SBT prepara série de documentários com Hebe, Gugu e Carlos Alberto de Nóbrega
O SBT iniciou nesta quarta-feira (16/8) uma série de produções documentais com Hebe Camargo (1929-2012), Gugu Liberato (1959-2019) e Carlos Alberto de Nóbrega. O projeto também deve incluir um especial inédito sobre Silvio Santos. Os documentários dirigidos por Michel Ukstin (“Máquina da Fama”) serão exibidos através do SBT Digital, no site da emissora ou em plataformas de terceiros, como o YouTube. A princípio, as produções não serão transmitidas na TV aberta. Ainda não está claro qual será o formato adotado, mas a emissora deve reproduzir diversos materiais de arquivos e depoimentos inéditos de personalidades. O projeto pode se inspirar no bem-sucedido documentário sobre Xuxa Meneghel, exibido na concorrente Globoplay. Principais ícones As três primeiras produções serão feitas sobre os principais ícones da história do SBT, porém a série documental deve trazer outros nomes com o passar dos meses. Hege Camargo foi uma das principais apresentadoras de toda a TV brasileira entre os anos 1980 e 2010. A história foi semelhante com Gugu, que teve sua imagem atrelada à emissora por quase toda a vida e chegou a ser considerado sucessor de Silvio Santos. Já Carlos Alberto de Nóbrega é considerado dono vitalício do banco cômico da “Praça É Nossa”, além de ser filho de Manuel da Nóbrega, criador do formato em “Praça da Alegria” e a quem Silvio Santos é eternamente grato por ter herdado o “Baú da Felicidade”. O documentário de Silvio Santos, no entanto, será uma grandiosa surpresa para seus fãs que nunca tiveram a oportunidade de se aprofundar na história do ídolo, já que ele não gostava da ideia de ver sua trajetória retratada na emissora.
Xuxa acusa Marlene Mattos de não gostar de crianças e maltratar Paquitas
Em uma série de revelações surpreendentes, a diretora Marlene Mattos e a apresentadora Xuxa Meneghel relembraram o final da parceria de 19 anos durante o quarto episódio da série “Xuxa – O Documentário”, da Globoplay, lançado nesta quinta (3/8). O episódio trouxe à tona as divergências que marcaram a separação profissional das duas. Desgaste e fim da parceria A entrevista começou com um questionamento profundo por parte de Xuxa, que cobrou a ex-parceira de trabalho após relembrar uma fala polêmica da época. “Na última vez que a gente se falou, eu fiquei com algumas coisas na cabeça e eu queria muito saber se aquilo era verdade. Você pode me contar? Xuxa então revelou que o fim da parceria ocorreu quando Marlene Mattos afirmou que não gostava de crianças. “Tinha acontecido o acidente [o incêndio do Xuxa Park] e eu te perguntei quando a gente ia voltar a trabalhar com criança e você falou que você não ia trabalhar nunca mais porque você odiava criança”, disse a apresentadora. A ex-empresária, por sua vez, negou a afirmação, mas admitiu que poderia ter dito algo do tipo para provocar Xuxa. “Pode ser, se eu disse aquilo eu quis encher o saco. Nunca odiei criança”, afirmou. “Eu realmente devia estar em um momento muito ruim. Eu estava esgotada, não estava cansada, estava esgotada de tanto trabalho”, confessou Marlene. Ela ainda acrescentou: “Se eu disse tudo isso, Xuxa, eu me arrependo. Mas não dá para voltar. A água não volta para o rio”. Polêmica com as Paquitas A relação entre Marlene e Xuxa também foi marcada por polêmicas envolvendo as Paquitas, assistentes de palco de Xuxa. Em uma ocasião, Marlene teria dito a Xuxa: “Eu vou na esquina e pego uma e faço outra no outro dia”. Ao ser questionada por Xuxa sobre a veracidade dessa afirmação, Marlene respondeu: “Eu disse isso?”. Ela então completou: “Eu disse uma coisa em um momento, são palavras só, que graças a Deus, o vento levou… não levou porque você ainda se lembra. Mas durante esse tempo todo eu nunca quis pegar ninguém para fazer ninguém. Eu acho que as pessoas são únicas. Você é única. Qualquer pessoa é única. Tudo isso foi fruto de cansaço. Se eu disse…” Xuxa ainda trouxe relatos de ex-Paquitas, que acusaram a empresária de maus-tratos. “Você tem noção das coisas que você fez com a cabeça das meninas”, cobrou Xuxa. Marlene rebateu: “Elas vivem até hoje de ser Paquita. Eu deixava elas de castigo porque eu queria que elas tirassem nota, eu não aceitava nota abaixo de 7”. Xuxa continuou, alegando que os relatos eram mais graves: “Ao mesmo tempo, você falava que se elas ficassem gordas, você falava horrores na cara delas. Eu soube que você exigia que elas pintassem o cabelo”. Marlene se defendeu, afirmando que as Paquitas eram uma continuação dela e negou ter obrigado as meninas a pintarem o cabelo. “Eu nunca mandei ela pintar o cabelo, ela pintou porque quis!”, afirmou. Xuxa insistiu: “Não! Todas falaram que você mandou pintar. Você sabe do que você fez com a cabeça de muita gente?”. Marlene, por sua vez, respondeu: “De quem? Das Paquitas? As Paquitas, se elas não fossem Paquitas, ninguém nem saberia que elas existiam”. Caso com Marlene Outra revelação surpreendente feita durante o documentário foi a confissão de Marlene Mattos de que chegou a espionar um exame ginecológico de Xuxa. “Eu lembro que ela foi fazer um exame ginecológico e eu falei pro médico: ‘deixa eu ver'”, contou Marlene. Xuxa, por sua vez, brincou: “Ela realmente me conhece internamente, profundamente”. A apresentadora não se esquivou de comentar os boatos que circulavam na época sobre um suposto relacionamento entre as duas. “Ela não deixava ninguém chegar perto de mim que teve um momento que eu falei: ‘quer?’. Se não quer, deixa outra pessoa pegar. Porque todo mundo achava que a gente era um caso”, declarou Xuxa. Em meio às acusações, Marlene se defendeu: “Eu sempre pensei que nós demos vida a uma parceria, quase 40 anos. Mas eu acho que nós corremos tanto… Porque eu sempre quis aproveitar o vento da oportunidade, nunca quis deixar nada passar. Acho que a gente correu tanto que a gente desgastou uma relação. O que aconteceu com a gente, você pegou isso para a gente parar de trabalhar, eu estava desgastada de tudo”, disse ela.
Netflix anuncia série sobre Luísa Sonsa
A Netflix anunciou a produção de uma série documental sobre a vida e a carreira de Luísa Sonza. A cantora de 24 anos de idade vai trazer os traumas, conflitos e conquistas de sua trajetória na produção. Criada e produzido pela Conspiração Filmes, a série já começou suas gravações e acompanharão o desenvolvimento do novo álbum da artista. O número de episódios e a data de estreia ainda não foram reveladas. “O público vai poder se aprofundar no meu processo criativo. Quando você é artista, a vida particular e a profissional se misturam e eu acho que é isso que as pessoas vão ver. Eu gosto de viver e contar as minhas experiências pessoais nas músicas”, afirmou a cantora sobre o projeto. “No topo, mas sempre à beira de um penhasco, a cantora se transforma no ícone de uma geração e personifica em sua trajetória temas atuais: vulnerabilidade, saúde mental, sexualidade, redes sociais e cancelamentos. A série mostra Luísa em sua camada mais sensível, sem medo de se expor e encarar os altos e baixos do seu passado e presente”, acrescentou a Netflix numa sinopse oficial. O anúncio fez parte da ação que a Netflix realiza nesta terça-feira (11/4), o “Spoiler Day”, uma ação para divulgar informações sobre as produções que vão chegar em breve na plataforma de streaming. Vale lembrar que a cantora não é a primeira estrela da música nacional a ganhar uma série documental na plataforma. Anitta teve duas temporadas de uma produção sobre seus feitos na Netflix e, mas recentemente, “É o Amor: Família Camargo” mostrou a intimidade de Zezé Di Camargo e Wanessa Camargo. As cantoras Ludmilla, Lexa e Marília Mendonça também tem séries documentais sobre suas vidas e projetos, mas na Globoplay.
Marília Pêra será tema de minissérie da Globoplay
A atriz Marília Pêra (1943-2015), que marcou época no cinema e na TV em obras como “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1980) e “O Primo Basílio” (1988), será tema de uma minissérie documental na Globoplay. A produção terá quatro episódios escritos por Nelson Motta, que foi casado com a atriz. Os dois tiveram duas filhas. “É uma mistura de documentário e entretenimento com grandes cenas completas de Marília no cinema, no teatro e na televisão”, explicou Motta ao jornal O Globo. A direção está a cargo do veterano cineasta Zelito Vianna (“Morte e Vida Severina”) e ainda não há previsão de estreia.
Alok prepara série documental sobre música indígena brasileira
Brasileiro mais ouvido no Spotify, o DJ Alok prepara uma minissérie documental sobre as raízes sonoras dos povos originários do país. Feita em parceria com a produtora Maria Farinha Filmes, a série vai trazer Alok percorrendo musicalmente a jornada dos ativistas indígenas Célia Xakriabá, Kunumi MC, Mapu Huni Kuin e Tashka Yawanawa. Alok também vai trocar vivências com lideranças musicais dos povos Kariri-Xocó, Huni Kuin, Yawanawa e Guarani. E disso também resultará um disco que terá a renda totalmente revertida para apoiar os povos indígenas participantes. Além disso, Alok vai produzir um álbum para cada um deles, com canções tradicionais, visando manter vivas “as narrativas indígenas traduzidas em música”, segundo ele. A minissérie documental tem roteiro de Célia Xakriabá (professora ativista indígena do povo Xakriabá) e Moara Passoni, a partir de ideia original de Estela Renner, Marcos Nisti e Alok. A direção geral é de Tatiana Lohmann O interesse do DJ pelos povos originários brasileiros é antigo. Em 2016, ele lançou o minidocumentário “Yawanawá – A Força”, publicado em plataformas digitais, que registrou seu encontro com a etnia Yawanawá, da tribo Mutum. Veja abaixo.




