Seita sexual da atriz Allison Mack vai virar série documental da HBO
A HBO fará uma série documental sobre a seita NXIVM, que é acusada de promover escravidão sexual e uma rede de tráfico de mulheres, e tem entre seus integrantes a ex-atriz Allison Mack, da série “Smallville”. Ainda sem título definido, a série terá direção de Jehane Noujaim e Karim Amer, responsáveis por “The Great Hack”, documentário sobre o escândalo da Cambridge Analytica, que abalou a credibilidade do Facebook. Noujaim chegou, inclusive, a participar de um workshop do NXIVM em 2010, o que lhe permite trazer uma perspectiva única para a produção. De acordo com a HBO, a série trará uma visão profunda e diferenciada das experiências dos integrantes da seita. Este escândalo veio à tona quando uma reportagem do jornal The New York Times, publicada em novembro de 2017, denunciou a escravidão sexual promovida pela seita e apontou a atriz Allison Mack como braço-direito do falso guru Keith Rainiere. Iniciada como um grupo de auto-ajuda, a organização chegou a receber matrículas de 16 mil pessoas nos cursos do grupo NXIVM. Ranieri se promovia como um guru de auto-ajuda para famosos, mas usava palestras da organização para selecionar mulheres bonitas como escravas sexuais, que eram convidadas a ingressar no círculo interno, chamado de DOS (abreviatura de “dominus obsequious sororium”), onde a iniciação incluía ter as iniciais do “mestre” marcadas à ferro e fogo na pele. A estrutura da seita se baseava em um esquema-pirâmide. Além de pagar o curso inicial, as participantes eram obrigadas a comprar aulas adicionais com preço ainda mais elevado e motivadas a recrutar outras mulheres e a marcá-las com suas iniciais para “subir” dentro da hierarquia da organização e assim obter privilégios, como se aproveitar das demais escravas. Havia uma condição prévia para participar: ceder informações comprometedoras sobre amigos e familiares, tirar fotos sem roupas e controlar os pertences das recrutas captadas. Nesta sociedade secreta, Raniere era o único homem, conhecido como o “Amo das companheiras obedientes”. Ele era “dono” de um harém. E as escravas dele, por sua vez, tinham um grupo de servas para si, e assim por diante. Todas as escravas precisavam obedecer aos mestres 24 horas por dia e recrutar outras mulheres para a seita. Caso não conseguissem, eram submetidas a castigos como surras. Além disso, elas tinham que tomar banhos de água fria e ficar 12 horas sem comer, mantendo uma dieta diária de apenas 500 a 800 calorias, pois, segundo o “mestre supremo”, mulheres magras eram mais vigorosas. No início do mês, Allison se declarou culpada por extorsão e conspiração criminosa. “Eu preciso admitir a culpa pela minha conduta. Eu me sinto muito mal pelo meu papel neste caso. Eu peço desculpas à minha família e às boas pessoas que eu machuquei com a minha aderência equivocada aos ensinamentos de Keith Raniere”, disse no tribunal. Ela é acusada de recrutar várias mulheres para a seita, prometendo que se tratava de um programa de aperfeiçoamento pessoal onde elas seriam ajudadas por outras mulheres a alcançarem os seus objetivos. A atriz chegou a ser presa em conexão com o caso, assim como o próprio Raniere, mas pagou fiança de US$ 5 milhões e espera julgamento em prisão domiciliar na casa dos pais, em Los Alamitos, na Califórnia (EUA). Além de Allison Mack, a seita também contou com a participação da herdeira milionária Clare Bronfman, cuja família é dona da destilaria de whisky Seagram, e India Oxenberg, filha da atriz Catherine Oxenberg (da série clássica “Dinastia”).
Atriz de Smallville se declara culpada por sua participação em seita sexual
A ex-atriz Allison Mack, conhecida pelo papel de Chloe Sullivan na série “Smallville”, mudou sua declaração sobre sua participação na seita NXIVM e seu círculo DOS. Após se declarar inicialmente inocente de promover escravidão sexual e tráfico de mulheres, ela se assumiu culpada de extorsão e conspiração criminosa, ao comparecer novamente ao tribunal nesta segunda (8/4), em Nova York. A mudança pode fazer parte de um acordo entre os seus advogados e os promotores que cuidam do caso. A atriz pode ter concordado com uma admissão de culpa para suavizar as acusações e se tornar testemunha do Estado contra o líder da seita, Keith Raniere. Ela foi a única ré do caso a se dizer culpada. Raniere, a herdeira milionária Clare Bronfman e outra integrante do círculo interno da seita, Kathy Russell, declaram-se inocentes. “Eu preciso admitir a culpa pela minha conduta. Eu me sinto muito mal pelo meu papel neste caso. Eu peço desculpas à minha família e às boas pessoas que eu machuquei com a minha aderência equivocada aos ensinamentos de Keith Raniere”, disse Mack no tribunal. Ela chorou durante a audiência, dizendo que acreditava que “a intensão de Raniere era ajudar as pessoas”. “Eu estava errada”, assumiu. A sentença será proferida em 11 de setembro. Mack é acusada de recrutar várias mulheres para a seita, prometendo que se tratava de um programa de aperfeiçoamento pessoal onde elas seriam ajudadas por outras mulheres a alcançarem os seus objetivos. Conforme as recrutadas passavam pelos diferentes níveis da organização, acabavam se transformando em escravas sexuais, submetidas à liderança de Raniere. Mack foi presa em conexão com o caso, assim como o próprio Raniere. A atriz pagou fiança de US$ 5 milhões e espera julgamento em prisão domiciliar na casa dos pais, em Los Alamitos, na Califórnia (EUA). Este escândalo veio à tona quando uma reportagem do jornal The New York Times, publicada em novembro de 2017, denunciou a escravidão sexual promovida pela seita e apontou a atriz como braço-direito do falso guru Rainiere. Iniciada como um grupo de auto-ajuda, a organização chegou a receber matrículas de 16 mil pessoas nos cursos do grupo NXIVM. Ranieri se promovia como um guru de auto-ajuda para famosos, mas usava palestras da organização para selecionar mulheres bonitas como escravas sexuais, que eram convidadas a ingressar no círculo interno, chamado de DOS (abreviatura de “dominus obsequious sororium”), onde a iniciação incluía ter as iniciais de Ranieri marcadas à ferro e fogo na pele. A estrutura da seita se baseava em um esquema-pirâmide. Além de pagar o curso inicial, as participantes eram obrigadas a comprar aulas adicionais com preço ainda mais elevado e motivadas a recrutar outras mulheres e a marcá-las com suas iniciais para “subir” dentro da hierarquia da organização e assim obter privilégios, como se aproveitar das demais escravas. Havia uma condição prévia para participar: ceder informações comprometedoras sobre amigos e familiares, tirar fotos sem roupas e controlar os pertences das recrutas captadas. Nesta sociedade secreta, Raniere era o único homem, conhecido como o “Amo das companheiras obedientes”. Ele era “dono” de um harém. E as escravas dele, por sua vez, tinham um grupo de servas para si, e assim por diante. Todas as escravas precisavam obedecer aos mestres 24 horas por dia e recrutar outras mulheres para a seita. Caso não conseguissem, eram submetidas a castigos como surras. Além disso, elas tinham que tomar banhos de água fria e ficar 12 horas sem comer, mantendo uma dieta diária de apenas 500 a 800 calorias, pois, segundo o “mestre supremo”, mulheres magras eram mais vigorosas. Esta história bizarra deve virar série, após a produtora Annapurna fechar um acordo com o jornalista Barry Meier, autora da reportagem-denúncia publicada no New York Times, para produzir uma adaptação televisiva de suas descobertas.
Referências a John Diggle como Lanterna Verde vão continuar após Elseworlds
Batwoman chamou mais atenção, mas outro super-herói famoso também pode ter sido introduzido em “Elseworlds”, crossover das séries “The Flash”, “Arrow” e “Supergirl”. Ninguém menos que o Lanterna Verde. A introdução não foi explícita. Apenas sugerida. Mas sua repercussão pode render desdobramentos que nem os produtores das séries previam, como a inclusão do herói no Arrowverso. Um dos principais easter eggs da produção ocorreu quando Superman (Tyler Hoechlin) chega na Terra 1 e cumprimenta John Diggle (David Ramsey) pelo primeiro nome como se fosse bastante íntimo, perguntando-lhe porque não estava usando seu anel. A produtora de “Arrow”, Beth Schwartz, confirmou a referência. Não só isso. Ela revelou que as alusões a John Diggle como o Lanterna Verde John Stewart vão continuar aparecendo no Arrowverso. No entanto, ela não garante que o personagem se tornará o Lanterna Verde. “Vamos continuar. Nós estamos empolgados com essa referência. Mas eu não sei o que realmente vem pela frente”, contou a showrunner, em entrevista ao site ComicBook. Na mesma entrevista, o showrunner de “The Flash”, Todd Helbing, completou a informação, revelando que não “há nada escrito” sobre o Lanterna Verde no Arrowverso. Ainda. Nos quadrinhos, Hal Jordan, o Lanterna Verde original, era o melhor amigo de Oliver Queen, o Arqueiro Verde, e os dois chegaram a dividir a mesma revista durante os anos 1970 – publicação que marcou época, ao revelar Ricardito (Speedy) como viciado em drogas. John Stewart surgiu por volta dessa época, em 1971, quando o artista Neal Adams sugeriu criar um um Lanterna Verde substituto, durante uma crise de identidade de Jordan. A decisão de tornar o personagem negro foi tomada junto com o editor Julius Schwartz. E isso fez do novo Lanterna Verde o primeiro herói negro da DC Comics, seis anos antes do lançamento do Raio Negro (protagonista da série “Black Lightning”). Originalmente, o personagem era um arquiteto. Mas sua origem foi “corrigida” nos reboots da DC para lhe dar um passado militar. Exatamente como John Diggle. Após registrar as maiores audiências das séries de super-heróis da rede CW em 2018, “Elseworlds” chega ao Brasil neste domingo (16), com exibição dos três episódios consecutivos no canal pago Warner.
Elseworlds: Superman enfrenta sua versão de preto no trailer do final do crossover
A rede The CW divulgou o trailer e um novo vídeo de bastidores da terceira e última parte de “Elseworlds”, crossover das séries “The Flash”, “Arrow” e “Supergirl”. A prévia destaca a luta entre Superman (Tyler Hoechlin) e sua versão de uniforme preto, criada por interferência do Monitor (LaMonica Garrett) para testar como os heróis enfrentam realidades diferentes e prepará-los para uma vindoura “crise”. As diferentes realidades são extraídas das páginas do livro do Destino, que os leitores dos quadrinhos devem relacionar à trama de “Sandman” escrita por Neil Gaiman. Como Constantine faz parte do Arrowverse, esse contrabando da Vertigo (a linha de quadrinhos adultos da DC) acaba justificado. O livro é responsável pela criação de realidades alternativas, que dão título ao crossover. “Elseworlds” é nome de um selo da DC Comics que abriga histórias em quadrinhos passadas fora de cronologia e em universos paralelos – e que foi “traduzido” no Brasil como “Túnel do Tempo”. Para quem não conhece, as histórias publicadas com a marca Elseworlds têm liberdade para imaginar os heróis da editora em situações, épocas e mundos alternativos, sem afetar a linha do tempo principal dos quadrinhos. A iniciativa foi inaugurada em 1989 com “Um Conto de Batman: Gotham City 1889”, graphic novel em que Batman enfrentou Jack, o Estripador na era vitoriana. Títulos como “O Reino do Amanhã”, “Superman: Entre a Foice e o Martelo”, “Batman & Drácula” e “Batman & Houdini” também foram publicados pelo selo. O enredo televisivo explora essas realidades alternativas como introdução de elementos da famosa história em quadrinhos “Crise nas Infinitas Terras”, que definitivamente está no radar dos produtores para um desenvolvimento futuro. “Elseworlds” encerra sua história nesta terça (11/12), com a exibição do episódio de “Supergirl” nos EUA. Os três episódios do crossover completo serão exibidos no próximo domingo (16/12) no Brasil, pelo canal pago Warner.
Elseworlds: Super-heróis vão para Gotham em prévias da segunda parte
Após passar por Smallville na primeira parte, o segundo episódio de “Elseworlds”, crossover das séries “The Flash”, “Arrow” e “Supergirl”, leva os heróis a Gotham City. A cidade aparece numa cena e é tema de um vídeo de bastidores divulgado pela rede CW, que traz cenas inéditas e comentários da produtora Beth Schwartz. Entre os marcos da cidade, aparecem o batsinal e o Asilo Arkham, e os vídeos também introduzem Ruby Rose (“Megatubarão”) como Kate Kane e Batwoman. “Elseworlds: Part 2” vai ao ar no episódio de “Arrow” desta segunda (10/12) nos Estados Unidos. E a terceira e última parte será exibida na terça (11/12) em “Supergirl”. Os fãs brasileiros não precisarão esperar muito para ver esses capítulos. Eles ganharão exibição especial consecutiva no próximo domingo (16/12) no canal pago Warner.
Elseworlds: Crossover das séries de super-heróis da DC faz homenagem à Smallville
A primeira parte de “Elseworlds”, crossover das séries “The Flash”, “Arrow” e “Supergirl”, fez uma homenagem explícita à antiga série “Smallville”. Exibido no domingo (9/12) nos Estados Unidos, o capítulo mostrou Flash (Grant Gustin) e Arqueiro Verde (Stephen Amell) em busca de Supergirl (Melisa Benoist). Eles acabam se encontrando na fazenda Kent, cenário de “Smallville”, onde também estão Superman (Tyler Hoechlin) e Lois Lane (a estreante Elizabeth Tulloch), personagens da série clássica. E se isso não fosse suficiente, a chegada na fazenda foi acompanhada pelo som de “Save Me”, de Remy Zero, trilha da produção dos anos 2000. Não é a primeira vez que o Arrowverso referencia “Smallville”. Um dos melhores episódios da temporada passada de “Supergirl”, intitulado “Midvale”, contou com participação em off de Chloe Sullivan, personagem daquela atração. A segunda parte de “Elseworlds” vai ao ar nesta segunda (10/12) e a terceira e última será exibida na terça (11/12) nos EUA. Mas os fãs brasileiros não precisarão esperar muito para ver esses capítulos. Eles ganharão exibição especial consecutiva no próximo domingo (16/12) no canal pago Warner.
Presa por tráfico sexual, Allison Mack quer retomar a carreira de atriz
A atriz Allison Mack, que está em prisão domiciliar e enfrenta um processo criminal por tráfico sexual, quer volta a atuar. Os advogados da antiga intérprete de Chloe Sullivan na série “Smallville” pediram para que o juiz permita que ela possa deixar a casa dos pais em Los Alamitos, na Califórnia (EUA), para voltar a trabalhar, fazer serviços religiosos semanais e ir para a escola. “As acusações a privaram de continuar sua carreira de atriz”, argumentam os advogados, que ainda garantem que ela “está interessada em contribuir com a sociedade”. Alisson Mack abandonou a carreira de atriz muito tempo antes de ser presa por participar do grupo NXIVM e da seita DOS, acusada de ser uma fachada para promover escravidão sexual de mulheres, que eram marcadas à ferro com as iniciais de seus “donos”. Ela não atua há três anos, desde um papel recorrente na série “American Odyssey”, em 2015. Mack foi liberada da cadeia após pagar uma fiança de US$ 5 milhões. Um juiz magistrado dos Estados Unidos soltou a atriz após seus pais colocarem a casa da família em Los Alamitos, na Califórnia (EUA), como garantia e ela concordar em morar com eles sob prisão domiciliar, enquanto aguarda seu julgamento. Apesar da prisão dos líderes, a seita aparentemente continua em atividade. A atriz Catherine Oxenberg, que fez sucesso com a série “Dinastia” nos anos 1980, revelou lutar até hoje para resgatar sua filha da influência do grupo NXIVM. Este escândalo veio à tona quando uma reportagem do jornal The New York Times, publicada em novembro, denunciou a escravidão sexual organizada pelo líder da seita, o guru Keith Raniere e sua braço-direito, Allison Mack. Iniciada como um grupo de auto-ajuda, a organização chegou a receber matrículas de 16 mil pessoas nos cursos do grupo NXIVM. Ranieri se promovia como um guru de auto-ajuda para famosos, mas usava palestras da organização para selecionar mulheres bonitas como escravas sexuais, que eram convidadas a ingressar no círculo interno, chamado de DOS (abreviatura de “dominus obsequious sororium”), onde a iniciação incluía ter as iniciais de Ranieri marcadas à ferro e fogo na pele. A estrutura da seita se baseava em um esquema-pirâmide. Além de pagar o curso inicial, as participantes eram obrigadas a comprar aulas adicionais com preço ainda mais elevado e motivadas a recrutar outras mulheres e a marcá-las com suas iniciais para “subir” dentro da hierarquia da organização e assim obter privilégios, como se aproveitar das demais escravas. Havia uma condição prévia para participar: ceder informações comprometedoras sobre amigos e familiares, tirar fotos sem roupas e controlar os pertences das recrutas captadas. Nesta sociedade secreta, Raniere era o único homem, conhecido como o “Amo das companheiras obedientes”. As mulheres eram convencidas a participar da seita sexual por um discurso genérico, que afirmava que a organização tinha como objetivo “empoderar as mulheres e erradicar as fragilidades do programa principal”. No entanto, Raniere sempre ficava no topo da pirâmide. Assim, todas as mulheres deveriam atuar como se fossem suas servas. Dentro do culto, elas deveriam obedecer uma hierarquia mestre-escravo. Raniere seria “dono” de um harém. As escravas dele, por sua vez, tinham um grupo de servas para si, e assim por diante. Todas as escravas precisavam obedecer aos mestres 24 horas por dia e recrutar outras mulheres para a seita. Caso não conseguissem, eram submetidas a castigos como surras. Além disso, elas tinham que tomar banhos de água fria e ficar 12 horas sem comer, mantendo uma dieta diária de apenas 500 a 800 calorias, pois, segundo o “mestre supremo”, mulheres magras eram mais vigorosas. Esta história bizarra deve virar série, após a produtora Annapurna fechar um acordo com o jornalista Barry Meier, autora da reportagem-denúncia publicada no New York Times, para produzir uma adaptação televisiva de suas descobertas.
Causa da morte de Margot Kidder foi suicídio por overdose
A morte da atriz Margot Kidder, intérprete de Lois Lane em quatro filmes de Superman (entre 1978 e 1987), foi confirmada oficialmente como suicídio. A filha da atriz, Maggie McGuane, revelou à agência Associated Press que já sabia a causa da morte no dia do falecimento e se sente aliviada por a informação vir a público, considerando que é importante discutir o assunto. “É um grande alívio que a verdade seja conhecida”, disse McGuane. “É importante ser aberto e honesto, e não ter vergonha ao lidar com isso.” Kidder foi encontrada morta em sua casa em Montana em 13 de maio. Na época, a causa da morte não foi revelada, mas a empresária da atriz, Camilla Fluxman Pines, disse que ela morreu pacificamente durante o sono. Na verdade, ela sofreu um overdose de drogas e álcool, segundo o relatório do médico legista Richard Wood. O boletim médico afirma que nenhum outro detalhe seria divulgado. A atriz de 69 anos tinha sido diagnosticada com distúrbio bipolar em 1996, e chegou a sofrer um acidente de carro que a deixou paralisada por dois anos. Sua longa carreira começou no final dos anos 1960, em diversas aparições em séries. Mas seu talento só ficou claro após o papel duplo de “Irmãs Diabólicas” (1972), primeiro suspense da carreira do diretor Brian De Palma, em que Kidder se alternou entre duas personagens, a gêmea boazinha e a gêmea psicopata. A repercussão do filme a transformou numa espécie de “scream queen” e a levou a outros lançamentos cultuados do terror, como o slasher “Noite do Terror” (1974), de Bob Clark, e o primeiro “Horror em Amityville” (1979), de Stuart Rosenberg. E esta poderia ter sido a tendência de sua filmografia, caso não tivesse sido “salva” por um super-herói voador. Ao ser escalada para formar par com Christopher Reeve em “Superman: O filme” (1978), Margot Kidder reivindicou um lugar de destaque na cultura pop. Ela não foi apenas a protagonista feminina de um dos melhores filmes de super-heróis de todos os tempos. Ela foi destaque num elenco que tinha Marlon Brando e Gene Hackman roubando cenas. Sua atuação introduziu elementos cômicos ao papel da repórter determinada, além de dar a Lois um viés feminista, conforme ela tenta superar Clark Kent para virar a primeira jornalista a entrevistar Superman. Ao mesmo tempo, a química entre os dois personagens também aproximou a adaptação dos quadrinhos das tramas clássicas das comédias românticas, em que rivais se atraem. E, para completar, também comoveu com um arco dramático, a ponto de inspirar até música de Gilberto Gil: “Super-Homem – A Canção”, centrada no amor do herói por sua musa, tão forte que era capaz de “mudar o curso da História por causa da mulher”, numa alusão à trama. O papel de Lois Lane atingiu ainda maior desenvolvimento em “Superman II – A Aventura Continua” (1980), que foi além do que os quadrinhos ousavam mostrar na época, sugerindo sexo entre a repórter do Planeta Diário e Clark Kent/Superman. A atriz viveu Lois em mais dois filmes, até “Superman IV: Em Busca da Paz” (1987), mas eles não repetiram nem a qualidade nem o sucesso dos primeiros lançamentos. Ao mesmo tempo, sua opção por investir em comédias acabou estagnando sua carreira por falta de sucessos – mesmo contracenando com ases do humor, como Richard Pryor (“Apuros e Trapalhadas de um Herói”) e Ted Danson (“Pequeno Tesouro”). De forma inesperada para todos que a assistiram levantar voo no cinema, Kidder desapareceu no final dos anos 1980. Havia boatos de que ela se tornara uma atriz difícil de lidar. Mas a verdade é que seu comportamento resultava de uma luta, até então perdida, contra um transtorno bipolar. A situação se tornou pública de forma sensacionalista, quando ela foi descoberta morando nas ruas, como uma sem-teto, em 1996. O incidente teve uma repercussão enorme e ajudou Kidder a recuperar algo parecido com uma carreira, com participações em séries em filmes. Ela apareceu até em “Smallville”, série sobre a juventude do Superman, como homenagem dos produtores em 2004, e tornou-se porta-voz da causa das pessoas que sofrem de transtornos mentais. Seu último trabalho foi o filme B “The Neighborhood”, lançado em 2017.
Atriz da série Dinastia tenta resgatar a filha da seita sexual de Alisson Mack
A atriz Catherine Oxenberg, que fez sucesso com a série “Dinastia” nos anos 1980, está lutando para resgatar sua filha da seita sexual que tinha entre seus líderes a também atriz Allison Mack, da série “Smalville” . Em entrevista ao programa Today, da rede NBC, Oxenberg contou que chegou a fazer parte da seita e foi quem a apresentou à filha India, de 27 anos. “Eu a levei, e é por isso que me sinto responsável em tirá-la de lá”. “No começo, eu senti uma culpa terrível por ter levado minha filha a uma organização pervertida e perigosa”, prosseguiu. “E então eu comecei a me educar. Falei com muitos especialistas, e eles disseram ‘você vai parar de se culpar? Esses cultos são máquinas bem azeitadas. India nunca teve uma chance’”. A história da seita veio à tona quando uma reportagem do jornal The New York Times, publicada em novembro, denunciou a escravidão sexual organizada pela DOS (abreviatura de “dominus obsequious sororium”), seu líder Keith Raniere e sua braço-direito, Allison Mack. Iniciada como um grupo de auto-ajuda, a organização chegou a receber matrículas de 16 mil pessoas nos cursos do grupo NXIVM. Ranieri se promovia como um guru de auto-ajuda para famosos, mas usava palestras da organização para selecionar mulheres bonitas como escravas sexuais, que eram convidadas a ingressar no círculo interno, chamado de DOS. onde a iniciação incluía ter as iniciais de Ranieri marcadas à ferro e fogo na pele. A estrutura da seita se baseava em um esquema-pirâmide. Além de pagar o curso inicial, as participantes eram obrigadas a comprar aulas adicionais com preço ainda mais elevado e motivadas a recrutar outras mulheres e a marcá-las com suas iniciais para “subir” dentro da hierarquia da organização e assim obter privilégios, como se aproveitar das demais escravas. Havia uma condição prévia para participar: ceder informações comprometedoras sobre amigos e familiares, tirar fotos sem roupas e controlar os pertences das recrutas captadas. Nesta sociedade secreta, Raniere era o único homem, conhecido como o “Amo das companheiras obedientes”. As mulheres eram convencidas a participar da seita sexual por um discurso genérico, que afirmava que a organização tinha como objetivo “empoderar as mulheres e erradicar as fragilidades do programa principal”. No entanto, Raniere sempre ficava no topo da pirâmide. Assim, todas as mulheres deveriam atuar como se fossem suas servas. Dentro do culto, elas deveriam obedecer uma hierarquia mestre-escravo. Raniere seria “dono” de um harém. As escravas dele, por sua vez, tinham um grupo de servas para si, e assim por diante. Todas as escravas precisavam obedecer aos mestres 24 horas por dia e recrutar outras mulheres para a seita. Caso não conseguissem, eram submetidas a castigos como surras. Além disso, elas tinham que tomar banhos de água fria e ficar 12 horas sem comer, mantendo uma dieta diária de apenas 500 a 800 calorias, pois, segundo o “mestre supremo”, mulheres magras eram mais vigorosas. A atriz de 54 anos revelou que a filha também teve a pele marcada a ferro, como era costume no culto. “Eu perguntei ‘você sabe com o que você foi marcada?’ E ela respondeu ‘com algum símbolo em latim’. É muito possível que alguém tenha dito a ela que se tratava de um símbolo em latim, porque muitas das meninas não sabia que eram as iniciais de Keith, e possivelmente de Allison”. Oxenberg descobriu que a filha estava em risco quando uma amiga da jovem ligou para ela, dizendo que precisava salvar India, pois ela havia “assinado um voto vitalício de obediência” ao “mestre” delas. “Então eu surtei”, disse a atriz, que vem desde então tentando resgatar India. O FBI já começou a desmantelar a seita, com a prisão de Raniere e Mack, acusados de tráfico sexual, conspiração para cometer tráfico sexual e trabalhos forçados. A intérprete de Chloe Sullivan em “Smallville” foi liberada mediante pagamento de fiança, mas pode pegar até 15 anos de prisão se for condenada. Esta história, inclusive, vai virar série. O estúdio Annapurna adquiriu os direitos da reportagem do New York Times para realizar uma produção sobre a seita sexual.
Tom Welling vem a São Paulo participar da Comic Con Experience
O ator Tom Welling, que ficou conhecido ao estrelar a série “Smallville” entre 2001 e 2011, virá a São Paulo participar da Comic Con Experience. Ele vai participar das comemorações dos 80 anos do Superman, que contará com atividades da DC Comics no evento. Welling voltou recentemente a atuar numa atração derivada dos quadrinhos da editora, ao participar da 3ª temporada de “Lucifer” – já encerrada nos Estados Unidos, mas ainda exibida na TV paga brasileira. Ele não participará do resgate da série na Netflix, já que a história de seu personagem foi finalizada. A Comic Con Experience vai acontecer este ano nos dias 7, 8 e 9 de dezembro.
Margot Kidder (1948–2018)
Morreu a atriz canadense Margot Kidder, que ficou conhecida por interpretar Lois Lane em quatro filmes do “Superman”. Ela faleceu em sua casa no estado americano de Montana, aos 69 anos, de causas não divulgadas. Kidder começou a carreira no final dos anos 1960, fazendo diversas aparições em séries. Mas seu talento só ficou claro após o papel duplo de “Irmãs Diabólicas” (1972), primeiro suspense da carreira do diretor Brian De Palma, em que se alternou entre duas personagens, a gêmea boazinha e a gêmea psicopata. A repercussão do filme a transformou numa espécie de “scream queen” e a levou a outros lançamentos cultuados do terror, como o slasher “Noite do Terror” (1974), de Bob Clark, e o primeiro “Horror em Amityville” (1979), de Stuart Rosenberg. E esta poderia ter sido a tendência de sua filmografia, caso não tivesse sido “salva” por um super-herói voador. Ao ser escalada para formar par com Christopher Reeve em “Superman: O filme” (1978), Margot Kidder reivindicou um lugar de destaque na cultura pop. Ela não foi apenas a protagonista feminina de um dos melhores filmes de super-heróis de todos os tempos. Ela foi destaque num elenco que tinha Marlon Brando e Gene Hackman roubando cenas. O diretor Richard Donner contou ter percebido que tinha achado sua Lois Lane no momento em que Kidder entrou no teste para o papel. A primeira coisa que ela fez ao chegar foi tropeçar na entrada. “E eu simplesmente me apaixonei. Vi que ela era perfeita, com seu comportamento atrapalhado”, revelou o cineasta, em entrevista à revista The Hollywood Reporter em 2016. Sua atuação introduziu elementos cômicos ao papel da repórter determinada, além de dar a Lois um viés feminista, conforme ela tenta superar Clark Kent para virar a primeira jornalista a entrevistar Superman. Ao mesmo tempo, a química entre os dois personagens também aproximou a adaptação dos quadrinhos das tramas clássicas das comédias românticas, em que rivais se atraem. E, para completar, também comoveu com um arco dramático, a ponto de inspirar até música de Gilberto Gil: “Super-Homem – A Canção”, centrada no amor do herói por sua musa, tão forte que era capaz de “mudar o curso da História por causa da mulher”, numa alusão à trama. O papel de Lois Lane atingiu ainda maior desenvolvimento em “Superman II – A Aventura Continua” (1980), que foi além do que os quadrinhos ousavam mostrar na época, sugerindo sexo entre a repórter do Planeta Diário e Clark Kent/Superman. A atriz viveu Lois em mais dois filmes, até “Superman IV: Em Busca da Paz” (1987), mas eles não repetiram nem a qualidade nem o sucesso dos primeiros lançamentos. Ao mesmo tempo, sua opção por investir em comédias acabou estagnando sua carreira por falta de sucessos – mesmo contracenando com ases do humor, como Richard Pryor (“Apuros e Trapalhadas de um Herói”) e Ted Danson (“Pequeno Tesouro”). De forma inesperada para todos que a assistiram levantar voo no cinema, Kidder desapareceu no final dos anos 1980. Havia boatos de que ela se tornara uma atriz difícil de lidar. Mas a verdade é que seu comportamento resultava de uma luta, até então perdida, contra um transtorno bipolar. A situação se tornou pública de forma sensacionalista, quando ela foi descoberta morando nas ruas, como uma sem-teto, em 1996. O incidente teve uma repercussão enorme e ajudou Kidder a recuperar algo parecido com uma carreira, com participações em séries em filmes. Ela apareceu até em “Smallville”, série sobre a juventude do Superman, como homenagem dos produtores em 2004, e tornou-se porta-voz da causa das pessoas que sofrem de transtornos mentais. Seu último trabalho foi o filme B “The Neighborhood”, lançado em 2017. Margot Kidder foi casada três vezes, todas com integrantes da indústria cinematográfica – o roteirista Thomas McGuane (“Duelo de Gigantes”), com quem teve uma filha, o diretor Philippe de Broca (de “Cartouche”, falecido em 2004) e o também ator John Heard (de “A Marca da Pantera”, falecido em 2017). A DC Comics, editora dos quadrinhos de Superman, prestou-lhe uma última homenagem nas redes sociais, agradecendo a atriz “por ser a Lois Lane com quem tantos de nós crescemos”. Thank you for being the Lois Lane so many of us grew up with. RIP, Margot Kidder. pic.twitter.com/IhY73TB52P — DC (@DCComics) May 14, 2018
Escândalo da seita de escravas sexuais de Allison Mack vai virar série
A história bizarra da seita de escravas sexuais que tinha Allison Mack (a Chloe de “Smallville”) como uma de suas líderes vai virar série. A produtora Annapurna fechou um acordo com o jornalista Barry Meier para adaptar sua reportagem-denúncia, publicada em novembro no jornal The New York Times, que chamou atenção mundial para a seita DOS (abreviatura de “dominus obsequious sororium”). O material é um verdadeiro dossiê, intitulado “Inside a Secretive Group Where Women Are Branded” (“Por Dentro de um Grupo Secreto Onde Mulheres São Marcadas a Ferro”), que traz diversos depoimentos de antigos membros da seita, compartilhando em detalhes suas experiências. A série vai partir desses depoimentos para contar a história de mulheres que se juntaram ao grupo acreditando se tratar de uma irmandade secreta de empoderamento, mas que se revela uma seita onde se pratica tortura física e psicológica e onde todas as seguidoras são escravizadas sexualmente pelo líder, Keith Raniere. Apesar da premissa bem definida, ainda não existe um roteirista atrelado ao projeto. O anúncio da produção foi precedido pela prisão de Allison Mack, acusada de tráfico sexual e conspiração para trabalho forçado. A atriz pagou uma fiança de US$ 5 milhões e aguarda o julgamento em liberdade. Keith Raniere também foi preso numa ação do FBI, mas seu crime, como líder da organização, é inafiançável. Ambos podem pegar de 15 anos a prisão perpétua. A reportagem do New York Times revelou que a seita iniciou como um grupo de auto-ajuda, denominado NXIVM (pronuncia-se “Nexium”), que alega ter auxiliado milhares de pessoas a “alcançarem seu potencial” por meio de cursos. Desde os anos 1990, mais de 16 mil se matricularam nos cursos do grupo. Mas apenas as mulheres mais bonitas eram convidadas a ingressar na “classe avançada”, que era a DOS. As seguidoras eram convencidas a participar por um discurso genérico, que afirmava que a organização tinha como objetivo “empoderar as mulheres e erradicar as fragilidades do programa principal”. No entanto, todas as mulheres deveriam atuar como se fossem suas servas. Ele era o único homem do grupo, conhecido como o “Amo das companheiras obedientes”, e marcava todas as mulheres com suas iniciais à ferro e fogo. A estrutura da seita se baseava em um esquema-pirâmide. Além de pagar o curso inicial, as participantes eram obrigadas a comprar aulas adicionais com preço ainda mais elevado e motivadas a recrutar outras mulheres e a marcá-las à ferro com suas iniciais para “subir” dentro da hierarquia da organização e assim obter privilégios, como se aproveitar das demais escravas. Dentro do culto, elas deveriam obedecer uma hierarquia mestre-escravo. Raniere seria “dono” de um harém. As escravas dele, por sua vez, tinham um grupo de servas para si, e assim por diante. Todas as escravas precisavam obedecer aos mestres 24 horas por dia e recrutar outras mulheres para a seita. Caso não conseguissem, eram submetidas a castigos como surras. Além disso, elas tinham que tomar banhos de água fria e ficar 12 horas sem comer, mantendo uma dieta diária de apenas 500 a 800 calorias, pois, segundo o “mestre supremo”, mulheres magras eram mais vigorosas. Não bastasse isso, havia uma condição prévia para participar: ceder informações comprometedoras sobre amigos e familiares, divulgar fotos sem roupas e controlar os pertences das recrutas captadas. Isto dava um poder de chantagem a Raniere, para impedir que fosse denunciado. Estúdio independente de cinema, a Annapurna lançou sua divisão televisiva no final de 2016 e agora começa a emplacar seus primeiros pilotos, como o drama musical “Mixtape”, de Josh Safran (“Smash”), na Fox, a antologia de western “The Ballad of Buster Scruggs”, dos irmãos Coen (“Ave, César”), na Netflix, e “Search & Destroy”, de Carrie Brownstein (“Portlandia”), para a plataforma Hulu.









