“Velma” é cancelada após duas temporadas
Versão adulta da turma do "Scooby-Doo" foi reprovada por público e crítica dos Estados Unidos
Trailer | Velma caça serial-killer na 2ª temporada do spinoff de “Scooby-Doo”
Série animada é uma releitura dos personagens de "Scooby-Doo" com uma abordagem mais adulta
HBO Max renova “Velma” após série ser detonada por público e crítica
A HBO Max renovou “Velma” para uma 2ª temporada após a animação ser detonada pelo público e pela crítica especializada. A série derivada de “Scooby-Doo”, retrata a personagem adolescente e conta com uma abordagem mais adulta – o streaming classificou a produção para maiores de 16 anos. Apesar disso, o tom da série não agradou e foi alvo de controvérsias. O anúncio dos novos episódios veio durante um painel realizado pela Warner Bros. Discovery no Festival de Cinema de Animação de Annecy, onde foram divulgadas novidades dos desenhos do estúdio. Pelo visto, a recepção negativa não foi vista como impedimento. “Velma” estreou em janeiro na HBO Max, apresentando uma releitura dos personagens de “Scooby-Doo”. A produção chamou a atenção pelo visual e proposta diferente para a história de Velma, Salsicha, Daphne e Fred. Vale apontar que cachorro Scooby-Doo não foi incluído na narrativa. Uma das principais mudanças na série é a alteração étnica dos personagens. Além de Velma ser retratada como indiana, Salsicha (ou melhor, Norville) tornou-se negro. Apesar da alteração parecer um saldo positivo para a representatividade na tela, esse aspecto passou longe de salvar a série de uma enxurrada de críticas negativas. Polêmicas e críticas detonaram a produção No Rotten Tomatoes, a produção atingiu baixíssimos 7% de aprovação do público, enquanto a média das 35 críticas especializadas não passou da marca dos 40% de aprovação. As reclamações variam desde a sexualização de personagens jovens até mudanças na personalidade da protagonista. Nas redes sociais, muitos fãs não aprovaram a nova versão da personagem, chegando a chamá-la de detestável. Além disso, a falta de profundidade dos personagens também foi apontada como um ponto fraco da animação. As críticas mais sérias ainda apontam que Velma aborda de forma inadequada o movimento #MeToo, que trouxe à tona casos de estupro e assédio. Com violência, sangue e piadas adultas, a animação foi concebida por Mindy Kaling (“Projeto Mindy”), que também dubla Velma. O elenco de vozes ainda conta com Constance Wu (“Podres de Ricos”) no papel de Daphne, Sam Richardson (“Ted Lasso”), como o dublador de Norville/Salsicha e Glenn Howerton (“It’s Always Sunny In Philadelphia”) dando voz a Fred. Todos os episódios da 1ª temporada de “Velma” estão disponíveis na HBO Max, enquanto a 2ª temporada não tem previsão de estreia.
Diretores de “Pânico 6” dizem que seu novo terror será “banho de sangue”
Os diretores de “Pânico 6”, Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, estão desenvolvendo um novo terror na Universal, baseada nos clássicos de monstros do estúdio dos anos 1930 e 1940. Ainda sem título ou premissa conhecida , o longa tem, no entanto, sua protagonista: Melissa Barrera, que também estrelou “Pânico” (2020) e “Pânico 6” (2023). O roteiro é de Stephen Shields (“Hunted: Quem Tem Medo do Lobo Mau?”) e Guy Busick (“Pânico 6). Em entrevista, os diretores revelaram que a nova produção será bem sangrenta. “Este é um filme divertido. Tem muita energia que as pessoas têm associado ao nosso trabalho. É engraçado, divertido e um banho de sangue. Estamos animados para compartilhar mais sobre isso”, disseram. “É assustador. É violento pra caramba. E temos Melissa Barrera, então vai ser muito divertido”. O foco no “gore” provavelmente não deve ser uma surpresa para quem viu “Pânico 6”. A ênfase dos diretores em sangue também é um sinal encorajador para este próximo projeto, após o tom de comédia de “Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe”. E a produção parece já estar bem adiantada. Gillet revelou que eles estão na Irlanda e pretendem começar a filmar nas próximas semanas. Os novos filmes de mosntros da Universal tiveram recepções variadas. Desde a tentativa fracassada de transformar “A Múmia” (2017) num blockbuster com Tom Cruise até a reinvenção brilhante de “O Homem Invisível” (2020) como uma história de relacionamento tóxico. “Acho que, para nós, algumas das reinvenções foram incríveis. ‘O Homem Invisível’ é um filme incrível, incrível”, ponderou Gillett sobre o filme de 2020. Os diretores, juntamente com o produtor Chad Villella, formam o coletivo de terror Radio Silence, que se tornou a primeira equipe a assumir a franquia de “Pânico” desde a morte do diretor Wes Craven, um dos maiores mestres dos filmes de terror.


