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    BAFTA TV: Michaela Coel vira estrela britânica mais premiada do ano

    6 de junho de 2021 /

    O BAFTA TV, premiação da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas, consagrou Michaela Coel como a estrela de TV mais premiada do Reino Unido em 2021. A cerimônia realizada neste domingo (6/6) celebrou a criação de Coel, “I May Destroy You”, como Melhor Minissérie e ainda a premiou como Melhor Atriz do ano. O detalhe é que a premiação foi dividida em duas partes, com a entrega das chamadas categorias técnicas (BAFTA TV Craft Awards) há duas semanas. Nesta primeira parte, Coel levou mais dois troféus importantes da Academia: Melhor Direção e Roteiro de Drama. Em suma, ela venceu como Atriz, Produtora, Roteirista e Diretora! Para completar, “I May Destroy You” ainda conquistou a categoria de Melhor Edição, somando cinco BAFTAs ao todo. A provocativa série da BBC/HBO mostra Michaela Coel como uma escritora feminista em ascensão e segura de si, que tenta reconstruir sua memória fragmentada depois de uma noite bebendo com os amigos. A trama toma um rumo dramático quando ela percebe que alguém pode ter batizado sua bebida com uma droga de estupro. Em busca de saber se foi agredida sexualmente naquela noite, ela assume que, para entender os fatos, precisa reconstruir todos os elementos de sua vida. Em número de troféus, “Small Axe”, do cineasta Alexander McQueen, superou “I May Destroy You” com seis BAFTAs, a maioria em categorias técnicas, tanto que neste domingo apenas um prêmio foi comemorado, Melhor Ator Coadjuvante para Malachi Kirby. As demais conquistas foram em Fotografia, Cenografia, Figurino, Maquiagem e Cabelo e Casting. A antologia da BBC/Amazon, com cinco episódios-filmes sobre racismo, era a produção com o maior número de indicações, 15 no total, bem à frente do segundo colocado, “The Crown”, da Netflix, que disputou dez prêmios e não venceu nenhum. A melhor série de drama foi “Save Me Too”. E os demais prêmios de atuação dramática ficaram com Paul Mescal, Melhor Ator por “Normal People”, e Rakie Ayola, Atriz Coadjuvante por “Anthony”. Já as premiações de Comédia ficaram com “Inside No. 9” e os atores Charlie Cooper (por “This Country”) e Aimee Lou Wood (por “Sex Education”). A entrega do BAFTA TV Awards também serviu para ampliar a crise do Globo de Ouro. O prêmio da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood ignorou completamente Michaela Coel e “I May Destroy You”, o que alimentou suspeitas de racismo e culminou na denúncia de que os eleitores do Globo de Ouro não possuem nenhum integrante negro entre seus membros. Desde então, o evento enfrenta uma pressão fortíssima para assumir maior diversidade e postura mais ética, sofrendo boicote generalizado da indústria do entretenimento. Confira abaixo a lista dos vencedores nas principais categorias (apenas séries) da premiação.   BAFTA TV Awards Melhor Série – Drama “Save Me Too” Melhor Série – Comédia “Inside No. 9” Melhor Minissérie “I May Destroy You” Melhor Ator – Drama Paul Mescal, por “Normal People” Melhor Atriz – Drama Michaela Coel, por “I May Destroy You” Melhor Ator – Comédia Charlie Cooper, por “This Country” Melhor Atriz – Comédia Aimee Lou Wood, por “Sex Education” Melhor Ator Coadjuvante Malachi Kirby, por “Small Axe: Mangrove” Melhor Atriz Coadjuvante Rakie Ayola, por “Anthony” Melhor Série Internacional (não britânica) “Welcome to Chechnya”   BAFTA TV Craft Awards Melhor Direção Michaela Coel, Sam Miller, por “I May Destroy You” Melhor Roteiro – Drama Michaela Coel, por “I May Destroy You” Melhor Roteiro – Comédia Sophie Willan, por “Alma’s Not Normal” Talento Emergente Georgi Banks-Davies (Diretor), por “I Hate Suzie” Melhor Fotografia Shabier Kirchner, por “Small Axe” Melhor Edição Christian Sandino-Taylor e equipe, por “I May Destroy You” Melhor Cenografia Helen Scott, por “Small Axe” Melhor Figurino Jacqueline Durran, por “Small Axe” Melhor Maquiagem e Cabelo Jojo Williams, por “Small Axe” Melhores Efeitos Visuais Russell Dodgson, James Whitlam, Jean-Clement Soret, Robert Harrington, Dan May, Brian Fisher, por “His Dark Materials” Melhor Trilha Sonora Harry Escott, por “Roadkill” Melhor Som Jon Thomas, Gareth Bull, James Ridgway, Dillon Bennett, Eilam Hoffman, por “His Dark Materials” Melhor Casting Gary Davy, por “Small Axe”

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  • Série

    Indicações do BAFTA TV dá início à temporada de premiações televisivas

    28 de abril de 2021 /

    Encerrada a temporada de premiação cinematográfica, que culminou na entrega do Oscar no último domingo (25/4), começa agora a fase de premiação televisiva, que teve sua largada nesta quarta (28/4) com a revelação dos indicados ao BAFTA TV Awards, equivalente ao “Emmy britânico”. Após a realização do BAFTA cinematográfico, que premiou “Nomadland” no começo de abril, o BAFTA televisivo acontece no próximo dia 6 de julho, dois meses antes do Emmy. Focada em produções britânicas, a seleção deste ano deu destaque maior a “Small Axe”. A antologia da BBC/Amazon, com cinco episódios-filmes sobre racismo do cineasta Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”), liderou a relação com 15 indicações, bem à frente do segundo colocado, “The Crown”, da Netflix, que disputa dez prêmios. Outras produções bem cotadas, as minisséries “I May Destroy You” e “Normal People” apareceram em seguida, com nove e oito nomeações, respectivamente. Entre os concorrentes das categorias de interpretação, o BAFTA inclui estrelas de todas as séries citadas, mas também lembrou do ator Paul Ritter, falecido há três semanas, por seu papel na série de comédia “Friday Night Dinner”. Confira abaixo a lista com os indicados às principais categorias (apenas séries) da premiação. Melhor Série – Drama “Gangs of London” “I Hate Suzie” “Save Me Too” “The Crown” Melhor Série – Comédia “Ghosts” “Inside No. 9” “Man Like Mobeen” “This Country” Melhor Minissérie “Adult Material” “I May Destroy You” “Normal People” “Small Axe” Melhor Ator – Drama John Boyega, por “Small Axe: Red, White & Blue” Josh O’Connor, por “The Crown” Paapa Essiedu, por “I May Destroy You” Paul Mescal, por “Normal People” Shaun Parkes, por “Small Axe: Mangrove” Waleed Zuaiter, por “Baghdad Central” Melhor Atriz – Drama Billie Piper, por “I Hate Suzie” Daisy Edgar-Jones, por “Normal People” Hayley Squires, por “Adult Material” Jodie Comer, por “Killing Eve” Letitia Wright, por “Small Axe: Mangrove” Michaela Coel, por “I May Destroy You” Melhor Ator – Comédia Charlie Cooper, por “This Country” Guz Khan, por “Man Like Mobeen” Joseph Gilgun, por “Brassic” Ncuti Gatwa, por “Sex Education” Paul Ritter, por “Friday Night Dinner” Reece Shearsmith, por “Inside No. 9” Melhor Atriz – Comédia Aimee Lou Wood, por “Sex Education” Daisy Haggard, por “Breeders” Daisy May Cooper, por “This Country” Emma Mackey, por “Sex Education” Gbemisola Ikumelo, por “Famalam” Mae Martin, por “Feel Good” Melhor Ator Coadjuvante Kunal Nayyar, por “Criminal: UK” Malachi Kirby, por “Small Axe: Mangrove” Michael Sheen, por “Quiz” Michael Ward, por “Small Axe: Lovers Rock” Rupert Everett, por “Adult Material” Tobias Menzies, por “The Crown” Melhor Atriz Coadjuvante Helena Bonham Carter, por “The Crown” Leila Farzad, por “I Hate Suzie” Rakie Ayola, por “Anthony” Siena Kelly, por “Adult Material” Sophie Okonedo, por “Criminal: UK” Weruche Opia, por “I May Destroy You” Melhor Série Internacional (não britânica) “Little America” “Lovecraft Country” “Nada Ortodoxa” “Welcome to Chechnya”

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    Globo de Ouro abafa protestos com risos amarelos e troféus dourados. Veja quem venceu

    1 de março de 2021 /

    Deu “Nomadland” e “Borat: Fita de Cinema Seguinte” na premiação de cinema do Globo de Ouro 2021. “The Crown”, “Schitt’s Creek” e “O Gambito da Rainha” venceram na TV. E nenhuma das produções ruins que disputavam troféus foi premiada. Nenhuma manifestação de protesto ocupou as telas. O Globo de Ouro da polêmica se transformou na premiação dos risos amarelos. Militantes nas redes sociais, astros preferiram prestigiar e agradecer a Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood ao vivo, na noite de domingo (28/2), a cada troféu conquistado. Nem parecia que, horas antes, reclamavam nas redes sociais contra a falta de inclusão do prêmio. De repente, Chlóe Zhao, a diretora de “Nomadland”, o Melhor Filme de Drama, se tornou a segunda mulher a vencer o Globo de Ouro de Melhor Direção em 78 anos da premiação… De repente, todas as categorias com atores negros na disputa consagraram esta opção. John Boyega (“Small Axe”), Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negra”), Andra Day (“Estados Unidos Vs Billie Holiday”) e o falecido Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”) foram celebrados como se simbolizassem a representatividade do evento. A cantora Andra Day, inclusive, foi a primeira negra ganhadora do Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama em 35 anos! Representatividade? Ou ação rápida para disfarçar o elefante no palco, que foi abordado logo na abertura pelas apresentadoras Tina Fey e Amy Poehler? “A Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood é formada por cerca de 90 jornalistas internacionais – nenhum negro – que comparecem a encontros de cinema todos os anos em busca de uma vida melhor”, afirmou Fey. “Dizemos por volta dos 90, porque alguns deles podem ser fantasmas e há rumores de que o membro alemão é apenas uma salsicha em que alguém desenhou um pequeno rosto”. Poehler disse: “Todo mundo está compreensivelmente chateado com a Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood e suas escolhas. Olha, muito lixo espalhafatoso foi nomeado. Mas isso acontece. Isso é coisa deles. Mas vários atores negros e projetos liderados por negros foram esquecidos”. Fey acrescentou: “Todos nós sabemos que premiações são estúpidas. A questão é que, mesmo com coisas estúpidas, a inclusão é importante e não há membros negros na Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood”. As duas instaram a organização a incluir membros negros em suas fileiras. Quando os líderes da organização subiram ao palco, comprometeram-se envergonhadamente a melhorar sua representatividade, sem fornecer muitos detalhes sobre que reformas aconteceriam. “Reconhecemos que temos nosso próprio trabalho a fazer”, disse a vice-presidente da Associação, Helen Hoehne. “Assim como no cinema e na televisão, a representação negra é vital. Devemos ter jornalistas negros em nossa organização”. E o presidente do grupo, Ali Sar, acrescentou que “esperamos um futuro mais inclusivo”, numa declaração genérica sem o menor senso de urgência. E foi isso. Os discursos protocolares que se seguiram, de cada vencedor, parecia refletir cenas de “The Crown”, produção francamente favorita dos membros da Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood, que faturou quatro Globos de Ouro, inclusive Melhor Série de Drama. Um dos raros contrastes no tom apreciativo veio na segunda aparição de Sasha Baron Cohen, que lembrou de agradecer ironicamente “aos integrantes da Associação Totalmente Branca da Imprensa Estrangeira em Hollywood” por suas vitórias – como Melhor Ator de Comédia e responsável pelo Melhor Filme de Comédia (“Borat: Fita de Cinema seguinte”). Notoriamente engajada, Jane Fonda, que recebeu uma homenagem pela carreira, também fez um aparente aceno à crise de diversidade da premiação, argumentando que Hollywood precisava fazer mais para oferecer oportunidades para mulheres e pessoas de cor. “Vamos todos nos esforçar para expandir essa tenda, para que todos se levantem e a história de todos tenha a chance de ser vista e ouvida”, disse ela, animando a colega Viola Davis, vista comemorando o comentário na edição televisiva. Entre a contenção de danos de imagem, o Globo de Ouro só não conseguiu evitar a atenção criada pela quantidade de agradecimentos feitos à Netflix, que chegou a evocar os velhos tempos da Miramax, quando Harvey Weinstein (ele mesmo) recebia mais citações que Deus no discurso dos vencedores, após investir fortunas nas conquistas de seus filmes. A Netflix levou mais da metade dos prêmios televisivos: 6 dos 11 troféus disponíveis. Amazon e Apple ficaram com um cada um, o que ajudou a tornar o domínio do streaming amplo na premiação. O mesmo domínio se repetiu nas categorias de cinema, onde a Netflix foi a distribuidora que mais conquistou vitórias: quatro. Chadwick Boseman garantiu um prêmio como Melhor Ator de Drama por “A Voz Suprema do Blues”, Rosamund Pike venceu como Melhor Atriz de Comédia por “Eu Me Importo”, Aaron Sorkin foi o Melhor Roteirista por “Os 7 de Chicago” e a dupla Diane Warren e Laura Pausini emplacou o troféu de Melhor Canção por “Rosa e Momo”. O Globo de Ouro não é considerado um indicador de rumos para o Oscar. No ano passado, os vencedores foram “1917” e “Era uma vez em Hollywood”, que perderam para “Parasita” na premiação da Academia. Mas este ano, mais que nos anteriores, a decisão de barrar filmes sobre a experiência negra, como “Destacamento Blood”, “Uma Noite em Miami”, “Judas e o Messias Negro”, “A Voz Suprema do Blues”, “Estados Unidos Vs Billie Holiday” e até mesmo a história asiática de “Minari – Em Busca da Felicidade”, da disputa de Melhor Filme, deixa o termômetro do Globo de Ouro totalmente imprestável. Veja abaixo a lista completa dos premiados. CINEMA Melhor Filme – Drama “Nomadland” Melhor Filme – Comédia ou Musical “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Melhor Direção Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator – Drama Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”) Melhor Atriz – Drama Andra Day (“Estados Unidos Vs Billie Holiday”) Melhor Ator – Comédia ou Musical Sacha Baron Cohen (“Borat: Fita de Cinema Seguinte”) Melhor Atriz – Comédia ou Musical Rosamund Pike (“Eu Me Importo”) Melhor Ator Coadjuvante Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negra”) Melhor Atriz Coadjuvante Jodie Foster (“The Mauritanian”) Melhor Roteiro Aaron Sorkin (“Os 7 de Chicago”) Melhor Trilha Original Trent Reznor, Atticus Ross, Jon Batiste (“Soul”) Melhor Canção Original “Io Si (Seen)” (de “Rosa e Momo”) – Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi Melhor Animação “Soul” Melhor Filme de Língua Estrangeira “Minari – Em Busca da Felicidade” (EUA) TELEVISÃO Melhor Série – Drama “The Crown” Melhor Série – Comédia ou Musical “Schitt’s Creek” Melhor Minissérie ou Telefilme “O Gambito da Rainha” Melhor Ator – Drama Josh O’Connor (“The Crown”) Melhor Atriz – Drama Emma Corrin (“The Crown”) Melhor Ator – Comédia Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Melhor Atriz – Comédia Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme Mark Ruffalo (“I Know This Much Is True”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Gillian Anderson (“The Crown”)

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    Críticos de Los Angeles elegem Small Axe o “Filme” do Ano

    20 de dezembro de 2020 /

    A Los Angeles Film Critics Association (Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles) ou LAFCA, na sigla em inglês, elegeu neste domingo (20/12) o projeto “Small Axe”, coleção de cinco longas de Steve McQueen, como Melhor “Filme” do ano. “Small Axe” consiste de cinco filmes com histórias distintas – “Mangrove”, “Lovers Rock”, “Alex Wheatle”, “Education” e “Red, White and Blue” – , que abordam a luta racial no Reino Unido entre os anos 1960 e 1980. Apesar de se tratar de uma produção da Amazon, os filmes ainda não foram disponibilizados no Brasil. A votação da LAFCA também destacou “Nomadland”, de Chloe Zhao, como o segundo colocado. Curiosamente, os dois filmes invertem de posição na categoria de Melhor Direção, com Zhao triunfando sobre o segundo colocado McQueen. Vale lembrar que, no ano passado, os críticos de Los Angeles escolheram o eventual vencedor do Oscar, “Parasita”, como Melhor Filme do Ano. Outros destaques da votação incluem os prêmios de Melhor Atriz para Carey Mulligan (por “Promising Young Woman”) e Melhor Ator para o falecido Chadwick Boseman (por “A Voz Suprema do Blues”). A organização ainda concedeu o Prêmio Nova Geração a Radha Blank, diretora, roteirista e estrela de “The 40-Year-Old Version”, e homenageou as Realizações da Carreira de Hou Hsiao-Hsien e Harry Belafonte, além de Norman Lloyd, de 106 anos.

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    Trailer traz John Boyega como policial em novo filme de Steve McQueen

    24 de novembro de 2020 /

    A Amazon divulgou um novo trailer da antologia “Small Axe”, uma coleção de cinco filmes dirigidos por Steve McQueen, o cineasta de “12 Anos de Escravidão”. O vídeo representa o terceiro longa do projeto, “Red, White and Blue”, que destaca John Boyega (“Star Wars: O Despertar da Força”) como um policial que precisa enfrentar o racismo dentro da polícia. Todos os cinco filmes são escritos e dirigidos por McQueen e reproduzem a luta pela igualdade racial no Reino Unido, abordando pessoas e fatos reais que aconteceram entre os anos 1960 e 1980, muitas vezes contando com os mesmos personagens. O primeiro lançamento foi “Mangrove”, sobre protestos antirracistas que uniram comunidades oprimidas em Londres em agosto de 1970, e o segundo foi “Lovers Rock”, sobre uma festa que descambou em violência nos anos 1980. Embora tenham estreado neste mês no exterior, nenhum dos dois ainda foi disponibilizado na versão brasileira da Amazon Prime Video. A expressão que batiza o projeto é derivada de um provérbio africano usado em todo o Caribe, e que ficou famoso ao ser cantado por Bob Marley em 1973: “Se você é a árvore grande, nós somos o machado pequeno” (small axe). “Red, White and Blue” será lançado no dia 4 de dezembro em streaming nos EUA e no Reino Unido.

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  • Filme,  Série

    Small Axe: Série de filmes de Steve McQueen sobre luta racial ganha primeiro trailer

    10 de agosto de 2020 /

    A Amazon divulgou o primeiro trailer de “Small Axe”, que apresenta a “série” como uma coleção de cinco filmes dirigidos por Steve McQueen, o cineasta de “12 Anos de Escravidão”. O vídeo foi divulgado no domingo (9/8), data em que se completou 50 anos do evento que ele retrata. Todos os filmes abordarão a luta racial no Reino Unido entre os anos 1960 e 1980, muitas vezes contando com os mesmos personagens. O primeiro vai se chamar “Mangrove”, sobre protestos antirracistas que uniram comunidades oprimidas em Londres em agosto de 1970. Naquele mês, negros e imigrantes sul-asiáticos marcharam juntos em direção a delegacias de polícia, denunciando a brutalidade dos oficiais contra as comunidades não-brancas britânicas. Nove dos líderes ativistas acabaram presos, incluindo os três sócios do restaurante Mangrove, cuja invasão pela polícia foi o estopim para os protestos. O julgamento marcou época. O elenco destaca Letitia Wright (a Shuri de “Pantera Negra”) como líder dos ativistas que protestam contra o racismo policial, além de Shaun Parkes (“Perdidos no Espaço”), Malachi Kirby (“Raízes”), Rochenda Sandall (“Line of Duty”), Jack Lowden (“Duas Rainhas”), Sam Spruell (“The Bastard Executioner”), Gershwyn Eustache Jr. (“Britannia”) e Gary Beadle (“No Coração do Mar”). Apropriadamente, o título do projeto deriva de um provérbio africano usado em todo o Caribe e que ficou famoso ao ser cantado por Bob Marley em 1973: “Se você é a árvore grande, nós somos o machado pequeno” (small axe). “Small Axe” é uma coprodução entre a Amazon e a ABC, e os outros filmes da coleção são intitulados “Lovers Rock”, “Alex Wheatle”, “Education” e “Red, White and Blue”, que é estrelado por John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”). “Mangrove” deveria ter sido exibido no cancelado Festival de Cannes. Agora vai abrir o Festival de Nova York, junto com “Lovers Rock” e “Red, White and Blue”, no dia 25 de setembro. A previsão é que eles sejam lançados logo em seguida na BBC e na Amazon.

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    Steve McQueen diz que excesso de brancura em filmes e séries britânicas é “racismo descarado”

    21 de junho de 2020 /

    O diretor Steve McQueen, do filme vencedor do Oscar “12 Anos de Escravidão”, chamou de “racismo descarado” o fato de que filmes e séries britânicas tenham poucos profissionais não brancos, tanto atuando na frente das câmeras como – e principalmente – atrás delas. Ele deu um depoimento ao jornal inglês The Guardian em que comparou sua experiência de trabalhar nos EUA, onde comandou três longas – o mais recente, “Viúvas”, foi estrelado por Viola Davis, Michelle Rodriguez e Elizabeth Debicki – , e na indústria audiovisual britânica. “No ano passado, visitei um set televisivo em Londres. Parecia que eu tinha saído de um ambiente, a Londres que me cercava, para outro, um lugar que era estranho para mim. Eu não podia acreditar na quantidade de brancura naquele cenário. Fiz três filmes nos Estados Unidos e parece que nada mudou para valer neste período na Inglaterra. O Reino Unido estão muito atrás em termos de representatividade, é vergonhoso”, escreveu. “Toda a cultura da indústria tem que mudar. Isso não é saudável. Está errado. E, no entanto, muitas pessoas na indústria concordam com isso, como se isso fosse normal. Isso não é normal. É tudo menos normal. É ofensivo, obviamente errado. É racismo descarado. Fato. Eu cresci com isso”, completou. O desabafo de Queen reflete a iniciativa de profissionais de minorias étnicas (grupo chamado de BAME no Reino Unido, que inclui também asiáticos e “outros”) que enviaram neste fim de semana uma carta de protesto ao governo britânico contra a falta de iniciativas para enfrentar a falta de diversidade nas representações culturais. McQueen contou que, durante a produção de “Small Axe”, série sobre a comunidade negra britânica que ele está desenvolvendo para a rede BBC, deparou-se com diversas dificuldades para contratar minorias. “Tivemos incentivos fiscais, apoio financeiro, mas as únicas pessoas da comunidade BAME contratadas foram os motoristas e um eletricista. A dura realidade é que não há infraestrutura para apoiar e contratar essas pessoas”, afirmou. Para ele, toda a indústria precisa mudar. Ele questionou o número de negros trabalhando em produções recentes da BBC e em filmes como “Harry Potter”. “Não se trata apenas de negros trabalhando em filmes negros, mas de negros trabalhando em cinema e televisão, ponto final”. Ele descreve como a cultura pode mudar. “A questão fundamental é que precisamos acelerar o treinamento e o acesso às artes para todas as crianças talentosas, e não apenas para as crianças brancas talentosas”. O cineasta conclui: “Sim, estou farto. Não quero ouvir ninguém dizer: ‘Ah, sim, é terrível’ novamente. Eu já ouvi isso milhares de vezes. Todos concordam, mas nada é feito. O que eu quero é ver a mudança, não ouvir desculpas. Estou totalmente indignado com a falta histórica de esforço. Agora é a hora da mudança real”.

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