Pesquisa afirma que Netflix já fatura mais que o SBT no Brasil
Uma pesquisa sobre os dados da Netflix no Brasil, publicado pelo site Notícias da TV, aponta que o serviço de streaming já fatura mais que a segunda maior operadora de TV por assinatura e a terceira rede de TV aberta do país. De acordo com o estudo, a plataforma tinha 3,213 milhões de assinantes em outubro do ano passado. Saltou para 6,082 milhões em setembro de 2016. Se fosse uma operadora de TV por assinatura, só perderia para a Net, que tinha 7,293 milhões de clientes em outubro. A Sky fechou o mês com 5,310 milhões assinantes. Como um tíquete médio da assinatura custa R$ 22,90, é possível estimar, por essa projeção, que a Netflix arrecadou quase R$ 1,3 bilhão no ano – quase 30% a mais do que o SBT. A Netflix não divulga dados de assinantes e receitas por país, exceto os dos Estados Unidos. O lucro, porém, é bem maior que o dos concorrentes da TV aberta e fechada. Diferentemente das empresas programadoras e operadoras de TV paga, o serviço de streaming não paga diversos tributos. Além disso, tampouco segue as regras do audiovisual brasileiro. Apenas em novembro estreou sua primeira série nacional, a sci-fi 3%, que foi renovada para a 2ª temporada. Os canais pagos são obrigados, por lei, a produzir 1.070 horas anuais de conteúdos nacionais e independentes inéditos. Procurada pelo site, a Netflix disse apenas que “é uma empresa baseada no Brasil e paga todos os impostos devidos”.
Estreias: Masha e o Urso ocupa os cinemas em semana marcada por opções populares
Os cinemas recebem 10 estreias nesta quinta (8/12), entre elas três ficções brasileiras, e a maioria destinada aos shoppings. A mais ampla, por mais estranho que possa soar, é um programa de TV. A série animada russa “Masha e o Urso” chega a 470 salas em parceria com a rede SBT e com participações especiais de Maisa Silva e Silvia Abravanel. As duas gravaram introduções inéditas para os episódios da série, que mostram as confusões de uma menina e de seu melhor amigo urso, sempre pronto a protegê-la. A segundo maior estreia é “Fallen”, projeto de franquia juvenil que, tudo indica, terá só o capítulo inicial. Romance sobrenatural ao estilo de “Crepúsculo”, acompanha uma adolescente que, ao chegar numa nova escola, apaixona-se por um jovem misterioso e descobre que alguns de seus novos colegas são anjos – literalmente. Os livros de Lauren Kate são best-sellers com fãs completamente apaixonados. Entretanto, a distribuidora responsável pelo lançamento nos EUA abriu falência e a produção caiu no limbo. Para piorar, o subgênero a que pertence passou a dar prejuízo nas bilheterias, o que deixou o longa um ano parado, antes de começar a ser exibido em lugares como Filipinas, Singapura e Botswana. Para se ter noção, o Brasil responde por seu maior lançamento mundial. E são “só” 410 salas. O lançamento nacional mais amplo também é baseado num best-seller com muitos fãs. Trata-se de “O Vendedor de Sonhos”, do guru da auto-ajuda Augusto Cury, sobre, claro, um guru falastrão que adora recitar frases feitas. Curiosamente, a premissa não é muito diferente do clássico americano “A Felicidade Não se Compra” (1946). O personagem de Dan Stulbach tem o suicídio impedido por um andarilho que vai ensiná-lo a valorizar a vida. No filme de Frank Capra, era um anjo. Há, porém, uma reviravolta na trama que acaba por afastar de vez quaisquer aspectos fantasiosos. A direção é de Jayme Monjardim, especialista em melodramas novelescos bem fotografados. Os outros dois títulos brasileiros são comédias. “Tamo Junto” segue a linha do besteirol de título genérico, em que todo mundo é meio bobo, e marca a estreia do roteirista da série “Vai que Cola” (Leandro Soares) como protagonista. Na trama, ao se separar de Fernanda Souza (ex-“Malhação” e uma das atrizes da TV Globo do elenco), ele vai experimentar a vida de solteiro, mas não por muito tempo, porque a bela Sophie Charlotte (novela “Babilônia”) cruza seu caminho com cara de final feliz, mesmo que ela esteja de casamento marcado. Fabio Porchat (“Vai que Dá Certo”) também está no elenco, assim como o próprio diretor Matheus Souza (“Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida”). Único filme nacional que saiu do último Festival de Gramado sem ganhar prêmio algum, chega a 331 salas. Também com elenco da Globo, “O Amor no Divã” chega em 43 salas. Terceira comédia nacional recente com “Divã” no título, a produção parece piloto de série, girando em torno de uma psicóloga (Zezé Polessa) especializada em terapias de casal, que trata de um casal em crise e até de seu marido, que costumava ser galã romântico e agora lida com a impotência (o tempo passa, Daniel Dantas). O casal do “episódio” é formado por Paulo Vilhena (ex-adolescente a caminho da calvice) e Fernanda Paes Leme (que por coincidência fez “Divã a 2”). O filme tem direção do ator Alexandre Reinecke (novela “As Pupilas do Senhor Reitor”), que passou pelo teatro antes de fazer esta estreia no cinema. Há ainda um besteirol americano, “A Última Ressaca do Ano”, com Jennifer Aniston (“Família do Bagulho”), Jason Bateman (“Quero Matar Meu Chefe”), Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), T.J. Miller (“Deadpool”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) e grande elenco. Na história, um grupo de funcionários de uma empresa decide organizar uma grande festa de fim de ano contra a vontade da chefe e acaba descobrindo que o evento pode salvar seus empregos. Típico de besteirol, tudo dá errado, antes de tudo dar certo. Em 288 salas. O circuito limitado ainda traz um último lançamento de apelo popular: “Para Sempre”, drama cristão baseado na real batalha de um homem contra a leucemia, que tem suas características de telefilme ressaltadas pela exibição em cópias dubladas. Por fim, os três filmes de menor distribuição são para poucos, em mais de um sentido. Principal sugestão da Pipoca Moderna para esta semana, “Como Você É” venceu o Prêmio do Júri do último Festival de Sundance. Passado no início de 1990, o filme apresenta a relação entre três adolescentes, traçando o começo da amizade dos jovens até um desfecho trágico, por meio de uma reconstrução de relatos díspares desencadeados por uma investigação policial. “Como Você É” marca a estreia de Miles Joris-Peyrafitte como diretor de longas e é uma ampliação de seu curta “As a Friend” (2014), igualmente premiado. Os títulos originais dos dois trabalhos são frases da música “Come As You Are”, do Nirvana. O elenco reúne os jovens Charlie Heaton (o Jonathan Byers da série “Stranger Things”), Owen Campbell (o Jared Connors da série “The Americans”) e Amandla Stenberg (a Rue de “Jogos Vorazes”), além da sumida Mary Stuart Masterson, estrela de clássicos como “Alguém Muito Especial” (1986), “Tomates Verdes Fritos” (1991) e “Benny & Joon” (1992). Infelizmente, só chega em 12 salas. O outro drama indie da programação é “Michelle e Obama”. O romance sobre o início do namoro dos futuros presidente e primeira dama dos EUA é melhor do que a premissa sugere, tendo, inclusive, concorrido a prêmios. Abre em 29 telas. O circuito se completa com o relançamento de “Blow-Up”, de Michelangelo Antonioni, clássico mod que inclui show dos Yardbirds, Jane Birkin fazendo sua transição de modelo para atriz num ménage à trois, Vanessa Redgrave matadora, homenagem a Hitchcock, trilha de Herbie Hancock, fotografia de moda e mímicos! Vencedor do Festival de Cannes em 1967, chega em 17 telas em versão restaurada. Clique nos títulos dos filmes para ver o trailer de cada estreia.
Masha e o Urso: Série animada ganha trailer de cinema com narração de Maisa Silva
Projeto inusitado, a série animada russa “Masha e o Urso” chegará aos cinemas brasileiros em parceria com a rede SBT e com participações especiais de Maisa Silva e Silvia Abravanel, que irão interagir com os espectadores durante a projeção. O trailer divulgado pela Paris Filmes não deixa muito claro como essa “experiência interativa” vai acontecer, mas traz uma apresentação fofa de Maisa. Exibida no SBT, na TV Cultura e no Boomerang, “Masha e o Urso” é uma criação premiada de Oleg Kuzovkov sobre uma menininha que vive na floresta, protegida por um urso grande e paternal, que faz de tudo para evitar que ela sofra algum acidente. E é claro que ela vive atraindo situações em que precisa ser salva, mesmo sem saber. A premissa é baseada numa fábula russa e conquistou espectadores no mundo inteiro graças à distribuição internacional da Netflix. O “filme” vai juntar, segundo o release, episódios inéditos das duas próximas temporadas da série. A estreia nacional está prevista para 8 de dezembro.
Orival Pessini (1944 – 2016)
Morreu o ator e humorista Orival Pessini, criador de personagens inesquecíveis, como Fofão, Patropi e Sócrates. Ele morreu na madrugada desta sexta (14/10), aos 72 anos, após passar duas semanas internado no Hospital São Luiz, em São Paulo, lutando contra um câncer. Orival Pessini iniciou sua carreira no teatro, mas foi na televisão que encontrou o sucesso. Sua estreia aconteceu no programa infantil “Quem Conta Um Conto”, na TV Tupi, em 1963. E boa parte de sua carreira seria marcada pelo relacionamento com as crianças. Na década de 1970, passou a usar maquiagem prostética, inspirada na franquia sci-fi “Planeta dos Macacos”, para viver os macacos Sócrates e Charles do programa humorístico “Planeta dos Homens”, na TV Globo. Sócrates, em especial, fez muito sucesso com o bordão “Não precisa explicar, eu só queria entender”. Mas isso não foi nada perto do fenômeno criado por seu próximo personagem, o desengonçado Fofão, lançado no programa infantil “Balão Mágico” em 1983. O boneco fez tanto sucesso que, com o fim do “Balão Mágico”, ganhou seu próprio programa: “TV Fofão”, mas em outro canal, na Bandeirantes, em que o personagem apresentava quadros humorísticos e desenhos animados. Pessini tirou sua inspiração para criar Fofão do filme “E.T. – O Extraterrestre” (1982), e o descrevia como “feio”, “uma mistura de cachorro, urso, porco e palhaço”. “Não é à toa que me baseei no ‘E.T.’ do Spielberg. Quando assisti ao filme na época fiquei com lágrimas nos olhos. Eu não pensei em fazer uma coisa bonita, mas sim uma coisa simpática, que demonstrasse ‘calor humano’, ‘sentimento'”, afirmou Pessini em maio deste ano no programa “The Noite”. Mesmo com o sucesso, Pessini continuou criando novos personagens, sempre escondendo o rosto atrás de maquiagem, inclusive quando parecia não usar nenhuma, como no caso de Patropi, que ele estreou no humorístico “Praça Brasil” (Band), em 1988. Seu tipo hippie também durou mais que o programa original, aparecendo em diversas outras atrações, como “Escolinha do Professor Raimundo” (Globo), “Escolinha do Barulho” (Record), “Escolinha do Gugu” (Record) e “A Praça é Nossa” (SBT). Ele ainda criou outros tipos, como Juvenal, Ranulpho Pereira e Clô, e ainda continuava surpreendendo na carreira, ao demonstrar talento dramático na minissérie “Amores Roubados” (2014), da Globo, como o padre José. Em 2015, ele também estrelou o sucesso “Carrossel – O Filme”, como o avô de Alicia (Fernanda Concon) e dono do acampamento Panapaná, em que as crianças da franquia vão passar férias, tornando-se conhecido por uma nova geração que talvez não soubesse que o simpático velhinho era o rosto verdadeiro de Fofão. Fofão foi considerado oficialmente “inesquecível” quando desfilou no carnaval paulista de 2014, homenageado por um samba enredo da Rosas de Ouro, que saudava, justamente, os personagens inesquecíveis que marcaram gerações Nos últimos anos, ele vinha brigando com a Carreta Furacão, por causa do Fofão genérico criado para acompanhar a atração musical. Pessini não gostava especialmente do uso político do personagem, que se destacou em protestos pelo Impeachment de Dilma Rousseff. Mas seu desejo d epreservar Fofão também se devia aos planos para sua criação. A produtora Farofa Studios está atualmente produzindo uma série animada com a personagem.
Chica Lopes (1929 – 2016)
Morreu a atriz Chica Lopes, que trabalhou em diversas novelas da extinta rede Tupi e do SBT. Ela faleceu no dia 10 de setembro, aos 86 anos, mas a notícia só veio à tona na quarta-feira (21/9), após sua colega, a atriz Jussara Freire, anunciar nas redes sociais. “Chica Lopes, nossa querida e amiga de tantas novelas… A amada Durvalina das duas versões de ‘Éramos Seis’ foi chamada para habitar outra constelação no dia 10 de setembro. Fica a homenagem e muito carinho. Muito, muito obrigada, querida Chica”, escreveu Jussara, sem especificar as causas da morte. Nascida em São Carlos, no interior de São Paulo, a atriz começou a carreira no teatro, na década de 1950, e estreou na TV em 1976, na novela “O Julgamento”, da TV Tupi. No mesmo canal, fez “Éramos Seis” (1977), “Roda de Fogo” (1978), e “O Direito de Nascer” (1978). Ela também atuou na novela “Os Imigrantes” (1981) na Bandeirantes e concentrou a maior parte de sua filmografia neste período de muita atividade. Filmografia, por sinal, bastante eclética, que inclui a produção histórica “Tiradentes, O Mártir da Independência” (1977), clássicos eróticos da Boca do Lixo, como “Força Estranha” (1980) e “A Noite das Depravadas” (1981), e até um drama espírita, “O Médium” (1983), dirigido por Paulo Figueiredo, ator-galã da Globo. Mas após essa largada de fôlego, ela sumiu das telas, só voltando em 1994, lembrada pelo SBT durante a escalação do elenco do remake da novela “Éramos Seis”, na qual interpretou o mesmo papel vivido na gravação original dos anos 1970. Foi um sucesso e desde então ela se estabeleceu como presença constante nas novelas do canal, como “Sangue do meu Sangue” (1995), “Os Ossos do Barão” (1997), “Pícara Sonhadora” (2001), “Marisol” (2002) e “Jamais te Esquecerei” (2003). Um detalhe curioso sobre esse retorno é que todas as produções em que atuou a partir de “Éramos Seis” foram remakes. Até seu único trabalho na Record foi outro remake. Na novela “Escrava Isaura” (2004), ela interpretou a escrava Joaquina, amiga e defensora da protagonista. Seu último papel foi ao ar no remake da novela venezuelana “Cristal” há dez anos, novamente no SBT.
A Garota da Moto: Série brasileira é renovada para a 2ª temporada
Surpresa e sucesso inesperado na rede SBT, a série “A Garota da Mota” foi renovada para a 2ª temporada. A informação foi compartilhada por Fernando Pelegio, diretor artístico do SBT, para o site da revista Veja. Primeira série brasileira exibida no horário nobre do SBT, “A Garota da Moto” tem direção de João Daniel Tikhomiroff (série “O Negócio”) e produção feita em parceria com a produtora Mixer e o canal pago Fox Life. O último episódio da 1ª temporada vai ao ar nesta quarta-feira (17/8), concluindo seus 26 capítulos na condição de líder de audiência da emissora, com 11 pontos no Ibope em São Paulo. Na trama, Chris Ubach interpreta a personagem do título, uma jovem mãe solteira, que se muda do Rio para São Paulo em fuga da ricaça psicopata que viuvou do pai de seu filho. Nas ruas paulistanas, vira motogirl e passa a trabalhar no complicado trânsito da capital paulista, enquanto se vale das artes marciais para nocautear os capangas a serviço da vilã Bernarda (Daniela Escobar), que não quer dividir sua herança com a criança. É este embate entre mocinha e vilã que parece ter agradado o público do canal, acostumado às novelas latinas repletas de heroínas puras e malvadas dignas de contos de fadas. Tanto que Pelegio descreve “A Garota da Moda” como “uma Branca de Neve moderna”. Além disso, há núcleos cômicos, como a agência em que Joana trabalha, aproximando a linguagem da série do contexto das novelas. Para completar, a exibição foi diária, exatamente como um novela.
Exibição de Carrossel – O Filme dá 1º lugar ao SBT
A exibição do longa infantil “Carrossel”, inspirado na novela de mesmo nome, levou a rede SBT ao 1º lugar absoluto na audiência televisiva na noite de terça-feira (12/7). O filme foi exibido em horário incomum para seu público alvo, entre as 23h19 e 0h50, e se tornou o programa mais visto em São Paulo durante sua duração. Além disso, atraiu mais público que qualquer outro programa exibido durante todo o dia no canal de Silvio Santos, marcando 12,3 pontos de média e share de 25,4%. Ou seja, um em cada quatro aparelhos de TV ligado na Grande SP estava sintonizado no filme “Carrossel – O Filme” foi ainda a maior audiência da sessão “Cine Espetacular” desde abril de 2010, quando a emissora exibiu “A Hora do Rush 3” (2007), superando no confronto direto os programas “Jornal da Globo” e “Programa do Jô”, na Globo, “Batalha dos Confeiteiros”, na Record, e “Masterchef”, na Band. No horário da exibição do filme, a Globo ficou em 2º lugar com 9,5 pontos. Programado de forma estratégica, o sucesso da produção deve ajudar a bilheteria de sua continuação, que estreia nesta semana. “Carrossel 2 – O Sumiço de Maria Joaquina” chega aos cinemas brasileiros na quinta (14/7).
A Garota da Moto: Vídeos apresentam a primeira série de ação do SBT
A rede SBT divulgou três vídeos de sua nova série, “A Garota da Moto”. Apesar da baixa definição dos vídeos (oficiais!), as prévias transmitem uma ideia da trama, que combina ação e melodrama, ao acompanhar a rotina perigosa de uma motogirl nas ruas paulistanas. A trama gira em torno de Joana (Chris Ubach, de “Malhação”), mãe de Nico (Enzo Barone), de 8 anos, fruto de um relacionamento com um milionário casado, que acaba morrendo. Perseguida pela viúva do homem, Joana acaba se mudando do Rio para São Paulo. A vilã, que tem ares de psicopata, não admite dividir a herança. “A Garota da Moto” será a primeira série brasileira exibida em horário nobre pela emissora. Com 26 episódios diários, a atração foi gravada ao longo de sete meses nas ruas de São Paulo, com produção da Mixer e direção de João Daniel Tikhomiroff (série “O Negócio”). A estreia está marcada para quarta (13/7), às 21h30.
Orange Is the New Black: Vídeo mostra vilã da novela Maria do Bairro presa na série
O serviço de streaming Netflix divulgou o vídeo em que a atriz mexicana Itatí Cantoral revive Soraya Montenegro, vilã da novela “Maria do Bairro”, para promover a 4ª temporada de “Orange Is The New Black”. O vídeo é uma montagem de cenas antigas da série (algumas personagens que aparecem até já morreram), em que Itatí “contracena” com o elenco da produção. Na verdade, trata-se de um truque de montagem, que coloca a famosa personagem atrás das grades, no presídio de Litchfield. Exibida pela primeira vez em 1995 no México, “Maria do Bairro” chegou ao Brasil em 1997, exibida pelo SBT e fez tanto sucesso que não parou de ser reprisada, virando um fenômeno. Desde a primeira reprise, levada ao ar poucos meses após a exibição original, “Maria do Bairro” já passou seis vezes no SBT – a mais recente, entre outubro de 2015 e fevereiro deste ano. Não por acaso, até hoje os fãs lembram da clássica cena de Soraya Montenegro durante uma briga com sua enteada, quando a chamou de “Maldita aleijada”. A frase virou bordão de memes e é repetido no vídeo do Netflix. A nova temporada de “Orange Is The New Black” já está disponível no serviço de streaming desde sexta-feira (17/6).
Ator de Carrossel dá lição em internauta que o chamou de viado
O ator mirim e apresentador Matheus Ueta, de 12 anos, deu uma lição de moral a um internauta mal intencionado, que havia comentado “Você parece um viado” no post de uma foto (acima) da revelação da novela “Carrossel” no Facebook. “Aff. Qual o seu problema? Eu não teria o menor problema em ser ou não ‘viado’. Mas você tem problema, perde seu tempo em achar coisas sobre mim. Vá estudar e ser alguém na vida”, replicou o ator. Revelado em 2012 na novela “Carrossel”, Ueta tem mais de 1,5 milhão de seguidores em seu Facebook e sua página costuma ser gerenciada por sua mãe, que garante que o comentário em questão foi feito pelo próprio Matheus: “Foi ele, com minha total aprovação”, publicou posteriormente. É a segunda mensagem ofensiva que a ala infantil do SBT recebe virtualmente em menos de dez dias. No domingo retrasado (12/6), Maísa Silva publicou uma ameaça de morte que recebeu de um perfil na internet. “O que aquele fã da Ana Hickmann tentou fazer com ela, vou fazer com você”, dizia a mensagem, ao que a atriz rebateu: “Só temo a Deus. Oro por essas pessoas”.
Vilã da novela Maria do Bairro será presa na série Orange Is the New Black
A atriz mexicana Itatí Cantoral revelou que irá reviver a personagem Soraya Montenegro, vilã da novela “Maria do Bairro”, para vídeos promocionais da 4ª temporada de “Orange Is The New Black”. “Vão colocar a vilã mexicana mais importante na cadeia, adaptada ao tom da série e transformando-a em uma assassina”, disse a atriz, em entrevista ao site mexicano Excelsior. Empolgada com a participação na série, Itatí agradeceu aos fãs nas redes sociais. “Estou emocionada porque essa personagem, que todo mundo chama de ícone, tem se tornado um fenômeno da internet e agradeço aos jovens de 15 e 16 anos, que não assistiram a novela, mas sabem quem ela é por causa dos memes.” Exibida pela primeira vez em 1995 no México, “Maria do Bairro” chegou ao Brasil em 1997, exibida pelo SBT e fez tanto sucesso que não parou de ser reprisada, virando um fenômeno. Desde a primeira reprise, levada ao ar poucos meses após a exibição original, “Maria do Bairro” já passou seis vezes no SBT – a mais recente, entre outubro de 2015 e fevereiro deste ano. Não por acaso, até hoje os fãs lembram da clássica cena de Soraya Montenegro durante uma briga com sua enteada, quando a chamou de “Maldita aleijada”. A frase virou bordão de memes. Já a nova temporada de “Orange Is The New Black” chega no serviço de streaming Netflix nesta sexta-feira (17/6). “Está incrível!
Umberto Magnani (1941 – 2016)
Morreu o ator Umberto Magnani, que estava no ar como o padre Romão na novela “Velho Chico”. Ele sofreu um AVC hemorrágico na segunda (25/4), dia de seu aniversário de 75 anos, enquanto gravava a novela, chegou a passar por uma cirurgia e estava em coma, no Hospital Vitória, no Rio, onde faleceu nesta quarta-feira (27/4). “Ele estava em um momento lindo da carreira. Para alguns aconteceu da melhor forma possível. Ele apagou e não sentiu nada. Estava com um personagem lindo, fazendo sucesso”, disse a atriz Isadora Ferrite, com quem Magnani atuava no teatro. Magnani era um dos poucos atores que participavam das duas fases da novela das 21h. Na trama, seu personagem religioso era o grande conselheiro de Santo (Domingos Montagner). Nos próximos capítulos da história, Romão incentivaria o presidente da cooperativa a lutar pela população de Grotas de São Francisco. A assessoria de comunicação da Rede Globo informou na tarde de terça-feira que um novo padre, interpretado por Carlos Vereza, assumirá a paróquia de Grotas do São Francisco na trama. A Record, emissora na qual o ator também está no ar, com a reprise de “Chamas da Vida”, lamentou a morte em nota oficial: “Externamos nossa solidariedade à família, aos amigos e fãs de Umberto Magnani”. Nascido em 1941 em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior paulista, Umberto Magnani começou sua extensa carreira no teatro, após ingressar na Escola de Artes Dramáticas (EAD) em 1965. Em 1968, ele trabalhou com Ruth Escobar e chegou a substituir Antonio Fagundes no Teatro de Arena, na peça “Primeira Feira Paulista de Opinião”, de Lauro César Muniz. Sua estreia em novelas aconteceu na primeira versão de “Mulheres de Areia”, exibida pela TV Tupi em 1973. No cinema, debutou em “Chão Bruto” (1977), dirigido por Dionísio Azevedo e estrelado por Regina Duarte, a quem encontraria várias vezes ao longo da carreira. Ele chegou na Globo em 1982, quando participou de um episódio do programa “Caso Verdade” e apareceu em duas novelas consecutivas, “Sétimo Sentido” (1982) e “Razão de Viver” (1983). Fez ainda pequenos papeis nas minisséries de época “Anarquistas, Graças a Deus” (1982), “Grande Sertão: Veredas” (1985) e “Memórias de um Gigolô” (1986). Mas só foi se destacar em produções da breve TV Manchete, onde coestrelou o seriado “Joana” (1984), como ex-marido da protagonista Regina Duarte, e a minissérie “Rosa dos Rumos” (1990), na qual viveu seu maior vilão televisivo. Paralelamente ao trabalho televisivo, Magnani fez filmes, como os clássicos “A Hora da Estrela” (1985), de Suzana Amaral, e “Kuarup” (1989), de Ruy Guerra, e consagrou-se no teatro, recebendo duas vezes o Troféu Mambembe, por sua atuação nas peças “Lua de Cetim” e “Às Margens do Ipiranga”, e duas o Prêmio Governador do Estado, também por “Às Margens do Ipiranga” e “Nossa Cidade”. Seu último trabalho nos palcos foi a peça “Elza e Fred”, na qual foi protagonista ao lado de Suely Franco. O espetáculo ficou em cartaz entre 2014 e 2015. Além de atuar, Magnani ocupou importantes cargos públicos. De 1977 a 1990, ele foi diretor regional da Fundação Nacional de Artes Cênicas, do Ministério da Cultura, e presidente da Comissão de Teatro da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 1985. O trabalho institucional acabou lhe tirando de cena, rendendo uma pausa de mais de uma década no cinema, só foi interrompida na vidada do século com “Cronicamente Inviável” (2000), “Cristina Quer Casar” (2003), “Quanto Vale ou É por Quilo?” (2005) e “Os Inquilinos” (2009). Após sair do Ministério da Cultura, ele integrou o elenco de diversas novelas da Globo escritas por Manoel Carlos, como “Felicidade” (1991), “História de Amor” (1996), “Páginas da Vida” (2006) e até a minissérie “Presença de Anita” (2001). Fez também “Alma Gêmea” (2005), de Walcyr Carrasco, e o remake de “Cabocla” (2004), de Benedito Ruy Barbosa, autor de “Velho Chico”. Nos últimos anos, vinha mostrando seu talento na Record, onde atuou nas novelas “Chamas da Vida” (2008), “Ribeirão do Tempo” (2010), “Máscaras” (2012), “Balacobaco” (2012) e a minissérie bíblica “Milagres de Jesus” (2014). Ele ainda participou de duas novelas do SBT, “Éramos Seis” (1994) e “Amigas e Rivais” (2007). Magnini tinha recém-retornado à Globo, justamente para fazer “Velho Chico”, após dez anos longe da emissora.











