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  • Filme

    Gena Rowlands, estrela de “Gloria” e “Diário de uma Paixão”, morre aos 94 anos

    15 de agosto de 2024 /

    A atriz ficou conhecida por suas colaborações com o marido John Cassavetes, que lhe renderam duas indicações ao Oscar

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  • Filme

    Idris Elba pegou ranço de interpretar James Bond após comentários racistas

    28 de junho de 2023 /

    O ator Idris Elba (“Luther – O Cair da Noite”) poderia ser o próximo James Bond – e a primeira versão negra do famoso espião. O ator britânico estava entre as estrelas cotadas para assumir o papel de OO7 nos próximos filmes da franquia de ação. Embora a possibilidade tenha alegrado boa parte do público, o ator não gostou de lidar com a reação racista motivada pela sugestão de seu nome, e isso o fez pegar ranço e desistir do papel. Durante entrevista ao podcast SmartLess, ele revelou que ficou bastante desanimado após receber os comentários racistas sobre sua possível escalação. “Essencialmente, foi um grande elogio quando todos os cantos do mundo, exceto por alguns cantos sobre os quais não falaremos, ficaram realmente felizes com a ideia de que eu poderia ser considerado”, pontuou. “Aqueles que não estavam felizes com a ideia tornaram tudo nojento e repulsivo, porque isso se tornou uma questão de raça”. Ao falar sobre o papel do icônico espião, o ator destacou o privilégio que seria interpretá-lo nas telonas. “Eu estava tipo, ‘Isso é loucura!’ Porque James Bond… Somos todos atores e entendemos esse papel. É um daqueles [papéis] cobiçados”, disse ele. “Ser convidado para ser James Bond foi como, ‘Ok, você atingiu o auge'”. Ele ainda revelou que ficou surpreso diante da ideia de que a cor de sua pele pudesse ser um obstáculo para interpretar Bond, mas reconhece que, com a popularidade da franquia, o próximo 007 precisa ser aprovado pelos fãs. “Esse é um dos essas coisas em que o mundo inteiro tem direito a voto”, completou.   Autor de 007 criticado por comentários sobre Elba Em 2015, um dos comentários que mais chamaram a atenção foram os do escritor Anthony Horowitz, autor de histórias de James Bond. Em entrevista ao Daily Mail, ele esboçou seu descontentamento com a indicação de Elba para o papel em um comentário bastante polêmico. “Idris Elba é um ator magnífico, mas posso pensar em outros atores negros que poderiam fazer melhor. Para mim, Elba é muito rude para o papel. Não é uma questão de cor. Eu acho que ele é muito ‘das ruas’ para James Bond”, falou. As declarações do autor foram bastante criticadas na internet e fizeram Horowitz vir a público para se retratar. “Peço desculpas pelos comentários sobre Idris Elba que ofenderam alguém. Essa não era a minha intenção”, escreveu no Twitter. O autor também confessou o uso inadequado do termo “das ruas”, que foi apontado como racista pelos internautas.   O próximo James Bond Criado em 1953 pelo escritor Ian Fleming, o personagem virou um ícone das histórias de ação ao se popularizar nos cinemas. Ao longo dos anos, houve diversas versões do agente 007 interpretadas por atores diferentes. Seu primeiro interprete foi Sean Connery em “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962), seguido por George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig – que encerrou sua trajetória no recente “007 – Sem Tempo para Morrer” (2021). Apesar dos rumores de Elba como o próximo Bond tenham circulado por algum tempo, ele tem minimizado as especulações e afirmou que não se vê mais no papel. Enquanto isso, os produtores da franquia 007 afirmaram que a busca por um novo intérprete ainda não começou, pois planejam esperar pela história do próximo filme antes de decidir que tipo de ator buscarão para o papel.

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  • Série

    Scarlett Johansson vai estrelar primeira série da carreira

    29 de novembro de 2022 /

    A atriz Scarlett Johansson (“Viúva Negra”) vai estrelar a série “Just Cause”, baseada no filme “Justa Causa” (1995). Curiosamente, essa não será a primeira experiência de Johansson com essa história, visto que ela fez uma pequena participação o filme original. Baseado no livro de John Katzenbach, “Justa Causa” conta a história de um professor (Sean Connery) de Harvard que é novamente atraído aos tribunais para defender um jovem negro condenado à morte pelo assassinato de uma criança. Johansson interpretou a filha do personagem de Connery. A série vai mudar a história original para acompanhar Madison “Madi” Cowart (Johansson), uma repórter de um jornal da Flórida designada para cobrir os últimos dias de um prisioneiro condenado à morte e que passa a acreditar nas alegações de inocência dele. Além de estrelar, Johansson também vai produzir a série, desenvolvida para a plataforma de streaming Amazon Prime Video. Ainda não há previsão de estreia. Scarlett Johansson está envolvida em diversos projetos, entre eles “Asteroid City”, novo filme do cineasta Wes Anderson (“A Crônica Francesa”), e “Project Artemis”, dirigido por Greg Berlanti (“Com Amor, Simon”), ambos sem previsão de estreia. Assista abaixo ao trailer de “Justa Causa”.

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  • Filme,  Música

    Monty Norman: Autor da música-tema de 007 morre aos 94 anos

    11 de julho de 2022 /

    O compositor inglês Monty Norman, que compôs a música-tema dos filmes de James Bond, morreu nesta segunda-feira (11/7) aos 94 anos, “após uma curta doença”, segundo comunicado em seu site oficial. Nascido Monty Noserovitch em 4 de abril de 1928, no East End de Londres, Norman ganhou sua primeira guitarra, uma Gibson, aos 16 anos. Seu começo de carreira foi como integrante de bandas de espetáculos de variedades. Mas logo progrediu para compositor de musicais do teatro, como “Irma La Douce”, que ficou cinco anos em cartaz no West End e 18 meses na Broadway antes de se tornar um filme de Billy Wilder de 1963 – que usou suas músicas. Ele se voltou para o cinema justamente quando as músicas de suas peças foram parar nas telas, a partir da adaptação de “Expresso Bongo”, com o roqueiro Cliff Richards, em 1959. Logo depois disso, o estúdio de terror Hammer o convenceu a fazer sua primeira trilha cinematográfica, para “O Monstro de Duas Caras” (1960), uma atualização da história de “O Médio e o Monstro” dirigida por Terence Fisher. Norman também compôs a trilha da sci-fi “O Dia em Que a Terra se Incendiou” (1961) antes de ser procurado pelo produtor Cubby Broccoli, com quem já havia trabalhado no teatro, no musical “Belle”. Investindo no cinema, o produtor havia recém-adquirido os direitos de adaptação cinematográfica dos livros de Ian Fleming, e pediu ao compositor que criasse a trilha para o primeiro lançamento, “007 Contra o Satânico Dr. No”, de 1962. O acordo foi fechado quando os produtores convidaram Norman e sua então esposa, a atriz e cantora Diana Coupland, para uma viajem até a Jamaica, onde o filme estava sendo filmado, com todas as despesas pagas. “Bem, esse foi o argumento decisivo para mim!”, disse Norman, num texto publicado em seu site. “Eu pensei que, mesmo que ‘Dr. No’ fosse uma bomba, pelo menos teríamos sol, mar e areia para aproveitar disso!” Encarando o tema como efeito secundário de férias, o músico usou como base uma de suas composições anteriores, “Bad Sign Good Sign”, de uma montagem teatral de “A House for Mr. Biswas”, que nunca saiu do papel. Tudo o que fez foi mudar o riff principal, originalmente concebido para uma cítara, para acordes de guitarra elétrica. No entanto, Broccoli considerou que faltava algo para completar a canção e convidou o maestro John Barry para finalizar o arranjo. O resultado foi usado em todos os 25 filmes de James Bond. Por ter mexido no tema, Barry chegou a ser considerado o verdadeiro autor da música, mas Norman processou o jornal The Sunday Times, que fez esta afirmação em 1997, e venceu a ação por difamação. Além do tema, Barry trabalhou em mais duas faixas para a trilha de “007 Contra o Satânico Dr. No” – “Underneath the Mango Tree”, que ele ensinou a Sean Connery e Ursula Andress, e um arranjo para “Three Blind Mice” na cena de abertura com os três assassinos cegos. Curiosamente, o sucesso da música dos filmes de “007” não direcionou Norman para Hollywood. Ele criou só mais uma trilha de cinema, para a comédia “Rififi no Safári”, estrelada por Bob Hope e também produzida por Broccoli em 1963. Costa que ele ficou desgostoso com a falta de reconhecimento e pelo resultado financeiro de seu acordo com Broccoli, e preferiu continuar dedicando-se às produções teatrais. No começo da década de 1980, chegou a ser indicado ao Tony (o Oscar do teatro) por seu trabalho no musical “Songbook”, que ainda venceu o Ivor Novello (o Tony britânico).

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  • Filme

    “A Liga Extraordinária” vai ganhar novo filme

    17 de maio de 2022 /

    Os quadrinhos de “A Liga Extraordinária” vão virar um novo filme, desta vez desenvolvido para o streaming da plataforma Hulu, com roteiro de Justin Haythe (“Operação Red Sparrow”). Nos quadrinhos, “A Liga Extraordinária” é uma espécie de Liga da Justiça da era vitoriana, formada por personagens da literatura do século 19, como Capitão Nemo, Allan Quatermain, Mina Hacker (de “Drácula”), o Homem Invisível e o Dr. Henry Jekyll, que se unem sob a orientação de Mycroft Holmes (o irmão de Sherlock Holmes) para combater ameaças à coroa britânica. A produção da Hulu será a segunda adaptação da obra criada em 1999 pelo escritor Alan Moore e o desenhista Kevin O’Neill. A primeira foi um desastre de público e crítica (17% de aprovação no Rotten Tomatoes). A produção tomou várias liberdades com o texto de Moore e deu início ao ódio do criador de “V de Vingança”, “Constantine” e “Watchmen” contra Hollywood. No filme de 2003, o elenco era encabeçado por Sean Connery no papel de Allan Quartermain. E a repercussão negativa – além de diversos problemas de bastidores – fez o célebre intérprete de 007 decidir aposentar-se. Além disso, tanto o roteirista James Robinson quanto o diretor Stephen Norrington, envolvidos na trágica adaptação, nunca mais emplacaram nenhum outro projeto no cinema. E lá se vão quase duas décadas. Curiosamente, um projeto similar fez enorme sucesso como série, “Penny Dreadful”, que juntou o Dr. Frankenstein, Dorian Gray e personagens de “Drácula”, e durou três temporadas no canal pago Showtime. Confira abaixo o trailer do primeiro filme de “A Liga Extraordinária”, que está disponível em streaming na Star+.

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  • Etc

    Google revela que Coronavírus, Tom Hanks e Parasita dominaram pesquisas de 2020

    9 de dezembro de 2020 /

    O Google divulgou uma lista dos assuntos mais pesquisados em seu mecanismo de buscas em 2020. Sem surpresas, “coronavírus” dominou as pesquisas mundiais, liderando o ranking do Google nos EUA e no Brasil. Mas, curiosamente, a relação de assuntos gerais também inclui muitas celebridades. O ator Tom Hanks, que foi um dos primeiros famosos a contrair covid-19, e o jogador de basquete Kobe Bryant, que morreu inesperadamente em janeiro, aparecem no Top 5 americano, atrás de coronavírus e “resultados da eleição” presidenciais dos EUA. Já as pesquisas brasileiras não se focaram em nenhuma pessoa específica. O 2º lugar foi “auxílio emergencial”, tema que também está relacionado à pandemia ou a seus reflexos. Pesquisas esportivas como o jogo “Flamengo x São Paulo”, “Copa do Brasil” e “NBA”, além das eleições – no Brasil e nos EUA – entraram no Top 10 nacional. Listas mais específicas das pesquisas americanas voltam a destacar Tom Hanks, desta vez como o ator mais pesquisado em 2020. Seu diagnóstico de coronavírus no início do ano gerou reações emocionais de fãs em todo o mundo, preocupados não apenas com seu bem-estar, mas também com o que poderia acontecer com o vírus que perturbaria o mundo. O filme vencedor do Oscar 2020, “Parasita”, lidera a lista de cinema, seguido por “1917” e “Pantera Negra” no Top 3. O antigo filme “Contágio”, lançado em 2011, aparece no 5º lugar dessa relação, devido ao fato de retratar uma pandemia muito similar à covid-19. Atores falecidos, como ​​Naya Rivera, Chadwick Boseman e Sean Connery, também estão entre os indivíduos mais pesquisados neste ano nos EUA, enquanto os brasileiros preferiram saber mais sobre políticos e integrantes do Big Brother Brasil. Por sinal, os programas que renderam mais buscas incluem “A Máfia dos Tigres”, “Big Brother Brasil” (no mundo inteiro) e “La Casa de Papel”, nessa ordem. Séries da Netflix como “Outer Banks”, “Ozark”, “The Umbrella Academy”, “Emily em Paris” e “O Gâmbito da Rainha” também apareceram na lista.

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  • Etc

    Revólver usado por Sean Connery no primeiro filme de 007 é vendido por US$ 256 mil

    4 de dezembro de 2020 /

    Uma arma usada por Sean Connery no primeiro filme de James Bond foi vendida por US$ 256 mil (cerca de R$ 1,3 milhão) em um leilão em Beverly Hills na quinta-feira (3/12), superando as estimativas do mercado, informou a casa de leilões Julien’s Auctions. A pistola arrematada, uma Walther PP semiautomática desativada, que junto com seu modelo menor, o PPK, é uma das imagens mais conhecidas da franquia de 007, foi usada por Connery no filme “007 Contra o Satânico Dr. No”, de 1962. O interesse pelo artigo pode ter sido aumentado pelo fato de Connery, o primeiro James Bond da franquia, ter morrido recentemente – em 31 de outubro, aos 90 anos. A Julien’s afirmou que o comprador, que pediu para permanecer anônimo, é um norte-americano que viu todos os filmes de James Bond com seus filhos. Originalmente, a casa de leilões estimava vender a arma por US$ 100 mil a menos. Além da pistola de 007, um capacete criado para Tom Cruise em “Top Gun” e uma espada usada por Bruce Willis em “Pulp Fiction: Tempo de Violência” renderam, respectivamente, US$ 108 mil e US$ 35,2 mil no leilão.

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  • Etc

    Sean Connery morreu de pneumonia, problemas cardíacos e “velhice”

    29 de novembro de 2020 /

    A causa oficial da morte de Sean Connery foi pneumonia, problemas cardíacos e “velhice”, segundo seu atestado de óbito. A lenda da atuação morreu em 31 de outubro em sua casa nas Bahamas, de 90 anos, de acordo com o atestado de óbito obtido pelo site TMZ. O documento também lista sua profissão como “ator aposentado”. O certificado diz que Connery cita “pneumonia, insuficiência respiratória, velhice [e] fibrilação atrial” como razões de sua morte. A última condição pode levar a coágulos sanguíneos, derrames e insuficiência cardíaca. A esposa de Connery por 45 anos, Micheline Roquebrune, também revelou, por ocasião de sua morte, que Connery travou uma longa batalha contra a demência e “foi em paz”. Primeiro intérprete do agente James Bond no cinema, ele viveu o espião em sete filmes e foi nomeado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II em 2000. Seu último papel no cinema foi no filme “A Liga Extraordinária”, de 2003, mas ele ainda continuou aceitando trabalhos de dublagem após se dizer aposentado, como no game “James Bond 007: From Russia with Love” de 2005, baseado no filme “Moscou Contra 007”, que ele estrelou em 1963.

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  • Série

    Encontrando Forrester: Filme de Sean Connery pode virar série

    24 de novembro de 2020 /

    A rede americana NBC encomendou o projeto de uma série baseada no filme “Encontrando Forrester” (2000). Apresentado pela Sony Pictures TV, o projeto vem dos escritores TJ Brady e Rasheed Newson (“The Chi”) e contará com um piloto assinado pelo cineasta Tim Story (“Quarteto Fantástico”, “Shaft”). Além destes, caso seja aprovada, a série terá entre seus produtores o astro da NBA Stephen Curry. O filme original, dirigido por Gus Van Sant e escrito por Mike Rich, trazia Rob Brown como um astro de basquete do ensino médio e escritor prodígio, que encontra um mentor em um escritor solitário, interpretado por Sean Connery. A nova adaptação vai alterar a raça e o sexo dos protagonistas e será centrada em duas personagens negras: uma órfã sem-teto de 16 anos, cujas habilidades no basquete abrem as portas para um colégio interno de elite, e uma autora lésbica cuja carreira foi arruinada por um escândalo. Apesar de poucos pontos em comum com o filme, a série em potencial pretende refletir as mesmas ideias, analisando os custos de sucesso e oferecendo redenção por meio do vínculo entre as duas personagens. A Sony lançou o filme de 2000, que arrecadou US$ 80 milhões em todo o mundo (e também gerou um meme na Internet do personagem de Connery apresentando a frase “You the man now, dawg!”) O projeto se junta a uma lista de desenvolvimento da NBC que inclui outra adaptação de filme dramático antigo, “Tomates Verdes Fritos”, produzida pelo veterano Norman Lear e estrelada por Reba McEntire. Veja abaixo o trailer original do drama cinematográfico.

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  • Filme

    Daniel Craig homenageia Sean Connery: “Um dos maiores do cinema”

    31 de outubro de 2020 /

    A morte de Sean Connery, o primeiro James Bond do cinema, mobilizou fãs e famosos em todo mundo neste sábado (31/10), e Daniel Craig, que atualmente ocupa o papel de 007, também decidiu se manifestar, por meio de um comunicado à imprensa, em que chama seu predecessor de “um dos maiores nomes do cinema”. “É com grande tristeza que recebi a notícia do falecimento de um dos maiores nomes do cinema. Sir Sean Connery será lembrado como Bond e como muito mais. Ele definiu uma era e um estilo. A sagacidade e o charme que ele levou à tela poderia ser medida em mega watts; ele ajudou a criar o blockbuster moderno. Ele continuará a influenciar atores e cineastas em anos por vir. Meus pensamentos estão com sua família e seus entes queridos. Onde quer que ele esteja, espero que haja um campo de golfe”. Connery gostava de jogar golfe, esporte que se tornou seu maior passatempo após sua aposentadoria precoce dos cinemas em 2003 – depois de se estressar com a fracassada produção de “A Liga Extraordinária”. Os produtores atuais dos filmes de 007, Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, também emitiram um comunicado sobre sua morte. “Estamos arrasados ​​com a notícia do falecimento de Sir Sean Connery. Ele foi e sempre será lembrado como o James Bond original, cuja marca indelével na história do cinema começou quando ele pronuciou aquelas palavras inesquecíveis, ‘O nome é Bond … James Bond’. Ele revolucionou o mundo com seu retrato corajoso e espirituoso do agente secreto sexy e carismático. Ele é, sem dúvida, o grande responsável pelo sucesso da série de filmes, e seremos eternamente gratos a ele”, afirmaram.

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    Sean Connery (1930 – 2020)

    31 de outubro de 2020 /

    O ator Sean Connery, o primeiro e melhor James Bond do cinema, morreu neste sábado (31/10) nas ilhas das Bahamas, enquanto dormia, aos 90 anos, após estar “indisposto há algum tempo”. “Um dia triste para todos que conheciam e amavam meu pai e uma triste perda para todas as pessoas ao redor do mundo que gostaram do maravilhoso talento que ele tinha como ator”, disse seu filho Jason à BBC. Lembrado como o espião mais charmoso e elegante do cinema, e fora das telas como um cavaleiro, nomeado pela Rainha Elizabeth II Sir Sean Connery em 2000, ele não podia ser mais diferente da percepção pública de sua imagem. Em contraste, ele não era nenhum pouco refinado – como os atores britânicos de hoje, que estudaram em faculdades de artes para seguir carreira. Ele quase nem estudou. Para virar ator, foram dois dias de aulas de atuação e canto, que lhe renderam uma vaga no coro de uma montagem itinerante do musical “South Pacific”, no início de sua carreira. A busca pelo teatro surgiu da necessidade de pagar de contas, e era apenas mais uma tentativa numa longa lista de empregos temporários do proletário escocês de sotaque carregado, que cresceu na pobreza e fez muitos trabalhos braçais antes de considerar os palcos. Thomas Sean Connery nasceu em 25 de agosto de 1930, o mais velho de dois filhos de pais operários em Edimburgo (seu pai dirigia um caminhão e trabalhava em uma fábrica de borracha). Ele abandonou a escola pouco antes de completar 14 anos e trabalhou em uma variedade de empregos ocasionais, incluindo como leiteiro, pedreiro e salva-vidas. Convocado para servir na Marinha Real, acabou dispensado depois de três anos por ter desenvolvido úlcera e recebeu uma bolsa do governo para se tornar aprendiz de polidor de caixões. Também trabalhou na impressão de um jornal de Edimburgo antes de tentar fazer carreira no fisiculturismo e levantamento de peso. Em 1950, ele competiu no concurso Mr. Universo, terminando em terceiro. Com quase 2 metros de altura e músculos definidos, ainda modelou nu para uma galeria de arte de Edimburgo. A presença imponente e a maneira rude também lhe renderam dinheiro como figurante em peças, séries e filmes. Até que teve a chance de substituir Jack Palance (“Os Brutos Também Amam”) num teleteatro ao vivo da BBC, em 1957. A aclamação recebida por seu desempenho lhe fez perceber que podia viver apenas como ator. Ele estreou no cinema no mesmo ano, como um capanga com problema de dicção no filme de gângster “No Road Back”, e assim assinou seu primeiro contrato com um estúdio, a 20th Century Fox. Em pouco tempo, progrediu para papéis de coadjuvante, contracenando com Lana Turner em “Vítima de uma Paixão” (1958), mas foi a BBC que o lançou como protagonista, no papel-título de “Macbeth” (1960), como Alexandre, o Grande, em “Adventure Story” (1961) e como o Conde Vronsky em “Anna Karenina” (1961). Após interpretar um soldado em “O Mais Longo dos Dias” (1962), a epopeia de Darryl F. Zanuck sobre o Dia D, da 2ª Guerra Mundial, Connery chamou atenção dos produtores americanos Harry Saltzman e Albert Broccoli, que notaram como ele “caminhava como uma pantera”. Durante a conversa inicial, eles ficaram impressionados com seu magnetismo animal, que emanava de sua presunção e falta de filtros. Antes dele, os produtores procuraram David Niven e Cary Grant, atores bem mais velhos, conhecidos por viverem aristocratas e ricos nas telas, mas ambos recusaram um contrato para cinco filmes, que era a oferta inicial. Ao ouvir que o valor era de US$ 1 milhão, Connery aceitou na hora. E embora fosse muito diferente dos intérpretes que Saltzman e Broccoli inicialmente procuravam, transformou James Bond no personagem que todos imaginam agora, quando fecham os olhos: um homem de forte presença física, enorme apelo sexual e carisma de sobra, mas extremamente brutal quando necessário. Connery definiu cada detalhe de James Bond ao estrelar os primeiros cinco filmes produzidos pela United Artists com a superespião britânico do escritor Ian Fleming. Logo após a estreia do primeiro, “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962), feito com o orçamento mais baixo de toda franquia, em locações na Jamaica, Connery passou a receber milhares de cartas de fãs por semana. O segundo, “Moscou Contra 007” (1963), foi a única continuação direta de sua fase como James Bond e ele dizia que também era seu favorito. Mas foi o terceiro, “007 Contra Goldfinger” (1964), que transformou a franquia num fenômeno mundial. Ele ainda fez “007 Contra a Chantagem Atômica” (1965) e ao chegar ao quinto longa, “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes” (1967), já tinha se tornado um dos maiores astros de cinema do mundo. Os primeiros filmes de Connery como Bond fizeram tanto sucesso que lançaram moda, inspirando imitadores, paródias e influenciaram para sempre a cultura pop com suas frases icônicas, carros cheio de gadgets, Bond girls e supervilões obcecados em dominar o mundo. Mas quando Saltzman e Broccoli lhe ofereceram mais US$ 1 milhão para renovar seu contrato, Connery disse não. Entre os filmes de 007, ele tinha se diversificado, filmando até um clássico do suspense com Alfred Hitchcock, “Marnie, Confissões de uma Ladra” (1964), e outra produção marcante com Sidney Lumet, “A Colina dos Homens Perdidos” (1965). Portanto, não lhe faltavam ofertas de papéis. Enquanto isso, “007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade” (1969) foi rejeitado pelo público, tornando-se um desastre de bilheteria e o único filme do espião estrelado pelo australiano George Lazenby – apesar de, em contraste, ter um dos melhores roteiros da saga. Os produtores voltaram a procurá-lo e Connery então aceitou o maior salário já oferecido para um ator até então, US$ 1,25 milhão por um filme, mais um acordo com o estúdio United Artists para financiar dois outros filmes para ele. E assim James Bond voltou a ser quem era em “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971). Com o dinheiro que ganhou para viver 007 mais uma vez, Connery fundou um fundo educacional com o objetivo de ajudar crianças carentes na Escócia. Paralelamente, ele também criou sua própria produtora e retomou sua parceria com Sidney Lumet, estrelando “O Golpe de John Anderson” (1971), “Até os Deuses Erram” (1973) e a adaptação de Agatha Christie “Assassinato no Expresso Oriente” (1974). Mas quando Saltzman e Broccoli lhe procuraram novamente para fazer “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973), ele disse estar “farto de toda a história de James Bond” e recusou a impressionante oferta de US$ 5 milhões, fazendo com que a franquia trocasse de mãos, para a consagração da versão suave e debochada de Bond, vivida por Roger Moore. Mesmo assim, Connery retrataria 007 uma última vez, aos 52 anos, no apropriadamente intitulado “007 – Nunca Mais Outra Vez”, pelo qual recebeu uma fortuna não revelada da Warner Bros em 1983. O filme só existiu por causa de uma brecha contratual nos direitos do personagem e não foi considerado parte da franquia oficial. O ator continuou sua carreira de sucesso por mais três décadas, variando radicalmente sua filmografia, por meio de títulos como a bizarra e cultuada sci-fi “Zardoz” (1974), de John Boorman, o épico “O Homem que Queria ser Rei” (1975), de John Huston, que lhe valeu uma amizade para toda a vida com Michael Caine, a emocionante aventura medieval “Robin e Marian” (1976), sobre o fim da vida de Robin Hood, dirigida por Richard Lester, o clássico de guerra “Uma Ponte Longe Demais” (1977), de Richard Attenborough, etc. Ele acompanhou os tempos e virou astro de superproduções do cinema hollywoodiano pós-“Guerra nas Estrelas”, repleto de efeitos visuais, estrelando a catástrofe apocalíptica “Meteoro” (1979), de Ronald Neame, o western espacial “Outland: Comando Titânio” (1981), de Peter Hyams, as fantasias “Os Bandidos do Tempo” (1981), de Terry Gilliam, e “Highlander: O Guerreiro Imortal” (1986), mas principalmente “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989), de Steven Spielberg, como o pai do personagem de Harrison Ford. A década também lhe rendeu consagração em dois blockbusters: a adaptação do best-seller “O Nome da Rosa” (1986), dirigida por Jean-Jacques Annaud, pela qual foi premiado com o BAFTA (o “Oscar britânico”) de Melhor Ator, e o célebre filme “Os Intocáveis” (1987), maior sucesso da carreira do diretor Brian de Palma. O papel do policial honesto Jim Malone, integrante da equipe intocável de Elliot Ness (Kevin Costner), marcou seu desempenho mais elogiado e seu primeiro e único Oscar, como Melhor Ator Coadjuvante de 1988. Seu nome continuou a lotar cinemas durante os anos 1990, em sucessos como “A Caçada ao Outubro Vermelho” (1990), que lançou o personagem Jack Ryan nas telas, a aventura “O Curandeiro da Selva” (1992), em que veio filmar no Brasil, e em thrillers como “A Rocha” (1996), ao lado de Nicolas Cage, e “Armadilha” (1999), ao lado de Catherine Zeta-Jones. Mas aos poucos foi se envolvendo em produções que, apesar de extremamente caras, tinham cada vez menor qualidade. “Os Vingadores” (1998), que adaptou a série homônima da TV britânica, e principalmente “A Liga Extraordinária” (2003), baseado nos quadrinhos de Alan Moore, marcaram seu desencanto pelo cinema, levando-o a decidir-se por uma aposentadoria precoce. Connery recusou fortunas e apelos de vários cineastas, ao longos dos anos, para mudar de ideia. Mas sua decisão era final, feito o título de seu último filme de 007. “Nunca mais outra vez”. Fora das telas, ele se casou duas vezes: com a falecida atriz australiana Diane Cilento (“Tom Jones”, “O Homem de Palha”), com quem teve um filho, e a artista francesa Micheline Roquebrune, que permaneceu a seu lado desde 1975 – e em meio a muitos casos bem documentados de infidelidade do ator. Os produtores atuais dos filmes de 007, Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, emitiram um comunicado sobre sua morte. “Estamos arrasados ​​com a notícia do falecimento de Sir Sean Connery. Ele foi e sempre será lembrado como o James Bond original, cuja marca indelével na história do cinema começou quando ele pronuciou aquelas palavras inesquecíveis, ‘O nome é Bond … James Bond’. Ele revolucionou o mundo com seu retrato corajoso e espirituoso do agente secreto sexy e carismático. Ele é, sem dúvida, o grande responsável pelo sucesso da série de filmes, e seremos eternamente gratos a ele.”

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    Margaret Nolan (1943 – 2020)

    12 de outubro de 2020 /

    A atriz Margaret Nolan, que ficou conhecida como mulher de ouro do filme “007 Contra Goldfinger”, morreu em 5 de outubro passado, aos 76 anos. Além de aparecer na abertura e no pôster de “Goldfinger”, ela também teve um papel no longa e se destacou em diversas comédias britânicas, participando até de um filme com os Beatles. Nolan começou sua carreira nas artes como modelo, adotando o pseudônimo de Vicky Kennedy no início dos anos 1960, mas retomou seu nome de nascimento assim que começou a atuar. Seu corpo cheio de curvas chamou atenção dos produtores do canal britânico ITV, que a lançaram em seu primeiro papel de garota sexy num episódio de 1963 da série clássica “O Santo” (The Saint), ao lado do futuro 007 Roger Moore. Ela chegou ao cinema no ano seguinte, em nada menos que cinco filmes. Nolan viveu uma candidata a miss na comédia “Um Corpo de Mulher”, teve uma cena em “Os Reis do Ié-Ié-Ié”, primeiro filme dos Beatles, juntou-se a outra banda de Liverpool, Gerry & The Pacemakers, em “Frenéticos do Ritmo”, e ainda apareceu em “Saturday Night Out”. Mas foi mesmo com “007 Contra Goldfinger” que atingiu status de ícone na Inglaterra. Embora tenha aparecido no filme como Dink, massageando James Bond (Sean Connery), seu desempenho mais lembrado acontece na famosa sequência de abertura, como a modelo pintada de ouro, que serve de tela para cenas da produção, projetadas sobre o corpo. O visual mod-psicodélico também foi evocado no pôster do filme, com Connery estampado sobre sua pele dourada. Esse trabalho lhe rendeu vários convites para voltar a ser modelo, inclusive uma sessão de fotos para a revista Playboy, mas ela não quis largar o cinema. Depois de filmar “Três Quartos em Manhattan” (1965) com o francês Marcel Carné, apareceu na sua primeira comédia besteirol da franquia “Carry On”, “Pra Frente, Vaqueiro” (1965), e encontrou seu nicho como comediante. Embora tenha aparecido no terror “O Caçador de Bruxas” (1968), com Vincent Price, ela transformou o papel de garota sexy numa bem-sucedida filmografia de humor, contracenando inclusive com os americanos Warren Beatty e Jerry Lewis, respectivamente em “A Deliciosa Viuvinha” (1966) e “Um Golpe das Arábias” (1968). Ao ser convidada para mais quatro filmes de “Carry On”, entre eles os sucessos “Manda Ver, Henry” (1971) e “Simplesmente Garotas” (1973), conseguiu manter sua popularidade até meados dos anos 1970. Nolan ainda atuou em diversos episódios de séries britânicas famosas, incluindo “Danger Man”, “Secret Agent”, “The Persuaders” e “Q”, e chegou a ser dirigida por Alfred Hitchcock em “Frenesi”, mas sua cena foi cortada na edição que chegou aos cinemas em 1972. Assim que as ofertas de trabalho diminuíram, no começo dos anos 1980, ela decidiu se reinventar. Mudou-se para a Espanha e passou a trabalhar com fotografia, realizando experiências visuais com fotomontagens. Suas obras foram aclamadas e exibidas em galerias de arte de Londres. Ela só voltou a atuar por insistência de um fã. O diretor Edgar Wright a escalou para um pequeno papel em seu próximo filme, “Last Night in Soho”, que ela completou antes de morrer. “Ela estava no meio de tudo que era cool nos anos 1960”, descreveu Wright em suas redes sociais, ao lamentar a morte da atriz. A atriz deixa dois filhos. Um deles, Oscar Deeks, deu sequência a duas paixões da mãe, virando diretor de fotografia de cinema. Não só isso: sua carreira começou como assistente de fotografia em “007 – Cassino Royale” (2006).

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