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    Warner é criticada por aproximar Johnny Depp de sua ex Amber Heard na Comic-Con

    21 de julho de 2018 /

    Johnny Depp causou sensação, mas também controvérsia, ao fazer uma aparição surpresa na San Diego Comic-Con como o vilão do filme “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”. Vestido como o personagem, ele caminhou pelo palco principal do evento declamando alguns dos ideais de Grindelwald, durante curtos dois minutos. Veja abaixo. E em meio ao cair das luzes e aplausos do público, saiu rapidamente de cena. A ideia não é original, lembrando a famosa performance de Loki com que Tom Hiddleston eletrizou a Comic-Con de 2013. Mas foi uma solução estratégica da Warner para, ao mesmo tempo, trazer o ator e evitar que fosse entrevistado. Ao sair de cena, ele não participou do painel com o resto do elenco, evitando perguntas incômodas após a desastrosa entrevista que concedeu à revista Rolling Stone. Entretanto, sua presença causou mal-estar por praticamente reuni-lo com a ex-esposa, Amber Heard, que chegou a obter ordem de restrição contra sua proximidade durante o processo de divórcio, ocasião em que Depp foi acusado de violência doméstica. A atriz participou do painel da Warner logo em seguida, como integrante do elenco de “Aquaman”. Este fato chamou atenção da jornalista Dana Schwartz, da revista Entertainment Weekly, que abriu uma longa lista de protestos no Twitter. “James Gunn é demitido e a Warner traz Johnny Depp ao palco”, ela escreveu, lembrando o que aconteceu com o diretor de “Guardiões da Galáxia” no sábado (20/7). “Como a Warner pode justificar dar um emprego para Johnny Depp quando Amber Heard é uma das estrelas de ‘Aquaman’? Eles apareceram poucos minutos um do outro. Isso faz com que eu me sinta enjoada”, acrescentou a jornalista, que ainda questionou se os dois não se encontraram nos camarins. “É inaceitável que a Warner tenha colocado Amber Heard nesta situação”. Para quem esqueceu, fotos da atriz com machucados no rosto foram publicadas na imprensa em 2016, e ela ainda levou ao tribunal um vídeo de um dos episódios violentos de Depp, em que ele surgia visivelmente bêbado e destruindo coisas. No fim da batalha judicial entre o ex-casal, os atores fizeram um acordo em que reconheciam que “nenhuma das partes fez acusações falsas em troca de ganhos financeiros”. Heard recebeu US$ 7 milhões e doou todo o dinheiro para organizações que auxiliam no combate à violência doméstica. Por conta disso, a Warner foi criticada por fãs de Harry Potter por escalar Depp na produção, mas tanto a autora J.K. Rowling quanto o diretor David Yates saíram em defesa do ator. How does WB justify employing him when Aquaman stars Amber Heard. — Dana Schwartz (@DanaSchwartzzz) 21 de julho de 2018 Were they backstage together? In the green room? It's so unacceptable that WB put Amber Heard in this position. https://t.co/iCWaRvQIL7 — Dana Schwartz (@DanaSchwartzzz) 21 de julho de 2018

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    Esvaziada, San Diego Comic-Con aponta futuro da indústria de forma diferente da imaginada pelos nerds

    19 de julho de 2018 /

    Começa nesta quinta (19/7) a San Diego Comic-Con, que até poucos anos atrás era apenas Comic Con. Como os blockbusters que promove, ela também virou franquia, ganhou spin-offs e versões estrangeiras. Mas, sim, há muito tempo deixou de ser a Comic Con que surgiu para celebrar o amor de um grupo de fãs pelos quadrinhos. Descrita pela revista Rolling Stone como o “Super Bowl das pessoas que não gostam do Super Bowl”, a San Diego Comic-Con é, na verdade, o intervalo do Super Bowl estendido por um fim de semana inteiro. Um lugar de comerciais e comércio potencializado, onde se paga para entrar, para fazer compras, para pegar autógrafo, para tirar foto. A programação está cheia de painéis identificados não por produtos da cultura pop, mas pelas empresas que os fabricam. O painel da Sony, da Warner, etc. Que desfilam entrevistas cronometradas e corridas, nas quais elencos não tem tempo para dizer nada, e que transformam em frisson propagandas de filmes, séries, quadrinhos, games e brinquedos. A única coisa espontânea e original deste negócio são os fãs, que acreditam se identificar com um nicho cultural ao vestir fantasias de seus personagens favoritos, felizes por desfilar nos corredores lotados do pavilhão de convenção de San Diego. Para eles, a Comic Con é a semana do orgulho nerd. Ícone máximo dessa geração, a Marvel ficou de fora do evento deste ano. A empresa tinha sido responsável por um dos últimos momentos de excitação espontânea gerada na Comic Con, ao usar o palco principal do evento para apresentar, um a um, os Vingadores que chegariam ao cinema em 2012. Mas a Disney tem um faro que nenhum outro estúdio possui. Assim como quer ter seu próprio serviço de streaming para competir com a Netflix, também já faz sua própria Comic Con, que tende a se tornar cada vez mais popular. Com reforço de marketing – e, quem sabe, troca para um nome melhor – , a D23 Expo pode ficar maior que a Comic Con, simplesmente por reunir Marvel, Lucasfilm, Pixar e em breve as atrações da Fox, sem falar das próprias produções do estúdio. Sem essa fatia significativa do mercado geek, a Comic Con 2018 já gera menor interesse que nos anos passados, colocando sua ênfase nas produções da Warner baseadas nos quadrinhos da DC Comics, que têm, à exceção da “Mulher-Maravilha”, fracassado no cinema. Caso tivesse se saído bem, talvez até a Warner considerasse realizar seu próprio evento – já que é responsável pela maioria dos painéis de cinema e TV, além da própria decoração da “feira”. Afinal, a D23 já é reflexo da percepção de como essas convenções de fãs funcionam como peças publicitárias importantes. São os upfronts nerds, em que se estabelecem as estratégias de marketing, aferem-se preferências do público, analisam-se alcance dos títulos nas mídias sociais e prepara-se o mercado para cada produto-evento anunciado, fomentando expectativas de pré-venda de ingressos, interesse em intervalos comerciais, reserva de mais salas de cinema, patrocínios em produtos, etc. A ascensão do streaming trouxe uma nova palavra-chave para o mercado: direct-to-consumer – ou D2C, na sigla do jargão publicitário. E não há nada mais direto ao consumidor, no marketing atual, que eventos como a Comic Con, em que executivos podem oferecer seus produtos diretamente para quem vai consumi-los e ver a reação in loco. Vai haver muitas notícias, muitas aspas, muitos trailers, muitas revelações de novos produtos nos próximos dias em San Diego, quando a indústria cultural baterá bumbo e assoprará apitos para vender o que investiu milhões e milhões para produzir. E grande parte da imprensa, infelizmente cooptada, achará que se trata de um carnaval nerd. Não é. É a indústria funcionando da forma mais fria, mecânica e calculada possível. Bem-vindos à San Diego Comic-Con 2018. Pode ser uma das últimas da Fox. E, quem sabe, aquela em que as empresas rivais notarão como a estratégia da Disney a mantém líder disparada das bilheterias, sem a Comic Con.

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