Stephen Greif, ator de “The Crown”, morre aos 78 anos
O ator britânico Stephen Greif, conhecido por fazer participações em séries como “Blake’s 7” e “The Crown”, morreu aos 78 anos. Sua morte foi anunciada por seus representantes por meio de uma publicação nas redes sociais, mas a causa da morte não foi revelada. Dono de uma carreira longeva que se estendeu por mais de 50 anos, Stephen Greif trabalhou sem parar em filmes, séries e teatro. Ao todo, ele tem mais de 130 créditos como ator. Nascido em 26 de agosto de 1944, em Hertfordshire, na Inglaterra, Greif se formou com honras na Academia Real de Artes Dramáticas. Ele também foi membro da Royal Shakespeare Company e foi indicado ao prêmio Laurence Olivier e London Critics Circle por seu trabalho no National Theatre por muitos anos. Suas primeiras aparições na TV foram justamente em filmagens das peças de teatro que ele estrelava, como “The Tragedy of King Richard II” (1970) e “Edward II” (1970). Logo, porém, ele já conseguiu seu primeiro papel em um filme, “Nicholas e Alexandra” (1971), além de sempre fazer participações em séries de TV. Um dos seus primeiros papéis de destaque na TV foi na série sci-fi “Blake’s 7”, na qual interpretou o vilão comandante Travis. Ele também apareceu em 12 episódios de “Citizen Smith”, além de diversas participações esporádicas em outras séries, como “Casal 20” (em 1983), “Zorro” (1990) e “EastEnders” (1996) Os créditos de Greif também incluem muitas outras séries e, mais recentemente, ele apareceu em “O Alienista”, e na 4ª temporada de “The Crown”, na qual interpretou o presidente do parlamento, Sir Bernard Weatherill. No cinema, seus créditos incluem os filmes “Spartan” (2004), “Casanova” (2005), “A Outra Face da Raiva” (2005), “Trair é uma Arte” (2009) e “A Dama Dourada” (2015). Os últimos trabalhos de Greif como ator foram no filme “D Is for Detroit” (2022) e no game “Total War: Warhammer III” (2022), no qual ele dublou um dos personagens.
Maggie Thrett, atriz da série clássica “Jornada nas Estrelas”, morre aos 76 anos
A atriz americana Maggie Thrett, que ficou conhecida por sua participação na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek), morreu no domingo passado (18/12), de complicações de uma infecção no Centro Médico Judaico de Long Island, em Nova York. Ela tinha 76 anos. Seu nome verdadeiro era Diane Pine, mas virou Maggie Thrett ao tentar carreira na música. Foi o produtor Bob Crewe (que trabalhou com os Four Seasons) quem lhe aconselhou a adotar o nome artístico, porque “ele achou que soava britânico e mais adequado para a época”, ela contou no livro “Talking Sixties Drive-In Movies”. Ela até chegou a experimentar algum sucesso em 1965 com a música “Soupy”, produzida por Crewe. Mas decidiu trocar de carreira no ano seguinte, assinando um contrato com a Universal Pictures. Em 1966, apareceu na ficção científica “Dimension 5” e na comédia de surfe “Out of Sight”, em que viveu uma surfista assassina chamada Wipeout. E então fez sua estreia na televisão com seu papel mais lembrado. Thrett estrelou um dos episódios mais famosos da franquia “Star Trek”, “Mudd’s Women” (1966), o sexto capítulo da 1ª temporada da atração original. Na trama, ela e outras duas mulheres deslumbrantes (Karen Steele e Susan Denberg) interpretavam noivas espaciais, levados pelo vigarista Harry Mudd (Roger C. Carmel) para se casar com colonos de um planeta distante. A beleza das mulheres acaba seduzindo os tripulantes da Enterprise, mas elas têm um segredo: precisam de uma droga de Vênus para impedir o envelhecimento e preservar sua ilusão de beleza. De volta à Terra do cinema, Thrett teve seu papel mais importante no filme “Three in the Attic” (1968), uma comédia de vingança sexual da era hippie, juntando-se a Yvette Mimieux e Judy Pace num plano para aprisionar e abusar do namorado, após descobrirem que ele se relacionava com as três ao mesmo tempo. O filme teve uma das maiores bilheterias do estúdio indie AIP (American International Pictures) em 1968 e, com o tempo, tornou-se bastante cultuado, a ponto de receber uma citação em “Era uma vez em… Hollywood” (2019), de Quentin Tarantino. A atriz apareceu em outros filmes, incluindo a aventura de guerra “A Brigada do Diabo” (1968), o filme de ação “O Avião dos Condenados” (1970) e o suspense “Uma Sombra Me Persegue” (1970), além de séries como “James West”, “Cimarron”, “Jeannie É um Gênio”, “McCloud” e “Jogo Mortal” (The Most Deadly Game). Seu último papel foi num episódio da série “Joe, o Fugitivo” (Run, Joe, Run), em 1974, onde conheceu seu futuro marido, o ator canadense Donnelly Rhodes. Thrett parou de atuar depois do casamento em 1975. Ela não retomou a carreira após o divórcio dois anos depois, mesmo não tendo filhos. Em vez disso, trabalhou por anos como telefonista em um hospital. Veja abaixo a cena da atriz no vestido verde brilhante de Ruth Bonaventure, que até hoje rende cosplay dos fãs de “Star Trek”.
“Quantum Leap” é renovada para 2ª temporada
A rede NBC anunciou sua primeira renovação da temporada. E é de uma série estreante: a sci-fi “Quantum Leap”. A série é continuação de uma produção dos anos 1990, também conhecida no Brasil como “Contratempos”, e parte da investigação do que aconteceu com o antigo protagonista da trama, o Dr. Sam Beckett (Scott Bakula), que há 30 entrou no acelerador Quantum Leap e desapareceu. Com a retomada do projeto, na esperança de desvendar os mistérios da máquina de viagem no tempo, um novo cientista é enviado pelo tempo em corpos de diferentes pessoas nas mais variadas épocas: o Dr. Benjamin “Ben” Song, vivido por Raymond Lee (“Here and Now”). “Estamos entrando em uma 2ª temporada graças ao incrível trabalho de nosso elenco, produtores, roteiristas e todos que desempenharam um papel em dar uma nova vida a esta icônica série da NBC”, disse Lisa Katz, presidente de conteúdo roteirizado da NBCUniversal Television. “Enquanto continuamos a trazer o público para nossos dramas imperdíveis, é gratificante saber que ‘Quantum Leap’ terá um lugar de destaque na próxima temporada, tanto em nossa programação da NBC quanto no dia seguinte na [plataforma] Peacock.” Em seus primeiros oito episódios, “Quantum Leap” teve uma média de 4,34 milhões de espectadores e uma classificação de 0,6 entre adultos de 18 a 49 anos após uma semana de exibição na medição da Nielsen. Esses números não incluem streaming, e a NBCU geralmente não fornece dados de sua plataforma Peacock. A rede diz, no entanto, que desde a estreia a série acumulou 10,8 milhões de espectadores e uma classificação de 2,0 na faixa demográfica de 18 a 49 anos em todas as plataformas, triplicando sua audiência total e quadruplicando sua classificação demo desde a exibição inicial. O reboot tem produção de Steven Lilien (criador de “Deus Me Adicionou”), Bryan Wynbrandt (showrunner de “La Brea”) e Martin Gero (criador de “Blindspot”). O criador do “Quantum Leap” original, Don Bellisario, também está a bordo como produtor. E além de Lee, o elenco ainda inclui Anastasia Antonia (“Este Jogo Se Chama Assassinato”), Ernie Hudson (“Os Caça-Fantasmas”), Mason Alexander Park (“Sandman”), Jewel Staite (“Family Law”) e Georgina Reilly (“Murdoch Mysteries”). Atualmente em hiato de midseason, a série, que ainda é inédita no Brasil, retorna com novos capítulos em 2 de janeiro nos EUA. Veja abaixo uma apresentação da série.
Angelo Badalamenti, compositor de “Twin Peaks”, morre aos 85 anos
O compositor Angelo Badalamenti, que fez parcerias marcantes com o cineasta David Lynch em obras como “Veludo Azul” (1986), “Twin Peaks” (1990-91) e “Cidade dos Sonhos” (2001), morreu no último domingo (11/12) em sua casa em Nova Jersey, EUA, de causas naturais aos 85 anos. Compositor de formação clássica, Badalamenti também colaborou com diversos cantores em praticamente todos os gêneros musicais ao longo da sua carreira. Algumas das suas principais parcerias foram com Julee Cruise, Nina Simone, David Bowie, Paul McCartney, Liza Minnelli, Anthrax, Tim Booth e LL Cool J. Nascido em 22 de março de 1937 no Brooklyn, em Nova York, Badalamenti estudou música na Eastman School of Music e na Manhattan School of Music, onde fez mestrado, antes de iniciar sua carreira profissional como professor de música, pianista e compositor. Seus primeiros trabalhos no cinema foram as trilhas de “A Guerra de um Homem” (1973) e “Law and Disorder” (1974). A colaboração com Lynch começou em 1986, quando o diretor o contratou como treinador vocal da estrela do “Veludo Azul”, Isabella Rossellini, que deveria cantar no filme. A parceria funcionou e Badalamenti acabou fazendo a trilha sonora do longa e escreveu a música “Mysteries of Love” com o diretor. Isso abriu muitas portas na sua carreira, levando Badalamenti a compor temas para obras tão distintas quanto “A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos” (1987), “Férias Frustradas de Natal” (1989), “Nu em Nova York” (1993), “Secretária” (2002) e “Cabana do Inferno” (2002) Ele também compôs a música de abertura das Olimpíadas de 1992, em Barcelona. Mesmo com a carreira prolífica, Badalamenti nunca abandonou a parceria com Lynch. Eles trabalharam juntos em “Coração Selvagem” (1990), “Estrada Perdida” (1997), “Uma História Real” (1999), “Cidade dos Sonhos” (2001) e até no curta “Rabbits” (2002). Mas o marco dessa colaboração aconteceu na série “Twin Peaks” (1990-1991), que rendeu um Grammy ao compositor, além de sucesso nas paradas musicais com o hit “Falling”, cantado por Julee Cruise em cena da atração televisiva. “Eu sento com Angelo e converso com ele sobre uma cena e ele começa a tocar essas palavras no piano”, Lynch disse ao The New York Times em 2005, explicando a parceria criativa dos dois. “Às vezes, até nos reuníamos e inventávamos coisas no piano, e antes que você percebesse, isso nos levava à ideia de uma cena ou um personagem.” “Quando começamos a trabalhar juntos, tivemos uma espécie de afinidade instantânea – eu não sabendo nada sobre música, mas muito interessado em clima e efeitos sonoros”, contou o diretor. “Percebi muitas coisas sobre efeitos sonoros e música trabalhando com Angelo, como eles são próximos um do outro.” Badalamenti acrescentou que “os visuais de David são muito influenciados pela música. O andamento da música o ajuda a definir o andamento dos atores e seus diálogos e como eles se movem. Ele se sentava ao meu lado em um teclado, descrevendo o que estava pensando enquanto eu improvisava a partitura. Quase todo ‘Twin Peaks’ foi escrito sem que eu visse um único frame, pelo menos no episódio piloto.” O compositor esteve envolvido tanto na série original, quanto nos seus derivados: o filme “Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer” (1992) e o revival “Twin Peaks: O Retorno” (2017). Ele também firmou relações fortes com outros diretores consagrados, em especial Paul Schrader, com quem trabalhou em quatro filmes (em “Uma Estranha Passagem em Veneza”, “Marcas da Vingança”, “Auto Focus” e “Domínio”), além de Jean-Pierre Jeunet (“Ladrão de Sonhos” e “Eterno Amor”), Jane Campion (“Fogo Sagrado!”), Danny Boyle (“A Praia”) e o brasileiro Walter Salles (“Água Negra”). Em uma entrevista de 2018, Badalamenti explicou como criou o célebre “tema de Laura Palmer” para “Twin Peaks”. “David veio ao meu pequeno escritório em frente ao Carnegie Hall e disse: ‘Tive uma ideia para uma série. Ele se sentou ao meu lado no teclado [do piano] e disse: ‘Eu não gravei nada, mas é como se você estivesse em uma floresta escura com uma coruja ao fundo e uma nuvem sobre a lua e os sicômoros soprando muito suavemente.” “Comecei a pressionar as teclas para o acorde de abertura de ‘Twin Peaks Love Theme’, porque era o som daquela escuridão. Ele disse: ‘Uma linda garota problemática está saindo da floresta, caminhando em direção à câmera…’ Toquei os sons que ele inspirou. ‘E ela se aproxima e chega ao clímax e…’ Continuei com a música enquanto ele continuava a história. ‘E a partir disso, nós a deixamos voltar para a floresta escura.’ “As notas simplesmente saíram. David ficou atordoado, assim como eu. Os cabelos de seus braços estavam arrepiados e ele tinha lágrimas nos olhos: ‘Eu vejo ‘Twin Peaks’. Eu consegui.’ Eu disse: ‘Vou para casa trabalhar nisso.’ ‘Trabalhar nisso?! Não mude uma nota’. E é claro que nunca mudei.” Confira abaixo o tema de Laura Palmer, a música de abertura de “Twin Peaks” e a gravação com vocais de Julee Cruise, cantora que morreu em junho passado. Para completar, o último vídeo traz o arranjo de Badalamenti para a versão de “Blue Velvet” cantada por Isabella Rossellini no filme “Veludo Azul”.
Trailer de “Perry Mason 2” destaca conflitos sociais
A HBO divulgou o trailer legendado da 2ª temporada de “Perry Mason”, em que o protagonista lida com novos casos envolvendo assassinato e conflitos sociais. As imagens também destacam a repressão violenta da polícia numa favela de imigrantes latinos. A 2ª temporada vai se passar alguns meses após o julgamento do caso Dodson, visto na 1ª temporada, com Perry se mudando da casa na fazenda e trocado sua jaqueta de couro por um terno bem passado para frequentar tribunais. Apesar disso, a história se passa no pior ano da Depressão, o que faz Perry e Della (Juliet Rylance) buscarem casos civis para sua firma, abandonando o trabalho criminal. Infelizmente, não há muito trabalho para Paul (Chris Chalk) em testamentos e contratos, então ele fica por conta própria. Mas um caso proeminente acaba dominando a atenção de Los Angeles, e a constante busca de justiça da parte de Perry revela que nem tudo é o que parece. O revival de “Perry Mason”, desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., também vai terá o elenco reforçado por Katherine Waterston (da franquia “Animais Fantásticos”), Peter Mendoza (“NCIS”), Hope Davis (“Love Life”), Jon Chaffin (“BMF”), Fabrizio Guido (“Mr. Iglesias”), Onohoua Rodriguez (“The Shield”) e Jee Young Han (“Zoey’s Extraordinary Playlist”). O maior diferencial da atração em relação às adaptações anteriores do personagem é sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros de Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros – os sete longas de “Perry Mason” foram lançados entre 1934 e 1940 e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, foi ao ar de 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas pois Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último capítulo da série clássica, em 1966. Os novos episódios estreiam na HBO em 6 de março.
Kirstie Alley, estrela da comédia “Olha quem Está Falando”, morre aos 71 anos
A atriz Kirstie Alley, que ficou famosa com o sucesso da comédia “Olha quem Está Falando”, morreu na segunda-feira (5/12) aos 71 anos, em decorrência de um câncer. A informação foi compartilhada por seus filhos nas redes sociais. “Estamos tristes em informar que nossa mãe incrível, feroz e amorosa faleceu após uma batalha contra um câncer descoberto recentemente. Ela estava cercada por sua família mais próxima e lutou com muita força, deixando-nos com a certeza da sua eterna alegria de viver e das aventuras que vierem pela frente”, escreveram True e Lillie Parker em comunicado. “Por mais icônica que ela tenha sido na tela, ela era ainda mais maravilhosa como mãe e avó”, completaram. Kirstie Alley ficou mais conhecida por comédias, mas chamou atenção pela primeira vez numa sci-fi. Ela viveu uma oficial vulcana à bordo da nave Enterprise no filme “Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan” (de 1982), que é considerado o melhor filme da franquia espacial. O sucesso do filme a colocou no elenco de sua primeira série, “Missão Secreta” (1983), que só durou uma temporada, mas a impediu de repetir o papel da Tenente Saavik em “Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock” (1984) – acabou substituída por Robin Curtis, que também viveu Saavik em “Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa” (1986). Ela acabou mudando a direção de sua carreira ao entrar na série “Cheers”. Kristie foi contratada para substituir Shelley Long na 6ª temporada e acabou aparecendo em 148 episódios, entre 1987 e 1993, como a nova da gerente do bar Rebecca Howe. O papel lhe rendeu um Emmy de Melhor Atriz de Comédia em 1991. A experiência em “Cheers” a impulsionou como atriz de comédia. Mas o estouro só veio com o filme “Olha quem Está Falando” (1989), narrado pelo ponto de vista de um bebê falante, que comenda a vida e o namoro de sua mãe solteira com um taxista vivido por John Travolta. Foi um sucesso enorme, que rendeu duas continuações: “Olhe quem Está Falando Também” (1990) e “Olhe quem Está Falando Agora” (1993). Ela também estrelou as comédias “Tem um Morto ao Meu Lado” (1990), “A Casa Maluca” (1990), “As Namoradas do Papai” (1995) com as gêmeas Olsen e até “Desconstruindo Harry” (1997), de Woody Allen. E quando se cansou do gênero, fez um clássico do terror: “A Cidade dos Amaldiçoados” (1995), de John Carpenter. No final dos anos 1990, ela voltou para a TV para estrelar a comédia “Veronica’s Closet”, que durou três temporadas entre 1997 e 2000, seguida pela gordofóbica “Fat Actress”, com apenas cinco episódios em 2005, e mais tarde “Kirstie”, com uma temporada entre 2013 e 2014. Entre esses trabalhos, fez várias participações especiais em séries e virou estrela de realities, como “Kirstie Alley Contra a Balança” (de 2010), em que expôs seu drama para perder peso, e até a edição de 2018 de “Celebrity Big Brother”, quando foi vice-campeã. Nesta época, Kristie revelou ser viciada em cocaína há 40 anos e também sua tática para se afastar das drogas: gastar o dinheiro do vício em flores, que presenteava a si mesma. Seus últimos trabalhos como atriz foram um papel recorrente na série “Scream Queens” (2016) e uma participação num episódio de “Os Goldbergs” (em 2019). Seu grande parceiro nos três “Olha quem Está Falando”, John Travolta lamentou a perda da amiga no Instagram. “Kirstie foi um dos relacionamentos mais especiais que já tive. Eu te amo Kirstie. Sei que nos veremos novamente”, disse. Assim como Travolta, a atriz era uma adepta da Igreja da Cientologia desde a década de 1970. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por John Travolta (@johntravolta)
Ator de “Pantera Negra” entra no filme da série “Duro na Queda”
O ator Winston Duke, intérprete do formidável guerreiro M’Baku na franquia “Pantera Negra”, entrou na adaptação da série clássica “Duro na Queda” (The Fall Guy), em desenvolvimento pelo estúdio Universal. A série original, estrelada por Lee Majors, foi um sucesso enorme dos anos 1980, exibida durante cinco temporadas entre 1981 e 1986. Naquela produção, o personagem Colt Seavers era um dublê de Hollywood que nas horas de folga atuava como caçador de recompensas. A versão de cinema terá uma premissa diferente. Ryan Gosling (“Agente Oculto”) tem o papel de Colt Seavers, um dublê veterano e pouco requisitado, que volta a trabalhar em um filme com o astro com quem fez seus melhores trabalhos. O problema, no entanto, é que o ator desaparece no meio da produção. Duke interpretará o melhor amigo de Seavers. Ele se junta a um elenco que também inclui Aaron Taylor-Johnson (“Trem-Bala”) como o astro de cinema, Stephanie Hsu (“Maravilhosa Sra. Maisel”) como sua assistente e Emily Blunt (“Jungle Cruise”) como uma maquiadora protética que compartilha um passado romântico com o dublê. O roteiro foi escrito por Drew Pearce e o filme conta com direção de David Leitch, que anteriormente trabalharam juntos no sucesso “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”. E vale lembrar que, antes de se consagrar como diretor em “John Wick” e “Deadpool 2”, Leitch era justamente um dublê de cinema. A data de estreia está marcada para 1º de março de 2024. Enquanto isso, Winston Duke poderá ser visto na semana que vem nos cinemas, em “Pantera Negra: Wakanda para Sempre”. Lembre abaixo a abertura da série “Duro na Queda”.
Aaron Taylor-Johnson entra no filme da série “Duro na Queda”
O ator Aaron Taylor-Johnson (“Trem-Bala”) entrou na adaptação da série clássica “Duro na Queda” (The Fall Guy), em desenvolvimento pelo estúdio Universal. A série original, estrelada por Lee Majors, foi um sucesso enorme dos anos 1980, exibida durante cinco temporadas entre 1981 e 1986. A versão de cinema vai trazer Ryan Gosling (“Agente Oculto”) no papel de Colt Seavers, um dublê de Hollywood que nas horas de folga atua como caçador de recompensas. O elenco ainda destaca Emily Blunt (“Jungle Cruise”) como uma maquiadora protética que compartilha um passado romântico com Seavers (Gosling). Já Taylor-Johnson vai interpretar o astro de cinema que tem Gosling como dublê nas cenas de ação. O trabalho vai marcar um reencontro entre o ator e o diretor David Leitch após o recente “Trem-Bala”. Leitch, por sinal, antes de se consagrar na direção de “John Wick” e “Deadpool 2”, era justamente dublê de cinema. Drew Pearce, que trabalhou com Leitch em “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”, escreveu o roteiro e atua como produtor executivo junto a Gosling e ao criador da série original, Glen A. Larson. A data de estreia está marcada para 1º de março de 2024. Lembre abaixo a abertura da série original.
Austin Stoker, ator de “Assalto à 13ª DP”, morre aos 92 anos
O ator Austin Stoker, conhecido por estrelar “Assalto à 13ª DP” (1976), morreu na última sexta (7/10), data em que completou 92 anos. Ele faleceu em decorrência de insuficiência renal. Stoker também era conhecido pelas suas participações em clássicos como “A Batalha do Planeta dos Macacos” (1973) e “Aeroporto 75” (1974), além de diversos filmes e séries de TV, numa carreira que se estendeu por mais de 50 anos. Austin Stoker era o nome artístico de Alphonso Marshall, nascido em 7 de outubro de 1930, em Porto da Espanha, capital de Trindade e Tobago. Ele se mudou para Nova York em busca do seu sonho de trabalhar na indústria do entretenimento. Em 1954, Stoker tocou tambores na peça da Broadway “House of Flowers”, escrita por Truman Capote e Harold Arlen, e estrelada por Pearl Bailey (“Amor Sem Barreiras”) e Diahann Carroll (“Claudine”). Ele também fazia apresentações em boates e gravou dois álbuns. Depois de servir no Exército, estudou atuação com a lendária Lee Grant em Nova York e se mudou para a Califórnia. Em 1969, ele conseguiu o seu primeiro papel em um episódio da série “The Mod Squad”. Sua estreia no cinema aconteceu em 1973 em “A Batalha do Planeta dos Macacos”, quinto e último capítulo cinematográfico da saga sci-fi original da 20th Century Fox, onde interpretou o personagem MacDonald, a influência humana positiva do macaco César (Roddy McDowall). Após o filme, ele continuou ligado à franquia ao dar voz a Jeff Allen, um dos protagonistas da série animada “De Volta ao Planeta dos Macacos”, que foi ao ar dois anos depois. O ator começou a se destacar ainda mais ao participar do filme-catástrofe “Aeroporto 75” (1974) e do blaxploitation “Sheba, Baby” (1975), em que viveu o interesse amoroso de Pam Grier. Porém, seu maior papel foi no suspense “Assalto à 13ª DP” (1976), dirigido por John Carpenter, no qual interpretou o policial Ethan Bishop, que precisa liderar um grupo de criminosos, civis e outros policiais no interior de uma delegacia cercada por uma gangue fortemente armada de criminosos, que tentavam invadir o lugar à força. Rodado em apenas 20 dias por cerca de US$ 100 mil, “Assalto à 13ª DP” (1976) foi uma versão de Carpenter para o famoso western “Rio Bravo”, de Howard Hawks, e acabou se tornando cultuadíssimo, a ponto de ganhar um remake embranquecido em 2005, com Ethan Hawke no papel de Bishop. Mas a escalação de um branco como protagonista diluiu toda a discussão racial que a obra tinha despertado na década de 1970. Depois do principal filme da carreira, Stoker não voltou a ter novos papéis importantes, equilibrando a carreira entre longas de baixo orçamento e participações em séries. Na TV, Stoker apareceu em “Kojak” (em 1974), “S.W.A.T.” (1975), “O Homem de Seis Milhões de Dólares” (de 1975 a 1977) e “O Incrível Hulk” (1979), entre outras atrações, e ainda brilhou na clássica minissérie “Raízes” (1977) como Virgil Harvey, o pai da personagem Mathilda (Olivia Cole). Seus últimos créditos como ator foram em “Os 3 Infernais” (2019), dirigido por Rob Zombie, “Double Down” (2020), filme escrito, dirigido e estrelado por Sterling Macer Jr., e “Give Till It Hurts”, comédia de humor negro comandada por Thomas L. Callaway. Veja o trailer de “Assalto à 13ª DP”.
Robert Brown, da série clássica “E as Noivas Chegaram”, morre aos 95 anos
O ator Robert Brown, que estrelou a série clássica “E as Noivas Chegaram”, morreu em 19 de setembro em sua casa em Ojai, na Califórnia, aos 95 anos. Robin Adair MacKenzie Brown nasceu em 17 de novembro de 1926, em Elizabeth, Nova Jersey. Ele era filho do mordomo inglês de Teddy Roosevelt e Sara Roosevelt, respectivamente presidente e primeira dama dos EUA. Depois de servir na Marinha dos EUA, Brown estudou com Lee Strasberg, fundador do Actors Studio, e estreou na Broadway em 1948. Mas acabou entrando na lista negra dos comunistas da indústria de entretenimento dos EUA, ao se recusar a assinar um “juramento de lealdade”, que lhe custou o banimento dos teatros de Nova York. A perseguição política o fez trocar Nova York por Los Angeles, onde reiniciou sua carreira como figurante de filmes e séries. Ele chegou a aparecer em “Desafio” (1948) e “Almas Selvagens” (1953) sem créditos, e só após o fim da Caça às Bruxas conseguiu papéis melhores. Seu primeiro, único e último destaque no cinema foi no terror “A Torre de Londres”, dirigido por Roger Corman e estrelado por Vincent Price em 1962. Por outro lado, sua carreira deslanchou na TV, onde fez diversas participações em séries tão diferentes quanto “Caravana”, “Perry Mason” e “Jornada nas Estrelas”, antes de ser escalado em 1968 no papel de Jason Bolt, o mais velho dos três irmãos lenhadores de “E as Noivas Chegaram”. Concebido como um faroeste sem armas, a série dramática acompanhava a vida de pioneiros no interior dos EUA do século 19, quando as cidades começaram a surgir em torno de locais distantes, que atraiam apenas homens. A trama da série criada por N. Richard Nash (roteirista do recente filme “Cry Macho”) foi vagamente baseado na história real das chamadas Mercer Girls, que foram trazidas para a cidade próspera de Seattle na década de 1860 para trabalhar como professoras e inspiraram o musical de Stanley Donen “Sete Noivas para Sete Irmãos” (1954). A série durou duas temporadas até 1970. E depois disso o ator teve poucos destaques na carreira, incluindo o papel de uma estátua que ganhou vida num episódio de “A Feiticeira”. Sua tentativa de estrelar uma nova série no ano seguinte, “Primus”, teve apenas um ano de produção. Ele também apareceu em capítulos de “Mannix”, “Columbo” e “A Ilha da Fantasia”, antes de sumir das telas. Mas poderia ter experimentado uma carreira completamente diferente se tivesse permanecido no outro projeto em que foi relacionado na época de “E as Noivas Chegaram”. Em 1968, Brown foi escalado como o Detetive Steve McGarrett no piloto da série “Havaí Cinco-0” original. Mas algo aconteceu nos bastidores para ele ser substituído por Jack Lord cinco dias antes do início das gravações, por iniciativa do produtor Leonard Freeman. Lord viveu McGarrett até 1980.
“Queer As Folk” é cancelada após uma temporada
A plataforma Peacock cancelou a série “Queer As Folk” após uma temporada. O anúncio foi feito pelo criador Stephen Dunn nas redes sociais durante a noite de sexta-feira (23/9). “É um presente raro nestes tempos, e neste país, poder fazer um show tão destemido e sem remorso quanto ‘Queer As Folk’”, escreveu Dunn no Instagram. “Esta experiência mudou nossas vidas para sempre e estamos muito gratos por ter encontrado esta nova família incrível. Mas hoje recebemos a notícia decepcionante de que não teremos uma 2ª temporada. Sabemos o quanto isso significa para os fãs e, embora estejamos com o coração partido, não faremos mais episódios. Queremos agradecer a todos por assistir e se apaixonar por Brodie, Mingus, Ruthie, Noah, Shar, Julian, Daddius, Bussey, Marvin, Judy e Brenda. Estamos muito gratos pela chance de honrar nossa comunidade e estamos muito orgulhosos deste show. #QueerAsFamily.” A produção era um reboot da série gay clássica dos anos 2000 e acompanhava um grupo diversificado de amigos da cena LGBTQIAP+ de Nova Orleans, cujas vidas são transformadas após uma tragédia. A estreia registrava um massacre promovido por um atirador homofóbico num clube gay, com direito a mortos e feridos. Deu o que falar. Mas aparentemente isso não bastou para garantir audiência. Foi a segunda vez que o título da série britânica de 1999, criada por Russel T. Davies (também responsável pelo revival de “Doctor Who”), foi usado numa adaptação para o público dos Estados Unidos. Um ano após a estreia da atração original, Ron Cowen e Daniel Lipman fizeram uma versão ambientada em Pittsburgh para o canal pago Showtime, que pegou as histórias passadas na Inglaterra e as expandiu ao longo de cinco temporadas, entre 2000 e 2005. O remake acabou se tornando o primeiro drama da TV americana protagonizado por homens gays, o que ajudou a inaugurar uma nova era de programação, abrindo caminho para inúmeras séries LGBTQIA+. A nova versão tinha sido desenvolvida por Stephen Dunn (“Little America”) e reunia um grande elenco, formado por Jesse James Keitel (“Big Sky”), Johnny Sibilly (“Hacks”), Fin Argus (“Agents of SHIELD”), Devin Way (“Grey’s Anatomy”), Ryan O’Connell (“Special”), Lukas Gage (“The White Lotus”), Chris Renfro (“Two Dollar Therapy”), Armand Fields (“Work in Progress”), Megan Stalter (“Hacks”) e os veteranos Juliette Lewis (“Yellowjackets”), Kim Cattrall (“Sex and the City”) e Ed Begley Jr. (“Young Sheldon”). A série foi disponibilizada no Brasil pela plataforma Starzplay. Veja o trailer abaixo.
Scott Bakula dia que recusou participação no reboot de “Quantum Leap”
O ator Scott Bakula não vai participar do reboot de “Quantum Leap”, série clássica que ele estrelou na década de 1990 (e que no Brasil ganhou o nome de “Contratempos”). A informação foi divulgada pelo próprio Bakula, numa publicação no seu Instagram. “Não tenho nenhuma conexão com essa nova série, seja na frente da câmera ou atrás dela”, escreveu Bakula na legenda de uma foto da série original. Especulações a respeito do envolvimento do ator circulam desde que o canal americano NBC encomendou o piloto do reboot, em janeiro, e só aumentaram à medida que os atores da nova versão lançaram informações relativas à presença de seu personagem em entrevistas. “Quem sabe?”, disse o novo protagonista, Raymond Lee (“Here and Now”), em entrevista ao site E! News. “Todo mundo que conheço que está envolvido no reboot adoraria vê-lo retornar”, acrescentou Ernie Hudson (“Os Caça-Fantasmas”) ao site TVLine. “Eu sei que o convite foi lançado, mas não sei qual é a resposta dele.” De fato, o convite foi feito, conforme o próprio Bakula admite na sua postagem. Mas foi recusado. “Em janeiro, o piloto foi vendido e um roteiro foi enviado para mim, porque o personagem Sam Beckett estava nele, o que faz sentido, certo? Como muitos de vocês têm me perguntado nos últimos meses: ‘Como vocês pode fazer ‘Quantum Leap’ sem Sam?’ (ou Al, aliás). Bem, acho que estamos prestes a descobrir”, escreveu Bakula. Segundo a sinopse oficial: “Faz 30 anos desde que o Dr. Sam Beckett (Scott Bakula) entrou no acelerador Quantum Leap e desapareceu. Agora, uma nova equipe foi montada para reiniciar o projeto na esperança de entender os mistérios por trás da máquina e do homem que a criou”. “Essa é a história. Como a série sempre esteve próxima de mim e é querida no meu coração, foi uma decisão muito difícil passar adiante o projeto, uma decisão que perturbou e confundiu tantos fãs da série original. No entanto, a ideia de alguém ‘saltar’ no tempo e viver no lugar de outra pessoa continua sendo um conceito muito atraente e tão digno de exploração, especialmente considerando o estado atual da humanidade. Nesse espírito, estou cruzando os dedos para que esse novo elenco e equipe tenham a sorte de aproveitar a magia que impulsionou o ‘Quantum Leap’ original nos corações e mentes das gerações passadas e presentes. Desejo-lhes boa sorte e bons saltos!”, completou Bakula. Para quem não lembra, “Quantum Leap” durou originalmente cinco temporadas, transmitidas entre 1989 e 1993. Seus episódios acompanhavam um cientista que, após uma experiência, passava a viajar involuntariamente no tempo, “saltando” nos corpos de pessoas de diferentes eras. Além de Bakula no papel principal, o elenco destacava Dean Stockwell, intérprete de um holograma que acompanhava as aventuras do protagonista. Stockwell faleceu em novembro passado, aos 85 anos. Por seus papéis, os dois atores receberam indicações ao Emmy em quatro anos consecutivos. O reboot está sendo produzido por Steven Lilien (criador de “Deus Me Adicionou”), Bryan Wynbrandt (showrunner de “La Brea”) e Martin Gero (criador de “Blindspot”). O criador do “Quantum Leap” original, Don Bellisario, também está a bordo como produtor. E além de Lee e Hudson, o elenco ainda inclui Anastasia Antonia (“Este Jogo Se Chama Assassinato”), Mason Alexander Park (“Sandman”), Jewel Staite (“Family Law”) e Georgina Reilly (“Murdoch Mysteries”). A nova versão de “Quantum Leap” estreia na próxima segunda (19/9) no canal americano NBC. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Scott Bakula (@scottbakula)











