Ministério Público pede prisão de Sikêra Júnior pelo crime de racismo
O Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão e pagamento de multa por crime de racismo do apresentador Sikêra Júnior. Em junho de 2018, o apresentador utilizou termos racistas e misóginos contra uma jovem negra durante a exibição do programa “Cidade em Ação”, da TV Arapuã, afiliada da RedeTV! na Paraíba – um ano antes de virar apresentador do “Alerta Nacional”. Sikêra utilizou termos como “vagabunda”, “preguiçosa” e “venta de jumenta” ao se referir à vítima durante o programa. Além das ofensas, ao perceber que as unhas da jovem não estavam pintadas, Sikêra afirmou que “mulher que não pinta a unha é sebosa”. O caso foi protocolado na última segunda-feira (30/1) e o órgão declarou que o apresentador cometeu crime de racismo “pois praticou discriminação e preconceito racial de gênero por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, cuja pena é de reclusão de dois a cinco anos e multa”. Sem tecer nenhum comentário sobre o assunto, Sikêra Júnior publicou em suas redes sociais um print da notícia do pedido de prisão. E logo seus seguidores inundaram a publicação com comentários a favor do jornalista. Muitos afirmavam que ele estava sendo perseguido e censurado. Não é a primeira vez que o apresentador gera discussão e polêmica. Sikêra já foi acusado de proferir falas homofóbicas e negacionistas. Em março de 2020, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas (SJP-AM) se pronunciou contra sua declarações e chegou a divulgar uma nota de repúdio contra o apresentador. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sikera Júnior (@sikerajr)
Governo de São Paulo processa Sikêra Júnior e Patricia Abravanel por LGBTQIAP+fobia
A Secretaria da Justiça de São Paulo pretende abrir processos administrativos contra os apresentadores Sikêra Júnior, da RedeTV, e Patricia Abravanel, do SBT, por LGBTQIAP+fobia. As respectivas emissoras de cada apresentador também serão citadas. A intimação para uma audiência de conciliação, mediada pelo Tribunal de Justiça de SP, deve ser publicada nos próximos dias. As ações foram motivadas por manifestações que foram ao ar em junho deste ano, quando Sikêra Júnior se referiu a homossexuais como “raça desgraçada” durante o programa “Alerta Nacional” e Patricia Abravanel afirmou no “Vem pra Cá” que os conservadores têm o direito de serem intolerantes e o segmento tem que compreender quem não o respeita, debochando da sigla LGBTQIAP+. Após a repercussão negativa, a filha de Sílvio Santos se mostrou arrependida e abordou o significado da sigla em seu programa, afirmando que “ninguém quer agredir ninguém, a gente quer aprender e crescer”. Sikêra Júnior, por sua vez, sofreu campanha de boicote e pediu desculpas após perder anunciantes. “Preciso reconhecer que me excedi. No calor do comentário, posso ter usado palavras [de] que me arrependo”, afirmou o apresentador. Além dos apresentadores, também serão processados dois vereadores, um de Itararé e outro de São José do Rio Preto. “O estado de São Paulo não tolera a intolerância”, afirmou o secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, em comunicado oficial sobre a medida. “Em 2019 instauramos 20 processos administrativos por LGBTfobia. Em 2020 foram 47, um aumento de mais de 130%”, comparou. Lembre abaixo as manifestações que motivaram os processos. Sikeira chamando homossexuais de "raça desgraçada" (2:05) deveria, no MÍNIMO, gerar a perda da concessão pública da Rede TV. pic.twitter.com/Cil2pKVgpm — Bruno Sartori (@brunnosarttori) June 26, 2021 Em pleno mês do orgulho LGBTQIAP+, Patrícia Abravanel defende em rede nacional o direito de ser intolerante e pede compreensão aos conservadores. O Brasil segue lascado! https://t.co/2exnhakfrK pic.twitter.com/sZfwIaYRrb — BCharts (@bchartsnet) June 1, 2021
Sikêra Jr. perdeu 24 anunciantes em uma semana
O programa “Alerta Nacional”, de Sikêra Jr., perdeu 24 anunciantes na TV e na internet em uma semana, período transcorrido desde o surto em que o apresentador chamou homossexuais de “raça maldita”. O ataque foi motivado por uma campanha inclusiva do Burger King, em que crianças revelavam ter pais gays. Desde o fim de semana, Sikêra virou alvo de uma campanha de desmonetização, encabeçada pelo movimento Sleeping Giants Brasil, que passou a confrontar anunciantes do apresentador com o conteúdo preconceituoso de seu programa. Perguntadas se apoiavam aquelas mensagens, a maioria das empresas se manifestou em defesa dos direitos LGBTQIAP+ e contra a homofobia. “Vocês são nojentos. A gente está calado, engolindo essa raça desgraçada, mas vai chegar um momento em que vamos ter que fazer um barulho maior. Deixa a criança crescer, brincar, descobrir por ela mesma. O comercial é podre, nojento. Isso não é conversa para criança”, disse o apresentador, entre outras barbaridades, na sexta passada (25/6). Ao ver o estrago que causou contra si mesmo, ele chegou a pedir desculpas na terça-feira, mas sem demonstrar arrependimento. “Extrapolei como nunca, revoltado com o que vi naquele comercial, e continuo contra, minha opinião continua a mesma. Mas você que se sentiu ofendido, o que eu posso dizer é que me perdoe”, disse, para tentar reverter a sangria. Mas, em vez de convencer o mercado, o novo comentário teve efeito oposto, ao acelerar a saída de anunciantes de seu programa. Repaginada ao longo da semana, a iniciativa #DesmonetizaHomofobia levou ao cancelamento e/ou bloqueio de campanhas da TIM, Sorridents, Magazine Luiza, HapVida, Betsul, Seara, BMW, Faculdade Única, Burguer King, FlexFarma, Yamaha, Ford, Nivea, MRV, Kicaldo, Blindex, Novo Mundo, IPOK, Delinea Corpus, FLEXFARMA, Motorola, Samsung, Caixa Econômica Federal e Amazongás na TV e nos canais do programa de Sikêra na internet. Com isso, o intervalo comercial do “Alerta Nacional” foi reduzido em 57%, diminuição que reflete a falta de empresas interessadas em patrocinar o chamado telejornal. Por outro lado, a Ultrafarma manteve o patrocínio master do “Alerta Nacional” e tentou se justificar com uma nota citando isenção de responsabilidade. “Nós da Ultrafarma gostaríamos de esclarecer que o posicionamento dos apresentadores e/ou emissoras onde anunciamos nossos produtos não necessariamente representa a nossa posição corporativa”, publicou a empresa nas redes sociais. O post teve resultado oposto do esperado. Foram tantas reclamações que a empresa preferiu deletar seu perfil no Instagram. Sidney Oliveira, dono da rede de farmácias, também desativou sua conta pessoal. Isto se chama responsabilidade social, expressão que os empresários brasileiros começam a perceber que não se resume a discurso, exige (responsabiliz)ação. 🚀A @MOROLABR É A 22ª EMPRESA QUE NÃO SÓ MUDOU AS CORES DA SUA LOGO COMO TAMBÉM RETIROU OS ANÚNCIOS DO PROGRAMA DO SIKÊRA. Agradecemos a todos os seguidores que conscientizaram a empresa e também parabenizamos a Moto pelo posicionamento!✊🏽🏳️🌈 #DesmonetizaHomofobia https://t.co/K61zDwjFEQ — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) July 2, 2021 🚀A @SAMSUNGBRASIL É A 23ª EMPRESA QUE SE POSICIONOU CONTRARIAMENTE AS FALAS DO SIKÊRA JR! Agradecemos a todos os seguidores que conscientizaram a empresa e também parabenizamos a Samsung pelo posicionamento!✊🏽🏳️🌈 #DesmonetizaHomofobia https://t.co/c6Szzvb2Fj — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) July 2, 2021 🚀A AMAZON GAS É A 24ª EMPRESA QUE RETIRA O SEU ANÚNCIO DO PROGRAMA DO SIKÊRA JR! Agradecemos a todos os seguidores que conscientizaram a empresa e também parabenizamos a Amazon Gas pelo posicionamento! ✊🏽🏳️🌈 #SikeiraHomofobico https://t.co/hkugwwcVr5 pic.twitter.com/OkqgL2WrwU — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) July 3, 2021
Sikêra Jr. pede desculpas ao perder patrocínios, mas reforça homofobia
Sikêra Jr. sentiu. O apresentador do programa “Alerta Nacional”, da RedeTV, pediu desculpas na terça-feira (29/6) pelo discurso preconceituoso que fez contra a comunidade LGBTQIAP+, chamando homossexuais de “raça maldita” na última sexta-feira (25/6). Ele se arrependeu? Não, ele perdeu anunciantes. Vale lembrar que, no ano passado, Sikêra também chamou homossexuais de “raça maldita” e, apesar de processado, acabou absolvido por um juiz de segunda instância que considerou seu ato como uma crítica sem intenção de ofensa. A certeza de impunidade virou reincidência. Só que agora a sociedade civil se mobilizou. Com apoio do movimento Sleeping Giants Brasil, a hashtag #DesmonetizaSikera subiu nos tópicos mais comentados do Twitter durante o fim de semana, confrontando patrocinadores do apresentador com o conteúdo preconceituoso que seu financiamento viabiliza. O resultado foi uma debandada de anunciantes do “Alerta Nacional”, que perdeu alguns de seus principais parceiros comerciais. Não só isso, empresas como Hapvida, MRV, Tim Brasil e Magazine Luiza ainda se manifestaram prontamente em favor da diversidade, criticando o preconceito e pedindo respeito a todos os brasileiros. Na terça, Sikêra Jr. percebeu que seu programa poderia ser inviabilizado comercialmente. Ele revelou que recebeu “milhares” de mensagens desde a última sexta-feira, e que ele e seus colegas de emissora vêm sendo atacados. Da mesma forma como ele atacou as famílias LGBTQIAP+ em várias ocasiões. Chama-se “pimenta nos olhos dos outros”. “Dito isso, eu preciso reconhecer que me excedi”, acrescentou. “No calor do comentário, posso ter usado palavras que me arrependo, sou humano. Errei, erro e vou errar, quantas vezes já repeti isso aqui? Sou humano! O que eu tenho sofrido com essa situação… Ninguém está está imune de errar”. O ditado correto é “errar é humano, persistir no erro é burrice”. E Sikêra Jr. persiste no erro. Depois de fazer o mea culpa protocolar, disse que continua “contra” a campanha do Burger King que originou seu surto. “Extrapolei como nunca, revoltado com o que vi naquele comercial, e continuo contra, minha opinião continua a mesma. Mas você que se sentiu ofendido, o que eu posso dizer é que me perdoe”. Outra frase para decorar, que pode virar ditado para os dias de hoje, é: “homofobia não é opinião”. A revolta do apresentador teve origem num comercial que celebra nada mais, nada menos que a tolerância, em que crianças de diferentes idades são entrevistadas e explicam que é normal ver homens e mulheres do mesmo sexo juntos. Inclusive, algumas delas são filhos de pais gays. “Vocês são nojentos. A gente está calado, engolindo essa raça desgraçada, mas vai chegar um momento em que vamos ter que fazer um barulho maior. Deixa a criança crescer, brincar, descobrir por ela mesma. O comercial é podre, nojento. Isso não é conversa para criança”, disparou o apresentador. Que ainda acha que tem razão. A campanha #DesmonetizaSikera voltou a subir nos trending topics do Twitter após as desculpas controversas, com defesa embutida da homofobia, levadas ao ar pelo programa da RedeTV – programa que ainda está no ar na RedeTV. Sikêra Jr. acaba de perder o patrocínio da Caixa Econômica Federal! “Já pensou ter um filho viado e não poder matar?" "Raça desgraçada""Vocês são nojentos" E QUEM PAGA ESSA CONTA? Ajude-nos a alertar as empresas para que nesse Dia Internacional do Orgulho LGBT façamos mais do que trocar a foto do perfil!✊🏽🏳️🌈#DesmonetizaSikera pic.twitter.com/JfMxXXOQnj — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) June 28, 2021
Pressão funciona e Sikêra Jr. perde patrocinadores
A pressão do Sleeping Giants Brasil funcionou. Poucas horas após o começo da campanha #DesmonetizaSikera, o programa “Alerta Nacional”, do apresentador Sikêra Júnior, perdeu dois de seus seus principais patrocinadores. A empresa de planos de saúde Hapvida e a construtora MRV informaram que interromperam seus patrocínios e não vão mais anunciar no “telejornal” da RedeTV. “Não apoiamos forma alguma de preconceito, seja social, de credo, raça, gênero ou orientação sexual”, disse a Hapvida em comunicado. “A MRV acredita na diversidade e não compactua com qualquer forma de preconceito”, ecoou a MRV, ao anunciar o corte do patrocínio. Além disso, a Tim Brasil e Magazine Luiza informaram que bloquearam seus anúncios no canal do apresentador no YouTube. “Reforçamos que a TIM não está ligada a movimentos nem compactua com a disseminação de notícias falsas e discursos de ódio”, disse a primeira empresa nas redes sociais. “O Magalu é contra qualquer forma de LGBTfobia e nunca admitiremos isso”, afirmou a segunda no Twitter. A campanha para interromper o financiamento do programa de Sikêra Jr. foi motivada pelo mais recente surto de preconceito raivoso do apresentador da RedeTV, que aconteceu na última sexta (25/6), quando ele disse, ao vivo, que homossexuais eram “uma raça desgraçada”. A ofensa foi proferida na véspera do Dia do Orgulho LGBTQIAP+ e também virou alvo de uma ação judicial elaborada pela Aliança Nacional LGBTI+. Além disso, o senador Fabiano Contarato (Rede/ES) fez um pedido de investigação criminal. “Pedimos ao Ministério Público que investigue este apresentador por homofobia, conduta que deve ser punida na lei penal. Liberdade de expressão não pode ser usada para cometimento de crimes, incitação à violência e ofensa à honra, à dignidade e à imagem”, ele apontou pelo Twitter. O problema é que não é a primeira vez que Sikêra Jr. é processado por homofobia. Vale lembrar que, no ano passado, Sikêra também chamou homossexuais de “raça maldita” e, apesar de ser condenado em primeira instância, foi absolvido por um juiz de segunda instância que considerou seu ato como uma crítica sem intenção de ofensa. A reincidência parece vir da certeza de impunidade. Mas desta vez a sociedade civil se mobilizou, subindo a hashtag #DesmonetizaSikera e interagindo com os perfis sociais dos patrocinadores, para exercer pressão e confrontá-los com o conteúdo preconceituoso que estão financiando. Além da associação afetar a imagem de seus produtos, por embalarem o ódio, os anunciantes também podem enfrentar boicote de consumidores conscientes. A grande arma do público LGBTQIAP+ é seu poder de compra, já que pesquisas o apontam como maior grupo consumidor da internet. Além de empresas privadas, Sikêra também é financiado pelo governo federal, recebendo por “serviços de utilidade pública” relacionados à publicidade e propaganda, para elogiar Bolsonaro em seu programa.
Sikêra Júnior vira alvo de campanha de descapitalização
O apresentador Sikêra Júnior virou alvo do Sleeping Giants Brasil, movimento responsável por descapitalizar diversos porta-vozes do ódio no país. Inimigo declarado das minorias, Sikêra Júnior voltou a destilar preconceito raivoso na última sexta (25/6), quando disse, ao vivo, que homossexuais eram “uma raça desgraçada”. A ofensa foi proferida na véspera do Dia do Orgulho LGBTQIAP+ e já virou alvo de uma ação judicial elaborada pela Aliança Nacional LGBTI+. Entretanto, não é a primeira vez que o apresentador chama homossexuais de “raça desgraçada”. E o que é pior: ele tem aval da Justiça para continuar a ser porta-voz da homofobia na TV brasileira. No ano passado, o apresentador usou a imagem da transexual Viviany Beleboni ao fazer um comentário sobre um crime cometido por um casal lésbico. Se referindo aos gays, Sikera Jr. mencionou o termo “raça desgraçada” ao exibir a imagem da modelo fazendo uma representação de crucificação na parada LGBT de 2019. Apesar de condenado em primeira instância, foi absolvido na segunda instância e o juiz ainda reduziu seu ato a uma crítica, sem intenção de ofensa. Pois Sikêra voltou a “criticar” de novo. Por conta da impunidade e reincidência desaforada, a situação mudou de patamar e agora a cobrança passou para a sociedade civil, que está subindo a hashtag #DesmonetizaSikera. A iniciativa do Sleeping Giants é uma forma de pressionar marcas como MRV, Ultrafarma, Caixa e outras empresas anunciantes do programa do apresentador, “Alerta Nacional”, da RedeTV, a cessarem o financiamento do discurso preconceituoso de ódio. A alternativa pode ser boicote do público. Sikêra também é financiado pelo governo federal, recebendo por “serviços de utilidade pública” relacionados à publicidade e propaganda, para elogiar Bolsonaro em seu programa.
Xuxa abre quatro processos criminais contra Sikêra Júnior
A atriz, cantora e apresentadora Xuxa perdeu a paciência com o apresentador de programas policiais Sikêra Júnior e abriu quatro processos na Justiça Criminal de São Paulo, incluindo pedido cautelar para que ele seja proibido de citá-la diretamente ou indiretamente de forma jocosa na TV. Desde outubro, Sikêra Júnior tem usado seu programa para atacar Xuxa e seu namorado, o cantor e ator Junno Andrade, acusando-a em rede nacional de promover a pedofilia e o consumo de drogas. Ele chegou a dizer que a apresentadora leva crianças para a “putaria” e a “suruba”. Tudo começou porque Xuxa criticou o apresentador após ele exibir um vídeo de um homem praticando zoofilia na TV aberta, com direito a gestos obscenos e reconstituição do ato no estúdio, entre gargalhadas. A reação, na verdade, foi encabeçada pela apresentadora Luisa Mell e acabou repercutindo a vários famosos, que se juntaram num vídeo contra cenas de baixo nível na TV brasileira. Em resposta ao vídeo contra a zoofilia, Sikêra Júnior resolveu convocar o povo para uma campanha contra pedofilia, que diz ser praticada por Xuxa. Em um dos ataques, chegou a dizer que lamentava ter sido fã da “ex-Rainha”. “Meu sonho quando criança era ir no programa dela”. Ele repetiu essa frase várias vezes, apesar de ter 17 anos quando Xuxa virou apresentadora do “Clube Criança”, na rede Manchete. Ele é mais claro em outro vídeo, quando cita o “Planeta Xuxa” e o sonho de subir “naquela nave”, que foi sucesso quando Sikêra não era mais júnior, com 31 anos. Talvez tenha se confundido, porque cantarolou uma música de quando tinha “apenas” 25 anos e queria ser Paquito – “Papai me deu um aviso e parei com essa ideia”… O apresentador da RedeTV!, que é só três anos mais novo que Xuxa, também disse que o novo livro infantil da artista, sobre uma garota com duas mães, era uma “safadeza”. Xuxa chegou a tentar tirar do ar o programa policial, mas a Justiça do Estado de São Paulo negou a solicitação em primeira instância. Ela também entrou com ação civil por danos morais, o que motivou novo ataque do apresentador na semana passada, quando ele disse que “nunca precisou de usar o corpo para nada”. A partir disso, a artista decidiu apelar para a Justiça Criminal, com quatro ações penais pelos crimes de difamação e injúria, em razão de cada um dos vídeos contra ela e o ator, além dos pedidos cautelares. “Com efeito, facilmente se percebe que tais ofensas não contém nenhum cunho informativo, mas sim a nítida intenção de difamar a honra da querelante [Xuxa]”, diz a ação movida pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que representam Xuxa e Junno. Os advogados destacam que “repudia de forma veemente os ataques que esse apresentador proferiu e profere, não apenas contra o casal, mas sim contra todas as mulheres, minorias e comunidade LGBTQIAP+, disseminando ódio e raiva nos telespectadores”. E completam dizendo que “confiam que a Justiça Criminal de São Paulo fará cessar esses ataques covardes e cruéis, a partir do julgamento das queixas-crime ajuizadas”. Além de Xuxa, Luiza Mell também decidiu processar Sikêra Júnior, após ele insinuar que a artista, conhecida pela defesa dos direitos dos animais, “vive atrás de homem casado” e teria enriquecido com os institutos que administra. Exibidos na TV aberta, os programas em que Sikêra atacou Xuxa e Luiza Mell também estão disponíveis no YouTube e nas redes sociais.
Danilo Gentili é Caça-Fantasmas trash no trailer de Os Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro
Danilo Gentili divulgou o trailer de seu novo filme, “Os Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro”. A prévia mostra como ele e os humoristas de seu programa noturno (Murilo Couto e Léo Lins) resolvem copiar a ideia de Caça-Fantasmas e recrutam Dani Calabreza, Antonio Tabet, Sikêra Júnior, Ratinho e dois atores mirins de “Carrossel” (Jean Paulo Campos e Mateus Ueta) para brincar de cinema. Com alguns vários milhões de dólares a menos que o original americano, mas com todo o sangue que produções infantis não costumam esguichar, os Caça-Toscos têm até carro personalizado para até o local onde há uma aparição de fantasma. A trama se passa numa escola, como o filme anterior de Gentilli, e novamente demonstra fixação pelo banheiro do local. Vá saber que traumas essa obsessão exorciza. De resto, há tombos, gritaria, palavrões, sustos e sangue para todo o lado. Mas é uma comédia, juram os envolvidos. Também foi divulgado o pôster da produção, que destaca a atriz Pietra Quintela (da novela “As Aventuras de Poliana”) como a “loira do banheiro” (aparição que habitaria basicamente banheiros de escolas públicas). “Os Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro” é o terceiro filme escrito por Gentili e o segundo em que ele trabalha com o diretor Fabrício Bittar, que dirigiu “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”. A nova comédia (com elenco) do SBT estreia em 29 de novembro, mas atenção: o lançamento é nos cinemas – embora existam mesmo rumores de que pode virar série.
Dani Calabresa será caça-fantasmas na próxima comédia de Danilo Gentili
A atriz e comediante Dani Calabresa (do humorístico “Zorra”) vai estrelar “Os Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro”, próximo filme de Danilo Gentili. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, ela será uma investigadora paranormal caça-fantasmas. Além de Calabresa e do próprio Gentili, o filme terá no elenco Ratinho, em sua estreia no cinema – como um açougueiro estressado – , além dos integrantes do programa “The Noite” Murilo Couto e Léo Lins, e dois ex-“alunos” de “Carrossel”, Jean Paulo Campos e Mateus Ueta. A trama vai acompanhar um grupo de caçadores de mitos, que sairá atrás de histórias absurdas do passado, perseguindo até a famosa “loira do banheiro” (aparição que habitaria basicamente banheiros de escolas públicas). A mulher fantasma será interpretada pela atriz Pietra Quintela. Será o terceiro filme escrito por Gentili e o segundo em que ele trabalhará com o diretor Fabrício Bittar, que dirigiu “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”, que vendeu cerca de 500 mil ingressos. As gravações estão marcadas para o próximo dia 31 e a previsão de estreia é para dezembro. A ideia é posteriormente transformar o filme numa série.
Ratinho vai estrear no cinema em filme de Danilo Gentili
O apresentador Carlos Massa, o Ratinho, vai estrear no cinema, após fechar um acordo para participar no próximo filme de seu colega de canal Danilo Gentili. Intitulado “Os Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro”, o filme será uma comédia de terror com a participação de parte do elenco do “The Noite”. Ou seja, um filme com funcionários do canal SBT. Ratinho fará o papel de um açougueiro estressado, tio do personagem que será interpretado pelo humorista Murilo Couto. Outros atores incluem Léo Lins e Sikera Júnior. O roteiro é de Gentili, que voltará a trabalhar com o diretor Fabrício Bittar, após a comédia “Como Se Tornar O Pior Aluno da Escola”, que vendeu quase 500 mil ingressos no ano passado. Segundo a coluna de Ricardo Feltrin no UOL, além do filme, Gentili já está em negociação avançada para uma série de TV derivada. Mas não seria no SBT e sim na TV paga. Ratinho já teria aceitado fazer também a série de TV.







