Filme Com Amor, Simon vai virar série da Disney+ (Disney Plus)
O filme “Com Amor, Simon” vai ganhar sequência na Disney+ (Disney Plus). A nova plataforma de streaming da Disney encomendou a produção de uma série baseada no segundo livro dos personagens criados pela autora Becky Albertalli, “Leah Fora de Sintonia”, que continua a história, focando em Leah (interpretada por Katherine Langford no longa), a melhor amiga de Simon. Não há informações sobre conversas com os atores da adaptação cinematográfica para reprisar seus papéis, de modo que a expectativa é que a série escale um elenco diferente. “Com Amor, Simon” trazia Nick Robinson como o protagonista, um adolescente gay ainda no armário, que sofria para lidar com a situação até se conectar com outro jovem na mesma situação. Os direitos do filme passaram para a Disney após a compra da Fox. A atração é a primeira produção do estúdio 20th Century Television para a Disney+ (Disney Plus) após a oficialização da aquisição. Mas o diretor Greg Berlanti, responsável pelo filme e produtor de mais 15 séries, não está ligado ao projeto, que será produzido pelos roteiristas do longa original, Elizabeth Berger e Isaac Aptaker. Berlanti fechou um contrato milionário de exclusividade com a Warner, que o impede de desenvolver séries para estúdios rivais. Relembre “Com Amor, Simon” com o trailer abaixo. E leia aqui a crítica da Pipoca Moderna sobre o filme.
Com Amor, Simon é uma simpática Sessão da Tarde para mentes esclarecidas
Se o saudoso John Hughes estivesse vivo nesses dias de hoje, ele certamente faria um filme semelhante a “Com Amor, Simon”. Ou, no mínimo, o aprovaria com louvor. Com filmes como “Clube dos Cinco” (1985) e “Curtindo a Vida Adoidado” (1986), Hughes criou um gênero involuntário no início dos anos 1980. Pela primeira vez, Hollywood olhava com leveza, e também sinceridade, para adolescentes e seus problemas, desejos, amores e diversões dentro e fora da escola. Ele convidou espectadores de todas as idades para a brincadeira na mesma proporção em que pedia para adultos entenderem seus filhos e como qualidades e defeitos passam de geração para geração. Mas como toda fórmula, Hollywood desgastou os ensinamentos do bom e velho Hughes, e os filmes sobre e com adolescentes ficaram cada vez mais vazios, idiotas e entregues a soluções apelativas, tanto para fazer rir quanto gerar lágrimas. Ainda assim, volta e meia alguém aparece para resgatar a essência do “gênero”. O diretor Greg Berlanti, que tem no currículo boas séries adolescentes, como “Dawson’s Creek” e a atual “Riverdale”, recupera-se de sua última incursão cinematográfica (a bomba “Juntos Pelo Acaso”) ao conceber “Com Amor, Simon” no espírito de “Gatinhas e Gatões” (1984) e “A Garota de Rosa Shocking” (1986), além de longas daquela época influenciados pelo sucesso do lendário diretor-roteirista-produtor, como “Digam o que Quiserem” (1989) e, principalmente, “Admiradora Secreta” (1985), que tem muito de “Com Amor, Simon” (substituindo as velhas cartas pela comunicação via e-mail). Mas são apenas inspirações, porque “Com Amor, Simon” tem identidade própria e não copia estruturas de roteiros de filmes que já vimos tantas vezes. Baseado no livro “Simon vs A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli, o filme acompanha o adolescente Simon Spier (Nick Robinson, de “Jurassic World”) tentando decidir se assume ou não sua homossexualidade. Tudo, entretanto, começa muito mal, com uma cena inicial que contradiz o discurso do protagonista sobre ser igual a qualquer um de nós. Embora ele esteja falando de outra coisa, Berlanti ilustra esse pensamento enquanto mostra o garoto ganhando um carrão do pai no jardim de uma casa gigantesca. Ok, John Hughes também retratava jovens de classe média alta – e “Curtindo a Vida Adoidado” jogou o carrão do pai literalmente no jardim de uma casa gigantesca – , mas “Com Amor, Simon” é um filme de uma época diferente e este não foi o melhor jeito de abrir um bom filme. Felizmente, Berlanti dá sequência à história com cenas do dia a dia de fácil identificação para todas as classes sociais. E isso ajuda “Com Amor, Simon” a lidar com todos os cacoetes desse estilo de filme, incluindo a trilha pop que gruda como chiclete. Apesar disso, há quem reclame que o longa deveria ser mais subversivo e menos politicamente correto. Mas quem determinou a regra de que filmes sobre “saída do armário” precisam chocar? O importante é que exista uma variedade de histórias, como “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005), “Moonlight” (2016), “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017) e “Com Amor, Simon”, porque qualquer roteiro e gênero de filme podem trabalhar a representatividade. Às vezes, teremos grandes filmes, outras vezes filmes ruins, mas também aqueles que se contentam em ser uma simpática e deliciosa “Sessão da Tarde” para mentes mais esclarecidas. “Com Amor, Simon” cumpre muito bem este papel.
Love, Simon: Comédia teen do criador das séries de super-heróis da DC ganha novo trailer
A Fox divulgou o novo pôster e o segundo trailer de “Love, Simon”, que marca a volta do produtor Greg Berlanti (criador das séries de super-heróis da DC Comics) ao cinema. O filme é uma típica comédia adolescente com romance, festas, amigos e família, mas com uma diferença. O jovem protagonista procura encontrar coragem para revelar que é gay. Apesar de o clima lembrar os clássicos de John Hughes, trata-se de uma adaptação de best-seller atual, “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli. O filme traz Nick Robinson como protagonista, após ter estrelado outra adaptação de best-seller teen, “Tudo e Todas as Coisas” – que implodiu nas bilheterias. Além dele, o elenco ainda destaca Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) e Josh Duhamel (“Transformers”) como seus pais e uma galera de atores jovens: Katherine Langford (série “13 Reasons Why”), Keiynan Lonsdale (série “The Flash”), Talitha Eliana Bateman (“Anabelle 2: A Criação do Mal”), Miles Heizer (também de “13 Reasons Why”), Logan Miller (série “The Walking Dead”) e Alexandra Shipp (“X-Men: Apocalipse”). Com o filme, Berlanti retoma sua incipiente carreira como diretor cinematográfico, interrompida há sete anos pelo fracasso da comédia romântica “Juntos Pelo Acaso” (2010), igualmente estrelada por Duhamel. Curiosamente, o roteiro também é de roteiristas-produtores de séries televisivas. Elizabeth Berger e Isaac Aptaker trabalham no fenômeno “This Is Us”. “Love, Simon” chega aos cinemas americanos em 16 de março e uma semana depois, em 22 de março, no Brasil.
Comédia teen LGBT+ do criador das séries de super-heróis da DC ganha primeiro trailer
A Fox divulgou o trailer, o pôster e sete fotos de “Love, Simon”, história de um jovem que procura encontrar coragem para revelar que é gay. A prévia revela a típica comédia teen sobre o rito de passagem do primeiro amor, com a pequena – ou grande, dependendo do ponto de vista – diferença de que o protagonista não é uma menina insegura que gosta de um garoto, mas um garoto inseguro que gosta de um garoto. O filme traz Nick Robinson como protagonista, em sua segunda adaptação de best-seller adolescente, após (o fracasso de) “Tudo e Todas as Coisas”. O livro atual é “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli. Além dele, o elenco ainda destaca Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) e Josh Duhamel (“Transformers”) como os pais e uma galera de atores jovens: Katherine Langford (série “13 Reasons Why”), Keiynan Lonsdale (série “The Flash”), Talitha Eliana Bateman (“Anabelle 2: A Criação do Mal”), Miles Heizer (também de “13 Reasons Why”), Logan Miller (série “The Walking Dead”) e Alexandra Shipp (“X-Men: Apocalipse”). A direção é de Greg Berlanti, mais conhecido como roteirista, produtor e criador das séries de super-heróis da DC Comics na rede CW. “Love, Simon” retoma sua incipiente carreira cinematográfica, interrompida há sete anos após dois filmes – pelo fracasso da comédia romântica “Juntos Pelo Acaso” (2010), igualmente estrelada por Duhamel. Curiosamente, o roteiro também é de roteiristas-produtores de séries, mas Elizabeth Berger e Isaac Aptaker (da série “This Is Us”) nunca trabalharam antes com o diretor. “Love, Simon” tem estreia prevista para março.


