PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Série

    Diablero: Série de terror mexicano da Netflix ganha primeiro teaser

    10 de outubro de 2018 /

    A Netflix divulgou dois pôsteres e o primeiro teaser de sua série mexicana “Diablero”, uma produção de terror, que acompanha a batalha eterna entre o bem e o mal em meio a demônios e anjos nas ruas da Cidade do México. A trama começa quando o Padre Ramiro Ventura busca o auxílio do legendário “diablero”, ou caçador de demônios, Elvis Infante, para encontrar sua filha. Com a ajuda de Nancy, uma heroína dos tempos modernos, esse trio improvável vive em uma constante batalha entre os dois mundos e inicia uma série de eventos que podem determinar o destino da humanidade. Ao longo do caminho, eles irão prender e vender demônios, anjos caídos e criaturas de outro mundo em um mercado negro que tem conexão com um circuito de luta clandestino. A trama é baseada no livro “El Diablo me Obligó”, de F. G. Haghenbeck, e tem produção e direção de José Manuel Cravioto (“Sr. Ávila”). O elenco inclui Christopher Von Uckermann (da série “Kdabra”), Horacio Garcia Rojas (“Carga Preciosa”), Giselle Kuri (“Sonho em Outro Idioma”), Dolores Heredia (série “El Chapo”), Humberto Busto (também de “El Chapo”), Flavio Medina (“A Ditadura Perfeita”) e Quetzalli Cortes (série “Tres Milagros”), entre outros. A estreia está marcada para 21 de dezembro e faz parte de um esforço da plataforma para lançar mais produções em espanhol e português e aumentar sua presença no mercado latino-americano.

    Leia mais
  • Série

    Netflix anuncia produção de sua primeira série brasileira de terror

    20 de julho de 2018 /

    A Netflix anunciou a produção de sua 10ª série brasileira. Com apenas seis episódios, “O Escolhido” será a primeira produção nacional de terror da plataforma. Mas é meio mexicana, escrita por brasileiros de Los Angeles. A trama é inspirada na série mexicana “Niño Santo”, criada por Pedro Peirano e Mauricio Katz, que será adaptada pelo casal Raphael Draccon (roteirista de “Supermax”) e Carolina Munhóz (coautora do livro juvenil “O Reino das Vozes Que Não Se Calam” com a atriz Sophia Abrahão), radicados em Los Angeles. A versão brasileira vai acompanhar três jovens médicos, que viajam a um vilarejo do Pantanal para vacinar seus moradores contra uma nova mutação do vírus Zika. Eles acabam presos nessa comunidade cheia de segredos e cujos residentes são devotos de um líder misterioso, que tem o dom de curar doenças de forma sobrenatural. “Estamos muito animados com a oportunidade de apresentar aos nossos assinantes ao redor do mundo essa releitura de Carolina e Raphael para a série. Eles conseguiram imprimir uma visão única brasileira à produção, e desenvolveram de maneira magistral esses ricos personagens, além de um mundo estranho, cheio de especificidades e muitas vezes assustador no qual a história se desenrola”, disse em comunicado Chris Sanagustin, diretora de conteúdo internacional original da Netflix. “O Brasil é rico em mitologia e crenças espirituais e estamos muito contentes com esta oportunidade de mostrar ao mundo um pouco mais sobre esse lado da nossa cultura, além das particularidades da região do Pantanal, por meio da Netflix”, afirmou Raphael Draccon. “’O Escolhido’ é um thriller sobrenatural, um gênero ainda pouco explorado na nossa cinematografia, mas popular entre os brasileiros”, completou Carolina Munhóz. “O Escolhido” chega à Netflix após “3%”, “O Mecanismo” e “Samantha!”, já exibidas e renovadas, e “Sintonia”, “Coisa Mais Linda”, “Cidades Invisíveis”, “Ninguém Tá Olhando”, “A Facção” e a animação “Super Drags”, atualmente em produção – sem contar “Vai Anitta”, uma série documental sobre a cantora Anitta. As filmagens estão marcadas para começar em setembro, visando uma estreia mundial em 2019.

    Leia mais
  • Série

    Salma Hayek desenvolve série mexicana para a Netflix

    3 de julho de 2018 /

    A Netflix anunciou a produção de “Monarca”, uma série ao estilo do “novelões” mexicanos da TV aberta. A série é uma produção da atriz Salma Hayek (“Jantar com Beatriz”) e irá juntar duas estrelas das telenovelas do país, Irene Azuela (“Miss Bala”) e Juan Manuel Bernal (“4 Luas”). A série é uma criação de Diego Gutierrez (roteirista da série “From Dusk Till Dawn”) e gira em torno de uma dinastia de bilionários mexicanos e os muitos dramas familiares e escândalos que a assombram. “Eu estou extremamente animada em trabalhar com a Netflix e com talentos mexicanos tão incríveis na frente e atrás das câmeras”, disse Hayek em comunicado. “Estamos orgulhosos em mostrar o México como uma nação vibrante, sofisticada e culturalmente rica, lutando pelo controle do seu próprio destino”. “Monarca” deve estrear em 2019.

    Leia mais
  • Série

    Fugitiva mais procurada do México é capturada no teaser legendado da 2ª temporada de Ingobernable

    1 de julho de 2018 /

    A Netflix divulgou o primeiro teaser legendado da 2ª temporada da série mexicana “Ingobernable”, revelando a captura da fugitiva mais procurada do México e a data de estreia dos novos episódios no serviço de streaming. Criada por Epigmenio Ibarra, Verónica Velasco e Natasha Ybarra Klor (roteiristas da TV mexicana), “Ingobernable” começou como um dramalhão de telenovela sobre uma família poderosa, mas virou um thriller repleto de ação. Quando Emilia Urquiza, a Primeira-dama, decide se divorciar do presidente Diego Nava, o líder mexicano é assassinado e a viúva torna-se a principal suspeita. Com isso, ela inicia uma fuga para provar sua inocência e vai se refugiar num bairro violento da Cidade do México que odeia o ex-presidente, graças a uma invasão do Exército que matou e prendeu diversas pessoas, durante a gestão de Nava. A série é estrelada por Kate del Castillo (da série “Weeds” e da “Reina del Sur” original) e retorna no dia 14 de setembro.

    Leia mais
  • Série

    Chaves sofre censura ao ser exibido no Multishow

    5 de junho de 2018 /

    A ida de “Chaves” ao Multishow acabou sendo traumática, considerando-se que qualquer censura é sempre traumática. O canal pago tomou a iniciativa de eliminar um detalhe “inconveniente” de um velho episódio da série mexicana, que teve uma fala redublada para evitar uma piada supostamente homofóbica. No episódio em questão, Chapolin é desprezado por uma personagem, que diz que teria sido melhor “chamar o Batman” do que ele. No SBT, o desbocado Chapolin disparava: “Em primeiro lugar, o Batman não está, porque está em lua de mel com o Robin”. No Multishow, a frase considerada homofóbica foi substituída por: “Em primeiro lugar, o Batman não pôde vir porque furou o pneu do batmóvel.” A troca de uma piada – boba, por sinal – esbarra no conceito do anacronismo. Tenta-se fazer com que um personagem dos anos 1970 tenha a consciência politicamente correta dos dias de hoje. Por conta dessa mentalidade orwelliana – em “1984”, um dos trabalhos da burocracia era reescrever o passado diariamente – , muitos livros de Monteiro Lobato também foram reescritos, com a supressão de termos racistas. Para o Multishow, não se trata de censura, mas de “entender” os limites do humor. Na prática, porém, parece haver confusão entre defender um humor mais ético nos dias de hoje e maquiar produtos históricos para adequá-los às conveniências das narrativas atuais. Um exemplo equivalente, para dar uma dimensão cultural mais ampla da polêmica, seria omitir a designação popular do Largo do Pelourinho, em Salvador, porque o nome remete à escravidão. Apagar registros históricos também pode estimular a ilusão de que os fatos censurados jamais ocorreram. Há uma vasta literatura de extrema direita que tenta provar que o Holocausto nunca existiu, e bem intencionados de esquerda – os politicamente corretos – podem alimentar uma linha de pensamento similar com revisões retroativas de menções preconceituosas. Com base em episódios “retificados”, seria possível acreditar no futuro que “Chaves” nunca produziu nenhuma piada preconceituosa. A posição do canal foi defendida em comunicado assinado pela diretora de programação e conteúdo artístico, Tatiana Costa, que se diz aberta aberta à discussão, ao mesmo tempo em que promete fidelidade ao material original. O discurso não reflete a prática já efetivada de censura. Confira a íntegra do posicionamento da emissora abaixo: “Estamos cientes das críticas e ainda vamos acertar e errar, mas sempre na tentativa de fazer o melhor. É vivo, uma troca, não é uma decisão única. Estamos aqui para discutir juntos, ajustar também com os fãs. Em algumas piadas, realmente existe um cunho homofóbico, mais machista. Nos anos 1970, isso era mais comum, mas hoje, felizmente, estamos em outro momento. Vamos entendendo o limite dentro do humor. A linha é muito tênue e, por isso, uma decisão sempre difícil. Somos uma marca democrática, com a responsabilidade de debater todas essas questões. Temos um poder social muito grande nas mãos. Vamos, sim, ficar de olho nisso, mas entendemos a liberdade artística e o contexto da época do produto e, por isso, vamos buscar ser fiéis à obra idealizada pelo Bolaños.”

    Leia mais
  • Série

    Netflix revela primeira foto da série de terror mexicana Diablero

    11 de abril de 2018 /

    A Netflix divulgou a primeira foto de sua série mexicana “Diablero”, uma produção de terror, mas que também usa de humor para contar a batalha eterna entre o bem e o mal em meio a demônios e anjos nas ruas da Cidade do México. A imagem destaca os três protagonistas. A trama começa quando o Padre Ramiro Ventura busca o auxílio do legendário “diablero”, ou caçador de demônios, Elvis Infante, para encontrar sua filha. Com a ajuda de Nancy, uma heroína dos tempos modernos, esse trio improvável vive em uma constante batalha entre os dois mundos e inicia uma série de eventos que podem determinar o destino da humanidade. Ao longo do caminho, eles irão prender e vender demônios, anjos caídos e criaturas de outro mundo em um mercado negro que tem conexão com um circuito de luta clandestino. A trama é baseada no livro “El Diablo me Obligó”, de F. G. Haghenbeck, e tem produção e direção de José Manuel Cravioto (“Sr. Ávila”). O elenco inclui Christopher Von Uckermann (da série “Kdabra”), Horacio Garcia Rojas (“Carga Preciosa”), Giselle Kuri (“Sonho em Outro Idioma”), Dolores Heredia (série “El Chapo”), Humberto Busto (também de “El Chapo”), Flavio Medina (“A Ditadura Perfeita”) e Quetzalli Cortes (série “Tres Milagros”), entre outros. Diablero deve chegar à Netflix ainda em 2018, como parte de um esforço da plataforma para lançar mais produções em espanhol e português e aumentar sua presença no mercado latino-americano.

    Leia mais
  • Filme

    Diego Luna e Gael García Bernal lançam nova produtora de filmes e séries

    6 de abril de 2018 /

    Os atores mexicanos Diego Luna (“Rogue One”) e Gael García Bernal (“Neruda”) anunciaram a criação de uma nova produtora de cinema e TV chamada La Corriente del Golfo. A notícia foi oficializada uma semana após os dois romperem seus vínculos com a Canana, produtora de cinema que haviam criado 14 anos atrás e que continua funcionando, encabeçada por terceiros. Os dois são amigos desde a adolescência, quando trabalharam na mesma novela, “Vovô e Eu” (1992). A amizade foi solidificada nas filmagens de “E Sua Mãe Também” (2001), de Alfonso Cuarón. Os primeiros projetos da nova companhia serão o filme “Chicuarotes” e a série “Aquí en la Tierra”. “Chicuarotes” é o segundo longa-metragem dirigido por García Bernal, e teve sua filmagem concluída em janeiro. Com roteiro de Augusto Mendoza e filmado em espanhol, o filme está atualmente em processo de pós-produção. Já “Aquí en la Tierra” é a única série latino-americana incluída na primeira edição do Canneseries, o Festival Internacional de Séries de Cannes, dedicado exclusivamente ao formato. Os dois também continuam envolvidos com o Ambulante, festival criado em 2005 e dedicado a apoiar os filmes de documentários.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Financiamento de Chaves brasileiro fracassa e o projeto vai virar quadrinhos

    20 de janeiro de 2017 /

    O sonho do diretor mineiro Marcos Pena de lançar uma continuação para “Moleque”, o seu “Chaves” brasileiro, acabou. Após o curta inspirado na série mexicana atingir mais de 200 mil visualizações no YouTube (veja aqui) e ser selecionado para festivais na Espanha, Argentina, Índia, Malta, Bolívia e Estados Unidos, o cineasta apostou em um financiamento coletivo para realizar um segundo filme, mas a arrecadação foi irrisória: menos de 2% do orçamento. Devido ao fracasso do crowdfunding, o segundo curta-metragem de “Moleque” foi cancelado, mas o roteiro ainda pode ser aproveitado. Ele divulgou um vídeo (veja abaixo) contando o que aconteceu e convidando artistas de quadrinhos a procurá-lo, visando realizar uma adaptação da história como uma graphic novel. E já deu resultado. Ele fechou com o desenhista que assumirá o projeto: Dan Arrows, conhecido por assinar a HQ “Samurai Boy”. A história será mais sombria do que a do primeiro episódio, seguindo uma trama dos Espíritos Zombeteiros. “Tentei a ideia de ser uma coisa meio ‘Stranger Things’, mas vamos tentar transpor na HQ’, o diretor contou ao UOL. E apesar do fracasso de seu crowdfrunding, Pena planeja fazer um novo financiamento coletivo para vender o material. “Vamos fazer um box com a HQ inédita, o DVD com o primeiro filme e outros brindes. A tiragem será limitada, então só as pessoas que reservaram pelo financiamento terão direito”, contou. O cineasta projeta ainda um terceiro episódio em formato de game.

    Leia mais
  • Filme

    Episódios perdidos do Chapolin serão exibidos nos cinemas

    28 de dezembro de 2016 /

    A distribuidora Paris Filmes vai um lançar uma produção de Chapolin, o segundo personagem televisivo mais famoso de Roberto Gómez Bolaños (1929-2014), nos cinemas brasileiros em 2017. Segundo o site Filme B, o lançamento foi marcado para o dia 2 de fevereiro. Entretanto, o título revela que não se trata de um filme desconhecido. Ao que tudo indica, “Chapolin Colorado – Episódios Perdidos” é uma compilação de capítulos do personagem que não foram exibidos na televisão brasileira. Originalmente exibido no canal de TV mexicano Televisa entre os anos de 1970 e 1979, as sete temporadas do “El Chapulín Colorado” (título original em espanhol) retratam as aventuras cômicas de Chapolin, um herói desajeitado que enfrentava vilões armado de frases de efeito como “Não contavam com minha astúcia!”, “Suspeitei desde o princípio” e “Sigam-me os bons”. Não se sabe ainda quantos ou quais são os “episódios perdidos” que serão exibidos nos cinemas.

    Leia mais
  • Série

    SBT voltará a exibir O Clube do Chaves em 2017

    28 de dezembro de 2016 /

    A rede SBT anunciou que voltará a exibir “O Clube do Chaves” em 2017. O programa, que reúne as melhores criações do humorista Roberto Goméz Bolaños (1929–2014), já foi ao ar entre 2001 e 2002 na grade do canal. Trata-se de uma releitura do “Programa Chespirito”, exibido no México entre 1970 e 1973 e 1980 e 1995, que junta os personagens clássicos do humorista, como Chaves, Chapolin, Dr. Chapatin, Chaveco e Pancada. O SBT não informou mais detalhes, como data de estreia, horário e frequência de exibição do programa.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Moleque: Veja o curta que transforma Chaves em menino brasileiro

    16 de agosto de 2016 /

    O diretor mineiro Marcos Pena, fã de “Chaves”, resolveu homenagear a clássica produção mexicana com um curta-metragem do tamanho de um episódio da série. Intitulado “Moleque”, expressão que traduz o original “chavo”, o filme adapta a criação de Roberto Gómez Bolaños para o Brasil. Alterando também a idade dos intérpretes, o filme mostra crianças nos papéis de Chaves, Quico e Chiquinha. Ou melhor, Moleque, Fred e Fran, como foram rebatizados. Tampouco há os bordões marcantes da série. Tudo foi reimaginado, de forma a evitar problemas com direitos autorais. Tanto que o filho de Bolaños viu e aprovou, sem considerar infração. A “vila do Chaves” brasileira fica em uma comunidade de Santa Efigênia, bairro de Belo Horizonte, para onde se muda um garoto órfão, que rapidamente faz amizade com as crianças da vizinhança. Mas irrita os adultos, como Dona Flora, Seu Soneca e o cobrador negro ostentação, que costumava ser o Sr. Barriga na TV. Disponibilizado na íntegra no YouTube, o curta foi selecionado para festivais na Espanha, Argentina, Índia, Malta, Bolívia e Estados Unidos.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Rubén Aguirre (1934 – 2016)

    17 de junho de 2016 /

    Morreu o ator mexicano Rubén Aguirre, conhecido por ter interpretado o Professor Girafales em “Chaves”. A notícia foi informada por Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga, e confirmada pela filha de Aguirre, Verónica Aguirre, na manhã desta sexta-feira (17/6). Segundo Veronica, o ator morreu de madrugada por complicações de uma pneumonia. Aguirre nasceu em Coahuila, México, em 15 de junho de 1934, e atuou em áreas diversas, tanto à frente quanto atrás das câmeras: foi locutor de rádio e televisão, narrador de touradas, ventríloquo, ator e diretor de TV. Começou a trabalhar com Roberto Gómez Bolaños, o criador e intérprete de Chaves, no final da década de 1960 no programa “El Ciudadano Gómez” e, além de participar de “Chaves”, também atuou em outras séries famosas do comediante, como “Chespirito” e “Chapolin”. Como o personagem Girafales, do “Chaves”, conheceu o sucesso internacional. Seu personagem era um professor apaixonado pela dona Florinda, que sempre ficava nervoso com o menino Chaves. Também fez filmes com os personagens da televisão, como “El Chanfle” (1979), “El Chanfle 2” (1982) e e “Charrito” (1984), todos derivados de “Chesperito”. Após o fim de “Chaves”, produziu, em 1994, o programa “Aqui Esta la Chilindrina”, com a personagem Chiquinha, interpretada por Maria Antonieta de Las Nieves, e se dedicou ao circo, criando “El Circo del Professor Jirafales”. Mas, no final de 2007, o ator e sua mulher, Consuelo Reyes, sofreram um acidente de carro e ele teve de abandonar os palcos e usar cadeira de rodas. Já Consuelo perdeu uma das pernas e precisou passar por quatro cirurgias. Em sua biografia, “Después de Usted”, publicada em 2015, Aguirre contou toda sua vida, desde o início de sua trajetória na televisão, o nascimento do personagem Girafales, as brigas pelos direitos dos personagens do “Chaves”, entre outras memórias. O epílogo da obra dedicou ao amigo Bolaños, que morreu em novembro de 2014. Com idade avançada e problemas de saúde, Aguirre tinha sido recomendado por médicos para viver ao nível do mar. Por causa disso, não ia à capital, Cidade do México, a 2.250 m de altitude, e nem viajava longas distâncias, o que o impedia de vir ao Brasil com frequência. Em junho de 2015, chegou a publicar uma carta aberta, pedindo para a ANDA (Asociación Nacional de Actores) custear seus tratamentos médicos. Com título “E agora, quem poderá me defender?”, uma referência ao personagem Chapolin, Rubén revelou que há dez anos lutava pelo direito de ter assistência médica, já que sempre contribuiu com as cotas estabelecidas pela associação. “Minhas forças se acabaram”, assumiu o ator mexicano, que tinha diabetes, controlada com medicamentos, além de cálculos na vesícula e problemas de coluna, e não pôde retirar pedras em seus rins devido a uma dívida hospitalar. Aguirre sentia orgulho de ter vivido o Professor Girafales, especialmente porque, brincava, lhe “pagam muito melhor para ser o professor Girafales do que para ser Rubén Aguirre”. Amigo de Aguirre, Edgar Vivar foi quem anunciou a morte do ator. “Meu professor favorito descansa em paz”, ele escreveu no Twitter. E foi ecoado por Carlos Villagran, intérprete do Quico no “Chaves”. “Nosso querido professor se foi, nossa querida vizinhança está se reunindo no céu”, escreveu no Facebook. Mulher de Roberto Bolaños, Florinda Meza, a intérprete da Dona Florinda, afirmou à TV mexicana que, com as mortes de seu marido e de Rubén Aguirre, “está terminando uma era, uma linda era de algo bom e mágico que nunca se repetirá”.

    Leia mais
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie