Mostra de Cinema Chinês de São Paulo chega ao streaming com filmes inéditos e contemporâneos
A 8ª edição da Mostra de Cinema Chinês de São Paulo traz, a partir desta quarta (15/11) e até 30 de novembro, uma seleção com filmes chineses contemporâneos, a maioria inédita no Brasil. Organizada pelo Instituto Confúcio na Unesp, a mostra acontece de forma gratuita e digital, disponibilizada na plataforma Spcine Play (https://spcineplay.eitvcloud.com/) e com exibição nos cinemas do circuito Spcine na capital paulista. Com curadoria de Shi Wenxue, membro do comitê de seleção da mostra competitiva do Festival de Pequim, e Lilith Li, coordenadora do Festival de Macau, a seleção se dedica a explorar temas essenciais da cultura chinesa contemporânea, como as relações familiares e a superação de adversidades. Entre as obras selecionadas, figuram “Cordão da Vida”, de Qiao Sixue, e “Irmãos”, de Quek Shio Chuan, que refletem a complexidade das conexões humanas. O primeiro acompanha a jornada de uma mãe e seu filho de volta às suas raízes, enquanto o outro trata de autismo. Entre os mais premiados, destacam-se “Acima das Nuvens”, de Liu Zhihai, drama de guerra que venceu o prêmio do público no Festival de Pequim, e “Um Pai, Um Filho”, de Bai Zhiqiang, o grande vencedor do Festival de Pequim, sobre um homem que perdeu o filho e encontra um jovem determinado a reencontrar seu pai. A lista também inclui um documentário premiado, “Juntos pelo Mundo”, de Xu Chenghua, o drama de sobrevivência “Deserto”, de Huang Yuan, e uma comédia sci-fi, “Departamento Editorial de Exploração Espacial”, de Kong Dashan, sobre um editor de uma revista em declínio em busca por vida extraterrestre. Outros títulos e mais detalhes de cada filme podem ser conferidos no site oficial do evento (https://mostracinema.institutoconfucio.com.br/).
MyFrenchFilmFestival exibe filmes franceses de graça
O MyFrenchFilmFestival, primeiro festival online do cinema francês, chega à sua 11ª edição mundial nesta quinta (15/1) com novos parceiros no Brasil. Disponibilizado na plataforma Spcine Play no ano passado, o festival amplia agora sua distribuição nacional para as plataformas Belas Artes à la Carte e Supo Mungam Plus. Mas o Spcine Play continua a ser a forma mais rápida e acessível de chegar aos filmes (direto na homepage: https://www.spcineplay.com.br/) A programação inclui em torno de 30 filmes, entre longas e curtas-metragens, além de obras de realidade virtual, legendadas em 10 idiomas e disponíveis de forma totalmente gratuita de 15 de janeiro a 15 de fevereiro. A seleção de 2021 destaca a diversidade e a vitalidade do cinema falado em francês e foi dividida por temas. O detalhe é que há quase mais temas que filmes, então nem percam tempo com isso. Basta ir direto nos títulos, como, por sinal, sugere a organização dos filmes na plataforma da Spcine. Entre 11 longas selecionados, destacam-se a comédia “Enorme”, sobre gravidez, que entrou no Top 10 da conceituada revista Cahiers du Cinema, a cinebiografia “Camille”, sobre a fotojornalista Camille Lepage, que rendeu indicação ao César de Melhor Atriz para Nina Meurisse, e o desenho animado “Josep”, Melhor Animação de 2020 na premiação da Academia Europeia de Cinema. A programação também inclui a exibição de dois clássicos: o cultuadíssimo longa “Orfeu” (1950), de Jean Cocteau, e o curta pouco conhecido “A Vida dos Mortos” (1991), estreia do provocador Arnaud Desplechin na direção. Confira abaixo o trailer e o pôster do evento digital.
Spcine Play estende gratuidade de todo seu catálogo até o fim de 2020
O acervo da plataforma Spcine Play vai ficar liberado para acesso gratuito até o final de 2020. Originalmente, o conteúdo ficaria disponível por apenas 30 dias. Mas como a pandemia de covid-19 não dá sinais de amenizar, a prefeitura de São Paulo decidiu estender o prazo, oferecendo uma alternativa de entretenimento gratuito e de qualidade para a população, durante este período de isolamento social. Especializada em filmes brasileiros e cinema de arte, a plataforma paulistana disponibiliza diversas mostras cinematográficas temáticas, como retrospectivas dos diretores Andrea Tonacci, Hector Babenco e José Mojica Marins, uma seleção de obras de cineastas femininas, com destaque para Lucia Murat, Tata Amaral e Helena Ignez, uma Mostra do Audiovisual Negro e um festival de filmes musicais, além de manter em seu catálogo títulos da Mostra de São Paulo, e dos festivais de documentários É Tudo Verdade e In-Edit, entrevistas com artistas e várias opções infantis. Apesar de ser uma iniciativa da cidade de São Paulo, os filmes podem ser assistidos em qualquer lugar do Brasil e sem necessidade de assinatura, via site: www.spcineplay.com.br.
Festival É Tudo Verdade começa sua primeira edição digital
Ao completar 25 anos, o maior festival de documentários do país, o É Tudo Verdade, deu início nesta quinta (26/3) à sua primeira edição digital. Em comunicado, a produção do evento afirmou que o festival “reformulou seu programa original, diante das restrições radicais de mobilidade e do fechamento das salas de cinema e centros culturais em suas sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro”. Com isso, o É Tudo Verdade foi dividido em duas etapas. Na primeira fase, os documentários ficarão disponíveis em um festival digital até o dia 5 de abril nos sites do Itaú Cultural, Canal Brasil Play e Spcine Play. “Em setembro, a segunda fase apresentará a vigorosa produção inédita selecionada para as mostras competitivas brasileira e internacional e programas fora de concurso”, informa o evento. Dos 83 longas, médias e curtas-metragens previstos para a programação oficial, 30 poderão ser acessados pela internet. O Itaú Cultural, por exemplo, disponibiliza a série “A Herança da Coruja”, do francês Chris Marker, o ciclo A Situação Cinema, com cinco longas brasileiros sobre o setor audiovisual, e quatro obras (três longas e um curta) da mostra Os Primeiros Premiados, que relembra a primeira edição do festival. O Spcine Play vai abrigar a mostra As Diretoras no É Tudo Verdade, com dez longas dirigidos por mulheres, já exibidos em edições passadas do evento, além de oito títulos (três longas e cinco curtas) da seção Ano 1, que relembra a edição inaugural de 1996, e dois documentários sobre José Mojica Marins, o Zé do Caixão, morto no mês passado. Para completar, o Canal Brasil Play programou as duas temporadas da série “Cineastas do Real”, que reúne 26 entrevistas com documentaristas brasileiros realizadas por Amir Labaki, fundador do É Tudo Verdade. O acesso a todos os conteúdos é gratuito.
Suspenso pelo coronavírus, festival É Tudo Verdade disponibilizará 30 filmes online
Assim como as estreias de cinema, teatro e os shows, festivais e grandes eventos também foram cancelados ou adiados no Brasil devido a pandemia de coronavírus. Entre eles está o maior festival de documentários do país, o É Tudo Verdade, que na semana que vem comemoraria 25 anos. Previsto para 26 de março, o É Tudo Verdade foi adiado para o final de setembro. Mas a data original será aproveitada para o lançamento de um mini-festival online, com diversos títulos da seleção deste ano disponibilizados na internet, numa parceria com Itaú Cultural, Spcine Play e Canal Brasil Play. Dos 83 longas, médias e curtas-metragens previstos para o evento, 30 poderão ser acessados pela internet entre 26 de março e 5 de abril, período em que o festival seria realizado. O Itaú Cultural, por exemplo, disponibiliza a série “A Herança da Coruja”, do francês Chris Marker, o ciclo A Situação Cinema, com cinco longas brasileiros sobre o setor audiovisual, e quatro obras (três longas e um curta) da mostra Os Primeiros Premiados, que relembra a primeira edição do festival. O Spcine Play vai abrigar a mostra As Diretoras no É Tudo Verdade, com dez longas dirigidos por mulheres, já exibidos em edições passadas do evento, além de oito títulos (três longas e cinco curtas) da seção Ano 1, que relembra a edição inaugural de 1996, e dois documentários sobre José Mojica Marins, o Zé do Caixão, morto no mês passado. Por fim, o Canal Brasil Play programa duas temporadas da série “Cineastas do Real”, que reúne 26 entrevistas com documentaristas brasileiros realizadas por Amir Labaki, fundador do É Tudo Verdade. O acesso a todos os conteúdos é gratuito.
Spcine Play disponibiliza MyFrenchFilmFestival de graça em streaming
A Spcine Play, plataforma de streaming da Spcine, disponibilizou gratuitamente nesta quinta (16/1) nada menos que 26 filmes do MyFrenchFilmFestival, um dos mais conhecidos festivais de cinema francês do mundo. Atualmente presidida pela cineasta Laís Bodanzky (“Como Nossos Pais”), a empresa paulistana de cinema tem fechado parcerias importantes com vários festivais para oferecer um menu variado de produções gratuitas. O evento francês é a mais nova inclusão nessa lista de curadoria refinada. O festival, que está chegando a sua 10ª edição, foi fundado em 2011 pela UniFrance e oferece todos os anos, entre janeiro e fevereiro, uma apanhado do cinema francês contemporâneo. Mas com uma particularidade: o My French Film Festival é totalmente virtual, só podendo ser visto online. Entre os longas que estão sendo disponibilizados na Spcine Play estão “Les Fauves” (As Feras), do diretor Vincent Mariette, que é estrelado por Lily-Rose Depp, a filha do astro Johnny Depp, e o documentário “La Grand-Messe” (A Grande Missa) de Méryl Fortunat-Rossi e Valéry Rosier, vencedor do Festival de Trento. A programação também inclui curtas, como “Diversion” (Diversão), de Mathieu Mégemont, vencedor do Festival de Gérardmer. A programação da Spcine Play pode ser acessada em todo o Brasil pelo site www.spcineplay.com.br, sem necessidade de cadastro. Os filmes da 10ª edição do MyFrenchFilmFestival estão disponíveis apenas entre os dias 16 de janeiro e 16 de fevereiro de 2020. Apenas um deles não é inédito no Brasil: “Jessica Forever”, sci-fi que chegou aos cinemas brasileiros em outubro passado. Confira abaixo o trailer oficial do evento virtual e a lista completa das obras disponíveis. Jessica Forever (Jessica Forever) – 2018 Les Confins Du Monde (Os Confis do Mundo) – 2018 Exfiltres (Resgatados) – 2019 L’Aventura Atomique (Aventura Atômica) – 2019 Le Vent Tourne (O Vento Muda) – 2018 Plein Ouest (Pleno Oeste) – 2019 Une SŒUR (Uma Irmã) – 2018 Les Météorites (Os Meteoritos) – 2018 Le Chant D’Ahmed (O Canto de Ahmed) – 2019 Gronde Marmaille (Ralha-Criançada) – 1997 MA 6-T VA CRACK-ER (Meu bairro vai rachar) – 1997 La Nuit Des Sacs Plastiques (A Noite dos sacos plásticos) – 2018 After The Rain (Depois da chuva) – 2018 Le Rêve de Sam (O Sonho de Sam) – 2019 Stuffed (Stuffed) – 2019 Le Tigre Sans Rayures (O Tigre sem riscas) – 2018 Turbopéra (Turbopéra) – 2018 Le Discours D’acceptation Glorieux de Nicolas Chauvin (O Discurso glorioso de aceitação de Nicolas Chauvin) – 2018 Perdrix (Perdrix) – 2019 Pile Poil (Pelo Menos) – 2019 La Traction Des Poles (A Tração dos Polos) – 2019 Fais Croquer (Abocanhar) – 2012 Les Fauves (As Feras) – 2018 Diversion (Diversão) – 2018 Duelles (Instinto Materno) – 2018 La Grande Messe (A Grande Missa) – 2018
Mostra de São Paulo libera 11 filmes de sua programação para streaming gratuito
A Mostra de São Paulo fechou uma parceria com a plataforma Spcine Play, da rede municipal de cinema Spcine, para disponilizar 11 filmes de sua programação em streaming gratuito. Os longas já estão disponíveis no site oficial da plataforma. Entre os títulos selecionados, estão o longa alemão “Devoção”, o longa francês “Angkar” e o drama “Caminhos Magnetykos”, uma co-produção entre Brasil e Portugal. Eles poderão ser vistos gratuitamente por tempo limitado, até o dia 18 de novembro — ou até atingirem 800 visualizações. Já o circuito tradicional da 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo vai até o dia 31 de outubro. Confira abaixo a lista dos filmes disponibilizados. “Angkar”, de Neary Adeline Hay (França) “Anjo do Norte”, de Jean Michel Roux (Finlândia, França) “Amantes na Fronteira”, de Atsushi Funashashi (Portugal, Japão, EUA) “Caminhos Magnétykos”, de Edgar Pêra (Portugal, Brasil) “Devoção”, de Pablo Kaes (Alemanha) “El Creador de Universos”, de Mercedes Dominioni (Uruguai) “O Homem-Pykante – Diálogos com Pimenta”, de Edgar Pêra (Portugal) “José”, de Li Cheng (Guatemala) “L’Amour Debout”, de Michael Dacheux (França) “Malila: A Flor do Adeus”, de Anucha Boonyawatana (Tailândia) “Teatro de Guerra”, de Lola Arias (Argentina, Espanha)
Spcine inaugura plataforma digital para o cinema brasileiro
A Spcine, iniciativa cultural mais importante da gestão Haddad na Prefeitura de São Paulo, vai ampliar seu alcance reduzido com um grande reforço digital na atual administração Dória. A partir de quinta-feira (23/11), começará a funcionar a Spcine Play, uma plataforma de vídeo sob demanda (VOD, na sigla em inglês) dedicada exclusivamente a filmes nacionais, que pode revolucionar a distribuição do cinema brasileiro. A plataforma foi desenvolvida pela Spcine em parceria com a O2 Play, da produtora O2 Filmes, e o Hacklab, um laboratório de produções digitais, e quer ser “uma janela privilegiada para o cinema brasileiro no mercado de VOD”, nas palavras do secretário da Cultura de São Paulo, André Sturm, de reconhecida militância cineclubista em São Paulo. Em seu lançamento, a plataforma terá apenas 10 filmes, mas porque vai iniciar a operar em versão de teste – que deve, porém, ser longa: na apresentação do projeto, falou-se em seis meses. Entre os filmes disponibilizados, estão produções recentes e premiadas, como “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert, “Califórnia”, de Marina Person, e a animação “O Menino e o Mundo”, indicada ao Oscar. Cada filme poderá ser “alugado” por R$ 3,90 por sete dias. O mais importante é que o lucro resultante dos aluguéis dos filmes será divido igualmente com os produtores da obra: ficarão com metade dos valores cobrados aos consumidores. Isto é mais que revolucionário, até subversivo num mercado dominado por distribuidoras multinacionais, cujo padrão de atuação é colocar um único blockbuster americano em cartaz simultaneamente em metade do total das telas disponíveis no país, limitando as estreias nacionais ao eixo Rio-São Paulo. Ao apresentar o projeto, Strum ressaltou a revolução possível para a produção brasileira com este projeto, que pode ser usado para levar filmes até o público de cidades sem cinemas. “O filme estreia em São Paulo, mas não vai passar em João Pessoa, em Campina Grande. Então por que não pensar em soluções em que a gente estreia no cinema em São Paulo, Rio, Porto Alegre, e no VOD em praças em que não há cinema? Acho que a SPcine vai possibilitar, no segundo momento, que a gente trabalhe lançamentos de filmes de maneira mais criativa e eficiente.” Por ser um projeto da administração pública, a Spcine Play também terá a transparência que a Netflix não tem. “A parte pública do nosso tripé exige isso e estamos felizes em fazer isso. A ideia é que a gente faça um relatório colocando para o mercado dados como quais municípios mais acessaram a plataforma”, afirmou Igor Kupstas, diretor da O2 Play. Infelizmente, a Spcine Play não terá aplicativo próprio, o que é um complicador tecnológico frustrante, que se soma à limitada oferta de títulos. Mas um passo de cada vez também gera movimento. Por enquanto, a plataforma pode ser acessada em dispositivos móveis pelos navegadores Chrome e Firefox neste link. Veja abaixo o vídeo de divulgação do projeto e, a seguir, a lista de filmes disponíveis na Spcine Play. Lista de filmes da Spcine Play “A Batalha do Passinho”(2013), de Emílio Domingos. “As Fabulas Negras”(2014), de Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf, Joel Caetano e José Mojica Martins. “Ausência” (2015), de Chico Teixeira. “Califórnia” (2015), de Marina Person “De Menor” (2014), de Caru Alves de Souza. “Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista” (2013), de Riba de Castro. “Mãe Só Há Uma” (2016), de Anna Muylaert. “O Menino e o Mundo” (2013), de Alê Abreu. “Paratodos” (2016), de Marcelo Mesquita. “Uma Noite em Sampa” (2016), de Ugo Giorgetti.







