Espólio do autor de Sherlock Holmes processa a Netflix
Os representantes do espólio do escritor Arthur Conan Doyle estão processando a Netflix por um filme que não se baseia em nenhum livro do autor vitoriano. Trata-se da adaptação do moderno livro “Os Mistérios de Enola Holmes”, escrito pela norte-americana Nancy Springer, que introduz Enola, a irmã de 14 anos de Sherlock Holmes – este sim, concebido por Doyle. O filme traz Millie Bobby Brown no papel de Enola e Henry Cavill como Sherlock. E por conta disso os representantes do espólio entraram com um processo por infração dos direitos autorais e marcas registradas do autor. Curiosamente, os livros de Nancy Springer nunca mereceram ação na Justiça – já foram lançados seis volumes de “mistérios” de Enola Holmes. Boa parte da obra de Doyle, que morreu em 1930, já entrou em domínio público. E seus últimos livros também perderão proteção autoral em breve, o que tem feito o espólio abrir vários processos, antes que não possa mais. O problema é que, em 2014, diversos casos ligados ao espólio de Doyle foram retirados dos tribunais, após sofrerem derrotas consecutivas na Justiça dos Estados Unidos. Mas, em 2015, a Miramax aceitou negociar os direitos por “Sr. Sherlock Holmes”, apesar de o filme versar sobre a velhice do personagem, nunca retratada nos livros. Tendo em vista essa brecha, em sua nova investida os advogados do espólio tentam demonstrar que “traços emocionais do personagem” não são domínio público. “Depois das histórias de domínio público e antes das com direitos autorais, aconteceu a 1ª Guerra Mundial. Nela, Doyle perdeu seu filho e seu irmão. Quando ele volta a Holmes, nas histórias com direitos autorais de 1923 a 1927, já não era suficiente que o personagem fosse só brilhantemente racional e com uma mente analítica. Holmes precisava ser humano. O personagem precisou de um desenvolvimento humano de conexão e empatia”, diz o argumento dos detentores do espólio para cobrar dinheiro da Netflix. Um detalhe do processo chama atenção. O documento cita que o filme estreia no mês de agosto, mas a Netflix ainda não divulgou a data de lançamento. Além de estrelar no papel-título, Millie Bobby Brown também é produtora do filme. Na trama, Enola busca a ajuda de seus irmãos mais velhos, Mycroft (Sam Claflin) e Sherlock (Henry Cavill), para investigar o desaparecimento de sua mãe (Helena Bonham Carter) em seu aniversário de 16 anos, mas logo percebe que nenhum dos dois está muito interessado no mistério. Assim, ela decide viajar sozinha para Londres, iniciando sua própria carreira de detetive, sempre um passo à frente de Sherlock. “Enola Holmes” marca a estreia em longa-metragem do diretor Harry Bradbeer (das séries “Dickensian” e “Fleabag”). O roteiro é de Jack Thorne (“Extraordinário”).
Versão juvenil de Sherlock Holmes, com Millie Bobby Brown, vai parar na Netflix
A Netflix comprou os direitos de exibição do filme “Enola Holmes”, uma espécie de derivado juvenil do universo de Sherlock Holmes. Originalmente produzido pela Legendary Pictures para o cinema, o longa é estrelado por Millie Bobby Brown, que ficou famosa como a Eleven de “Stranger Things”, e ainda destaca Henry Cavill, atualmente na série “The Witcher”, e Helena Bonham Carter, a Princesa Margaret de “The Crown” – três produções originais do serviço de streaming. A produção pretendia iniciar uma franquia cinematográfica, baseada na coleção literária “Os Mistérios de Enola Holmes”, da escritora Nancy Springer – já foram lançados seis livros da personagem. Além de estrelar no papel-título, Millie Bobby Brown também é produtora do filme, que traz Henry Cavill como seu irmão Sherlock Holmes e Helena Bonham Carter como sua mãe. Na trama, Enola Holmes busca a ajuda de seus irmãos mais velhos, Mycroft e Sherlock, para investigar o desaparecimento de sua mãe em seu aniversário de 16 anos, mas logo percebe que nenhum dos dois está muito interessado no mistério. Assim, ela decide viajar sozinha para Londres, iniciando sua própria carreira de detetive, sempre um passo à frente de Sherlock. “Enola Holmes” marca a estreia em longa-metragem do diretor Harry Bradbeer (das séries “Dickensian” e “Fleabag”). O roteiro é de Jack Thorne (“Extraordinário”). E apesar do contrato com a plataforma de streaming, ainda não há previsão de estreia.
Andrew Jack (1944 – 2020)
O ator e professor Andrew Jack, que participou dos últimos filmes da franquia “Star Wars”, faleceu aos 76 anos em um hospital da cidade de Chertsey, na Inglaterra, vítima da pandemia de coronavírus. A doença e a morte foram súbitas, porque Jack estava bastante ativo e trabalhando até algumas semanas atrás, no set de “The Batman”, no Reino Unido, cujas filmagens foram suspensas durante a crise sanitária. Jack atuou como o major Caluan Ematt em “O Despertar da Força” e “Os Últimos Jedi”, além de dublar o personagem no game “Lego Star Wars: The Force Awakens”. Mas atuação não era sua atividade principal em Hollywood. Ele era um especialista em dialetos e ajudou a treinar atores em mais de 100 produções, desde “Indiana Jones e a Última Cruzada”, em 1989. Ele chegou a aparecer em documentários para falar de seu trabalho nas franquias de “O Senhor dos Anéis”, para a qual criou as línguas da Terra Média, e “Sherlock Holmes”, onde ensinou o americano Robert Downey Jr a falar como um inglês da era vitoriana. Entre as produções mais recentes que usaram seu talento como treinador de sotaques e idiomas inventados estão “Dolittle”, “MIB: Homens de Preto – Internacional”, “Han Solo: Uma História Star Wars”, “Thor: Ragnarok” e até o blockbuster “Vingadores: Ultimato”. Seu trabalho em “The Batman” também era nesta função. Infelizmente, sua esposa não poderá comparecer ao enterro por estar em quarentena na Austrália.
Millie Bobby Brown assume novo visual para viver irmã de Sherlock Holmes
A atriz Millie Bobby Brown, estrela de “Stranger Things”, apareceu com um visual bem diferente em seu Instagram (veja acima). Os cabelos cacheados e compridos são para viver um novo papel: Enola Holmes, irmã mais nova do detetive Sherlock Holmes. Millie Bobby Brown vai estrelar a adaptação da coleção literária “Os Mistérios de Enola Holmes”, da escritora Nancy Springer. E também será produtora do filme, que ainda trará Henry Cavill (“Batman vs. Superman”) como seu irmão Sherlock e Helena Bonham Carter (“Oito Mulheres e um Segredo”) como sua mãe. Quando sua mãe desaparece em seu aniversário de 16 anos, Enola Holmes busca a ajuda de seus irmãos mais velhos, Mycroft e Sherlock, mas logo ela percebe que nenhum dos dois está muito interessado em ajudá-la. Assim, ela decide viajar sozinha para Londres, iniciando sua própria carreira de detetive, sempre um passo à frente de Sherlock. “Enola Holmes” vai marcar a estreia no cinema do diretor Harry Bradbeer (das séries “Dickensian” e “Fleabag”). O roteiro é de Jack Thorne (“Extraordinário”). E ainda não há previsão de estreia.
Diretor de Rocketman vai filmar Sherlock Holmes 3
O diretor Dexter Fletcher vai trocar os musicais de época por um suspense de época, ao negociar as filmagens de “Sherlock Holmes 3” com a Warner Bros. Segundo a revista Variety, o estúdio quer aproveitar que Robert Downey Jr. parou de filmar as produções da Marvel para produzir rapidamente um novo filme da franquia do detetive vitoriano. Fletcher chamou atenção com o sucesso de duas cinebiografias roqueiras consecutivas, a recordista “Bohemian Rhapsody” (na qual trabalhou sem créditos) e a recente “Rocketman”, ainda em cartaz nos cinemas. Robert Downey Jr. e Jude Law vão retornar como Sherlock Holmes e Dr. John Watson na nova produção, que teve o roteiro escrito por uma multidão. Há três anos, a Warner contratou os roteiristas Nicole Perlman (“Guardiões da Galáxia”), Justin Malen (“Baywatch”), Gary Whitta (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Geneva Dworet-Robertson (“Tomb Raider”) e Kieran Fitzgerald (“Snowden”) para desenvolver a trama de “Sherlock Holmes 3”. Entretanto, o texto final teria sido escrito por Chris Brancato (cocriador da série “Narcos”). O projeto tem estreia marcada para o Natal de 2020, mas como esta previsão é do ano passado e as filmagens ainda nem começaram, a data está sujeita à revisão. Os dois longas anteriores de “Sherlock Holmes” foram lançados em 2009 e 2011, ambos sob a direção de Guy Ritchie, cujo filme mais recente é o sucesso “Aladdin”.
Henry Cavill será Sherlock Holmes em filme com Millie Bobby Brown
O ator Henry Cavill (o Superman de “Liga da Justiça”) vai encarnar o célebre detetive britânico Sherlock Holmes em um novo filme. Mas será uma versão bem diferente das histórias clássicas de Arthur Conan Doyle. Desta vez, a trama é voltada para o público infantil e se baseia em publicações do século 21. O projeto é uma adaptação da coleção literária “Os Mistérios de Enola Holmes”, da escritora Nancy Springer, que introduziu a irmã caçula de Sherlock e Mycroft Holmes, papel que será vivido no cinema por Millie Bobby Brown (a Eleven de “Stranger Things”). A atriz Helena Bonham Carter (“Oito Mulheres e um Segredo”) também está no elenco, como a mãe de Enola. “Enola Holmes” vai marcar a estreia no cinema do diretor Harry Bradbeer (das séries “Dickensian” e “Fleabag”). O roteiro é de Jack Thorne (“Extraordinário”) e envolve o mistério de um adolescente desaparecido – premissa que embala tanto o primeiro livro da série literária, o best-seller infantil “O Caso do Marquês Desaparecido”, publicado em 2006, quanto o segundo, “O Caso da Senhorita Canhota”, lançado em 2010. A produção é do estúdio Legendary e da produtora PCMA, criada por Millie Bobby Brown e sua irmã, Paige Brown.
Público estaria abandonando as sessões de Holmes & Watson nos Estados Unidos
A comédia “Holmes & Watson” conseguiu subir sua aprovação no site Rotten Tomatoes. Após estrear com 0% no Natal, chegou na sexta (28/12) com 7%. Mas isto não é um grande refresco, considerando sua rejeição pelo público. Fracasso abissal de bilheteria, o longa abriu em 4º lugar e já caiu para 7º em quatro dias em cartaz na América do Norte. O mais impressionante é que as pessoas têm abandonado os cinemas antes do final do filme. Uma amostragem de comentários no Twitter revela que o público tem achado “Holmes & Watson” tão ruim que muitos preferem desistir de ver a projeção completa. “Minha irmã, o namorado dela e eu acabamos de ir assistir Holmes & Watson… Saímos de lá após uma hora. É muito ruim”, escreveu uma internauta. “’Holmes & Watson’ se tornou o primeiro filme que me fez sair do cinema após apenas 30 minutos”, acrescentou outro. “’Holmes & Watson’ é o pior filme que já assisti. Saí do cinema”, reclamou mais um. São muitas queixas e afirmações de abandono do filme, como pode ser ver pelos tuítes originais abaixo. O filme volta a reunir Will Ferrell e John C. Reilly, intérpretes dos personagens do título, 12 anos depois da estreia da parceria em “Ricky Bobby – A Toda Velocidade” (2006) e uma década completa após o grande sucesso de “Quase Irmãos” (2008). Combinação de paródia e pastelão reminiscente das comédias de Mel Brooks, a trama traz um Sherlock Holmes (Ferrell) completamente atrapalhado, que tem um parceiro à altura no inepto Dr. Watson (Reilly). Quando um crime é cometido no palácio de Buckingham, Sherlock Holmes é o único detetive capaz de desvendar o mistério antes do vilão Moriarty atacar a Rainha Vitória. Mas um detalhe é capaz de dificultar sua investigação: o crush de Watson pela monarca britânica. Roteiro e direção são de Etan Cohen, que dirigiu Ferrell em outro fiasco de crítica: a comedia “O Durão” (28% em 2015). Não há previsão para a estreia no Brasil. Perfect day to go to movie…just don’t see new Will Farrell film…Holmes & Watson. Horrible!! I have only walked out of two movies in my life. Nothing funny about it!! — Jean Daul (@DaulJean) December 27, 2018 @Will___Ferrell Holmes & Watson was the worst movie I have ever watched. I walked out of the cinema. Sort your shit out — Levi Krahe (@levikrahe) December 28, 2018 Today Holmes & Watson became the first film I’ve ever walked out of a cinema when only 30 minutes into a film. 1/5. Crushed. — Anna Pridgeon (@AnnaPridgeon) December 27, 2018 my sister, her bf and I just went to see Holmes & Watson…we walked out after an hour… it’s so bad. — ????? ‡ ? (@blueveinblues) December 25, 2018 Literally never walked out of a movie before but after witnessing the first 30 minutes of Holmes & Watson, I’m convinced Will Ferrell and John C. Reilly should never be allowed to work again — Louise Orr (@LouiseFOrr) December 27, 2018 So. Bad. And stepbrothers is one of my favorite movies so my disappointment says a lot — Louise Orr (@LouiseFOrr) December 27, 2018
Comédia de Will Ferrell sobre Sherlock Holmes obtém 0% de aprovação da crítica americana
A comédia “Holmes & Watson” foi destruída pela crítica americana, apesar dos esforços da Sony Pictures de esconder o filme da mídia. Sabendo o que tinha em mãos, o estúdio preferiu lançá-lo na terça (25/12) sem cobertura da imprensa nos Estados Unidos. Mas os jornalistas pagaram ingressos para assistir e escrever sobre a obra. E o resultado pôde ser conferido nesta quarta no Rotten Tomatoes: uma avaliação unânime de 0% de aprovação. “Possivelmente o pior filme já feito sobre o detetive de Baker Street”, atacou o site A.V. Club. “Um autêntico peru de Natal”, lamentou o jornal britânico Independent, fazendo referência à expressão “turkey” (peru) que é equivalente ao “bomba” brasileiro, no sentido de lixo completo. O Indiewire questionou o “verdadeiro mistério do filme”: “Quantas pessoas engraçadas podem caber num filme sem graça?”. E a crítica da revista Entertainment Weekly sintetizou a trama do longa como “uma hora e meia de variações da mesma piada: e se (insira uma invenção moderna) existisse na era vitoriana?”. O filme voltou a reunir os atores Will Ferrell e John C. Reilly, intérpretes dos personagens do título, 12 anos depois da estreia da parceria em “Ricky Bobby – A Toda Velocidade” (2006) e uma década completa após o grande sucesso de “Quase Irmãos” (2008). Combinação de paródia e pastelão reminiscente das comédias de Mel Brooks, a trama traz um Sherlock Holmes (Ferrell) completamente atrapalhado, que tem um parceiro à altura no inepto Dr. Watson (Reilly). Quando um crime é cometido no palácio de Buckingham, Sherlock Holmes é o único detetive capaz de desvendar o mistério antes do vilão Moriarty atacar a Rainha Vitória. Mas um detalhe é capaz de dificultar sua investigação: o crush de Watson pela monarca britânica. O elenco também inclui Ralph Fiennes (“007 Contra Spectre”) no papel de Moriarty, Hugh Laurie (o eterno Dr. House) como Mycroft Holmes, o irmão de Sherlock, Kelly Macdonald (“T2 Trainspotting”) como a Sra. Hudson, senhoria de Sherlock, Pam Ferris (“Call the Midwife”) como a Rainha Vitória, Rebecca Hall (“Homem de Ferro 3”) como a Dra. Grace Hart, primeira médica a atender em Londres, e o alemão Wolf Roth (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como o pai da psicanálise Sigmundo Freud. Sherlock Holmes já rendeu diversas comédias, mas poucas marcaram época. Entre as melhores, estão “A Vida Íntima de Sherlock Holmes” (1970), do mestre Billy Wilder, “O Irmão mais Esperto de Sherlock Holmes” (1975), de Gene Wilder, e “Sherlock & Eu” (1988), com Michael Caine. Roteiro e direção de “Holmes & Watson” são de Etan Cohen, que dirigiu Ferrell em outro fiasco de crítica: a comedia “O Durão” (28% em 2015). Ainda não há previsão para o peru-bomba chegar ao Brasil.
The Irregulars: Netflix prepara série sobre Sherlock Holmes
“Elementary” pode estar no fim, mas o detetive Sherlock Holmes ganhará mais uma série a seguir. A Netflix encomendou a produção de “The Irregulars”. A diferença dessa série em relação à “Elementary” e à britânica “Sherlock” é que Holmes não será o protagonista do seriado. A atração focará Os Irregulares de Baker Street, um grupo que resolve os mistérios de Sherlock Holmes e deixa o detetive levar o crédito. O grupo faz parte da mitologia do personagem, aparecendo nos livros como a versão de Arthur Conan Doyle para os delinquentes dickensianos de “Oliver Twist”. Eram trombadinhas que trabalhavam como espiões de Sherlock Holmes em troca de moedas, liderados por um menino mais velho chamado Wiggins. Eles apareceram pela primeira vez em “Um Estudo em Vermelho” (1887). E ganharam mais destaque no romance seguinte, “O Signo dos Quatro” (1890), que trazia um capítulo intitulado “Os Irregulares de Baker Street”. “The Irregulars” pretende seguir a versão literária com uma grande liberdade, como revelou, em comunicado, o responsável pela adaptação, o roteirista Tom Bidwell (criador de “My Mad Fat Diary”). “Nos livros, Sherlock Holmes tinha um grupo de crianças da rua que o ajudavam a conseguir pistas. Então, pensamos, e se Sherlock for um viciado e delinquente, e as crianças são quem resolvem os mistérios enquanto os créditos ficam para ele?”, explicou o roteirista. Apesar do anúncio da produção, “The Irregulars” ainda não tem elenco nem previsão de estreia.
Elementary vai acabar em sua próxima temporada
A série “Elementary”, que apresenta uma versão contemporânea de Sherlock Holmes, vai acabar em sua próxima temporada. O anúncio foi feito tão logo a produção gravou o capítulo final, no fim de semana, mas a decisão foi tomada em maio passado, quando a rede CBS renovou a série para sua vindoura 7ª temporada. Uma das razões para a decisão de encerrar o programa está relacionada ao fato de os contratos dos protagonistas Jonny Lee Miller e Lucy Liu, respectivamente Sherlock Holmes e Dra. Watson, estarem acabando. A 7ª temporada terá apenas 13 episódios e voltará a mostrar as investigações de Holmes e Watson em Nova York – apesar deles terem se mudado para Londres na 6ª temporada, no que seria o final da série, caso ela não fosse renovada. Como a produção entrou na 7ª temporada sabendo que ela seria o final da atração, a trama foi toda conduzida para um encerramento, de modo a não deixar ganchos e situações em aberto. Além de tentar acabar em grande estilo. Ainda não há previsão de estreia dos novos capítulos, mas a rede CBS pretende fazer bastante alarde sobre o final da série, como forma de reconhecimento pelo desempenho da atração ao longo dos anos. Não é toda série que consegue ficar sete anos no ar e produzir mais de 150 capítulos. “Elementary” é exibida no Brasil pelo canal pago Universal.
Will Ferrell vira Sherlock Holmes atrapalhado em trailer e imagens de nova comédia
A Sony divulgou o pôster, seis fotos e o primeiro trailer de “Holmes and Watson”, comédia que volta a reunir os atores Will Ferrell e John C. Reilly, intérpretes dos personagens do título. A prévia destaca uma combinação de paródia e pastelão reminiscente das comédias clássicas de Mel Brooks. Completamente atrapalhado, o Sherlock Holmes de Will Ferrell tem um parceiro à altura no inepto Dr. Watson de John C. Reilly. “Holmes and Watson” será a terceira comédia da dupla, que inaugurou a parceria há 12 anos com “Ricky Bobby – A Toda Velocidade” (2006) e obteve grande sucesso com “Quase Irmãos” (2008). Na trama, um crime é cometido no palácio de Buckingham e Sherlock Holmes é o único detetive capaz de desvendar o mistério antes do vilão Moriarty atacar a Rainha Vitória. Mas um detalhe é capaz de dificultar sua investigação: o crush de Watson pela monarca britânica. O elenco também inclui Ralph Fiennes (“007 Contra Spectre”) no papel de Moriarty, Hugh Laurie (o eterno Dr. House) como Mycroft Holmes, o irmão de Sherlock, Kelly Macdonald (“T2 Trainspotting”) como a Sra. Hudson, senhoria de Sherlock, Pam Ferris (“Call the Midwife”) como a Rainha Vitória, Rebecca Hall (“Homem de Ferro 3”) como a Dra. Grace Hart, primeira médica a atender em Londres, e alemão Wolf Roth (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como o pai da psicanálise Sigmundo Freud. Sherlock Holmes já rendeu diversas comédias, mas poucas marcaram época. Entre as melhores, estão “A Vida Íntima de Sherlock Holmes” (1970), do mestre Billy Wilder, “O Irmão mais Esperto de Sherlock Holmes” (1975), de Gene Wilder, e “Sherlock & Eu” (1988), com Michael Caine. Roteiro e direção de “Holmes and Watson” são de Etan Cohen, que dirigiu Ferrell na comedia “O Durão” (2015). A estreia está marcada para 9 de novembro nos Estados Unidos e ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Elementary é renovada para a 7ª temporada
A rede americana CBS anunciou a renovação de “Elementary” para sua 7ª temporada. A decisão surpreendeu os próprios produtores da atração, diante do cancelamento de inúmeras séries de maior audiência no canal nas últimas 24 horas. “Elementary” estreou sua 6ª temporada há duas semanas na TV americana, registrando 4,6 milhões de telespectadores e 0,6 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. O desempenho é muito pior que o de todas as demais séries canceladas pelo canal. “Scorpion”, por exemplo, tinha média de 5,2 milhões de telespectadores ao vivo e 0,8 na demo, enquanto “Wisdom of the Crowd” atingia 6,9 milhões e 0,9 ponto. Isto comprova que audiência é importante, mas não é o único fator que determina renovações de séries hoje em dia. No caso de “Elementary”, contou a seu favor o fator “casa”. A produção é da CBS Television, ou seja, do mesmo conglomerado, o que rende lucro para a empresa em licenciamentos, quando a série é negociada para outros canais e plataformas. E “Elementary” é um grande “player” no mercado internacional. Afinal, o negócio dos canais de TV não é realmente audiência, mas lucro, que pode vir atrelado à audiência, via contratos de publicidade – empresas buscam o público das séries mais assistidas – , mas também por meio de licenciamentos. Nos upfronts de 2016, o CEO da CBS, Les Moonves, apontou a série como um exemplo de bom negócio para o canal, dizendo que ela teria rendido US$ 80 milhões só de licenciamento para terceiros. Versão moderna de Sherlock Holmes, “Elementary” traz o ator Johnny Lee Miller (“Trainspotting”) como o personagem clássico de Arthur Conan Doyle, que se dedica a resolver crimes intrincados para a polícia de Nova York, como forma de lidar com seus vícios, na companhia da cuidadora contratada por seu pai, Joan Watson (vivida por Lucy Liu, de “Kill Bill”).









