, não houve nenhum comunicado sobre o lançamento da Star+, originalmente previsto para chegar ao país daqui a dois meses. Como comparação, a HBO Max, que também chega em junho, já tem peças publicitárias em exibição. A marca Star é derivada da Star India, originalmente uma rede de TV indiana, que se tornou propriedade da Disney por ocasião da compra do conglomerado de entretenimento da 21st Century Fox. Já a plataforma Star+ seria o equivalente ao Hulu no mercado internacional, funcionando como complemento ao Disney+. O serviço oferecia conteúdo de streaming voltado ao público adulto, produzido por estúdios como 20th Century Studios, 20th Television, Searchlight, FX, Touchstone e outras empresas do conglomerado, além de contar com sua própria programação original produzida especialmente para consumo online. Caso o Starz consiga fazer valer sua oposição ao registro da Star no INPI, a Disney ficaria impedida de usar a marca no Brasil.
Canal Fox vira Star no Brasil
A Disney finalizou a mudança do nome dos canais Fox para Star. A transformação foi oficializada nesta segunda (23/2), dois meses após a Walt Disney Company Latin America anunciar que a marca “Star” passaria a ser usada para definir sua “oferta de entretenimento geral” na TV, até então apresentada sob a marca “Fox”. De acordo com o comunicado oficial, “os canais Star continuarão o legado dos canais Fox”, mantendo a mesma programação de séries e filmes de diversos gêneros. “Séries como ‘Os Simpsons’, ‘The Walking Dead’ e produções de sucesso dos canais Fox continuarão na programação do Star”, diz o texto. Em outras palavras, mudou apenas o nome, mas não a programação do canal. A mudança envolve, ao todo, quatro canais da marca Fox. O Fox Channel passará a ser chamado de Star Channel, o Fox Life passará a ser chamado de Star Life, o Fox Premium 1 será Star Hits e o Fox Premium 2 será Star Hits 2. Já os canais FX e Fox Sports permanecerão com o mesmo nome – a Disney deve vender ou dissolver a marca Fox Sports. O conglomerado já tinha alterado as denominações de outras empresas da antiga 21st Century Fox, limando o nome Fox após concluir a compra dos ativos do magnata Rupert Murdoch e seus sócios acionistas – nas divisões de cinema da Disney, a 20th Century Fox virou 20th Century Studios, enquanto a Fox Searchligh se tornou Searchlight Studios, por exemplo. A alteração se tornou necessária porque a marca Fox foi mantida na rede de TV americana, que não foi vendida para a Disney – incluindo, também, a Fox News nos EUA, que defende uma linha política oposta à adotada nos últimos anos pela Disney. O novo nome dos canais Fox vem de outra propriedade adquirida pela Disney ao comprar a 21st Century Fox, a rede Star India, uma espécie de Globo indiana com atividades multimídias. A plataforma de streaming Fox Play, entretanto, continua com seu nome atual nesta segunda-feira. Mas ela vai virar Star+ (Star Plus) em breve. O cronograma dessa mudança no streaming ainda não foi anunciado. Ao contrário da simples renomeação dos canais Fox, ela deve ser acompanhada por uma reformulação completa da plataforma, que passará a representar uma espécie de Hulu internacional. Nos EUA, a Hulu recebe as séries da FX e muito material exclusivo, especialmente da 20th Century Television e ABC Signature. O serviço é especializado em programas adultos e serve como complemento da plataforma “de família” Disney+. A chegada da Star+ está sendo anunciada para meados de 2021 na América Latina, onde a plataforma será oferecida como um serviço individual. Na Europa, onde já estreou nesta segunda, a Star+ foi incluída como um canal de conteúdo dentro da Disney+, ao lado das atrações da Marvel, Star Wars, etc. Um anúncio específico sobre o lançamento da plataforma digital no Brasil deverá ser realizado em breve, junto com mais detalhes do serviço.
Vídeo anuncia transformação dos canais Fox em Star
A Disney divulgou o primeiro comercial da mudança do nome dos canais Fox para Star. O vídeo foi disponibilizado nesta segunda (18/1), um mês após a Walt Disney Company Latin America anunciar que a marca “Star” passará a ser usada para definir sua “oferta de entretenimento geral” na TV, até então apresentada sob a marca “Fox”. De acordo com um novo comunicado, “os canais Star continuarão o legado dos canais Fox”, mantendo a mesma programação de séries e filmes de diversos gêneros. “Séries como ‘Os Simpsons’, ‘The Walking Dead’ e produções de sucesso dos canais Fox continuarão na programação do Star”, diz o texto. A mudança do nome vai acontecer em fevereiro, em dia ainda não divulgado, e envolverá quatro canais da marca Fox. O Fox Channel passará a ser chamado de Star Channel, o Fox Life passará a ser chamado de Star Life, o Fox Premium 1 será Star Hits e o Fox Premium 2 será Star Hits 2. Já os canais FX e Fox Sports permanecerão com o mesmo nome – a Disney deve vender ou dissolver a marca Fox Sports. O conglomerado já tinha alterado as denominações de outras empresas da antiga 21st Century Fox, limando o nome Fox após concluir a compra dos ativos do magnata Rupert Murdoch e seus sócios acionistas – a 20th Century Fox virou 20th Century Studios, enquanto a Fox Searchligh se tornou Searchlight Studios, por exemplo. A alteração se tornou necessária porque Murdoch manteve a marca Fox nos canais de TV que não vendeu para a Disney, como a rede Fox e a Fox News, nos EUA. O novo nome dos canais Fox vem de outra propriedade adquirida pela Disney ao comprar a 21st Century Fox, a rede Star India, uma espécie de Globo indiana com atividades multimídias. O comunicado não aborda a plataforma de streaming Fox Play, mas ela vai virar Star Plus (Star+). O cronograma dessa mudança será diferenciado, pois a chegada da Star Plus está sendo anunciada para meados de 2021. A transformação também é mais complexa no streaming, já que deve incorporar as atrações da Hulu, a plataforma da Disney que, além de abrigar as séries dos antigos estúdios Fox e novidades do FX, também tem muito conteúdo exclusivo. Um anúncio específico sobre a plataforma digital deverá ser realizado em breve, junto com novos detalhes do serviço.
Disney oficializa transformação dos canais Fox em Star
A Disney oficializou a mudança do nome dos canais Fox para Star. Nesta quinta (17/12), a The Walt Disney Company Latin America anunciou que a marca “Star” passará a ser usada para definir sua “oferta de entretenimento geral”, até então apresentada sob a marca “Fox”. O conglomerado já tinha alterado as denominações de outras empresas da antiga 21st Century Fox, limando o nome Fox após negociar a compra dos ativos do magnata Rupert Murdoch e outros acionistas da empresa de mídia – a 20th Century Fox virou 20th Century Studios, enquanto a Fox Searchligh se tornou Searchlight Studios, por exemplo. A alteração se tornou necessária porque Murdoch manteve a marca Fox nos canais de TV que não vendeu para a Disney, como a rede Fox e a Fox News, nos EUA. O novo nome dos canais Fox vem de outra propriedade adquirida pela Disney ao comprar a 21st Century Fox, a rede Star India, uma espécie de Globo indiana, com atividades multimídias. A mudança vai acontecer em fevereiro. “Star chegará à América Latina para continuar oferecendo o melhor conteúdo de entretenimento geral dos canais lineares Fox que, a partir de fevereiro, mudarão de nome para Star. Desta forma, Star dará continuidade ao legado de sucesso da Fox, já consolidado por muitos anos, e também adicionará outras inovações relevantes”, comentou Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company Latin America, em comunicado. Com a mudança, os canais de entretenimento da Fox serão relançados com um novo nome e identidade visual: O Fox Channel passará a ser chamado de Star Channel, o Fox Life passará a ser chamado de Star Life, o Fox Premium 1 será Star Hits e o Fox Premium 2 será Star Hits 2. Para deixar claro, o comunicado também informa que o FX permanecerá com o mesmo nome. Séries como “Os Simpsons”, “The Walking Dead” e “This Is Us”, e as produções de sucesso dos canais Fox continuarão na programação do Star. Além disso, o Fox Play deve virar Star+ (Star Plus), o serviço de streaming por assinatura de conteúdos de entretenimento geral para América Latina, que será lançado na região em meados de 2021. Um anúncio específico sobre a plataforma digital deverá ser realizado em breve, com novos detalhes do serviço.
Ações da Disney disparam 14% e batem recorde após Dia do Investidor
As ações da Disney explodiram nesta sexta-feira (11/12), subindo quase 14% em 24 horas, até fechar ao preço de US$ 175,72, seu maior valor em todos os tempos. O volume de negócios foi cerca de nove vezes o nível normal. A euforia dos investidores reflete o impacto do evento batizado de Dia do Investidor da Disney, que envolveu quatro horas de apresentações na noite de quinta-feira (10/12). Comparado a uma Comic-Con expressa, o evento não foi uma sucessão de números exibidos em powerpoints, como costumam ser apresentações do gênero, mas um desfile de conteúdos que convenceram o mundo sobre a inevitabilidade dos planos da empresa para suplantar a Netflix até 2024. Foram apresentados cerca de 100 títulos novos em desenvolvimento para as plataformas de streaming do conglomerado, entre eles cerca de uma dezena de séries de super-heróis e outra dezena de séries derivadas de “Star Wars”, além do compromisso de investimento de até US$ 16 bilhões para viabilizar todos esses projetos. A empresa sustenta que esse empenho deverá lhe render entre 230 milhões e 260 milhões de assinantes na Disney+ (Disney Plus) até 2024. O pico atingido por suas ações revela que o mercado também acredita nisso. Vale lembrar que a Netflix registrou 195 milhões de assinantes globais em 30 de setembro. Os analistas do mercado de ações expressaram sua admiração pelo projeto da Disney. Mas não foi por puro entusiasmo. O mercado levou em conta as projeções feitas em evento similar do ano passado, quando Bob Iger anunciou o que se poderia esperar da Disney+ (Disney Plus). As metas traçadas para cinco anos de streaming já foram amplamente superadas em um ano apenas, o que torna bastante claro que a plataforma da Disney deve mesmo se tornar a maior empresa streaming do mundo em pouco tempo. Michael Nathanson, da empresa MoffettNathanson, assinou uma nota de recomendação, afirmando: “Embora esperássemos ouvir sobre aumento de investimento em conteúdo da Disney para seus negócios de DTC (direto ao consumidor, isto é: streaming), o tamanho e a qualidade do tsunami de conteúdo que atingiu a apresentação da Disney+ (Disney Plus) foi alucinante e assustador para qualquer empresa que esteja pensando em competir no espaço de entretenimento com eles.” Outro analista, Benjamin Swinburne, do Morgan Stanley, chegou a considerar as projeções da Disney tímidas. Para ele, a Disney+ (Disney Plus) não terá menos de 300 milhões de assinantes até 2024, tornando-a capaz de gerar uma receita anual de US$ 35 bilhões para o conglomerado – o que suplantará todas as outras atividades da Disney e levará a uma mudança ainda mais profunda na empresa.
Disney planeja gastar US$ 16 bilhões com conteúdo exclusivo para streaming
O saldo do evento corporativo de quatro horas da Disney, batizado de Dia de Investidor, teve o impacto de uma grande Comic-Con concentrada numa única noite, com mais de uma centena de anúncios de novas produções e revelações exclusivas sobre projetos em desenvolvimento. Os executivos da empresa oficializaram ao todo, na contagem do CEO Bob Chapek, produções de 63 séries e 42 filmes, com 80% deles voltados para o streaming. A conta para realizar tudo isto também foi anunciada. E será significativa. Durante a apresentação, representantes do conglomerado assumiram que irão desembolsar entre US$ 14 e US$ 16 bilhões para produzir conteúdo original para os serviços de streaming Disney+ (Disney Plus) e Hulu (Star+ no Brasil em 2021), com a proposta de aumentar sua produção de séries e filmes originais para 100 por ano até 2024. A maior parte destes gastos serão consumidos pela Disney+ (Disney Plus), afirmou a CFO do conglomerado, Christine McCarthy, no final da maratona do encontro com investidores da noite de quinta-feira (10/12). E o presidente executivo Bob Iger, que supervisiona o conteúdo criativo global, adicionou que a lista de conteúdo original era consideravelmente “mais robusta do que havíamos previsto inicialmente”. Os valores são pelo menos o dobro do que foi inicialmente antecipado por Iger no anúncio de lançamento da plataforma, há mais de um ano. Mas também refletem um crescimento muito maior e mais acelerado que o esperado da Disney+ (Disney Plus), bem como sua expansão para o mercado internacional e reposicionamento como maior rival da Netflix, além de um planejamento global com menos opções cinematográficas, devido à pandemia de coronavírus. A expectativa da Disney com esse investimento é atingir entre 230 e 260 milhões de assinantes até 2024. Até lá, o streaming deverá gerar perdas, alcançando seu pico de gastos de 2021, para passar a ser lucrativo apenas no final deste ciclo. Vai custar uma fortuna, mas também render uma fortuna. E com dividendos antecipados. As ações da Disney subiram 14% nesta sexta (11/12), após o impacto do Dia do Investidor, atingindo um recorde histórico de valorização da empresa, enquanto outros estúdios (leia-se Warner) temem uma implosão. “O fato é que estamos apenas começando”, disse Iger.
Plataforma de streaming adulto da Disney, Star+ chega ao Brasil em junho
Durante seu evento do Dia do Investidor, na noite desta quinta (10/12), a Disney revelou seus planos de streaming para suas marcas adultas, como ABC, FX e 20th Century Studios. Enquanto este conteúdo é disponibilizado na plataforma Hulu nos EUA, ele alimentará um novo serviço no resto do mundo, batizado de Star, cujo logo e cronograma de lançamento foi apresentado pela primeira vez em público. A oficialização da plataforma Star confirma notícias que estavam surgindo a conta-gotas, como a transformação dos canais Fox em Star a partir de 2021 na América Latina. O nome Star vem de uma propriedade adquirida pela Disney na compra dos negócios da Fox, a rede Star India, uma espécie de Globo indiana, com atividades multimídias. A marca agora se tornará lar da ampla gama de conteúdo que não se encaixa na proposta da Disney+ (Disney Plus), como os filmes “Logan”, “Deadpool” e “Alien”. Mas a forma como a Star será disponibilizada será diferente de região a região. Na Europa, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, o conteúdo da Star poderá ser encontrado dentro do aplicativo Disney+ (Disney Plus) a partir de 23 de fevereiro. Os interessados passarão a pagar um pouco mais pela assinatura, concentrando a cobrança num único produto. Na Europa, por exemplo, o app com acesso à Disney+ (Disney Plus) e Star custará 9 euros. Na América Latina, a Star se tornará um serviço de streaming independente com nome ligeiramente diferente. Será Star+, com lançamento já marcado para junho de 2021. A Star+, na versão que chega ao Brasil, contará com filmes, séries e também esportes ao vivo, incluindo partidas de futebol. Isto indica que a Disney optou por não apostar numa versão internacional da ESPN+. A nova plataforma não será disponibilizada nos Estados Unidos, onde o conglomerado manterá seu conteúdo adulto e de entretenimento geral na Hulu e o esporte na ESPN+. A Disney teria considerado a possibilidade de internacionalizar a Hulu, que tem quase 39 milhões de assinantes americanos, mas decidiu que seria melhor lançar um novo serviço com marca de maior apelo global. O streaming da Star India, Hotstar, já parte com 18 milhões de assinantes na região.
Canais Fox vão virar Star em toda a América Latina
A mudança no nome dos canais Fox na América Latina era questão de tempo. A Disney já tinha alterado as denominações de outras empresas da antiga 21st Century Fox, limando o nome Fox após negociar a compra dos ativos do magnata Rupert Murdoch e outros acionistas da empresa de mídia – a 20th Century Fox virou 20th Century Studios, enquanto a Fox Searchligh se tornou Searchlight Studios, por exemplo. Agora surge informação de que os canais Fox vão virar Star. O novo nome vem de outra propriedade adquirida pela Disney na compra dos negócios da Fox, a rede Star India, uma espécie de Globo indiana, com atividades multimídias. A Disney quer aposentar o nome Fox, porque este nome continua a denominar uma rede de TV nos EUA. A Fox americana ainda é propriedade de Murdoch, assim como a Fox News e a Fox Sports. Vários sites latinos publicaram neste fim de semana que um memorando foi enviado à funcionários da Fox Latin American Channels sobre a mudança. O documento afirmaria que os canais pagos de nome Fox passarão a ser denominados Star, inclusive a Fox Premium, que passaria a ser chamada de Star Premium. O canal FX não deve ser afetado. A nova denominação seria oficializada em fevereiro de 2021. A denominação Star também deve batizar um pacote de streaming a ser oferecido em breve, opcionalmente, junto com a Disney+ (Disney Plus). Além do material que atualmente encontra-se disponível na Fox Play, a plataforma rebatizada também passaria a receber o acervo da Hulu, tornando-se na prática a Hulu latina. Com isso, a Disney teria uma alternativa de conteúdo adulto para oferecer a assinantes interessados, incluindo todo o material que não entrou na Disney+ (Disney Plus) por ser para maiores de 16 anos. Há três semanas, quando a Disney+ (Disney Plus) estava prestes a chegar ao Brasil, a chefe de Desenvolvimento de Negócios Estratégicos da Disney na América Latina, Juliana Oliveira, chegou a dizer, em entrevista remota, que “o Bob Chapek, nosso CEO mundial, já compartilhou que, enquanto nos Estados Unidos temos o Hulu, mundialmente nossa plataforma focada em entretenimento será o Star Plus. E, no futuro, a gente poderá compartilhar mais informações sobre esse lançamento”. Os detalhes envolvendo a marca Star serão revelados oficialmente no “Dia do Investidor da Disney”, um dos principais eventos do calendário anual da The Walt Disney Company, que está marcado para 10 de dezembro nos EUA.






