Mark Margolis, ator de “Breaking Bad” e “Better Call Saul”, morre aos 83 anos
O ator Mark Margolis, que marcou as telas desde a década de 1970, mas mais conhecido como Hector “Tio” Salamanca nas séries “Breaking Bad” e “Better Call Saul”, morreu na quinta-feira (3/8) no Hospital Mount Sinai, em Nova York, após uma breve doença. Ele tinha 83 anos. Nascido em 26 de novembro de 1939, em Filadélfia, Margolis estudou atuação no lendário Actors Studio de Nova York e iniciou sua carreira no palco, atuando em mais de 50 peças no circuito Off Broadway antes de se concentrar na televisão e no cinema. Início da carreira Ele fez sua estreia no cinema como um passageiro de avião mal-humorado no filme erótico “The Opening of Misty Beethoven” (1976) e seguiu fazendo figurações por um bom tempo. Depois de viver um paciente de hospital em “Vestida para Matar” (1980), de Brian de Palma, teve seu primeiro papel notável em outro filme do diretor, “Scarface” (1983), onde interpretou Alberto “The Shadow”, que foi morto pelo personagem de Al Pacino, Tony Montana. Este papel ajudou a estabelecer Margolis como um ator capaz de interpretações intensas e memoráveis. Margolis também se destacou como o proprietário de voz grave, Sr. Shickadance, que cobrava o aluguel de Jim Carrey em “Ace Ventura: Pet Detective” (1994), e apareceu em muitos dos filmes de Darren Aronofsky, incluindo “Pi” (1998), onde interpretou um professor de matemática idoso. Sua carreira, porém, teve muito mais relevância na TV, começando por um papel recorrente, de 1985 a 1989, no drama criminal “The Equalizer”, como o especialista em vigilância Jimmy. Ele também interpretou o mafioso Antonio Nappa, prisioneiro infectado com HIV em “Oz”, da HBO, de 1998 a 2003. E fez participações em inúmeros programas, incluindo “Law & Order”, “Californication”, “Person of Interest”, “American Horror Story” e “The Affair”. A consagração com Hector Salamanca Seu maior papel só veio no fim da vida. Margolis, que não falava espanhol, fez sua primeira aparição como o criminoso Hector “Tio” Salamanca em março de 2009 no segundo episódio da 2ª temporada de “Breaking Bad”. Um ex-assassino do chefe do crime mexicano Don Eladio (Steven Bauer), seu personagem teve um grande impacto mesmo com limitações físicas. Ele se encontra paralisado e só consegue se comunicar usando expressões faciais e um sino de serviço preso à sua cadeira de rodas. No espetacular final da 4ª temporada, “Face Off”, que foi ao ar em outubro de 2011, Salamanca se vinga do rei do tráfico Gus Fring (Giancarlo Esposito) como parte de uma missão suicida, o que lhe rendeu uma indicação ao Emmy como Melhor Ator ?Convidado em uma série dramática em 2012. A repercussão foi tanta que Hector Salamanca até ganhou seu próprio site de homenagem. Mas a morte não foi o fim do personagem. Margolis teve uma segunda chance de interpretar Salamanca a partir de 2016, com a 2ª temporada do prólogo “Better Call Saul”, aparecendo em melhor forma, antes de se tornar incapacitado. A série, inclusive, detalhou sua história e destino, acompanhando o criminoso ao longo de 22 episódios, até 2022. Ele completou sua trajetória com uma última série. Margolis voltou a viver um mafioso e a contracenar com Bryan Cranston, o astro de “Breaking Bad”, em seis episódios da 2ª temporada de “Your Honor”, lançada neste ano.
Geno Silva (1948 – 2020)
O ator Geno Silva, que interpretou o gângster Caveira em “Scarface” (1983), morreu no último dia 9 em sua casa, na cidade de Los Angeles, aos 72 anos, em decorrência de demência frontotemporal. O falecimento só foi informado pela família no domingo (17/5). Nascido em 20 de janeiro de 1948 em Albuquerque, Novo México, Silva teve uma carreira de quatro décadas, mas de pouca projeção, apesar de ter trabalhado três vezes com Steven Spielberg – em “1941: Uma Guerra Muito Louca” (1979), “Amistad” e “O Mundo Perdido: Jurassic Park” (ambos de 1997). Seu papel mais lembrado é mesmo o de Caveira (Skull, em inglês), que ironicamente é um personagem sem diálogos, apesar da participação importante em “Scarface” – é o agourento que mata Tony Montana (Al Pacino) no fim do longa de Brian De Palma. Silva também participou de “Wanda Nevada” (1979), dirigido pelo ator Peter Fonda, “Bailes Mexicanos” (1981), de Luis Valdez, “Conspiração Tequila” (1988), com Mel Gibson, “Cidade dos Sonhos” (2001), de David Lynch, e “O Vingador” (2003), estrelado por Vin Diesel. Na televisão, ele participou regularmente da série dramática “Key West”, de 1993, e apareceu em episódios de “Chumbo Gosso” (Hill Street Blues) “Miami Vice”, “Chuck Norris: O Homem da Lei” (Walker, Texas Ranger) e “Star Trek: Enterprise”, entre outras. Sua carreira foi mais bem-sucedida nos palcos. Ele chegou a realizar uma turnê internacional com “O Mercador de Veneza”, ao lado de Philip Seymour Hoffman e John Ortiz nos anos 1990, além de ter se destacado em “Sueño”, escrita por Jose Rivera (“Diários de Motocicleta”). Casado, ele tinha uma filha e dois netos.
Luca Guadagnino vai dirigir remake de Scarface
Depois de “Suspiria”, Luca Guadagnino vai dirigir o remake de outro clássico. Ele foi contratado pela Universal Pictures para comandar o terceiro “Scarface”. Howard Hawks dirigiu o original, ambientado em Chicago, em 1932, que foi reimaginado por Brian De Palma em 1983 com uma história sobre o tráfico de drogas de Miami. Filme favorito de muitos rappers, essa versão ficou marcada pela performance de Al Pacino, que deu vida ao memorável Tony Montana. O enredo de ambas as versões centravam-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto no remake era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência. A nova versão será ambientada em Los Angeles e foi escrita pelos irmãos cineastas Joel e Ethan Coen (“Onde os Fracos Não Têm Vez”). Há três anos, Diego Luna (“Narcos”) chegou a ser anunciado no papel principal. Isto ajuda a lembrar que o estúdio planeja o remake de “Scarface” há mais de uma década. O roteiro original foi escrito por David Ayer (“Esquadrão Suicida”) e revisado por Paul Attanasio (“Donnie Brasco”), Jonathan Herman (“Straight Outta Compton: A História do NWA”) e Terence Winter (criador da série “Boardwalk Empire”), até ser reescrito pelos irmãos Coen. O próprio Ayer e Antoine Fuqua (“O Protetor”) também negociaram dirigir o filme. O que parece ter sobrado do projeto inicial foi a ideia de adaptar os elementos em comum das produções anteriores e trazer a trama para os dias de hoje, dessa vez tendo como protagonista um mexicano ou um negro. A dúvida reside na situação de Diego Luna. Com os adiamentos, sua participação não está mais garantida. O ator tem vários projetos encaminhados, entre eles uma série “Star Wars” na Disney+ (Disney Plus). Por enquanto, o terceiro “Scarface” segue sem previsão de filmagem.
Antoine Fuqua volta a negociar a direção do remake de Scarface
A Universal voltou a procurar o diretor Antoine Fuqua (“O Protetor”) para assumir o remake de “Scarface”. Ele chegou a negociar com o estúdio em 2016, mas o projeto acabou conflitando com seus planos de fazer a continuação de “O Protetor”, atualmente em pós-produção. Como houve o mesmo problema com seu substituto, David Ayer (“Esquadrão Suicida”), que preferiu priorizar “Bright” na Netflix, o site Deadline apurou que os executivos da Universal voltaram a procurar Fuqua, aproveitando que o diretor recém-terminou de filmar “O Protetor 2”. O estúdio planeja essa nova versão de “Scarface” há uma década. O roteiro original foi escrito por David Ayer, antes mesmo que ele fosse considerado um diretor em potencial para a produção, tanto que o texto já ganhou várias revisões – por Paul Attanasio (“Donnie Brasco”), Jonathan Herman (“Straight Outta Compton: A História do NWA”), Terence Winter (criador da série “Boardwalk Empire”) e até os irmãos Coen (de “Fargo” e “Onde os Fracos não Tem Vez”). Inspirada na ascensão de Al Capone, a história já rendeu dois filmes cultuados: o original de 1931, dirigido por Howard Hawks e, segundo a lenda, aprovado pelo próprio Capone, e o remake de 1982, uma versão latina do gângster levada à extremos pelo diretor Brian De Palma. O enredo de ambas as versões centravam-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto no remake era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência. A ideia da refilmagem é adaptar os elementos em comum das produções anteriores e trazer a trama para os dias de hoje, dessa vez tendo como protagonista um mexicano ou um negro. A dúvida reside na situação do ator mexicano Diego Luna (“Rogue One — Uma História Star Wars”), que tinha sido escalado no papel principal, como o novo Tony Montana. Com os adiamentos, sua participação não está mais garantida. O ator entrou no elenco de “Narcos” e tem vários projetos encaminhados. Por enquanto, o terceiro “Scarface” segue sem previsão de filmagem. Por conta disso, seu lançamento saiu do cronograma de estreias futuras da Universal.
Diretor de Esquadrão Suicida abandona remake de Scarface
O diretor de “Esquadrão Suicida” (2016), David Ayer, não vai mais comandar o novo remake de “Scarface”. Segundo a revista Variety, o estúdio Universal pretendia apressar o começo das filmagens, o que causou conflito com a agenda do cineasta. Ayer está atualmente trabalhando na pós-produção da sci-fi “Bright”, primeiro filme com orçamento de blockbuster da Netflix, estrelado por Will Smith, e está contratado pela Warner para filmar “Sereias de Gotham”, spin-off de “Esquadrão Suicida” centrado na personagem Arlequina. Ele foi o segundo diretor a abandonar o projeto do novo “Scarface”. Ayer tinha assumido o lugar do diretor Antoine Fuqua (“Sete Homens e um Destino”), que também abandonou o filme por conflito de agenda – no caso, com as filmagens da sequência de “O Protetor” (2014). Com a saída de Ayer, o estúdio está à procura de um novo diretor que possa filmar a produção até o fim do ano. O ator mexicano Diego Luna (“Rogue One — Uma História Star Wars”) continua com o papel principal, como o novo Tony Montana. Inspirada na ascensão de Al Capone, a história de “Scarface” já rendeu dois filmes cultuados: o original de 1931, dirigido por Howard Hawks e, segundo a lenda, aprovado pelo próprio Capone, e o remake de 1982, uma versão latina do gângster levada à extremos pelo diretor Brian De Palma. O enredo de ambas as versões centra-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto na versão dos anos 1980 era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência. Nesse contexto, a escalação de Luna, um ator mexicano, deve ter repercussão direta na trama, ao ecoar a política de Donald Trump em relação às fronteiras dos Estados Unidos. A produção está a cargo de Martin Bregman, responsável pela versão lançada nos anos 1980. Vale lembrar que os planos do remake têm uma década, desde que a Universal contratou o próprio David Ayer para escrever o primeiro roteiro. Desde então, a história foi revisada por Paul Attanasio (“Donnie Brasco”), reescrita por Jonathan Herman (“Straight Outta Compton: A História do NWA”), novamente revisada por Terence Winter (criador da série “Boardwalk Empire”) e, há apenas seis meses, mais uma vez reescrita pelos irmãos Coen (de “Fargo” e “Onde os Fracos não Tem Vez”).
Diretor de Esquadrão Suicida negocia filmar remake de Scarface
A Universal está negociando com o diretor David Ayer (“Esquadrão Suicida”) para assumir o novo remake de “Scarface”, apuraram os sites The Hollywood Reporter e Variety. A produção será a terceira versão da história da ascensão de um chefão do crime organizado, e conta com roteiro escrito por ninguém menos que os irmãos Coen (“Fargo”). O projeto já possui mais de uma década de desenvolvimento e, por muito tempo, contou com o cineasta Antoine Fuqua (“Sete Homens e um Destino”) à sua frente. Mas quando chegou a hora de iniciar a produção, houve conflito de agenda com “O Protetor 2”. Como o estúdio já marcou a data de estreia, a corrida é para definir logo um substituto e iniciar as filmagens. Ironicamente, Ayer foi o autor da primeira versão do roteiro do remake, que desde então foi revisado por Paul Attanasio (“Donnie Brasco”), reescrito por Jonathan Herman (“Straight Outta Compton: A História do NWA”) e refeito novamente por Terence Winter (“O Lobo de Wall Street”), antes parar nas mãos dos Coen. Inspirada na ascensão de Al Capone, a história de “Scarface” já rendeu dois filmes cultuados: o original de 1931, dirigido por Howard Hawks e, segundo a lenda, aprovado pelo próprio Capone, e o remake de 1982, uma versão latina do gângster levada à extremos pelo diretor Brian De Palma. O enredo de todas as versões centra-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto na versão dos anos 1980 era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência. A nova versão também trará um protagonista latino. O ator mexicano Diego Luna (“Rogue One: Uma História Star Wars”) terá o papel principal. A estreia está marcada para agosto de 2018.
Irmãos Coen vão escrever o remake de Scarface
Os estúdios Universal anunciaram que o remake de “Scarface” será escrito pelos irmãos Joel e Ethan Coen (de “Fargo” e “Onde os Fracos não Tem Vez”). O lançamento do filme nos Estados Unidos também ganhou data: 10 de agosto de 2018. O estabelecimento de uma data foi importante para ressaltar a seriedade da Universal em relação ao projeto. Afinal, a impressão passada, ao confirmar novos roteiristas a esta altura do campeonato, é de fatiga, comprovando que o estúdio ainda não encontrou a história que procura. Vale lembrar que os planos do remake têm uma década. Antes da entrada dos irmãos Coen no projeto, a Universal contratou David Ayer (“Esquadrão Suicida”) para escrever o primeiro roteiro, Paul Attanasio (“Donnie Brasco”) para revisá-lo, Jonathan Herman (“Straight Outta Compton: A História do NWA”) para refazê-lo e, há apenas cinco meses, Terence Winter (criador da série “Boardwalk Empire”) para começar tudo novamente. A produção está a cargo de Martin Bregman, responsável pela versão lançada nos anos 1980, que foi dirigida por Brian de Palma e estrelada por Al Pacino. Mas ainda não há diretor confirmado, após David Yates (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”) e Antoine Fuqua (“Sete Homens e um Destino”) desistirem, diante da demora da aprovação do roteiro. O protagonista, porém, já está definido. O filme será estrelado pelo mexicano Diego Luna (“Rogue One: Uma História Star Wars”). Inspirada na ascensão de Al Capone, a história de “Scarface” já rendeu dois filmes cultuados: o original de 1931, dirigido por Howard Hawks e, segundo a lenda, aprovado pelo próprio Capone, e o remake de 1982, uma versão latina do gângster levada à extremos pelo diretor Brian De Palma. O enredo de ambas as versões centra-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto na versão dos anos 1980 era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência. Nesse contexto, a escalação de Luna, um ator mexicano, deve ter repercussão direta na trama, ao ecoar a política de Donald Trump em relação às fronteiras dos Estados Unidos.
Diego Luna será o novo Scarface do cinema
O ator mexicano Diego Luna (“Rogue One: Uma História Star Wars”) vai ser o protagonista da nova versão de “Scarface”, que está sendo desenvolvida pelo estúdio Universal, informou a revista Variety. O projeto da refilmagem considerava um protagonista negro ou mexicano. O estúdio pode ter optado pelo segundo após a eleição de Donald Trump, pois a ideia é atualizar a trama para os dias de hoje. A Universal planeja essa nova versão de “Scarface” há algum tempo, e precisou de quatro revisões de roteiro para finalmente decidir ir em frente. O roteiro original foi escrito por David Ayer (“Esquadrão Suicida”), revisado por Paul Attanasio (“Donnie Brasco”) e ganhou uma terceira versão de Jonathan Herman (indicado ao Oscar 2016 pelo roteiro de “Straight Outta Compton”), antes da chegada de Terence Winter (“O Lobo de Wall Street”) para dar os toques finais na história. Entretanto, a produção ainda está sem diretor definido. De acordo com a revista Variety, o cineasta Antoine Fuqua, originalmente escalado para dirigir o remake, não está mais no projeto. Ele vai se concentrar na continuação de “O Protetor” (2014), que será filmada ao mesmo tempo. Inspirada na ascensão de Al Capone, a história já rendeu dois filmes cultuados: o original de 1931, dirigido por Howard Hawks e, segundo a lenda, aprovado pelo próprio Capone, e o remake de 1982, uma versão latina do gângster levada à extremos pelo diretor Brian De Palma. O enredo de ambas as versões centra-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto na versão dos anos 1980 era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência.
Remake de Scarface será escrito pelo roteirista de O Lobo de Wall Street
“Diga olá para o meu amiguinho!”. O remake de “Scarface” ganhou um novo roteirista. Terence Winter, que escreveu “O Lobo de Wall Street” e da série “Vinyl” é o mais novo contratado da Universal para mexer na história da refilmagem. O quarto. A Universal planeja essa nova versão de “Scarface” há algum tempo, mas ainda não encontrou quem soubesse escrevê-la como imagina. O roteiro original foi escrito por David Ayer (“Esquadrão Suicida”), revisado por Paul Attanasio (“Donnie Brasco”) e ainda teve uma terceira versão de Jonathan Herman, indicado ao Oscar 2016 pelo roteiro de “Straight Outta Compton: A História do NWA”. Inspirada na ascensão de Al Capone, a história já rendeu dois filmes cultuados: o original de 1931, dirigido por Howard Hawks e, segundo a lenda, aprovado pelo próprio Capone, e o remake de 1982, uma versão latina do gângster levada à extremos pelo diretor Brian De Palma. O enredo de ambas as versões centra-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto na versão dos anos 1980 era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência. A ideia da refilmagem é adaptar os elementos em comum das produções anteriores e trazer a trama para os dias de hoje, dessa vez (possivelmente) tendo como protagonista um mexicano ou um negro. O projeto deve deslanchar agora, após ter definido, em agosto, seu diretor. Será Antoine Fuqua, cujo novo longa também é um remake, e um dos raros bem-sucedidos: “Sete Homens e um Destino”, que bateu recorde de arrecadação em sua estreia nos EUA. Ainda não há cronograma de produção nem previsão de estreia para o terceiro “Scarface”.
Antoine Fuqua negocia dirigir remake de Scarface
Depois de refilmar o western “Sete Homens e um Destino”, o diretor Antoine Fuqua (“O Protetor”) pode assumir mais um remake. Ele está em negociações para refilmar mais um clássico: o filme de gângster “Scarface”. Inspirada na ascensão de Al Capone, a história já rendeu dois filmes cultuados: o original de 1931, dirigido por Howard Hawks e, segundo a lenda, aprovado pelo próprio Capone, e o remake de 1982, uma versão latina do gângster levada à extremos pelo diretor Brian De Palma. O enredo de ambas as versões centravam-se num imigrante, que procura ascender na sociedade por meio do submundo do crime. No primeiro filme, o personagem principal era um italiano (interpretado por Paul Muni), enquanto no remake era um cubano (Al Pacino). Ambos buscavam concretizar seu “sonho americano” através da violência. A ideia da refilmagem é adaptar os elementos em comum das produções anteriores e trazer a trama para os dias de hoje, dessa vez (possivelmente) tendo como protagonista um mexicano ou um negro. A Universal planeja essa nova versão de “Scarface” há algum tempo. O roteiro original foi escrito por David Ayer (“Esquadrão Suicida”) e revisado por Paul Attanasio (“Donnie Brasco”), mas já ganhou uma terceira versão de Jonathan Herman, indicado ao Oscar 2016 pelo roteiro de “Straight Outta Compton: A História do NWA”. O novo filme de Fuqua, “Sete Homens e um Destino”, foi escolhido para abrir o Festival de Toronto em 8 de setembro, e chega no dia 22 do mesmo mês aos cinemas brasileiros.
Robert Loggia (1930 – 2015)
Morreu o ator Robert Loggia, especialista em papéis de gângsteres, mas que também se destacou em outros gêneros, recebendo indicações ao Oscar e ao Emmy. Ele faleceu na sexta (4/12), aos 85 anos, após uma luta de cinco anos com o Alzheimer. Nascido em Nova York, em 3 de janeiro de 1930, Salvatore Loggia era filho de um sapateiro italiano e estudou jornalismo, antes de decidir se matricular no Actors Studio e americanizar seu nome para tentar a carreira de ator. Sua estreia aconteceu em “Marcado pela Sarjeta” (1956), cinebiografia do boxeador Rocky Graziano, em que interpretou um gângster que tenta convencer Rocky (Paul Newman) a entregar uma luta. A descendência siciliana, o rosto forte e a voz rugosa lhe renderiam diversos personagens do gênero, fazendo com que Loggia se especializasse em tipos mafiosos. Seu segundo papel refletiu a tendência, ao trazê-lo como líder corrupto de um sindicato, no drama “Clima de Violência” (1957). Mas ele era capaz de muito mais, como demonstrou ao conseguir o papel principal na peça “O Homem do Braço de Ouro”, que foi estrelada por Frank Sinatra no cinema, e na montagem de “As Três Irmãs”, de Anton Chekov, dirigida por Lee Strasberg, o chefão do Actors Studio. Para evitar ficar estereotipado, Loggia fechou contrato com a Disney para viver o mocinho de uma minissérie de faroeste, “The Nine Lives of Elfego Baca”, exibida no programa “Abertura Disneylândia”. A trama se baseava na vida real do cowboy Elfego Baca, que se tornou famoso ao sobreviver sem nenhum arranhão a um tiroteio de 36 horas contra 80 bandidos, façanha que lhe rendeu o cargo de delegado federal e, mais tarde, uma carreira de advogado bem-sucedido e político. Exibida na TV em 1958, a minissérie foi posteriormente reeditada com a duração de um filme e lançada nos cinemas em 1962, sob o título “Elfego Baca: Six Gun Law”. Ele se manteve na TV após o fim da produção, fazendo participações em diversas séries clássicas, mas geralmente como vilão. Ao longo da carreira, apareceu em mais de uma centena de episódios de atrações variadas, como “Cidade Nua”, “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Os Intocáveis”, “Os Defensores”, “Couro Cru”, “Rota 66”, “Ben Casey”, “Gunsmoke”, “Combate”, “A Escuna do Diabo”, “Viagem ao Fundo do Mar”, “James West”, “Tarzan”, “Os Audaciosos”, “Chaparral”, “FBI”, “Mannix”, “Cannon”, “Columbo”, “SWAT”, “As Panteras”, “Mulher-Maravilha”, “Police Woman”, “Arquivo Confidencial”, “Justiça em Dobro”, “Havaí 5-0”, “Magnum” e até fez crossover entre as séries “O Homem de Seis Milhões de Dólares” e “A Mulher Biônica”. Além das aparições como “vilão da semana”, o ator também estrelou uma série de ação, “T.H.E. Cat”, exibida entre 1966 e 1967, como um ex-ladrão acrobata que resolve usar suas habilidades contra o crime, para proteger clientes pagantes de situações de perigo. Criada por Harry Julian Fink, roteirista de “Perseguidor Implacável” (1971), que lançou o personagem Dirty Harry, a série antecipou temas posteriormente explorados com mais sucesso por “O Rei dos Ladrões” e “The Equalizer”. Infelizmente, “T.H.E. Cat” durou apenas uma temporada de 26 episódios e jamais foi reprisada. Paralelamente, Loggia passou a interpretar coadjuvantes dos “mocinhos” no cinema. Chegou a se destacar como o capataz de Robert Taylor no western “Pistolas do Sertão” (1963), embarcando, em seguida, como o apóstolo José, em “A Maior Estreia de Todos os Tempos” (1965), superprodução bíblica repleta de astros famosos (Charlton Heston, Max Von Sydow, John Wayne, Carroll Baker, Dorothy McGuire, Roddy McDowall, Sal Mineo, etc). Entretanto, com mais de quatro horas de duração, o filme foi um fiasco de público, e a crítica ainda fez pouco caso do Jesus (Sydow) de olhos azuis do legionário romano (Wayne) com sotaque de cowboy. O ator só foi voltar ao cinema quatro anos depois, e pegou outra bomba pela frente, “Causa Perdida” (1969), a versão hollywoodiana da história de Che Guevara. Mais cinco se passaram antes de nova tentativa, desta vez uma comédia da dupla italiana Bud Spencer e Terence Hill, dos filmes de “Trinity”, chamada “Dois Missionários do Barulho” (1974). Estas escolhas temorosas ajudaram a mantê-lo mais tempo na TV. Sua transição definitiva para o cinema só foi possível devido à amizade cultivada com o diretor Blake Edwards, que o escalou em cinco comédias, a partir de “A Vingança da Pantera Cor-de-Rosa” (1978), na qual interpretou, claro, um gângster ameaçador. Além de duas outras continuações da franquia “Pantera Cor-de-Rosa”, ele também participou de “S.O.B. Nos Bastidores de Hollywood” (1981), como um advogado da indústria cinematográfica, e “Assim É a Vida” (1986), vivendo um padre alcoólatra. Esse impulso inicial ganhou tração quando Loggia apareceu como o pai alcoólatra de Richard Gere no romance “A Força do Destino” (1982). Mas o que deslanchou sua carreira foi mesmo a volta aos tipos mafiosos, desta vez com apelo glamouroso, a partir do papel do barão do tráfico Frank Lopez, mentor de Tony Montana (Al Pacino) em “Scarface” (1983). Repulsivo e adorável, Loggia fez o público lamentar o destino de seu personagem no clássico de Brian de Palma. O desempenho rendeu convites para interpretar novos chefões do crime, como o mafioso da comédia “A Honra dos Poderosos Prizzi” (1985), seu lançamento seguinte, estrelado por Jack Nicholson. Ele também viveu gângsters em configurações inusitadas: transformado em vampiro em “Inocente Mordida” (1992), como mentor de um assassino relutante na comédia “A Sangue Frio” (1995), na célebre série sobre a máfia “Família Soprano” (em 2004), em telefilmes variados e até numa animação da Disney, “Oliver e sua Turma” (1988). Outro papel marcante foi providenciado pelo suspense “O Fio da Suspeita” (1985), de Richard Marquand. Trabalhando como investigador para a advogada vivida por Glenn Close, ele tenta alertá-la que seu cliente charmoso, interpretado por Jeff Bridges, na verdade era um sociopata manipulativo, que podia mesmo ter matado sua mulher e agora tentava seduzi-la para livra-se da cadeia. Fazendo o público vibrar até com um palavrão (“fuck him”), Loggia acabou reconhecido com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, a única do filme e de sua carreira. A indicação, porém, não o conduziu a personagens mais dignos. Ao contrário. O ator acumulou produções juvenis, como as comédias “Armados e Perigosos” (1986), estrelada por John Candy e Meg Ryan, “Férias Quentíssimas” (1987), com o então adolescente John Cusack, o filme de ação “Falcão – O Campeão dos Campeões” (1987), com Sylvester Stallone, etc. A diferença é que o trabalho no cinema deixou de ser esporádico para se tornar constante. Poucos, porém, conseguiam críticas positivas, como “Gaby – Uma História Verdadeira” (1987), em que contracenou com Liv Ullmann. Entre a leva de comédias com atores jovens, que coadjuvou nos anos 1980, uma acabou se projetando acima das demais, virando uma “Sessão da Tarde” clássica. “Quero Ser Grande” (1988), de Penny Marshall, seguia uma premissa conhecida dos sucessos juvenis: a troca de corpos. No caso, um menino de 13 anos, inconformado por não poder fazer diversas coisas, deseja se tornar adulto logo e acaba no corpo crescido de Tom Hanks. Melhor ainda, sua vontade de brincar impressiona o dono de uma fábrica que o contrata para o emprego de seu sonhos: testar brinquedos. Loggia viveu o dono da fábrica, compartilhando uma sequência antológica com Hanks, quando os dois dançam sobre um teclado de brinquedo musical. Mas nem todos os filmes do período foram levinhos. Ele também foi o psiquiatra de Norman Bates (Anthony Perkins) em “Psicose – 2ª Parte” (1983), coestrelou o terror “Adoradores do Diabo”(1987), com Martin Sheen. E teve desempenho impactante em “Triunfo do Espírito” (1989), como o pai de Willem Dafoe, um boxeador aprisionado no pior campo de concentração nazista, que, para impedir a execução de sua família, é forçado a lutar contra judeus até a morte. “Triunfo do Espírito” foi a primeira produção inteiramente filmada no terrível campo de extermínio de Auchswitz. Ao retornar à TV, concorreu ao Emmy de 1990 pelo papel-título na série “Mancuso, FBI”, que mesmo assim foi cancelada em sua 1ª temporada. Pouco depois, voltou a se destacar na série “Wild Palms” (1993). Mas, conformado em ser o eterno coadjuvante, decidiu acumular comédias ligeiras em sua filmografia, como “A Sorte Bate à Porta” (1990), “Uma Loira em Minha Vida” (1991), “Tirando o Time de Campo” (1991) e “Adoro Problemas” (1994). Seu grande papel dos anos 1990, porém, foi numa ficção científica: uma participação no blockbuster “Independence Day” (1996), como o general no comando da resistência à invasão alienígena dos Estados Unidos, em meio uma multidão de astros, como Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum, Mary McDonnell, Vivica A. Fox e Judd Hirsch. O sucesso de “Independence Day” ajudou a popularizá-lo, evitando um declínio precoce em sua carreira, que já vinha ensaiando um mergulho em filmes B – basta lembrar do western “Quatro Mulheres E Um Destino” (1994), sobre quatro prostitutas pistoleiras. Loggia apareceu a seguir em dois suspenses de diretores cultuados: “Mistério na Neve” (1997), de Bille August, e “A Estrada Perdida” (1997), de David Lynch, onde viveu outro gângster marcante, capaz de surrar um homem até morte enquanto recitava um monólogo. A boa fase, porém, durou pouco e ele logo se viu de volta às comédias inconsequentes, como “Olhos Abertos” (1998), como Rosie O’Donnell, “Santo Homem” (1998), com Eddie Murphy, “The Suburbans – O Recomeço” (1999), com Jennifer Love Hewitt, “Feitiço do Coração” (2000), com David Duchovny, “Dinheiro Fácil” (2006), com Chevy Chase, “O Psicólogo” (2009), com Kevin Spacey, e outras muito piores, até implodir sua filmografia com lançamentos direto em DVD. Ele ainda coestrelou o suspense “Contrato de Risco” (2005), com Christian Slater. Mas nenhum de seus trabalhos de cinema no século 21 conseguiu qualquer destaque. Em compensação, em 2001 voltou a ser indicado ao Emmy, por uma participação na série de comédia “Malcolm”, na qual viveu o sogro do personagem de Bryan Cranston – que dá uma granada de presente para o neto mais hiperativo. É interessante ainda lembrar como, em 1997, o ator interpretou um chefão mafioso, que, em crise de depressão, começa a se tratar com um psicanalista. Foi no telefilme “The Don’s Analyst”. E se a premissa parece conhecida, é porque ela lembra “A Máfia no Divã” e o começo de “A Família Soprano”, lançados dois anos depois. Loggia, por coincidência, acabou entrando na 5ª temporada dos Sopranos, numa participação antológica como o gângster Feech La Manna. Ao final de sua carreira, a passagem pela “Família Soprano” só foi superada por outra participação memorável, como ele próprio, na série animada “Uma Família da Pesada”. Numa referência hilária à sua popularidade, Loggia aparece numa fila, à frente de Peter Griffin, e responde ao balconista como soletrar seu nome, começando com “R de Robert Loggia”, seguindo com “O de Oh meu Deus, é Robert Loggia”, “B de Bom Deus, é Robert Loggia”, e assim por diante, até o “L de Loggia, de Robert Loggia”. E, de fato, embora jamais tenha se firmado como protagonista, vencido prêmios ou emplacado tantos sucessos quanto poderia, Robert Loggia é um nome que merece ser reverenciado por seus papeis marcantes, que entraram para a história do cinema.





