Sindicato dos Atores abre processo contra Record por pagamento de reprises de “Jesus”
A ação judicial exige o pagamento de direitos autorais da novela bíblica após queixas dos artistas
Sergio Marone critica Record por não pagar direitos em exibições de novelas no streaming
Ator reclama que a legislação está desatualizada, pois foi criada nos anos 1990, antes da existência das tecnologias atuais
Mateus Solano cobra pagamento justo por reprises no canal Viva
Ator critica abertamente a remuneração pelas reexibições de novelas e ganha apoio de colegas
Sérgio Marone se declara ecossexual: “Achei tão interessante”
Sergio Marone afirmou na quinta-feira (15/6) que se identifica como ecossexual, termo relacionado às pessoas que se atraem por quem possui consciência ambiental. “Eu acho tão sexy”, disse ao portal Terra. Na entrevista, o ator esclareceu que sente interesse não-sexual por pessoas ecológicas. “Quando ouvi esse termo a primeira vez achei tão interessante. São pessoas que têm uma relação de amor com o planeta e eu me reconheço total com isso”, explicou. “De primeira também achei que tinha a ver com atração física, mas não, é sobre se reconectar com a natureza. É justamente ter uma identificação com esse paraíso e tudo que ele nos proporciona.” Marone ainda destacou ter preferência por mulheres que apoiam pautas sustentáveis e praticam a humanidade. “Eu acho tão sexy quem tem consciência, quem tem responsabilidade com o nosso planeta. Não tem nada que me tire mais o tesão de que alguém que joga lixo no chão, que não recicla em casa, que é uma coisa tão básica”, apontou o artista. Empresário visionário Além de ecossexual, Sergio Marone se tornou empresário de uma linha de produtos sustentáveis. A marca Tukano pretende mudar o estilo de vida das pessoas com dermocosméticos limpos, sem impactos ambientais. O ator inaugurou seu primeiro ponto físico na Casa Cascais, localizada no Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo. Ele pretende expandir a marca e abrir novas filiais. “A ideia é abrir mais pontos de venda, expandir nossa linha de produtos. Queremos em breve completar nossa linha de beleza facial e já estamos trabalhando nisso”, completou Marone.
Paulo Miklos é escritor surtado no trailer de “Jesus Kid”
A Olhar Distribuição divulgou um novo trailer de “Jesus Kid”, filme escrito e dirigido por Aly Muritiba (premiado no Festival de Veneza por “Deserto Particular”). Baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli (“O Cheiro do Ralo”), o filme registra o surto de um escritor de westerns de bolso, confinado num hotel e pressionado a criar rapidamente um roteiro cinematográfico sobre sua carreira frustrada. O filme traz Paulo Miklos (“Manhãs de Setembro”) na pele do protagonista, que, em crise de ansiedade, desenvolve paranoia aguda e passa a ver o personagem do filme, o Jesus Kid vivido por Sergio Marone (“Os Dez Mandamentos”), além de vilões por toda a parte. “Jesus Kid” teve sua première virtual no Festival de Gramado do ano passado, quando venceu os troféus de Melhor Direção, Roteiro e Ator Coadjuvante (Leandro Daniel, de “Sentença”). A estreia está marcada para 9 de junho nos cinemas.
Paulo Miklos é roteirista de western brasileiro no trailer de “Jesus Kid”
A Olhar Distribuição divulgou o pôster e o trailer de “Jesus Kid”, novo filme escrito e dirigido por Aly Muritiba (do filme “Ferrugem” e da série “O Caso Evandro”). Baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli (“O Cheiro do Ralo”), o filme registra a relutância de um escritor de westerns de bolso, confinado num hotel e pressionado para criar rapidamente um roteiro cinematográfico sobre sua carreira frustrada. O filme traz Paulo Miklos (“Manhãs de Setembro”) na pele do protagonista, que, em crise de ansiedade, desenvolve paranoia aguda e passa a ver o personagem do filme, o Jesus Kid vivido por Sergio Marone (“Os Dez Mandamentos”). “Jesus Kid” faz parte da programação virtual do Festival de Gramado e poderá ser assistido às 21h30 desta quinta-feira (19/8) no Canal Brasil. Ainda não há previsão para seu lançamento comercial.
Campanha “eu quero veteranos na TV” viraliza após dispensa de Glória Menezes e Tarcísio Meira
A hashtag #euqueroveteranosnatv viralizou no fim de semana nas redes sociais, após Glória Menezes e Tarcísio Meira não terem seus contratos renovados pela rede Globo. Diversos astros famosos, artistas de diferentes segmentos, fãs e até empresas alimentaram a corrente no Twitter, Facebook e Instagram, com mensagens pedindo mais respeito e trabalho aos atores veteranos do Brasil. Até mesmo Glória Menezes aderiu à campanha. No domingo, dia de aniversário de Laura Cardoso festejou 93 anos, ela publicou uma foto com a colega e outras atrizes participantes da série “Grandes Damas”, exibida pelo canal Viva em 2013, com a mensagem: “Aniversário da gigante e talentosíssima Laura Cardoso. Uma verdadeira dama da dramaturgia brasileira. Na foto, outras grandes damas brasileiras”. E acrescentou: “#euqueroveteranosnatv”. Em entrevista ao jornal O Globo, por ocasião do aniversário, Laura Cardoso confirmou que muitos veteranos não querem nem saber de aposentadoria. “Você se aposenta e aí para tudo. Aposentadoria é um horror. Estar na ativa mantém a gente viva”, ela afirmou. “Talento não envelhece” foi a frase mais repetida, junto da hashtag, e disseminada, entre outras pessoas, pela jornalista televisiva Sonia Abrão e a escritora Ana Beatriz Barbosa. Muitos também lembraram do aniversário de 70 anos da TV brasileira para valorizar os profissionais que a construíram. Entre os atores que publicaram a hashtag, vários tem contratos com a Globo. A lista inclui Leandra Leal, Gloria Pires, Antonio Calloni, Cassio Gabus Mendes, Claudia Raia, Claudia Abreu, Caio Blat, Caco Ciocler, Beth Goulart, Marcos Pasquim, Alexandra Richter, Claudia Ohana, Fernando Pavão, Kadu Moliterno, Solange Couto, Isabel Fillardis, Emílio Orciollo Netto, Cristina Oliveira, Otávio Martins, Bruno Fagundes, Alessandra Maestrini, Mika Lins e Sergio Marone, entre outros. Carolina Ferraz aproveitou até para fazer uma homenagem. “São profissionais que fizeram a história da nossa televisão, sem eles não haveria história a se contar. Cresci na companhia de todos eles, me formei e aprendi vendo cada um deles atuando e convenhamos, que artistas maravilhosos e inspiradores”, escreveu. A maioria dos atores, no entanto, apenas publicaram a hashtag. Veja abaixo dois exemplos de artes que viralizaram durante a manifestação. Ver essa foto no Instagram #euqueroveteranosnatv Uma publicação compartilhada por Leandra Leal (@leandraleal) em 14 de Set, 2020 às 6:02 PDT Ver essa foto no Instagram #euqueroveteranosnatv Uma publicação compartilhada por ✨🎤✨Alessandra Maestrini (@alessandramaestrini) em 14 de Set, 2020 às 7:06 PDT
Artistas que participaram do filme de Flordelis se dizem enganados
Os famosos que participaram do filme “Flordelis – Basta uma Palavra para Mudar” (2009) se arrependeram de ter se envolvido com a produção. O filme era para ser um documentário sobre o trabalho social da cantora gospel que cresceu na favela e na época tinha adotado 44 crianças, mas acabou contando com um elenco estrelado, digno de novela das 21h da Globo. Bruna Marquezine, Cauã Reymond, Ana Furtado, Leticia Spiller, Alinne Moraes, Marcello Antony, Sergio Marone, Deborah Secco, Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Reynaldo Gianecchini, Isabel Fillardis e Letícia Sabatella foram filmados recitando um roteiro de louvação à Flordelis, nesta semana indiciada pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, junto com alguns dos filhos adotivos. Todos os atores trabalharam de graça, acreditando que estavam ajudando uma causa social, quando na verdade se tratava de uma peça de propaganda, que ajudou mesmo foi a aspiração política de Flordelis. Ela só não foi presa nos últimos dias porque tem imunidade parlamentar como deputada federal. Leticia Sabatella contou para o UOL que foi levada a participar do filme por seu empresário. “Todos fomos participar de uma ação beneficente. Foi muito rápido o contato com ela. A conheci no mesmo dia. Havia muitas crianças. Enfim, um engodo gigante…” Ela diz ter tirado uma lição da experiência. “Um crime como este… Horrível. Aprendi com o tempo a ter mais cautela com quem ostenta tanto a sua autopromoção, beirando a divindade. Lamento demais pelas vítimas destes lobos em pele de cordeiro”. Outro ator do elenco, Thiago Martins, também desabafou sobre sua participação no projeto. “Fiquei muito triste e decepcionado. Espero que a justiça seja feita e que ela pague pelo seu erro, uma pena apagar toda admiração e respeito que tinha por ela”. Anteriormente, um dos responsáveis pela produção, o editor de moda Marco Antônio Ferraz, já tinha se “arrependido” de ter co-dirigido o filme. “Me arrependo. Se fosse hoje, jamais teria feito esse filme. Não sou cineasta. Sou um contador de histórias e o que contei foi uma mentira diante dos fatos que conhecemos agora”, disse Ferraz ao jornal Extra. “Estou dilacerado, me sinto enganado. É como se não pudesse confiar em ninguém”. Não é a primeira vez que obras de santificação de personalidades brasileiras se provam problemáticas, basta lembrar o documentário “João de Deus: O Silêncio é uma Prece”, lançado um ano antes das denúncias de abuso de cerca de 100 mulheres contra o suposto médium. Flordelis foi indiciada sob acusação de crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. O assassinato do pastor Anderson do Carmo aconteceu em 16 de junho de 2019, quando ele chegou em casa, em Niterói (RJ), e foi alvejado com vários tiros. Veja abaixo o trailer do filme.
Diretor do filme de Flordelis se diz enganado por ter filmado “uma mentira”
O diretor Marco Antônio Ferraz se disse arrependido de ter feito o filme “Flordelis: Basta Uma Palavra Para Mudar” (2009) sobre a mulher que adotou 44 filhos, e que agora é implicada no assassinato de seu marido pastor, com a ajuda de alguns dos filhos adotivos. “Me arrependo. Se fosse hoje, jamais teria feito esse filme. Não sou cineasta. Sou um contador de histórias e o que contei foi uma mentira diante dos fatos que conhecemos agora”, disse Ferraz ao jornal Extra. “Estou dilacerado, me sinto enganado. É como se não pudesse confiar em ninguém”. Único filme dirigido por Ferraz, um editor de moda que se sentiu inspirado pela história de Flordelis dos Santos de Souza, a cinebiografia foi codirigida por Anderson Corrêa (“Eu Odeio Meu Chefe!”) e tinha o pastor Anderson do Carmo, que teria sido assassinado por Flordelis, como produtor executivo. “Ele era louco por ela. Fazia qualquer coisa que ela quisesse ou mandasse”, contou Ferraz. “Ele me perguntou o que eu queria que ela vestisse para a pré-estreia e eu disse para contratar um personal stylist. Ele não quis. Pediu que eu comprasse um vestido chique, que dinheiro não seria um problema. Fomos a uma loja de grife e pagamos R$ 2 mil num vestido. Foi um sonho realizado ver aquela mulher, que saiu do morro, ali, chiquérrima e linda. E, no fim das contas, tudo isso não passava de uma mentira.” A produção era para ser um documentário sobre o trabalho social da cantora gospel que cresceu na favela, mas contou com um elenco estrelado, com Bruna Marquezine, Cauã Reymond, Ana Furtado, Leticia Spiller, Alinne Moraes, Marcello Antony, Sergio Marone, Deborah Secco, Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Reynaldo Gianecchini, Isabel Fillardis e Letícia Sabatella, recitando um roteiro ao lado da verdadeira Flordelis. Na época da estreia, a produção divulgou que nenhum dos atores recebeu cachê para trabalhar no longa e que o lucro da bilheteria seria investido na compra de uma casa para Flordelis e os filhos. Flordelis ficou famosa, entrou na política, virou parlamentar e na segunda (24/8) foi denunciada pelo assassinato de seu marido. O crime aconteceu em 16 de junho de 2019, quando ele chegou em casa, em Niterói (RJ), e foi alvejado com vários tiros. Por ter imunidade parlamentar, a deputada não pode ser presa, a não ser em flagrante delito. Mas outras dez pessoas foram denunciadas pelo crime e presas. Entre elas estão uma neta e sete filhos da deputada.
Filme com Paolla Oliveira está parado há cinco anos sem recursos para pós-produção
Filmado em 2012, o filme “Bala Sem Nome”, estrelado por Paolla Oliveira (“Em Nome da Lei”), está há quase cinco anos parado, sem recursos para realizar sua pós-produção. “Simplesmente não temos dinheiro para acabar o filme”, revelou o diretor Felipe Cagno sobre sua estreia em longa-metragens, à coluna de Flavio Ricco no UOL. O elenco abriu mão mão do cachê para protagonizar “Bala Sem Nome”, que foi feito sem apoio de incentivos fiscais, por meio de financiamento coletivo – o processo conhecido como crowdfunding, que capta doações de interessados em verem o projeto sair do papel. Trama de suspense, o filme gira em trono de Suzana, personagem vivida por Paola Oliveira, que é sequestrada com o namorado, e pressionada para que devolva um suposto dinheiro que eles acham que ela roubou. Além de Paolla Oliveira, o elenco inclui Sérgio Marone (“Os Dez Mandamentos”) e Leopoldo Pacheco (“O Caseiro”).








