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    Lara Parker, estrela de “Dark Shadows”, morre aos 84 anos

    16 de outubro de 2023 /

    A atriz Lara Parker, conhecida por seu papel como a bruxa vingativa Angelique Bouchard na novela “Dark Shadows”, morreu na última quinta-feira (12/10) em sua casa em Topanga Canyon, Los Angeles, enquanto dormia, aos 84 anos. Seu nome real era Mary Lamar Rickey. Ela nasceu em 27 de outubro de 1938, em Knoxville, Tennessee, filha de um advogado e uma ativista, e estudou na universidade Vassar — onde dividiu o quarto com Jane Fonda — e obteve um mestrado pela Universidade de Iowa. Casada, ela deixou o marido e dois filhos em Wisconsin para ver se conseguia encontrar trabalho como atriz em Nova York. Poucos dias após chegar em Nova York em 1967, fez uma audição para o criador de “Dark Shadows”, Dan Curtis, para o papel de Angelique, em um arco de história que detalharia a origem do vampiro atormentado da novela, introduzido no segundo ano da produção.   O fenômeno “Dark Shadows” Primeira novela de terror, “Dark Shadows” foi um fenômeno de audiência nos anos 1960 por sua narrativa envolvente, que misturava elementos góticos, romances tumultuados e seres sobrenaturais. Foi nesta trama que Lara Parker deu vida à Angelique Bouchard, uma bruxa que amaldiçoou Barnabas Collins, interpretado por Jonathan Frid, à vida eterna como vampiro após ser rejeitada por ele. Sua vingança datava de 1795, quando o rico herdeiro Barnabas Collins seduziu e abandonou uma serva sem perceber que ela era uma bruxa, que, enfurecida, amaldiçoou-o e deu início a uma batalha de séculos. A partir do segundo ano da produção, a narrativa entre Angelique e Barnabas tornou-se um dos pontos centrais da novela, com uma relação de amor e ódio que perdurou por toda a trama. Parker mencionou em 2016 que interpretou Angelique como uma figura mais trágica, que estava “desesperadamente, desesperadamente apaixonada”. “E seu coração foi quebrado. Isso é muito mais simpático do que apenas ser uma velha bruxa malvada”, explicou. Exibida de 1966 a 1971, a novela durou mais de 1,2 mil episódios e consagrou Lara Parker como um ícone do terror. “Percebemos que era popular”, disse ela. “Por todo lugar que íamos [o elenco era] reconhecido. Havia uma grande multidão do lado de fora do estúdio [em Manhattan] quando terminávamos [de gravar]. Eu me lembro de um dia estar no metrô no fim do horário escolar e ver 200 ou 300 crianças esperando para pegar o trem. Eles me viram e começaram a gritar, correndo para a outra extremidade da plataforma! Eles ficaram aterrorizados porque eu era muito má.”   A carreira após a novela Após o fim de “Dark Shadows”, ela fez participações em várias séries dos anos 1970 e 1980, além de se lançar no cinema. Entre os destaques televisivos, ela voltou a viver uma bruxa em “Kolchak, os Demônios da Noite” (em 1975) e interpretou a esposa de David Banner (Bill Bixby) em uma sequência de flashback do primeiro capítulo de “O Incrível Hulk” (de 1977). Na tela grande, destacou-se como uma prostituta cujo cliente sofre um ataque cardíaco em “Sonhos do Passado” (1973) de John G. Avildsen, estrelado por Jack Lemmon em uma atuação premiada com o Oscar, foi uma comissária de bordo em “Aeroporto 75” (1974) e também interpretou a esposa de Peter Fonda no filme de terror satânico “Corrida com Diabo” (1975). Ela se afastou da atuação em 1990, passando a trabalhar como professora. Além disso, obteve um novo mestrado em escrita criativa e escreveu quatro romances de “Dark Shadows”: “Angelique’s Descent”, publicado pela primeira vez em 1998, seguido por “The Salem Branch” (2006), “Wolf Moon Rising” (2013) e “Heiress of Collinwood” (2016).   A volta a “Dark Shadows” Em 2012, ela voltou às telas para uma participação especial em “Sombras da Noite” (Dark Shadows), filme de Tim Burton inspirado pela novela, em que sua personagem foi vivida por Eva Green. A produção também marcou seu reencontro com Jonathan Fried e outros integrantes do elenco original. Ela seguiu atuando em filmes como “Doctor Mabuse” (2013) e sua sequência em 2014. Mais recentemente, estava ativa na continuação em áudio da franquia “Dark Shadows”, gravando podcasts como Angelique.

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    Boogeyman: Terror baseado em Stephen King ganha trailer assustador

    19 de abril de 2023 /

    A 20th Century Studios divulgou o novo trailer do terror “Boogeyman: Seu Medo é Real” (The Boogeyman), que chegou a ser divulgado no Brasil como “Bicho-Papão: O Conto”. A prévia destaca o medo que as personagens principais sentem do personagem-título, um monstro que se esconde na escuridão e só parece ser visto pelas crianças. A trama do filme, que adapta um conto de Stephen King, acompanha uma adolescente e sua irmã mais nova que ainda estão se recuperando da trágica morte da sua mãe. Porém, elas se veem atormentadas por uma presença sádica na casa e lutam para fazer com que seu pai, ainda em luto, também perceba aquela ameaça antes que seja tarde demais. O elenco é formado por Sophie Thatcher (“Yellowjackets”), Vivien Lyra Blair (“Obi-Wan Kenobi”), Chris Messina (“Eu Me Importo”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”), Marin Ireland (“Sneaky Pete”) e Madison Hu (“Bizaardvark”). O roteiro da adaptação foi escrito por Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas de “Um Lugar Silencioso”), em parceria com Mark Heyman (“Cisne Negro”), e a direção é de Rob Savage (“Cuidado Com Quem Chama”). “Boogeyman: Seu Medo é Real” chega aos cinemas brasileiros em 1 de junho, um dia antes da sua estreia nos EUA. Veja abaixo o trailer em versões legendada e dublada em português.

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    Boogeyman: Nova adaptação de Stephen King ganha trailer assustador

    22 de março de 2023 /

    A 20th Century Studios divulgou o novo trailer do terror “Boogeyman: Seu Medo é Real” (The Boogeyman), que chegou a ser divulgado no Brasil como “Bicho-Papão: O Conto”. A prévia destaca a presença do personagem-título, um monstro que se esconde na escuridão e só parece ser visto pelas crianças. A trama do filme, que adapta um conto de Stephen King, acompanha uma adolescente e sua irmã mais nova que ainda estão se recuperando da trágica morte da sua mãe. Porém, elas se veem atormentadas por uma presença sádica na casa e lutam para fazer com que seu pai, ainda em luto, também perceba aquela ameaça antes que seja tarde demais. O elenco é formado por Chris Messina (“Eu Me Importo”), Sophie Thatcher (“Yellowjackets”), Vivien Lyra Blair (“Obi-Wan Kenobi”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”), Marin Ireland (“Sneaky Pete”) e Madison Hu (“Bizaardvark”). O roteiro da adaptação foi escrito por Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas de “Um Lugar Silencioso”), em parceria com Mark Heyman (“Cisne Negro”), e a direção é de Rob Savage (“Cuidado Com Quem Chama”). “Boogeyman: Seu Medo é Real” chega aos cinemas brasileiros em 1 de junho, um dia antes da sua estreia nos EUA. Veja abaixo o trailer em versões legendada e dublada em português.

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    Bicho-Papão: Novo terror de Stephen King ganha trailer

    30 de janeiro de 2023 /

    A 20th Century Studios divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado do terror “Bicho-Papão: O Conto” (The Boogeyman), adaptação de um conto de Stephen King. A prévia destaca a presença do personagem-título, um monstro que se esconde na escuridão e só parece ser visto pelas crianças. O trailer também dá a entender o motivo de a 20th Century ter escolhido lançar esse filme nos cinemas, e não no streaming como havia sido planejado. Com uma ambientação sombria e tensa, e com diversas cenas de susto, é o tipo de obra que parece se beneficiar da imersão da sala de cinema. A trama do filme vai acompanhar uma adolescente e sua irmã mais nova que ainda estão se recuperando da trágica morte da sua mãe. Porém, elas se veem atormentadas por uma presença sádica na casa e lutam para fazer com que seu pai, ainda em luto, também perceba aquela ameaça antes que seja tarde demais. O elenco é formado por Chris Messina (“Eu Me Importo”), Sophie Thatcher (“Yellowjackets”), Vivien Lyra Blair (“Obi-Wan Kenobi”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”), Marin Ireland (“Sneaky Pete”) e Madison Hu (“Bizaardvark”). O roteiro da adaptação foi escrito por Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas de “Um Lugar Silencioso”), em parceria com Mark Heyman (“Cisne Negro”), e a direção ficou por conta de Rob Savage (“Cuidado Com Quem Chama”). Vale lembrar que a história já rendeu um curta de 28 minutos em 1982, que também foi lançado num vídeo de 1994 como parte de uma antologia de adaptações dos contos de “Sombras da Noite”. Só que nesta versão não existem adolescentes na trama, apenas um homem calvo de meia-idade, que busca auxílio com um psiquiatra ao se sentir assombrado em sua própria casa. “Bicho-Papão: O Conto” chega aos cinemas brasileiros em 1 de junho, um dia antes da sua estreia nos EUA.

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    Bicho-Papão de Stephen King vai assombrar cinemas em julho

    20 de janeiro de 2023 /

    O terror “The Boogeyman”, adaptação de um conto de Stephen King, impressionou nas exibições-teste com o público e fez os executivos da 20th Century Studios mudarem seu destino. Originalmente planejado para o streaming, o filme dirigido por Rob Savage (“Cuidado Com Quem Chama”) agora será lançado nos cinemas – em 2 de junho nos EUA. Com isso, o estúdio busca reproduzir a iniciativa que deu certo com “Sorria” (2022), terror originalmente produzido para a Paramount+, que também teve boas sessões de teste e acabou sendo lançado nos cinemas, onde rendeu mais de US$ 200 milhões nas bilheterias. Baseado no conto “O Bicho-Papão”, publicado na antologia “Sombras da Noite” (Night Shift), o filme conta a história de uma jovem de 16 anos e sua irmã mais nova, que ainda estão se recuperando da morte de sua mãe. Elas passam a ser ameaçadas pelo bicho-papão depois que seu pai, um psicólogo, tem um encontro com um paciente desesperado em sua casa. O roteiro da adaptação foi escrito por Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas de “Um Lugar Silencioso”), em parceria com Mark Heyman (“Cisne Negro”), e o elenco é formado por Chris Messina (“Eu Me Importo”), Sophie Thatcher (“Yellowjackets”), Vivien Lyra Blair (“Obi-Wan Kenobi”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”), Marin Ireland (“Sneaky Pete”) e Madison Hu (“Bizaardvark”). Vale lembrar que a história já rendeu um curta de 28 minutos em 1982, que também foi lançado num vídeo de 1994 como parte de uma antologia de adaptações dos contos de “Sombras da Noite”. Só que nesta versão não existem adolescentes na trama, apenas um homem calvo de meia-idade, que busca auxílio com um psiquiatra ao se sentir assombrado em sua própria casa.

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    Malcolm Marmorstein (1929 – 2020)

    25 de novembro de 2020 /

    O roteirista Malcolm Marmorstein, que escreveu dois dos maiores sucessos da Disney nos anos 1970, “Meu Amigo, o Dragão” (1977) e “Perigo na Montanha Enfeitiçada” (1978), além de ser apontado como provável criador do vampiro Barnabas Collins na novela gótica “Sombras Tenebrosas” (Dark Shadows), morreu no sábado (21/11) em Los Angeles, vítima de câncer aos 92 anos. Nascido em Nova Jersey, Marmorstein começou sua carreira como assistente de palco na Broadway, trabalhando em produções icônicas como “Um Bonde Chamado Desejo” com Marlon Brando. Ele virou roteirista em 1963 e logo se tornou o redator principal da novela “The Doctors”, passada em Nova York, chamando a atenção do criador de “Dark Shadows”, Dan Curtis, que o convidou a trabalhar naquela produção. Durante o primeiro ano, a novela era um fracasso melodramático, que seguia o estilo do romance gótico “Jane Eyre”, mas aos poucos Curtis e sua pequena equipe de escritores começaram a adicionar elementos sobrenaturais – primeiro, um fantasma e depois uma mulher estranha, que se revelou uma fênix renascida das cinzas. Mas foi a introdução do vampiro Barnabas Collins, na primavera de 1967, que transformou o drama diurno em um fenômeno da cultura. Interpretado pelo ator Jonathan Frid, o trágico e relutante vampiro atraiu a atenção do público e transformou “Dark Shadows” em um sucesso que transcendeu a TV americana, estendendo-se em quadrinhos, continuações no cinema, reboot televisivo e até um remake estrelado por Johnny Depp em 2012 (“Sombras da Noite”). Há muita controvérsia sobre quem realmente criou Barnabas Collins, já que a equipe de roteiristas era grande, mas Marmorstein é geralmente considerado o principal pai do personagem. O fato é que Marmorstein e Curtis logo se desentenderam, e o escritor, sua esposa e quatro filhos decidiram se mudar para Los Angeles, onde ele rapidamente encontrou trabalho escrevendo para a popular novela noturna de 1968 “A Caldeira do Diabo” (Peyton Place). Em 1974, ele assinou seu primeiro filme, co-escrevendo a comédia “Espiões”, estrelada por Elliott Gould e Donald Sutherland, em uma tentativa mal-sucedida de recapturar o sucesso anterior da dupla em “MASH”. Marmorstein e Gould voltaram a se juntar, novamente sem sucesso, em outra comédia, “Um Assalto Muito Louco”, de 1975 . O sucesso veio quando ele retornou à fantasia, criando a história de “Meu Amigo, o Dragão”, um híbrido musical de animação e atores reais da Disney, estrelado pela cantora Helen Reddy. O filme marcou época e, no ano seguinte, a Disney voltou a contar com ele para escrever “Perigo na Montanha Enfeitiçada”, sequência da aventura “A Montanha Enfeitiçada” (1975), que juntou Bette Davis e Christopher Lee como protagonistas adultos. A continuação não foi tão bem-sucedida, o que fez Marmorstein voltar à TV, onde assinou uma adaptação de “Frankenstein” em 1986 e alguns episódios da série infantil “ABC Weekend Specials”, só voltando aos cinemas em 1990, numa terceira tentativa de fazer sucesso ao lado do velho amigo Gould. Mas a comédia “Ghost: Homens Mortos não Morrem” teve desempenho pior que as anteriores. Em seu último roteiro, ele revisitou o tema do vampiro relutante de “Dark Shadows”, desta vez como comédia, em “Meu Namorado é um Vampiro”, estrelada pelo roqueiro Adam Ant em 1993. Apesar desse interesse por vampiros, Marmorstein não ficou impressionado com a versão de Johnny Depp de Barnabas Collins. “Fiquei chocado ao ver, no início do filme, Barnabas matando sete ou oito pessoas inocentes, que nem estavam tentando prejudicá-lo”, disse o escritor ao Yahoo News depois de ver “Sombras da Noite”, o remake de “Dark Shadows” dirigido por Tim Burton. “Barnabas nunca faria isso. E eu não vi motivo algum para o filme ser ambientado em 1972. Por nada, eu teria dito a eles para não fazerem isso.”

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    John Karlen (1933 – 2020)

    23 de janeiro de 2020 /

    O ator John Karlen, vencedor do Emmy por seu trabalho na série clássica “Cagney & Lacey”, morreu na quarta-feira (22/1) de insuficiência cardíaca, aos 86 anos. Após servir na Guerra da Coréia, Karlen estudou Artes Dramáticas em Nova York e passou a intercalar participações em séries de TV, como “Cidade Nua” e “O Falcão”, enquanto fazia sua estreia na Broadway, dirigido pelo lendário Elia Kazan na montagem de 1960 de “Doce Pássaro da Juventude”. Vieram várias outras peças de prestígio, mas sua carreira televisiva acabou ganhando primazia em decorrência de seu primeiro papel fixo em 1967, como um dos protagonistas da novela gótica “Dark Shadows” – também conhecida como “Sombras da Noite” e “Sombras Tenebrosas”. Karlen foi uma contratação de emergência da rede ABC para substituir James Hall, que tinha sido demitido após cinco episódios da produção. Sem maior preparação, ele assumiu o papel de Willie Loomis, um forasteiro recém-chegado à cidade de Collinsport que, inadvertidamente, ao invadir o mausoléu da família Collins, torna-se responsável por libertar o vampiro Barnabas Collins (Jonathan Frid). Como recompensa, é atacado, tem seu sangue sugado e se torna o principal servo da criatura, que havia passado os últimos 200 anos em um caixão. Ele permaneceu na novela até sua conclusão em 1971, aparecendo em 179 episódios, e ainda viveu Loomis no longa de 1970, “Nas Sombras da Noite”, além de um novo papel no filme seguinte da franquia, “Maldição das Sombras” (1971). Sua filmografia se tornou ainda mais gótica por conta de sua presença num dos filmes de vampiros mais famosos da década, a produção franco-alemã “Escravas do Desejo” (1971), como parte de um casal que chama atenção de vampiras lésbicas. Essa associação com o terror lhe rendeu participações em telefilmes e séries fantásticas, como “Galeria do Terror”, “O Sexto Sentido”, a versão televisiva de 1973 de “O Retrato de Dorian Gray” e o cultuado “Trilogia de Terror” (1975). Mesmo assim, Karlen não acabou estigmatizado, atuando também em romances populares, como os filmes “Dinheiro do Céu” (1981) e “Adeus à Inocência” (1984). E o motivo de não ter ficado marcado como astro de terror foi seu segundo papel fixo televisivo. Em 1981, Karlen foi escalado como Harvey Lacey, o marido da detetive Mary Beth Lacey (Tyne Daly) na série “Cagney & Lacey”. A primeira atração policial feminista da TV americana acompanhava duas detetives em investigações criminais semanais. E enquanto Lacey resolvia crimes ao lado da parceira Christine Cagney (Sharon Gless), seu marido ficava em casa cuidando dos filhos. O papel de marido progressista rendeu três indicações seguidas ao Emmy para Karlen, que acabou conquistando o troféu de Melhor Ator Coadjuvante da TV americana em 1986. “Ainda estava procurando como pagar aluguel quando essa série apareceu”, contou Karlen em uma entrevista de 1987 ao Chicago Tribune. “O segredo de Harvey Lacey é que ele é querido. Harvey pode ter pouco espaço nas tramas, mas isso não me incomoda. Contanto que eu consiga minhas duas ou três cenas, estou feliz. E é um dinheiro excelente por pouco trabalho. Não é um desgaste. Acabo conseguindo dar sempre o meu melhor”. Após 124 capítulos e o fim da série em 1988, Karlen ainda voltou a viver Harvey em quatro telefilmes de “Cagney & Lacey”, até 1996. “Cagney & Lacey: True Convictions”, daquele ano, foi sua despedida da TV. Outros papéis de destaque de sua carreira incluem arcos em “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), como um suspeito chamado – referencialmente – de Loomis, e em “Louco por Você” (Mad About You), na pele do pai da personagem de Helen Hunt.

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  • Série

    Sombras da Noite pode virar série da rede The CW

    11 de setembro de 2019 /

    A rede americana The CW está desenvolvendo uma nova série baseada na franquia “Dark Shadows”, que é mais lembrada pelas gerações mais novas por ter rendido o filme “Sombras da Noite”, estrelado por Johnny Depp em 2012. Embora muitos chamem a “Dark Shadows” original de série, a produção que inaugurou a franquia era uma novela, uma soap opera diária exibida no horário diurno, que foi ao ar de forma ininterrupta entre 1966 e 1971. Lançada numa época em que as novelas se resumiam aos clichês de melodrama romântico, “Dark Shadows” inovou ao introduzir elementos sobrenaturais em sua trama e assim se tornou a primeira (única?) soup opera a conquistar fama de cult nos Estados Unidos. A história inicial girava em torno de Victoria Winters (Alexandra Isles), uma jovem contratada para trabalhar como governanta para a família Collins numa antiga mansão, que logo começa a presenciar estranhos acontecimentos. O público ficou surpreso quando a trama começou a mostrar fantasmas, seis meses depois da estreia do programa. E ainda mais incrédulo quando o personagem Barnabas Collins (Jonathan Frid) surgiu no ano seguinte. O velho patriarca da família era simplesmente um vampiro. A novela também apresentou lobisomens, zumbis, bruxas, monstros, viagem no tempo e até um universo paralelo. Durou 1.225 episódios, exibidos ao longo de cinco anos. Também rendeu um filme em 1970 e ainda ganhou um primeiro remake no formato de série em 1991, além do filme de 2012 dirigido por Tim Burton, quadrinhos, livros e diversos produtos com os personagens. Por enquanto, a CW encomendou apenas a produção de um roteiro para o piloto da atração, que tem título de “Dark Shadows: Reincarnation”. Ao contrário do filme recente, a trama não vai se passar na época da série original, mas nos dias de hoje. O projeto pretende seguir a história clássica e mostrar os atuais membros da família Collins, numa roupagem moderna e contemporânea. A adaptação está a cargo do roteirista Mark B. Perry (de “Revenge” e “Ghost Whisperer”), que se define como fã assumido da novela dos anos 1960 e vai trabalhar, na produção, com duas filhas de Dan Curtis, o criador da franquia. Os executivos da CW precisam gostar do roteiro antes de encomendar o piloto (um episódio teste, que pode servir de capítulo inicial). Portanto, ainda não há garantida de produção da série.

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