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  • Filme

    Sing Street é bela homenagem ao rock dos anos 1980 do diretor de Apenas uma Vez

    5 de janeiro de 2017 /

    É sinal dos tempos que um filme de tão bom nível quanto “Sing Street – Música e Sonho” (2016), que não foi produzido para streaming, vá parar direto na Netflix e similares, longe da tela grande, mesmo concorrendo ao Globo de Ouro de Melhor Filme de Comédia ou Musical e tendo chances de indicação ao Oscar. Trata-se de mais uma deliciosa obra de John Carney, o sujeito que adora musicais e que já juntou o seu amor pelas melodias e pelos relacionamentos nos lindões “Apenas uma Vez” (2007) e “Mesmo se Nada Der Certo” (2013). “Sing Street – Música e Sonho” segue a mesma linha, num retorno à Irlanda de “Apenas uma Vez”, mas com personagens mais jovens e em uma outra época, a década de 1980, destacando o que ela tem de atraente, inocente e saudosista. Trata-se basicamente da história de um rapaz que resolve montar uma banda de rock por causa de uma garota. E o filme conta essa história com uma simplicidade e uma beleza impressionantes. Como a moça, Raphina, é especialmente linda e sonhadora (Lucy Boynton, que estará no remake de “Assassinato no Expresso do Oriente”), é muito fácil para o espectador se colocar no lugar do jovem Conor (Ferdia Walsh-Peelo, que estará na 5ª temporada de “Vikings”). O processo da composição musical, como nos filmes anteriores de Carney, se mostra até mais interessante do que o próprio resultado, até porque as canções refletem o espírito de bandas influentes do período, a partir dos discos que o irmão mais velho (vivido por Jack Reynor, de “Transformer: A Era da Extinção”) apresenta ao roqueiro aspirante. Assim, se no começo sua banda segue uma linha próxima do Duran Duran, depois, quando ele conhece The Cure, a banda vai modificando o som e a imagem, até chegar ao ponto de ter um estilo próprio, ainda que bastante ligado ao espírito daquela época. Como os anos 1980 foram também a década dos videoclipes, a linguagem do gênero faz parte da identidade da banda e do filme, resultando em cenas muito divertidas. Para começar, a desculpa de Connor para atrair Raphina é que ela seja a modelo de um clipe. E para continuar a vê-la, ele segue produzindo clipes caseiros, realizados amadoramente para cada uma de suas canções. As músicas vão surgindo a partir de sentimentos e situações que acontecem na vida de Conor e mesmo na de Raphina, uma garota que sonha em ir embora para Londres e ter uma vida melhor. O que torna “Sing Street” especial é o modo como ele permite ao espectador adentrar esse mundo de sonho, abrindo um leque de possibilidades infinitas diante de obstáculos igualmente grandiosos, para mostrar que é possível realizar algo que tantos querem e muitos não conseguem por um motivo ou outro: fundar uma banda, conquistar a garota dos sonhos e ir embora com ela. A cena final é tão inacreditavelmente bela que a gente custa a acreditar. “Sing Street” corre atrás de seu sonho e deixa o público sem querer acordar.

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  • Etc,  Filme

    Diretor fala mal de Keira Knightley, é criticado por colegas e acaba mal visto

    1 de junho de 2016 /

    O diretor John Carney alimentou uma polêmica desnecessária ao se pronunciar, de forma pouco elegante, sobre a atriz Keira Knightley, durante uma entrevista ao jornal britânico The Independent. Ele dirigiu a atriz no filme musical “Mesmo se Nada der Certo”, que arrancou muitos elogios da crítica em 2013. Falando sobre os bastidores da produção, ele disse que nunca mais faria um filme com “supermodelos”, opinando que Keira, indicada duas vezes ao Oscar, “não estava pronta” para ser uma atriz de cinema. O desabafo veio por conta da comparação entre “Mesmo se Nada der Certo” e seu novo longa, “Sing Street”, filmado na Irlanda, sua terra natal, com atores do país. Segundo ele, essa decisão partiu de um “desencantamento em trabalhar com certas estrelas de cinema”. “Eu não gostei daquela experiência de paparazzi e grandes estreias. O mundo das estrelas de cinema nunca me atraiu. Eu gosto de trabalhar com atores e quis voltar para o que eu sabia, gostar de fazer filmes novamente. Não que eu não tenha gostado de ‘Mesmo se Nada Der Certo’, mas a Keira tem uma entourage que a segue por toda parte, então é muito difícil fazer algum trabalho de verdade”, reclamou. Ele afirmou, ainda, que a atriz não conseguiu interpretar sua personagem de forma verossímil, preferindo elogiar o desempenho dos atores da produção. “Aprendi que nunca mais vou fazer um filme com supermodelos novamente. Mark Ruffalo é um ator fantástico e Adam Levine é ótimo de se trabalhar (…) Então, não é como se eu odiasse essa coisa de Hollywood, mas eu gosto de trabalhar com atores decentes e curiosos, ao contrário de estrelas de cinema. Eu não quero execrar a Keira, mas você sabe, é difícil ser um ator de cinema e isso requer um certo nível de honestidade e auto-análise para o qual não acho que ela está pronta, e certamente não acho que estava pronta para isso nesse filme”, avaliou Carney. A execração pública causou comoção nas redes sociais e levou outros cineastas que já trabalharam com Keira, como Mark Romaneck, Lorene Scafaria, Lynn Shelton e Massy Tadjedin, a defenderem a atriz, que atua desde os 10 anos de idade. Romanek, que a dirigiu na bela sci-fi “Não me Abandone Jamais” (2010), escreveu no Twitter: “Minha experiência com Keira Knightley foi totalmente espetacular em todos os níveis. Eu não tenho ideia do que esse cara está falando”. Ele ainda emendou: “Minha lembrança da ‘entourage’ de #keiraknightley foi quando a mãe dela visitou o set por uma hora ou duas”. Diretora de “Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo” (2012), que Knightley estrelou com Steve Carell, Lorene Scafaria tratou de concordar com Romanek. “Foi uma alegria trabalhar com Keira. Presente, fácil de lidar, e muito, muito boa em seu trabalho. Simplesmente adorável”. Lynn Shelton, que a dirigiu em “Encalhados” (2014), fez eco: “Trabalhar com #KeiraKnightley foi magnífico, do começo ao fim. Ela é uma atriz de verdade”. E Massy Tadjedin, que trabalhou com Keira duas vezes, como diretora de “Apenas uma Noite” (2010) e roteirista de “Camisa de Força” (2005), foi taxativa: “As afirmações de John Carney não podem ser mais inverídicas e deselegantes. Elas revelam muito mais sobre ele do que sobre ela”. Logo, atores, assistentes de produção, contra-regras e outros juntaram-se ao coro. Resultado: Carney ficou tão mal-visto que decidiu publicar uma retratação, com um pedido de desculpas para a atriz, dizendo-se “envergonhado”. Em seguida tentou remendar, dizendo que “Keira não foi nada além de profissional e dedicada durante o filme, e contribuiu enormemente para o seu sucesso”. Veja a íntegra das desculpas abaixo. A propósito, Keira, elegantérrima, não falou nada. From a director who feels like a complete idiot. pic.twitter.com/vfO8m4U2Hl — John Carney (@jayceefactory) June 1, 2016

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  • Música

    Sing Street: Novo musical do diretor de Mesmo Se Nada Der Certo ganha primeiro trailer

    18 de janeiro de 2016 /

    A Weinstein Company divulgou o primeiro trailer de “Sing Street”, novo musical escrito e dirigido por John Carney. Após flertar com o folk em “Apenas Uma Vez” (2007) e o rock de cantor/compositor em “Mesmo Se Nada Der Certo” (2013), seu novo filme acompanha um adolescente de Dublin nos anos 1980, que, para tentar se dar bem com uma garota mais velha, decide formar uma banda new romantic. A trilha é repleta de hits de rock do período, mas a recriação também passa pelo visual da banda, cheia de babados e maquiagem. O longa se baseia nas memórias da juventude do próprio Carney, mas também contou com inspiração de Bono Vox, o cantor do U2, que colaborou com ideias para a trama. Originalmente, ele ia ajudar a compôr com seu parceiro The Edge as músicas da banda Sing Street, criadas para o filme, mas pelo trailer é difícil confirmar se isso foi adiante. O filme é estrelado pelo novato Ferdia Walsh-Peelo, mas o elenco inclui astros conhecidos, como Aidan Gillen (série “Game of Thrones” e Maria Kennedy Doyle (série “Orphan Black”), intérpretes de seus pais, e Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”), que vive seu irmão mais velho. A première mundial vai acontecer no Festival de Sundance, que começa na quinta (21/1), e o lançamento comercial está marcado para 18 de março na Irlanda e no Reino Unido. Ainda não há previsão de estreia no Brasil.

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