Brad Pitt vira astronauta na primeira foto da sci-fi Ad Astra
A New Regency divulgou a primeira foto da sci-fi indie “Ad Astra”, novo filme do diretor James Gray (“Z: A Cidade Perdida”), que traz Brad Pitt como um astronauta em missão espacial. O filme também é a mais nova coprodução internacional da produtora RT Features, do brasileiro Rodrigo Teixeira (“Me Chame pelo seu Nome”). Ele é um dos produtores, junto do próprio Brad Pitt e outros. Na trama, Pitt interpreta um engenheiro espacial autista, que embarca numa viagem pelo sistema solar para reencontrar seu pai, 20 anos depois dele partir em uma missão para Netuno em busca de sinais de inteligência extraterrestre. Tommy Lee Jones (“James Bourne”) vive o pai de Pitt e o elenco ainda inclui Donald Sutherland (“Jogos Vorazes), Ruth Negga (“Preacher”), Kimmy Shields (“Insatiable”), Jamie Kennedy (“Pânico”), John Ortiz (“O Paradoxo Cloverfield”) e Greg Bryk (“The Handmaid’s Tale”). O roteiro é do próprio Gray em parceria com Ethan Gross (série “Fringe”). “Ad Astra” tem previsão de estreia em 10 de janeiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Selma Blair se junta a Katee Sackhoff em nova série sci-fi da Netflix
A atriz Selma Blair (de “Hellboy”) entrou em “Another Life”, nova série de ficção científica da Netflix. Ela vai se juntar no elenco à anteriormente anunciada Katee Sackhoff (de “Battlestar Galactica”). A trama da série é centrada na astronauta Niko Breckinridge (personagem de Sackhoff), que embarca numa missão para explorar a existência de uma inteligência alienígena, por meio da investigação de um artefato misterioso. Isto leva sua equipe a cortejar um perigo inimaginável e uma viagem possivelmente sem volta. Blair interpretará uma social influencer chamada Harper Glass, que usa jornalismo, mídias sociais e uma inteligência afiada para realizar uma das maiores reportagens da história da humanidade. Curiosamente, a atriz apareceu neste ano em outra série sci-fi da Netflix, numa participação especial em “Perdidos no Espaço” (Lost in Space). “Another Life” é uma criação de Aaron Martin (criador da série de terror “Slasher”) e tem produção de Noreen Halpern (minissérie “Alias Grace”). A Netflix encomendou uma temporada de 10 episódios, que ainda não tem previsão de estreia, mas só deve ser disponibilizada em 2019.
Joel Kinnaman vai estrelar nova série sci-fi do criador de Battlestar Galactica
O ator sueco Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”) trocou uma série sci-fi por outra. Ele saiu de “Altered Carbon”, na Netflix, para estrelar a nova série sci-fi de Ronald D. Moore, criador “Battlestar Galactica”, em desenvolvimento para a plataforma de streaming da Apple. Ainda sem título, a série é uma sci-fi especulativa, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que teria acontecido se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. Kinnaman vai liderar o elenco como o melhor astronauta da NASA, Edward Baldwin. E, com a escalação, chega a sua terceira série de streaming, cada uma para uma plataforma diferente. Ele também está no elenco do thriller “Hanna”, na Amazon. Além do sueco, também entraram na atração os atores Sarah Jones (“The Path”) e Michael Dorman (“Patriot”), que viverão Tracy e Gordo Stevens, um proeminente casal da NASA. Coproduzida pela Sony Television, a série juntará Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que trabalharão nos roteiros da atração. Esta também será a terceira série de Moore em produção atualmente. Ele é responsável ainda pelo sucesso “Outlander”, no canal pago Starz, e “Philip K. Dick’s Electric Dreams”, na Amazon.
The Expanse: Elenco e criadores agradecem aos fãs pela campanha que salvou a série
A Amazon divulgou seu primeiro vídeo de “The Expanse”, após resgatar a produção do cancelamento no canal pago Syfy. Feito para a San Diego Comic-Con, o vídeo reúne a tripulação da nave Rocinante e os criadores da atração num grande agradecimento aos fãs pela campanha incessante e ostensiva que resultou no salvamento da série. O vídeo também revela as primeiras artes conceituais da 4ª temporada – a primeira da Amazon – e confirma que os próximos capítulos mostrarão novos planetas, após a abertura do portal visto no terceiro ano da produção, que teve 100% de aprovação da crítica, na média do site Rotten Tomatoes. Visualmente deslumbrante, repleta de personagens e diferentes alianças, a série é considerada um “Game of Thrones” espacial. E como a popular atração da HBO, também se origina de uma coleção literária – da qual apenas o primeiro volume, “Leviatã Desperta” (Leviathan Wakes), foi lançado no Brasil. A 4ª temporada fará a adaptação do quarto livro, metade da história até aqui. Todos os livros são assinados por James S.A. Corey, pseudônimo da dupla Daniel Abraham e Ty Franck, que lançam o oitavo volume em dezembro e já preparam o nono para 2019. A série também foi desenvolvida por uma dupla. Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”), e o elenco multinacional é encabeçado por Steven Strait (série “Magic City”), Shohreh Aghdashloo (“Star Trek: Sem Fronteiras”), Wes Chatham (“Jogos Vorazes – A Esperança – Parte 1”), Cas Anvar (série “Olympus”), Dominique Tipper (“Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras”), Frankie Adams (do vindouro “Máquinas Mortais”) e Chad Coleman (série “The Walking Dead”). Além deles, a 3ª temporada ainda acrescentou a Elizabeth Mitchell (das séries “Lost” e “Revolution”). Os próximos episódios da série passarão a ser disponibilizados na Amazon em 2019.
Nightflyers: Série sci-fi inspirada na obra do autor de Game of Thrones ganha trailer legendado
A Netflix divulgou fotos e o trailer completo legendado da série “Nightflyers”, sci-fi baseada no livro de mesmo nome de George R.R. Martin (autor da franquia literária “As Crônicas de Gelo e Fogo”, que inspirou “Game of Thrones”). O vídeo capricha no clima de terror espacial, com cenário ensanguentado, avisos de perigo, desespero e delírios. “Isto é um aviso e não um pedido de ajuda. Não embarquem na nave”, diz Gretchen Mol (série “Boardwalk Empire”), toda respingada de sangue. Ou seja, o clima está mais para “O Enigma do Horizonte” (1997) que para a primeira adaptação da obra. Para quem não lembra, “Nightflyers” já rendeu um filme, bem trash, em 1987. De todo modo, a trama é muito, mas muito parecida com a de outra série em desenvolvimento: “Origin”, do YouTube Premium, que também teve um trailer revelado nesta quinta (19/7) durante a San Diego Comic-Con. A trama espacial se passa num futuro apocalíptico. Às vésperas da destruição do planeta Terra, uma tripulação de cientistas e um poderoso telepata embarca no veículo mais avançado da galáxia, a nave Nightflyer, para interceptar uma misteriosa fonte de sinais do espaço que pode representar uma chance de sobrevivência para a humanidade. Contudo, à medida em que a tripulação se aproxima de seu destino, descobre que a inteligência artificial da nave e seu misterioso capitão estão conduzindo-os para horrores mortais. A adaptação está a cargo do roteirista Jeff Buhler (“O Último Trem”) e o elenco também inclui Eoin Macken (série “The Night Shift”), David Ajala (“Velozes e Furiosos 6”), Sam Strike (novela britânica “EastEnders”), Maya Eshet (série “Teen Wolf”), Angus Sampson (série “Fargo”), Jodie Turner-Smith (série “The Last Ship”) e Brían F. O’Byrne (série “The Magicians”). A produção era originalmente do canal pago SyFy, que também divulgou um pôster. Após dar sinal verde para as gravações, o Syfy cedeu a distribuição internacional para a Netflix, num acordo para viabilizar o orçamento – mais elevado que “The Expanse”, a ex-série mais cara da emissora. A estreia vai acontecer na temporada de outono norte-americana, entre setembro e novembro.
4ª temporada de Killjoys ganha primeiro teaser
O canal pago canadense Space divulgou o primeiro teaser da 4ª temporada de “Killjoys”, a penúltima da série sci-fi. Criada por Michelle Lovretta (também criadora de “Lost Girl”), a série segue um trio de caçadores de recompensas interplanetárias – a líder rebelde Dutch (Hannah John-Kamen) e dois irmãos, o nerd de computação John Jaqobis (Aaron Ashmore) e o militar tático D’avin Jaqobis (Luke MacFarlane) – à beira de uma guerra multiplanetária. A atriz britânica Hannah John-Kamen ganhou grande projeção após estrelar a série, conquistando papéis em filmes como “Tomb Raider”, “Jogador Nº 1” e “Homem-Formiga e a Vespa”. Mas a trama repleta de gírias inventadas, mitologia hermética e referências sci-fi não é para o telespectador casual. Coproduzida pelo canal americano SyFy, a 4ª temporada estreia em 20 de julho na América do Norte.
Diretora da Amazon revela negociações para salvar Lucifer e bastidores do resgate de The Expanse
Após salvar “The Expanse” do cancelamento, a Amazon pode resgatar outra série do abismo. A nova chefe do Amazon Studios, Jennifer Salke revelou que há conversas avançadas sobre “Lucifer” no serviço de streaming. “Nós estamos falando sobre ‘Lucifer'”, disse Salke durante uma entrevista para o site Deadline, realizada na quinta-feira passada, mas só publicada nesta segunda (11/6). “Eu sei que a divisão internacional, especialmente o grupo do Reino Unido, é bastante determinada sobre essa série. Eu ainda não chequei como está isso hoje (quinta-feira), mas ouvi conversas sobre isso ontem.” A revelação coincide com o que afirmou a atriz Lauren German, intérprete da detetive Chloe Decker na série, durante sua participação na Comic Con da Austrália no fim de semana. “Há uma chance de que um serviço de streaming possa nos resgatar, mas isso terá que acontecer até 16 de junho”, ela afirmou, explicando a razão do prazo. “Contratualmente, nós não podemos fazer testes para outros papéis até 16 de junho e, infelizmente, ficaremos livres depois disso. Então, estamos apenas rezando para que (o resgate da série) aconteça”, completou. Ou seja, uma notícia definitiva, seja ela positiva ou negativa, terá que ser anunciada até sábado (16/6). Este é o prazo final para um serviço de streaming salvar “Lucifer”. Os fãs da série, cancelada pela rede Fox, estão em campanha intensa nas redes sociais. Mas seus esforços não chegam perto do investimento feito pelos fãs de “The Expanse” para convencer a Amazon a salvar sua série favorita. Salke revelou que até aviões foram alugados para exibirem faixas de #SaveTheExpanse sobre o prédio da Amazon. “Havia aviões nos circulando, eu recebia bolos, havia um monte de coisas acontecendo”, ela revelou. Mas não foi isso que fez a Amazon optar por salvar a série. “Depois disso, pessoas realmente inteligentes, cujas opiniões eu realmente valorizo criativamente, começaram a me procurar, dizendo ‘Você viu esse programa, ‘The Expanse’, é realmente ótimo’. Confesso que não conhecia, então me dediquei a assistir os episódios e fiquei impressionada, porque a série é realmente muito bem feita, e me questionando porque ninguém estava assistindo. Ao mesmo tempo, Jeff Bezos [o dono da Amazon] começou a receber e-mails de um monte de gente, de George R.R. Martin a líderes da indústria, como o fundador da Craigslist, dizendo como a série era boa: ‘Você tem que ver, você tem que comprá-la ou salvá-la'”. Ela contou que, a partir daí e com o aval de Bezos, foi fácil fazer o negócio. “Bezos mandou um e-mail: ‘Eu estou em um evento, um seminário espacial, onde estou olhando para o elenco de ‘The Expanse’ aqui. E eu gostaria de ir até lá e anunciar o resgate da série. Posso, posso?’. Eu fui verificar com o departamento de negócios e disse que ele poderia fazer isso. Foi muito divertido assisti-lo no Twitter ao vivo”, quando o dono a Amazon fez o anúncio do salvamento da série, diante do elenco e sob uma explosão de entusiasmo. Veja o vídeo abaixo. “Ele é um grande fã, e foi divertido poder apoiar isso, não apenas para ele, mas para todas as pessoas que realmente amam essa série. Muitas pessoas realmente inteligentes disseram que amavam o programa, e eu realmente gostei quando o assisti”, concluiu. I'll just let him say it…#TheExpanse#RocinanteIsSafe#BreakingNews Thank you @JeffBezos pic.twitter.com/wxHN31zgJs — Cas Anvar (@Casanvar) May 26, 2018
Emilia Clarke diz que Ron Howard “salvou” Han Solo
Emilia Clarke assumiu sua felicidade pela substituição dos diretores demitidos de “Han Solo: Uma História Star Wars”, Phil Lord e Chris Miller, pelo cineasta Ron Howard. Em entrevista para a revista Vanity Fair, ela alega que o veterano diretor, vencedor do Oscar por “Uma Mente Brilhante” (2001), “salvou” a produção. “Salve Kathy [Kennedy] por contratar Ron.” Ela também inclui o que pode ser considerado uma crítica sutil aos ex-diretores: “Eu lutei muito com Qi’ra”, disse Clarke sobre sua personagem. “Eu reclamava, tipo: ‘Vocês todos precisam parar de me dizer que ela é ‘film noir’, porque isso não é uma explicação’.” Não é complicado presumir que “vocês todos” em questão são Lord e Miller. “Quando se trata dessa quantidade de dinheiro, você quase espera que isso aconteça”, acrescentou Clarke sobre a demissão da dupla na metade das filmagens. “O dinheiro ferra tudo, não é? Há muita pressão. Han Solo é um personagem muito amado. Este é um filme realmente importante para a franquia como um todo. É uma tonelada ferrada de dinheiro. Uma quantidade ferrada de gente. Uma tonelada ferrada de expectativas”, resumiu, com um vocabulário um pouco mais, digamos, explícito. “Han Solo: Uma História Star Wars” estreou na quinta-feira no Brasil, mas os primeiros resultados já apontam que seu lançamento mundial não repetirá as bilheterias dos filmes mais recentes da saga espacial.
Amazon salva The Expanse do cancelamento com anúncio da 4ª temporada
A série “The Expanse” sobreviveu ao cancelamento no canal pago Syfy. A Amazon irá produzir sua 4ª temporada, continuando sua trama épica e ambiciosa em streaming. O anúncio foi feito por ninguém menos que Jeff Bezos, o multibilionário que criou a Amazon, durante um evento da National Space Society (Sociedade Espacial dos Estados Unidos) com participação de integrantes do elenco da série. “Eu estava conversando com o elenco há meia hora, antes do intervalo para o jantar. Eu estava dizendo a eles que estávamos trabalhando duro na Amazon para salvar ‘The Expanse’, mas ainda não estava feito. Dez minutos atrás, fui avisado que ‘The Expanse’ estava salvo ”, disse Bezos sob uma explosão efusiva de aplausos. “A série é extraordinária e esses caras são incrivelmente talentosos”, acrescentou, apontando para a mesa em que se encontrava o elenco. O ator canadense Cas Anvar, que interpreta o piloto marciano Alex Kamal, gravou o pronunciamento e o postou em seu Twitter. Veja abaixo a festa realizada diante da notícia, especialmente entre os atores. A série tinha sido cancelada ao atingir seu melhor momento. A 3ª temporada de “The Expanse” está com 100% de aprovação da crítica, na média do site Rotten Tomatoes. Entretanto, vinha registrando baixa audiência, com 570 mil telespectadores por episódio e média de 0,18 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). O que não correspondia ao investimento, já que era considerada a atração mais cara do SyFy, graças a efeitos visuais cinematográficos. Mas “The Expanse” não é apenas visualmente deslumbrante. Seu universo, com inúmeros personagens e diferentes alianças, foi construído de forma paciente e complexa, como apenas a literatura costuma realizar – por isso, era considerada um “Game of Thrones” espacial. Não por acaso, a atração é baseada numa franquia literária: “Leviathan Wakes”, escrita por James S.A. Corey. E embora os episódios atuais pareçam apontar para a resolução da trama, eles adaptam apenas o segundo volume de um total de seis livros. Tanto que os diretores da produtora Alcon Entertainment foram buscar um novo canal/plataforma para continuar a história. A ironia do contrato com a Amazon é que a série é distribuída internacionalmente pela Netflix. Desenvolvida pela dupla Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”), a série se passa 200 anos no futuro, quando a Terra vive uma crise política com suas colônias em Marte e o cinturão de asteroides. A situação é agravada pelo ataque a uma nave espacial terrestre, falsamente creditado à Marte, e por um teste com arma biológica num asteroide habitado, ecoando uma conspiração interplanetária que pretende conduzir a uma guerra entre mundos. O elenco multinacional é encabeçado por Steven Strait (série “Magic City”), Shohreh Aghdashloo (“Star Trek: Sem Fronteiras”), Wes Chatham (“Jogos Vorazes – A Esperança – Parte 1”), Cas Anvar (série “Olympus”), Dominique Tipper (“Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras”), Jared Harris (série “Mad Men”), Frankie Adams (do vindouro “Máquinas Mortais”) e Chad Coleman (série “The Walking Dead”). Além deles, a 3ª temporada ainda acrescentou a Elizabeth Mitchell (das séries “Lost” e “Revolution”). Os episódios inéditos da série passarão a ser disponibilizados na Amazon em 2019. Enquanto isso, ainda há metade da temporada atual para ser exibida no canal Syfy. I'll just let him say it…#TheExpanse#RocinanteIsSafe#BreakingNews Thank you @JeffBezos pic.twitter.com/wxHN31zgJs — Cas Anvar (@Casanvar) May 26, 2018
Han Solo mostra que “fan service” é pouco para sustentar um filme
Han Solo conhecendo Chewbacca? Confere. Han e Chewie entrando na Millennium Falcon pela primeira vez? Confere. A Millennium Falcon fazendo o Percurso de Kessel em menos de 12 parsecs? Tudo lá! Só faltou inspiração para o diretor Ron Howard e os roteiristas Lawrence e Jonathan Kasdan entregarem uma aventura empolgante e surpreendente em “Han Solo: Uma História Star Wars”. Afinal, era o que um dos personagens mais adorados da saga criada por George Lucas merecia. Mas esse filme de origem não combina com ele. Não se deve culpar Alden Ehrenreich, porque o garoto faz um trabalho competente emulando trejeitos e o espírito do contrabandista e mercenário eternizado por Harrison Ford. E não se limita a imitá-lo, esforçando-se para entregar sua própria versão de um jovem Han Solo anos antes de encontrar Luke Skywalker, Obi-wan Kenobi, C-3PO e R2-D2 numa certa cantina em Tatooine. Alden é um novo Han e consegue fazer o público aceitar o personagem numa versão diferente da eternizada por Harrison Ford. O processo é similar à aprovação de Roger Moore, Pierce Brosnan ou Daniel Craig num papel que nasceu e entrou para a história do cinema com Sean Connery. Enfim, mérito do ator. O problema de “Han Solo: Uma História Star Wars” é a impressão de que Lawrence Kasdan – autor dos textos de “O Império Contra-Ataca”, “O Retorno de Jedi” e “O Despertar da Força” – entrou nessa pela grana, quando ele mesmo demonstrou em entrevistas que estava de saco cheio de “Star Wars”. Teve a companhia do filho, Jonathan Kasdan, para escrever o filme. Mas, diante do resultado, fica clara a razão pela qual Phil Lord e Chris Miller, os diretores demitidos no meio das filmagens, entraram em colisão com o veterano roteirista e acabaram defenestrados pela Lucasfilm. Responsáveis por “Tá Chovendo Hambúrguer”, “Uma Aventura Lego” e a versão cinematográfica de “Anjos da Lei”, Lord e Miller nasceram da comédia. Lawrence Kasdan é bem mais sério e um talento consagrado de um cinema mais classudo, operístico. E isso não combina muito com o estilo de Han Solo, quando ele ainda não conheceu elementos dramáticos mais grandiosos, como o amor verdadeiro, a nobreza dos jedi, a mística em torno da Força e o sacrifício exigido por uma guerra. É provável que Lord e Miller tenham tentado quebrar o gelo e imprimir um tom menos sisudo. Isso não quer dizer que a intenção era avacalhar e deixar Solo com cara de bobo, afinal devem ser fãs de “Star Wars”, como todo diretor de sua geração. Mas, provavelmente, a dupla percebeu que o filme podia ser, no mínimo, mais divertido, e com isso mais eletrizante e, por que não, emocionante. Coisa que o substituto, Ron Howard, não fez. Porque o tom de “Han Solo” é frio, lento e, por vezes, sonolento. O filme, não o personagem. A verdade é que o protagonista passa a sensação de estar em outro filme. Assim como Donald Glover como o jovem Lando Calrissian, que honra o personagem interpretado por Billy Dee Williams na trilogia original, mas tem pouco tempo para fazer algo inesperado – embora isso seja exatamente que se espera de Donald Glover. Como sempre, Ron Howard entrega o que pediram. Respeitou 100% o Kasdan pai e a amiga e presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, que lhe confiou seu produto. Sim, essa é a palavra que define “Han Solo: Uma História Star Wars”: produto. Mas se Howard ficar para possíveis sequências, afinal Alden Ehrenreich assinou para três filmes, talvez tenha como pedir um texto mais leve e inspirado, para entregar finalmente um filme de verdade, porque é um cineasta que sabe como se faz. E uma nova abordagem é inevitável, pois Lawrence Kasdan admitiu que esta foi sua última contribuição para “Star Wars”. É aquela velha história: “Han Solo” reafirma que filme não se faz somente com fan service. É preciso paixão aliada à habilidade de se contar uma história que, aqui, foi concebida como uma lista de “eventos” que precisavam ser mostrados e ficou muito difícil para Howard sair disso. É um filme tão errado que nem mesmo há um vilão – o que não é uma regra, mas neste caso a trama precisava desesperadamente de um (mesmo que fosse um vilão patético). Assim como era necessário ver uma cena de ação decente, capaz de tirar a situação do marasmo. Elas existem, mas são modorrentas quando temos um protagonista aficcionado por velocidade numa década em que o cinema nos deu algo como “Mad Max: Estrada da Fúria”. Em vez disso, “Han Solo” tem muito falatório, flerta superficialmente com política e aposta tudo em referências da saga para os fãs mais ardorosos. A estranheza aumenta com relação à abordagem cinematográfica da produção. Desde que a Disney comprou a Lucasfilm, “Star Wars” explorou cenários e planos abertos, gigantescos, uma herança da câmera de Peter Jackson em “O Senhor dos Anéis”, que tem os filmes mais influentes do século e poucos notaram. É só reparar o olhar épico, que preenche toda a tela em “O Despertar da Força”, “Os Últimos Jedi” e até mesmo no problemático “Rogue One”. Mas isso não acontece com “Han Solo”. Como o filme é o mais caro de todos da saga, não se trata de restrição orçamentária, mas de opção assumida por planos mais fechados e cenas em ambientes internos. Talvez Howard quisesse homenagear a “simplicidade” que a produção do primeiro “Guerra nas Estrelas”, lançado em 1977, deve sugerir hoje em dia. Mas se o clássico de George Lucas é atemporal, “Han Solo” parece querer ser simplesmente antigo. Com tantos senões, é bom deixar claro que “Han Solo” não é ruim como outros lançamentos da saga espacial. Não há momentos constrangedores de envergonhar os fãs, como Anakin Skywalker (Hayden Christensen) se equilibrando num boi e dando frutinha na boca de Padmé (Natalie Portman), em “Ataque dos Clones”, ou Jar Jar Binks fazendo palhaçadas em “A Ameaça Fantasma”. Mas também não há uma cena que empolgue, embora haja uma surpresa no finalzinho, que parece deslocada neste ponto da saga, a ponto de parecer plantada para uma continuação – e, com isso, afetar não só o futuro da série, mas também seu passado. A curiosidade despertada por esta aparição inesperada é o que “Han Solo” deveria ter provocado no restante do filme. Surpresa, emoção, ansiedade. Infelizmente, o filme se contenta em ser a versão de cinema da wikipedia do protagonista. O encontro com Chewie, o jogo com Lando, a Millennium Falcon, etc. Mas precisava MESMO explicar o sobrenome do personagem?
Vídeo de bastidores revela grandiosidade da produção do filme de Han Solo
A Disney divulgou um novo vídeo legendado de “Han Solo: Uma História Star Wars”, que desvenda os bastidores da produção em toda a sua grandiosidade, flagrando filmagens e trazendo comentários não apenas do diretor e do elenco, mas da equipe técnica. Entre outras coisas, o vídeo revela que “Han Solo” é o filme com mais figurinos diferentes de toda a saga “Star Wars”, além de contar com cenários e naves realistas, e menos efeitos computadorizados do que se imagina. Totalmente diferente das produções da saga “Star Wars”, a trama de “Han Solo” é um prólogo que antecede a rebelião, portanto é o primeiro filme da franquia a mostrar como era a vida há muito tempo, numa galáxia distante, sob o domínio do Império. A prévia também enfatiza o design ambicioso – e sombrio – de diferentes planetas, alienígenas, robôs e naves. “Han Solo: Uma História Star Wars” tem roteiro do veterano Lawrence Kasdan (“O Império Contra-Ataca”) e de seu filho Jon Kasdan (“A Primeira Vez”), e Ron Howard assina a direção final, após a demissão da dupla Christopher Miller e Phil Lord (“Anjos da Lei”) pela Lucasfilm, no meio das filmagens. A estreia está marcada para quinta, dia 24 de maio, no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Vídeo de Han Solo revela que Chewbacca odeia spoilers
Chewbacca, quem diria, pode ser tão perigoso quanto Thanos. Pelo menos, em relação à divulgação de spoilers. Um novo vídeo de “Han Solo: Uma História Star Wars” demonstra a reação do wookie grandão à possibilidade de vazamentos da trama, apesar da maioria já saber o que o filme vai mostrar. A ideia, claro, remete à ameaça de Thanos contra spoilers de “Vingadores: Guerra Infinita”. Sincronicidade? Sinergia? Sinema da Disney! Próximo blockbuster do estúdio responsável por muitos blocksbusters para enumerar, “Han Solo: Uma História Star Wars” estreia na próxima quinta (24/5) nesta galáxia.










